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Gramática Grega WALLACE - Editora Batista Regular

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<strong>Gramática</strong><br />

<strong>Grega</strong><br />

Com Índice Bíblico e Palavras <strong>Grega</strong>s<br />

U M A S I N T A X E E X E G É T I C A<br />

D O N O V O T E S T A M E N T O<br />

Daniel B.<br />

<strong>WALLACE</strong>


<strong>Gramática</strong> <strong>Grega</strong>: Uma Sintaxe Exegética do Novo Testamento<br />

Daniel B. Wallace<br />

Copyright © 1996 by Daniel B. Wallace<br />

Zondervan Publishing House<br />

Grand Rapids, Michigan 49530<br />

Título em inglês: Greek Grammar Beyond the Basics<br />

Tradução: Roque Nascimento Albuquerque<br />

Revisão: Marcos Paulo Soares<br />

Supervisão de Produção: Edimilson Lima dos Santos<br />

<strong>Editora</strong>ção e Capa: Edvaldo Cardoso Matos<br />

Primeira edição em português: 2009<br />

ISBN: 978-85-7414-023-0<br />

O Novo Testamento Grego, editado por Barbara Aland, Kurt Aland, J. Karavidopoulos, Carlo M.<br />

Martini, e Bruce M. Metzger. Quarta Edição Revisada. © 1966, 1968, 1975, 1983, 1994 pela United<br />

Bible Societies. Usado com permissão.<br />

Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida, armazenada em sistema de processamento de<br />

dados ou transmitida em qualquer forma ou por qualquer meio – eletrônico, mecânico, fotocópia,<br />

gravação ou qualquer outro – exceto para citações resumidas com o propósito de rever ou comentar,<br />

sem prévia autorização dos Editores.<br />

Publicado no Brasil com a devida autorização<br />

e com todos os direitos reservados pela:<br />

EDITORA BATISTA REGULAR DO BRASIL<br />

Rua Kansas, 770 - Brooklin - CEP 04558-002 - São Paulo - SP<br />

Telefone: (011) 5561-3239 – Site: www.editorabatistaregular.com.br


Dois homens em particular tem impulsionado<br />

em meu amor pelo Novo Testamento Grego,<br />

ambos por sua erudição e por seu exemplo<br />

de graça e humildade cristãs.<br />

A eles dedico este livro:<br />

Dr. Buist M. Fanning<br />

e em memória de<br />

Dr. Harry A. Sturz


Conteúdo<br />

Prefácio à Edição Brasileira ............................................................................................... vii<br />

Prefácio ................................................................................................................................... ix<br />

Lista de Ilustrações .......................................................................................................... xxiii<br />

Abreviações ....................................................................................................................... xxvi<br />

Introdução<br />

A Abordagem Desse Livro ........................................................................................... 1<br />

A Língua do Novo Testamento ................................................................................. 12<br />

SINTAXE<br />

Sintaxe de Palavras e Locuções<br />

Parte I: Sintaxe dos Nomes e Formas Nominais<br />

Os Casos<br />

Os Casos: Introdução ......................................................................... 31<br />

Caso Nominativo................................................................................ 36<br />

Caso Vocativo ...................................................................................... 65<br />

Caso Genitivo ...................................................................................... 72<br />

Caso Dativo ....................................................................................... 137<br />

Caso Acusativo ................................................................................. 176<br />

O Artigo ..................................................................................................... 206<br />

Parte I: Origem, Função, Usos <strong>Regular</strong>es e Ausência ................ 206<br />

Parte II: Usos Especiais e o Não Uso do Artigo .......................... 255<br />

Adjetivos..................................................................................................... 291<br />

Pronomes .................................................................................................... 315<br />

Preposições ................................................................................................ 355<br />

Parte II: Sintaxe de Verbos e Formas Verbais<br />

Pessoa e Número ...................................................................................... 390<br />

Voz ............................................................................................................. 407<br />

Ativa ................................................................................................... 410<br />

Média .................................................................................................. 414<br />

Passiva ................................................................................................ 431<br />

Modo ........................................................................................................... 442<br />

Indicativo ........................................................................................... 448<br />

Subjuntivo .......................................................................................... 461<br />

Optativo ............................................................................................ 480<br />

Imperativo ........................................................................................ 485<br />

v


vi<br />

Tempo ......................................................................................................... 494<br />

Os Tempos: Introdução ................................................................... 494<br />

Presente .............................................................................................. 513<br />

Imperfeito .......................................................................................... 540<br />

Aoristo ................................................................................................ 554<br />

Futuro ................................................................................................. 566<br />

Perfeito e Mais que Perfeito ............................................................ 572<br />

O Infinitivo ................................................................................................. 587<br />

O Particípio ................................................................................................ 612<br />

Sintaxe das Orações<br />

Introdução às Orações <strong>Grega</strong>s................................................................................. 656<br />

O Papel das Conjunções ........................................................................................... 666<br />

Estudos Especiais nas Orações<br />

Sentenças Condicionais .................................................................................... 679<br />

Orações Volicionais (Ordem e Proibições).................................................... 713<br />

Sumário Sintático ............................................................................................................. 726<br />

Índice de Assuntos ............................................................................................................ 765<br />

Índice de Palavras <strong>Grega</strong>s ............................................................................................... 788<br />

Índice Bíblico ..................................................................................................................... 795


Prefácio à Edição Brasileira<br />

Alexandre, o Grande, foi o primeiro a patrocinar uma gramática de grego para ensinar<br />

estrangeiros. Pouco depois, a gramática passou a ser o livro para ensinar os<br />

próprios gregos a sua língua. Elaborada, é claro, pelo prisma prático para que o nativo<br />

de outra língua aprendesse o grego de forma rápida. Daí vem a origem da gramática<br />

descritiva, coisa muito familiar a nós estudantes da língua grega. As gramáticas<br />

descritivas não se interessam nos porquês; simplesmente diz: aceite.<br />

Essa gramática descritiva serviu de base à gramática de Dionísio de Trácia. E é dela<br />

que alguns vícios de nomenclatura passaram para o latim e deste para o português.<br />

Por exemplo, quando usamos palavras como: pronomes do caso reto. Se é caso não<br />

é reto e se reto não é caso. E ainda: casos oblíquos. Ora se é oblíquo é caso; se é caso<br />

é oblíquo. Quando, e.g., denominamos um dos modos verbais de subjuntivo, nos<br />

esquecemos que o subjuntivo fala mais do que subordinação. Todos esses erros de<br />

nomenclatura fazem parte de nossas vidas há mais de 2.200 anos. E agora...?<br />

“O problema sobre o argumento é que ele move toda a batalha para o outro lado,<br />

para o campo do próprio inimigo. O inimigo também pode argumentar” (C.S.<br />

Lewis). Daniel Wallace nessa <strong>Gramática</strong> <strong>Grega</strong>: Uma Sintaxe Exegética do Novo Testamento,<br />

cruzou as fronteiras e veio preparado para nos convidar a repensar o nosso<br />

conceito de exegese.<br />

De uma perspectiva lógica, orgânica, semântica e bíblica, a qualidade da exegese<br />

brasileira há de ser enriquecida. Essa gramática reconhece que temos diversos problemas<br />

de nomenclatura. Todavia, em lugar de simplesmente balbuciar novas nomenclaturas,<br />

ela nos convida a pensar além das nomenclaturas, mesmo quando não<br />

pudermos fugir delas.<br />

Dr. Daniel B Wallace tem influenciado estudantes em vários países no mundo através<br />

desse livro-texto sobre o grego intermediário que agora chega ao Brasil. Essa<br />

gramática grega é usada por mais de dois terços dos seminários no mundo que ensinam<br />

grego intermediário. Aqui nos Estados Unidos não conheço um único seminário<br />

evangélico que não a use como livro texto.<br />

Estou certo de que a Teologia Bíblica e a Exegese do Novo Testamento em solo brasileiro<br />

recebem uma contribuição essencial para seu desenvolvimento.<br />

vii<br />

Roque N. Albuquerque, Ph D [Cand]<br />

Central Seminary<br />

Minneapolis, MN<br />

Janeiro de 2009


Prefácio<br />

I. Por que este livro?<br />

Quando Mounce, meio que brincando, nota em seu prefácio que “a proporção de<br />

gramáticas gregas para professores de grego é dez para nove”, 1 ele se refere a gramáticas<br />

do primeiro ano. A situação, até recentemente, tem sido muito diferente no<br />

nível intermediário. Esse tipo de gramática seria contado nos dedos. As últimas duas<br />

décadas contemplaram uma inversão nessa tendência. Existem, mencionando algumas,<br />

obras de destaque feitas por Brooks e Winbery, Vaughan e Gideon em inglês,<br />

Hoffmann e von Siebenthal (inédito até no inglês), Porter e Young. 2 Diante disso,<br />

uma pergunta surge: Por que este livro?<br />

A. A pré-história deste livro<br />

Sem depreciar de alguma forma a obra de outros (de fato, tenho me beneficiado<br />

muito com eles), algumas justificativas para a existência dessa gramática,<br />

bem como um esclarecimento de seus distintivos, precisam ser feitas. Como uma<br />

nota preliminar, deve-se destacar que essa primeira edição é realmente a sexta<br />

versão. Esse livro iniciou-se em 1979 como um resumo de 150 páginas para o<br />

terceiro semestre de grego no Seminário de Dallas (na época foi chamado de<br />

Notas Selecionadas sobre Sintaxe <strong>Grega</strong> do Novo Testamento). Dentro de três anos<br />

passou por três versões, subindo o número de páginas para mais de 300. Muitas<br />

das ilustrações, discussões exegéticas e categorias gramaticais estavam já<br />

presentes, ainda que de forma embrionária, desde 1982. Parte da motivação para<br />

publicá-lo tem sido o uso difundido de várias edições não-publicadas pelos primeiros<br />

alunos, assim como outros. Eu não digo isso para “ficar sob os holofotes”,<br />

mas para corrigir as críticas de um professor neófito. Espero que a presente<br />

obra reflita em um julgamento sóbrio sobre a sintaxe do NT.<br />

1 W. D. Mounce, Basics of Biblical Greek (Grand Rapids: Zondervan, 1993) x.<br />

2 Veja lista de abreviações para dados bibliográficos completos à medida que essas<br />

obras forem mencionadas em outras partes neste livro. Embora tenha um pouco mais<br />

que duas décadas, a <strong>Gramática</strong> Iniciante-Intermediária de Funk não deveria ser<br />

desprezada por hora.<br />

ix


x<br />

B. Motivação<br />

Minha motivação não mudou desde o princípio: encorajar os estudantes a irem<br />

além das categorias gramaticais e verem a relevância da sintaxe para a exegese.<br />

Como alguém que ensina tanto gramática quanto exegese, tenho sentido essa<br />

necessidade aguda. Normalmente, quando um aluno completa o grego intermediário,<br />

a desilusão e a desmotivação iniciam a “morte das categorias”. A gramática<br />

grega tem uma forte tradição de dar listas infindáveis dos vários usos<br />

morfossintáticos e poucas ilustrações. Isso segue o modelo das gramáticas clássicas,<br />

que discutem muitos conceitos lingüísticos (pois as expressões de qualquer<br />

língua têm que ser baseadas em exemplos claros). 3 Entretanto, com tal abordagem<br />

para o NT, o aluno terá facilmente uma impressão artificial de como a<br />

classificação sintática, quase que naturalmente, ligará a si mesma às palavras<br />

em determinada passagem. Isso dará à exegese a patente científica que merece.<br />

Quando o estudante do grego ficar frente a frente com qualquer exercício<br />

exegético, a impressão oposta (e igualmente falsa) surgirá: a exegese é a arte de<br />

importar a visão de alguém para dentro do texto, através da coleta seletiva de<br />

uma classificação sintática que esteja em harmonia com seu entendimento prévio.<br />

A primeira atitude vê a sintaxe como uma tarefa exegética fria e rígida,<br />

tanto indispensável quanto desinteressante. A última pressupõe que o uso da<br />

sintaxe na exegese é simplesmente como um jogo wittgensteiniano feito pelos<br />

comentaristas.<br />

Assim, muito da exegese não está propriamente baseada na sintaxe, assim como<br />

muitas das obras sobre sintaxe mostram pouca preocupação exegética. O resultado<br />

dessa dicotomia é: o estudante intermediário não vê a relevância sintática<br />

para a exegese e os exegetas, muitas vezes, fazem mau uso da sintaxe em<br />

seu fazer exegético. Essa obra tenta oferecer uma proposta corretiva inicial para<br />

isso ao fundamentar a exegese nas expressões da língua e ao orientar a sintaxe<br />

de acordo com seu valor exegético.<br />

C. Distintivos<br />

1. Exemplos exegeticamente significantes<br />

Sintaxe Exegética do Novo Testamento<br />

Depois que forem notadas as ilustrações claras de certa categoria particular,<br />

haverá muitos exemplos ambíguos e exegeticamente significantes. Tais passagens<br />

são usualmente discutidas com algum detalhe. Isso não somente da<br />

sintaxe algo mais interessante, mas também encoraja o estudante a começar<br />

a pensar exegeticamente (e a reconhecer que a sintaxe não elimina todos os<br />

problemas interpretativos).<br />

3 Isso não significa que uma redução das categorias sintáticas deva ser preferível. Uma<br />

redução assim, embora seja pedagogicamente mais maleável, é de pouco valor exegético<br />

para o aluno. A razão para a multidão das categorias nesse livro é discutida abaixo.


Prefácio<br />

2. Semântica e “Situação Semântica”<br />

Tanto a semântica quanto a “situação semântica” das categorias são<br />

freqüentemente desenvolvidas. Isto é, não só a mera definição para as classificações<br />

será analisada, mas também a nuança das categorias (semânticas)<br />

e das situações semânticas (e.g., contextos, intrusões lexicais, etc) 4 em<br />

que tal uso geralmente ocorre. Esse tipo de análise mostra que a descrição<br />

sintática não é um joguinho do Chapeleiro Maluco em Alice no País das<br />

Maravilhas e que as expressões da língua oferecem certos controles à<br />

exegese. As dicas estruturais que o estudante intermediário poderia consultar,<br />

às vezes, são dadas (e.g., o presente histórico sempre está no<br />

indicativo e todos os exemplos claros do presente histórico no NT estão na<br />

terceira pessoa). Com freqüência, essa discussão pondera sobre a semântica<br />

de certa construção. Isso ajuda o estudante a alcançar o discernimento<br />

da importância exegética de vários padrões sintáticos. 5<br />

3. Definições claras e de fácil captação<br />

Esta obra tenta dar definições claras e ampliadas, seguidas por um glossário<br />

conhecido como a “chave para identificação” (e.g., para entender o imperfeito<br />

ingressivo, o estudante deve traduzir o verbo grego com a expressar<br />

“começou a...”; para o presente costumeiro, o advérbio “habitualmente”<br />

antes do verbo).<br />

4. Plenitude de Exemplos<br />

Se só um ou dois exemplos fossem apresentados, seria possível que o estudante<br />

focalizasse os elementos atípicos. Com vários exemplos tomados de<br />

uma abordagem relativamente equilibrada dos Evangelhos, Atos, o Corpus<br />

Paulino, as Epístolas Gerais e o Apocalipse, o estudante será exposto a vários<br />

tipos de literatura neotestamentária e será capaz de ver claramente a<br />

nuança de determinada categoria. 6 Quando as ilustrações forem tomadas<br />

exclusivamente de determinado gênero, não será acidental, mas indicará<br />

que tal uso é restrito a tal gênero (e.g., o presente histórico ocorre somente<br />

em narrativas). Quase todos os exemplos serão traduzidos com palavras<br />

4 A “Situação Semântica” é desenvolvida completamente na “Abordagem deste Livro”.<br />

5 Às vezes, tal discussão será classificada e, talvez, de modo muito avançado para<br />

determinada classe de grego intermediário. (A discussão semântica do genitivo de<br />

aposição, e.g., é longa, fugindo do normal). Na realidade, porém, se um professor quer<br />

que seus alunos pensem lingüisticamente em lugar de simplesmente memorizar categorias<br />

gramaticais, essa seção precisa ser “digerida” mentalmente. Por causa da falta de sensibilidade<br />

lingüística, muitos alunos do grego cometem alguns tropeços. Sabendo como<br />

traduzir e/ou classificar sintaticamente uma construção não é a mesma que conhecer<br />

como articular os significados de uma construção assim.<br />

6 Algumas gramáticas do NT poderiam receber apropriadamente um título como Uma<br />

Sintaxe de Mateus e Ocasionalmente Outros Livros do NT, pois não estão conscientemente<br />

tentando tomar exemplos de vários gêneros do NT.<br />

xi


xii<br />

apropriadas e claras. Estudantes do nível avançado apreciariam as muitas<br />

variantes textuais (com seus testemunhos) que serão mencionados. 7<br />

5. Estatísticas Gramaticais<br />

As freqüências de várias palavras destacadas morfologicamente e suas construções<br />

serão alistadas no início das principais seções. 8 O estudante será informado<br />

se dada construção é “rara” ou relativamente útil (e.g., o particípio<br />

futuro passivo ocorre uma só vez e o optativo aparece 68 vezes). Raro dá<br />

uma conotação mais precisa. Sem essa informação acrescentada, o estudante<br />

poderia concluir que a condicional de primeira classe acha-se com mais<br />

freqüência que o tempo perfeito!<br />

6. Quadros, Tabelas e Gráficos<br />

Sintaxe Exegética do Novo Testamento<br />

Vários quadros, gráficos e tabelas serão incluídos na Sintaxe Exegética.<br />

Quanto mais quadros, gráficos e diagramas vem mostrando a relação lógica<br />

entre os conjuntos, a maioria dos estudantes será capaz de assimilar e reter<br />

tais informações. Tais auxílios visuais apresentarão o uso, a semântica, a<br />

freqüência etc. Uma tabela sobre a freqüência das várias preposições, e.g.,<br />

revelará imediatamente ao estudante a importância de evn.<br />

7. Numerosas categorias sintáticas<br />

Um dos aspectos da obra é a quantidade de categorias sintáticas, algumas<br />

das quais nunca foram impressas antes. Algo precisa ser dito acerca disso,<br />

visto que vários gramáticos hoje estão abandonando grande quantidade de<br />

categorias sintáticas. Eles estão fazendo isso por três razões interligadas:<br />

Primeira, por meio das ferramentas da lingüística moderna, há uma crescente<br />

apreciação e reconhecimento do significado básico de vários elementos<br />

morfossintático (o que chamaremos de significado não-afetado). Assim, declarações<br />

tais como “de fato, todos os genitivos são subjetivos ou objetivos”,<br />

ou “o aoristo é o tempo da omissão usado somente quando um autor deseja<br />

abster-se da descrição”, estarão em alta.<br />

7 Para fins estatísticos, o texto de Nestle-Aland 26/27 /UBS 3/4 é usado. Comumente, esse<br />

texto também é usado para as ilustrações (com variantes relevantes ao ponto gramatical<br />

sob discussão). Quando a ilustração envolver uma leitura não encontrada nesse texto,<br />

isso será notado.<br />

É preciso dizer ainda algo sobre a forma dos exemplos usados. Ocasionalmente, as<br />

partículas ou outras palavras irrelevantes ao ponto sintático enfatizado são omitidos sem<br />

notificação (ou seja, “. . .”). O texto grego é, assim, conservado o mais conciso possível.<br />

Usualmente só o necessário do contexto será dado para demonstrar a propriedade da<br />

ilustração para sua categoria.<br />

8 As estatísticas são inicialmente tomadas do acCordance, um programa de computador<br />

para Macintosh (comercializado pelo Instituto Gramcord, Vancouver, WA) que realiza<br />

pesquisas sofisticadas sobre uma classificação morfossintática do Grego do NT (Nestle-<br />

Aland 26 ), assim como o Hebraico do AT (BHS) e a LXX (Rahlfs).


Prefácio<br />

xiii<br />

Segunda, numerosas categorias específicas de uso restringem a si certas situações<br />

semânticas (tal como gênero, contexto, significado lexical de palavras<br />

envolvidas, etc.). Isso gera, muitas vezes, más interpretações, v.g., simples<br />

aplicações do significado básico, e não legítima, por si só, as categorias<br />

semânticas. Comparando analogias e lexicologia, a tendência agora é tratar<br />

tais categorias como não puramente gramaticais, e, portanto, indignas<br />

de descrição nas gramáticas. 9<br />

Terceira, muitas vezes, por razões pedagógicas, o número de categorias gramaticais<br />

tem sido reduzido. Várias dessas categorias têm sido amontoadas<br />

(e.g., em certa recente gramática, os dativos de modo, causa, agente e maneira<br />

foram tratados como categorias indistintas 10 ). Outras categorias, especialmente<br />

raras, serão ignoradas. 11<br />

Essa tendência tem utilidade até certo ponto, mas, eu aviso, é exagerada. A<br />

lógica para isso está na falta de nuanças. Embora nosso entendimento do<br />

significado não-afetado de certas categorias morfossintáticas seja crescente,<br />

deixar a discussão da sintaxe no nível do denominador comum não é<br />

lingüisticamente sensível nem possui utilidade pedagógica. A natureza da<br />

língua é tal que a gramática não pode isolar-se de outros elementos como<br />

contexto, lexema ou outros aspectos gramaticais. Em lugar de trata-los como<br />

meras aplicações, preferimos vê-los como vários usos ou categorias do significado<br />

afetado da forma básica. De fato, nossa abordagem sintática fundamental<br />

está em distinguir o significado não-afetado do afetado e notar os<br />

sinais lingüísticos que informam tal distinção.<br />

Ninguém, e.g., viu o tempo presente per si. O que vemos é um verbo que<br />

tem sete identificadores morfossintáticos diferentes para si (um dos quais<br />

pode ser o tempo presente), um identificador lexical (a raiz) – e tudo isso<br />

em dado contexto (tanto literário quanto histórico). Embora, estejamos, às<br />

vezes, tentando analisar o significado do tempo presente, todos esses outros<br />

aspectos lingüísticos aglomeram figuras. De fato, uma tese central dessa<br />

gramática é que outros aspectos lingüísticos afetam (e, portanto, contribuem)<br />

o significado da categoria gramatical específica sob investigação.<br />

9 Por exemplo, em muitos estudos lexicais/lingüísticos, a diferença entre uma elocução<br />

e uma sentença será apontada. (Cf., e.g., a excelente obra de Peter Cotterell e Max Turner,<br />

Linguistics and Biblical Interpretation [Downers Grove, IL: InterVarsity, 1989] 22-23). Uma<br />

elocução é uma declaração única, singular. As mesmas palavras podem ser repetidas em<br />

diferentes ocasiões, mas não seria a mesma elocuação. Seria, porém, a mesma sentença.<br />

Aplicando isso aos estudos lexicais, uma distinção deve ser feita entre significado e<br />

exemplo, enquanto o corpus estudado, caso contrário, um dicionário teria de dar todas as<br />

ocorrências, classificando cada uma delas com um significado distinto.<br />

10 S. E. Porter, Idioms of the Greek New Testament (Sheffield: JSOT, 1992) 98-99.<br />

11 Para uma gramática intermediária (tal como a obra presente). Isso seria razão<br />

suficiente para não se alistar certas categorias.


xiv<br />

As hipóteses dos gramáticos acerca do significado não-afetado 12 de um elemento<br />

morfossintático (tal como o genitivo, o tempo presente etc.) serão supostamente<br />

baseadas sobre uma amostragem descente dos dados e sobre<br />

uma grade lingüística apropriada para o exame. As obras mais antigas tendiam<br />

a obscurecer o significado não-afetado, pois os dados sobre os quais<br />

baseavam suas definições eram insuficientes. A idéia, v.g., de que a proibição<br />

no presente quer dizer, na sua essência, “para de fazer” é, na realidade,<br />

um uso específico que não pode ser aplicado de forma geral. Uma noção abstrata<br />

da proibição no tempo presente, primeiramente, precisa achar base tanto<br />

distintiva para a proibição no presente quanto capaz de explicar muitos<br />

dados.<br />

Contudo simplesmente reelaborar tais definições baseadas em uma<br />

amostragem mais ampla dos dados não as tornam mais avançadas. Os aspectos<br />

extragramaticais têm que ser examinados também caso as categorias<br />

importantes de uso sejam articuladas. Assim, o próximo passo é examinar<br />

a proibição no presente em vários contextos, gêneros e lexemas. À medida<br />

que certos padrões semânticos forem detectados, eles formarão o fundamento<br />

para as várias categorias.<br />

Uma ilustração extraída da sala de aula poderia ajudar. Em uma aula sobre<br />

sintaxe no segundo ano de grego no Seminário de Dallas, o departamento<br />

de NT oferece atividades de tradução e análise sintática. À medida<br />

que passamos por uma passagem, o aluno traduz e analisa vários aspectos<br />

sintáticos. Em algumas ocasiões, a discussão na sala soa algo mais ou menos<br />

assim:<br />

Aluno: “Eu acho que isso seja um genitivo possessivo”.<br />

Professor: “É muito mais provável que seja um genitivo atributivo. Note<br />

o contexto: na linha anterior, Paulo diz...”<br />

Aluno: “Pensei que fosse uma aula de gramática grega. O que o<br />

contexto tem a ver com isso”?<br />

Professor: “Tudo”.<br />

Sintaxe Exegética do Novo Testamento<br />

A partir desse ponto segue-se uma clara (pelo menos, eu espero) discussão<br />

sobre como a sintaxe não pode ser entendida à parte de outros aspectos da linguagem.<br />

(Os alunos normalmente não estão preparados para tal, pois: após<br />

12 Se a terminologia “significado não-afetado” for difícil de ser captada, você poderia<br />

apelar a um exemplo particular disso. Aspecto verbal (como oposto a Aktionsart) é o<br />

significado não-afetado do tipo de ação que os vários tempos podem ter. Não é afetado<br />

pelas intrusões lexicais e contextuais. Aktionsart, por outro lado, é o significado afetado,<br />

moldado especialmente pelo lexema verbal. (Naturalmente, essa ilustração não ajudará<br />

àqueles que não têm mantido contato com o termo Aktionsart!). Estou simplesmente aplicando<br />

os achados e a categorização da pesquisa aspectual a uma área mais ampla, ou<br />

seja, a tudo da sintaxe. (Assim, v.g., quando o significado básico do genitivo for discutido,<br />

será realmente uma figura abstrata, baseada em uma multidão de exemplos concretos<br />

onde um denominador comum, em certo grau considerável, ocorrerá de forma repetida).


Prefácio<br />

completarem um ano de estudo e terem diversas formas gramaticais memorizadas,<br />

muitos acharão que não estão fazendo exegese, se lhes exigirmos<br />

que pensem também pelo contexto literário, e não somente pela gramática.<br />

As categorias sintáticas específicas, na realidade, quase nunca são<br />

categorias meramente sintáticas. Sintaxe é, na verdade, uma análise de como<br />

certos aspectos repetitivos, predicáveis e “organizáveis” da comunicação (a<br />

situação semântica) impactam as discretas formas morfossintáticas.<br />

Não é útil nem possível simplesmente reduzir a sintaxe ao fio elementar<br />

que, em grande parte, percorrer todos os elementos de uma forma particular.<br />

Por experiência, vejo que muitos estudantes que aprendem o grego do NT<br />

não estão realmente interessados em gramática grega ou até mesmo em<br />

lingüística. Eles são interessados na interpretação e exegese. Assim, para<br />

abster-se de discutir as várias facetas, dizem: “o genitivo é o promotor de<br />

imprecisão exegética”. No entanto, categorias compostas, sem a discussão<br />

das várias situações semânticas onde ocorrem, promove eisegese, não<br />

exegese. Desse modo, embora essas categorias sejam complicadas, às vezes,<br />

é mais proveitoso, pedagogicamente, entregá-las ao estudante do que o<br />

contrário, uma vez que ele está interessado em exegese e não só na<br />

gramática grega.<br />

8. Sem discussão de análise de discurso<br />

Diferente da tendência corrente, esta obra não traz nenhum capítulo sobre<br />

Análise do Discurso (AD). A razão é quádrupla: (1) a AD ainda está em seu<br />

estágio infantil de seu desenvolvimento, em que métodos, terminologia e<br />

resultados tendem a ser instáveis e, sobremodo, subjetivos. 13 (2) Os métodos<br />

da AD, à medida que são considerados, tendem a não partir do contexto<br />

(i.e., não começam com a palavra, nem mesmo com a sentença). Isso de<br />

modo algum invalida a AD, mas torna sua abordagem muito diferente da<br />

investigação sintática. (3) No decorrer dessas linhas, visto que esta é<br />

declaradamente uma obra sobre sintaxe, a AD por definição somente<br />

funcionará no perímetro desse tópico e, assim, não será incluída. 14 (4)<br />

Finalmente, a AD é um tópico muito significante para receber um<br />

tratamento parcial, anexado como se fosse o fim de uma gramática. Ela<br />

merece sua própria discussão mais acurada, tal qual se acham nas obras<br />

de Cotterell e Turner, D. A. Black e outros. 15<br />

13 Em um nível mais amplo, isso é análogo à crítica devastadora de Robinson, feita há<br />

duas décadas atrás, sobre a gramática transformacional de Noam Chomsky: “Estilos<br />

lingüísticos vêm e vão com uma rapidez que em si sugere algo suspeito sobre a vindicação<br />

essencial da lingüística, como ciência” (Ian Robinson, The New Grammarians’ Funeral: A<br />

Critique of Noam Chomsky’s Linguistics [Cambridge: CUP, 1975] x).<br />

14 P. H. Matthews, em sua maestral Syntax (Cambridge: CUP, 1981), Definiu sintaxe<br />

“como um assunto distinto da estilística. Esta estuda a ‘sintaxe por trás da sentença’ com<br />

ou sem significado” (xvix). Eu não iria tão longe, mas caminho na mesma direção.<br />

15 Felizmente, encontrei Matthews de acordo com tal apreciação geral: “Estes campos<br />

[análise do discurso e estrutura de sentenças] são muito importantes, e seus métodos<br />

muito mais do que eles mesmos, para serem manuseados como um apêndice de um livro<br />

cujo assunto seja basicamente as inter-relações das frases e orações (Syntax, xix).<br />

xv


xvi<br />

9. Prioridade Estrutural<br />

Uma outra tendência entre os gramáticos (seja de grego ou de outra língua)<br />

é de organizar o material a partir da prioridade semântica e não a partir da<br />

estrutural. O foco está em como o propósito, possessão, o resultado, a condição<br />

etc. são expressos, e não sobre as formas usadas para expressar tais noções.<br />

As gramáticas de prioridade semântica são muito úteis para a composição em<br />

uma linguagem viva, não para a análise de um pequeno corpus de uma língua<br />

morta. Isso não significa que tal abordagem não apareça em uma gramática<br />

de grego antiga, mas que uma gramática intermediária e exegética<br />

tem mais utilidade se organizada pelos aspectos morfossintáticos.<br />

Prevê-se que o usuário médio dessa obra terá pouca habilidade ou a inclinação<br />

em pensar que descobrirá o porquê de tal forma ter sido usada em<br />

certo texto grego neotestamentário. No entanto, esse usuário deve ser capaz<br />

de reconhecer tais formas à medida que ocorrem no NT Grego. Quando, por<br />

exemplo, encontrar-se com um i[na ou um infinitivo articular genitivo no<br />

texto, a primeira questão a ser feita não deve ser: “Qual o propósito de isso<br />

ter sido usado no grego?”, mas “Como essa palavra foi usada aqui?”. As<br />

questões iniciais são quase sempre ligadas à forma. O valor de uma gramática<br />

exegética está relacionado à sua utilidade exegética, pois a exegese começa<br />

com as formas encontradas no texto, para depois se reportar aos seus<br />

conceitos. Isso é o que faz uma gramática exegética.<br />

Uma conseqüência prática de um esquema de prioridade estrutural é: a seção<br />

sobre sintaxe das orações será relativamente pequena comparada à sintaxe<br />

dos substantivos e verbos.<br />

10. Breve Material Sobre Categorias Léxico-Sintáticas<br />

Sintaxe Exegética do Novo Testamento<br />

Certas categorias morfossintáticas envolvem considerável número de<br />

lexemas (tais como substantivos, adjetivos e verbos). Aqueles que possuem<br />

determinados lexemas são categorias léxico-sintáticas. É nossa convicção que<br />

as obras-padrão lexicográficas, v.g., tais como o BAGD, já têm tanto um<br />

tratamento admirável de tais categorias fáceis de localizar (ou seja, em<br />

ordem alfabética) quanto ricos dados bibliográficos, variantes textuais e<br />

discussões exegéticas (não obstante, concisas). 16 Além do que, qualquer<br />

interessado em sintaxe exegética não precisa sentir-se desafiado a adquirir<br />

um léxico. Esta é (ou deveria ser) uma das ferramentas mais acessíveis na<br />

biblioteca de um exegeta.<br />

16 Uma exceção é a introdução sobre o artigo. Visto que o artigo é, sem dúvida, a<br />

palavra mais importante no NT (ocorrendo cerca de duas vezes mais que seu competidor<br />

mais próximo, kai,), ele requer um tratamento gramatical um tanto detalhado.


Prefácio<br />

xvii<br />

À luz dessas considerações, pareceu-me supérfluo duplicar todo o material<br />

já encontrado no léxico. 17 Assim, nossa discussão sobre as categorias léxicosintáticas<br />

envolverá: (1) um esboço dos usos terminológicos consistentes com<br />

o resto da obra; (2) poucas discussões detalhadas de passagens<br />

exegeticamente significantes; e (3) princípios gerais úteis às maiores<br />

categorias sintáticas a que certa categoria específica léxico-sintáticas pertença<br />

(e.g., tipos de conjunções, observações gerais sobre preposições etc.).<br />

11. O Esquema<br />

Esse texto foi esquematizado para diversos usuários, desde o aluno intermediário,<br />

que ainda percebem suas limitações de inexperientes, até pastores<br />

experimentados que vivem sob o texto grego.<br />

As ilustrações são dadas tanto no grego quanto em português, com relevantes<br />

formas sintáticas realçadas.<br />

Há pelo menos três níveis de discussão em sintaxe exegética.<br />

1) O mais simples é o “Sumário Sintático”. Quase todo o sumário sintático<br />

inclui título da categoria, breve definição e glossário<br />

transicional (chamado de “Chave para Identificação”.). Nenhum<br />

exemplo ou discussão exegética ou lingüística será encontrado aqui.<br />

Esse é um esboço do livro, feito para despertar a memória daqueles<br />

que têm trabalhado as categorias.<br />

2) O nível intermediário é encontrado normalmente no corpo do livro.<br />

Isso inclui especialmente definições e ilustrações, assim como<br />

as discussões da semântica de muitas categorias.<br />

3) O nível avançado se acha em menor escala. Isso inclui especialmente<br />

as notas de rodapé. Muitas destas ampliam as discussões extensivas<br />

da sintaxe. As discussões exegéticas de passagens seletas<br />

serão também colocadas nessa parte. O estudante intermediário é<br />

encorajado a lê-las (nem que seja de forma dinâmica) à medida que<br />

essas passagens sirvam de motivação como modelos da sintaxe<br />

exegética. 18<br />

17 As gramáticas mais antigas (tais como a de Robertson) gastam uma quantidade<br />

exorbitante de espaço em categorias léxico-sintáticas. Tal deve-se à inexistência de léxicos<br />

atualizados e compreensíveis. Curiosamente, muitas gramáticas recentes têm a mesma<br />

abordagem, mas sem a mesma necessidade.<br />

18 Algumas discussões exegéticas, porém, são muito complexas. Essas discussões podem<br />

ser lidas de forma rápida pelo aluno intermediário.


xviii Sintaxe Exegética do Novo Testamento<br />

Finalmente, o índice bíblico preocupa-se especialmente com o trabalho<br />

pastoral. Em lugar de alistar simplesmente os textos encontrados no corpo<br />

da obra, aqueles que receberem amplo tratamento (especialmente de<br />

natureza exegética) serão destacados.<br />

II. Como Usar Este Texto na Sala de Aula<br />

(ou, Uma Defesa da Extensão da Sintaxe Exegética)<br />

Não escrevi essa obra para lingüistas, embora use a lingüística. Não escrevi para<br />

aqueles cujo interesse no NT é simplesmente a tradução, embora deva ajudar nesse<br />

sentido. 19 Eu escrevi para aqueles que estão preocupados com a interpretação, a<br />

exegese e a exposição do texto. Essa obra foi planejada visando à inclusão de uma<br />

variedade de usuários: estudantes de grego intermediário, avançado, expositores bíblicos<br />

e qualquer pessoa para quem o grego se tornou como um publicano ou um<br />

gentio! Em suma, essa obra é estruturada tanto para sala de aula quanto para os<br />

estudos pastorais.<br />

A tremenda intimidação pode passar a idéia prima facie que não tenho experiência de<br />

sala de aula! Alguns professores de grego intermediário se preocupariam sobre tal<br />

extensão, sentindo-se incapaz de cobrir todo esse material em um curso de um semestre.<br />

Uma explicação sobre seu tamanho, bem como os indicadores de como pode<br />

ser usada em tempo tão curto, serão dispostos para verificação.<br />

Muito sobre a extensão da obra deve-se a vários aspectos, nem sempre achados em<br />

uma gramática de grego intermediário:<br />

1. Abundância de exemplos, esboçados em formato de fácil leitura<br />

2. Notas de rodapé relativamente extensas<br />

3. Inúmeros quadros e tabelas<br />

4. Discussões de passagens exegeticamente significativas<br />

5. Análise do uso de categorias raras<br />

6. Discussões da semântica<br />

Como você pode ver, nem tudo do extenso material extra gera dificuldade. Os quadros<br />

e as ilustrações extras, em particular, devem tornar os esforços de sala de aula<br />

mais fáceis. (Por analogia, o livro Basics of Biblical Greek de William Mounce [Fundamentos<br />

do Grego Bíblico, publicado pela Zondervan] é muito mais que uma gramática<br />

média para o primeiro ano e está cheia de muitas informações pedagógicas importantes<br />

de maneira que seu tamanho ajuda nas instruções em vez de prejudicar.) A<br />

fim de cobrir o material em um semestre, devo encorajá-lo a seguir as primeiras duas<br />

sugestões. Se o semestre estiver cheio de outras tarefas, as sugestões três e quatro<br />

necessariamente seriam implementadas.<br />

19 Geralmente, cursos de seminários são oferecidos tendo a exegese em sua grade,<br />

enquanto cursos em faculdades focam mais especificamente sobre a tradução (N.T.: Nos<br />

EUA, seminários ensinam cursos de pós-graduação; enquanto faculdades, graduação).


Prefácio<br />

1) O estudante intermediário precisa ignorar todas as notas de rodapé. Os rodapés<br />

foram planejados para professores e estudantes no nível avançado.<br />

2) O estudante pode ler rapidamente os usos de categorias mais raras. Algumas<br />

categorias são tão raras que é bom só saber da sua existência e usar a gramática<br />

como uma ferramenta de referência mais tarde. Não as discuta ou questione<br />

exageradamente. O estudante tem simplesmente que ler o material para exposição<br />

e parar por aí. Desse modo, o professor poderia dizer ao aluno que note os<br />

sumários e marque seus textos adequadamente. 20 As categorias mais comuns<br />

serão notadas com uma seta na margem esquerda. Desenvolva o hábito de<br />

verificá-las.<br />

3) Alguns que ensinam o grego intermediário podem querer que os alunos ignorem<br />

ou leiam rapidamente as discussões exegéticas (Logo abaixo se acham muitos<br />

exemplos). Pessoalmente, penso que isso é um importante aspecto que motivará<br />

os estudantes. No entanto, você pode discordar fortemente de minha exegese<br />

e não quererá que seus alunos sejam expostos a ela. 21<br />

4) Alguns professores (especialmente no nível universitário) desejarão que seus<br />

alunos ignorem tudo, menos as definições, as chaves para identificações e as<br />

ilustrações claras. O resto do material poderia ser usado como referência. 22<br />

A abordagem sugerida que implementa as primeiras duas sugestões acima é a<br />

seguinte. Os estudantes devem ler três vezes o material diário. A primeira leitura<br />

(ou leitura dinâmica) tem o propósito de adquirir uma visão do todo e familiarização<br />

com o material. A segunda leitura, a memorização das definições e de uma ou duas<br />

ilustrações. A terceira leitura, revisar e refletir, especialmente sobre as discussões<br />

mais profundas. Isso deve ser seguindo pela recapitulação semanalmente do material.<br />

Em suma, há muitas abordagens que podem tornar-se viável em um único semestre.<br />

É possível que, no término do semestre, o aluno não domine, ou pense que não<br />

domina, completamente a Sintaxe Exegética, porém, mesmo assim, tal conhecimento<br />

ainda terá sido de algum valor no processo. 23<br />

20 Uma exceção geral a essa abordagem envolve as raras categorias que são muitas<br />

vezes requisitadas em comentários (e.g., dativo de agência, particípio imperatival). Tais<br />

deveriam ser reconhecidas se, e somente se, ajudarem o aluno a ser mais crítico dos usos<br />

exagerados em obras exegéticas. Muitas dessas categorias abusadas são destacadas por<br />

uma espécie de cruz na margem esquerda.<br />

21 Cursos de faculdades que focalizam a tradução tipicamente lerão de forma rápida<br />

as questões exegéticas.<br />

22 Ao usar a gramática desse modo, o aluno realmente apreenderá menos material do<br />

que é achado em algumas das gramáticas intermediárias mais abreviadas.<br />

23 Uma das razões para o tamanho dessa obra tem a ver com seu amplo propósito. Este<br />

livro tem o propósito de resolver duas deficiências: a primeira entre os livros-texto do<br />

primeiro ano tal como Basics of Biblical Greek e as referências-padrão, tais como o BDF, e a<br />

outra entre a sintaxe e a exegese. Tudo contribui para a extensão da obra. Qualquer abreviação<br />

significante teria prejudicado esse objetivo duplo.<br />

xix


xx Sintaxe Exegética do Novo Testamento<br />

III. Reconhecimentos<br />

Como esse texto tem sido usado, pelo menos em seu esboço, há mais de 15 anos,<br />

minha dívida de gratidão constitui-se em uma longa lista.<br />

Primeiro, sou grato a meus alunos que por anos trabalharam com esse material, respondendo<br />

a provas e testes, e que, gentilmente, corrigiram muitos dos meus equívocos,<br />

e me encorajaram a publicar tal obra. A lista inclui os alunos de grego intermediário<br />

do Seminário de Dallas (1979-81), os alunos de grego intermediário do<br />

Grace Seminary (1981-83) e os alunos de gramática grega avançada do Seminário<br />

de Dallas (1988-94).<br />

Agradecimentos são também devidos à Pamela Bingham e à Christine Wakitsch que<br />

digitaram um arquétipo da obra no computador para o uso em sala. Sua pertinente<br />

exatidão me impulsionou a focalizar-me no conteúdo e não na forma.<br />

Ku/doj é devido aos seguintes “guerreiros” selecionados a dedo: Mike Burer, Charlie<br />

Cummings, Ben Ellis, Joe Fantin, R. Elliott Greene, Don Hartley, Greg Herrick, Shil<br />

Kwan Jeon, “Bobs” Johnson, J. Will Johnston, Donald Leung, Brian Ortner, Richard<br />

Smith, Brad Van Eerden, e “Benwa” Wallace. Esses homens buscaram ilustrações,<br />

checaram as referências, examinaram manuscritos fac-símiles e textos gregos para<br />

variantes, reuniram tanto dados primários quanto secundários, preparam os índices<br />

e ofereceram muitas críticas e contribuições valiosas. Muitos desses alunos foram<br />

internos entre 1993 e 1996 no Seminário de Dallas. Outros foram amigos interessados<br />

que dedicaram seus esforços amorosos pela sintaxe e exegese no NT.<br />

Reconhecimentos também são devidos aos “atletas” que examinaram o penúltimo<br />

esboço durante o ano escolar de 1994-95. Especialmente destacam-se: Dr. Stephen<br />

M Baugh, Dr. William H. Heth e Dr. Dale Wheeler.<br />

Tenho recebido auxílio em cada passo do processo por bibliotecários e bibliotecas.<br />

No topo da lista estão: Teresa Ingalls (Bibliotecária de empréstimo entre bibliotecas)<br />

e Marvin Hunn (Bibliotecária assistente) da Biblioteca Turpin, Seminário de<br />

Dallas. Em adição, fui auxiliado consideravelmente pelas pesquisas na Tyndale<br />

House em Cambridge, Inglaterra, Biblioteca da Universidade de Cambridge, Biblioteca<br />

Morgan do Grace Seminary (particularmente útil foi Jerry Lincoln, bibliotecário<br />

assistente), e mais que meia dúzia de outras escolas e bibliotecas.<br />

Essa gramática não teria sido possível sem o acCordance, um software para Macintosh<br />

(vendido pelo Instituto Gramcord, Vancouver, WA) que efetua pesquisas sofisticadas<br />

sobre morfologia grega do NT (Nestle-Aland26), assim como a hebraica no AT<br />

(BHS) e na LXX (Rahlfs). Essa ferramenta de renome tem sido um sine qua non na<br />

escrita dessa gramática. Não somente providenciou muitas estatísticas, mas também<br />

se mostrou valioso ao trazer à tona várias ilustrações. Devo agradecer especialmente<br />

a James Boyer, que lidou com o grego do NT. Paul Miller, o mentor do programa<br />

original do Gramcord para DOS e Roy Brown que desenvolveu a versão para<br />

Macintosh.<br />

Devo manifestar minha apreciação pelo falecido Philip R. Williams, cuja Grammar<br />

Notes on the Noun and Verb envolve, inter alia, definições cristalinas. De fato, originalmente<br />

meu esforço literário sobre sintaxe constitui-se apenas de notas de sala cujo


Prefácio<br />

objetivo era que servissem de suplemento às notas de William. Dr. Williams. Sua<br />

estabilidade no Seminário de Dallas sobrepujou a minha e impactou meu pensamento<br />

sobre sintaxe substancialmente.<br />

A herança de William continua no Seminário de Dallas onde todo o Departamento<br />

de Estudos no NT tem sido configurado e reconfigurado em suas Notas de Sintaxe<br />

<strong>Grega</strong> (GSN – Greek Syntaxe Notes, em inglês) para uso em sala de aula. As contribuições<br />

para essa obra vieram de muitas mentes durante vários anos. O GSN tem<br />

sido parte inerente do grego intermediário no Seminário de Dallas por décadas passadas,<br />

bem como muitas das ilustrações e definições, tem feito seu caminho dentro<br />

da urdidura e trama da Sintaxe Exegética. Eu posso somente expressar minha dívida<br />

com o departamento por seu claro pensamento de grupo acerca da sintaxe do NT.<br />

À minha esposa, Pati, aquela que possui os pés no chão, eu sou muito grato por seu<br />

encorajamento em publicar minhas notas. Mais que qualquer outra pessoa, ela tem<br />

me estimulado, induzido e persuadido para que esse material atingisse confins além<br />

da sala de aula.<br />

Eu sou grato ao meu amigo de infância, Bill Mounce por seu entusiasmo contagiante<br />

e por suas sugestões a fim de que esse livro fosse publicado na série sobre grego<br />

bíblico da Zondervan. Agradeço também a Bill pela composição final deste livro.<br />

Sou grato também às ajudas graciosas oferecidas por todos da Zondervan Publishing<br />

House: a Ed Vandermaas, Stan Gundry e Jack Kragt, por seus incalculáveis<br />

encorajamentos desde o início; e especialmente a Verlyn Verbrugge, o editor da obra,<br />

cujos olhos de águia viram o projeto até seu fim. A capacidade de Verlyn como revisor,<br />

editor, lingüista, erudito de grego e exegeta, felizmente ligado a seu afável comportamento,<br />

tem lhe concedido o caráter de editor ideal para me auxiliar, mesmo<br />

diante da minha, constante, mesquinhez.<br />

Pelo apoio financeiro que recebi para o término dessa obra, eu desejo agradecer especialmente<br />

a dois institutos: Seminário de Dallas, por me outorgar tanto um ano sabático<br />

quanto uma licença para estudo (1994-95); e ao Biblical Studies Foundation (Fundação<br />

para Estudos Bíblicos), por sua contribuição um tanto generosa para com minha<br />

viagem para a Inglaterra na primavera de 1995. Além disso, muitos, muitos amigos<br />

têm nos sustentado financeiramente em todos estes anos, na esperança que este livro<br />

fosse finalmente publicado. A vocês, dedico uma palavra especial de gratidão.<br />

Finalmente, expresso minha mais profunda apreciação a dois homens que muito têm<br />

me instigado e me conscientizado dos ricos detalhes do grego do NT: Dr. Buist M.<br />

Fanning III e falecido Dr. Harry A. Sturz. Dr. Sturz, meu primeiro professor de grego<br />

(Biola University), guiou-me por vários cursos de gramática grega e criticismo textual,<br />

incluindo um longo ano de estudo independente sobre solecismos do Apocalipse.<br />

Embora, muito amável, Dr. Sturz nunca falhou em criticar meu esforço, moderando<br />

minha imaturidade exuberante. Tal integridade foi somente igualada por seu próprio<br />

espírito de humildade. E Dr. Fanning que me instruiu na gramática grega avançada<br />

no verão de 1977, no Seminário de Dallas. Ele continua a exercer uma influência<br />

sóbria sobre mim visto que tem modelado tanto meu pensamento sobre sintaxe - sua<br />

marca é certamente sentida praticamente sobre cada página dessa obra. Embora ele<br />

se considere um simples colega, eu sempre o considerei meu mentor em assuntos<br />

gramaticais.<br />

xxi


xxii<br />

Sintaxe Exegética do Novo Testamento<br />

Alguém poderia ser tentado a pensar que com tamanha nuvem de testemunhas, essa<br />

obra deveria ser um marco, apontado uma nova era nos estudos gramáticas do Grego!<br />

Um rápido exame do livro rapidamente dissipará essa noção. Eu não possuo tal<br />

ilusão de grandeza para esse volume. Enfim, a responsabilidade de dar forma e conteúdo<br />

a essa obra pertence a mim. Os maiores equívocos certamente são devidos à<br />

minha natureza obstinada e fragilidade mente. Essa teimosia lança meus defeitos em<br />

minha própria face. Tal fragilidade põe-me mais a par do que sou agora. No entanto,<br />

espero que essa Sintaxe Exegética traga alguma contribuição, encorajamento e motivação<br />

àqueles que manuseiam o sagrado texto a fim de perscrutar a verdade – mesmo<br />

não considerando seu próprio prejuízo.<br />

avgw,nisai peri. th/j avlhqei,aj<br />

– Sirach 4:28


Lista de Ilustrações<br />

Tabelas<br />

1. Nível Literário de Autores do NT ........................................................................... 30<br />

2. Sistema de Cinco Casos vs. Sistema de Oito Casos .............................................. 34<br />

3. Semântica da Construção Plural Pessoal ASKS .................................................. 283<br />

4. Tipos de Substantivos Usado Na Construção Plural Pessoal [ASKS] ............. 283<br />

5. As Funções do Adjetivo ........................................................................................... 292<br />

6. Posições Atributiva e Predicativa do Adjetivo .................................................... 309<br />

7. Como Agência é Expressa no NT .......................................................................... 432<br />

8. A Semântica dos Modos Comparados .................................................................. 446<br />

9. Tempo Verbal no Português no Discurso Direto e Indireto.............................. 457<br />

10. A Semântica das Questões Deliberativas ............................................................. 466<br />

11. As Formas do Particípio Perifrástico .................................................................... 648<br />

12. A Estrutura das Condicionais ................................................................................ 689<br />

Quadro 24<br />

1. A Natureza Multiforme do Grego do NT .............................................................. 28<br />

2. Freqüência das Formas de Casos no NT ................................................................ 31<br />

3.<br />

4.<br />

Freqüência de Casos no NT (Nominativo) ............................................................ 37<br />

Relação Semântica do Sujeito e o Predicado Nominativo ................................. 42<br />

5. Freqüência de Casos no NT (Vocativo) .................................................................. 66<br />

6. Freqüência de Casos no NT (Genitivo) .................................................................. 73<br />

7. A Relação do Genitivo Descritivo com Vários Outros<br />

Usos do Genitivo ........................................................................................................ 80<br />

8. A Semântica do Genitivo Atributivo ....................................................................... 86<br />

9. Um Diagrama Semântico do Genitivo Atributivo e do<br />

Genitivo Atribuído ..................................................................................................... 89<br />

10. Genitivo de Conteúdo vs. Genitivo de Material ................................................... 93<br />

11. Genitivo de Aposição vs. Genitivo em Simples Aposição .................................. 97<br />

12. Diagrama do Genitivo Subjetivo e Objetivo ........................................................ 118<br />

13. Frequência de Casos no NT (Dativo) .................................................................... 138<br />

24 Estamos usando o termo “Quadro” de forma solta, incluindo quadros, diagramas,<br />

figuras, e certamente tudo que não seja tabela.<br />

xxiii


xxiv<br />

Sintaxe Exegética do Novo Testamento<br />

14. Frequência de Casos no NT (Acusativo) .............................................................. 179<br />

15. A Semântica da Construção Objeto-Completo.................................................... 185<br />

16. Os Casos Usados para Tempo ................................................................................ 203<br />

17. As Forças Básica do Artigo ..................................................................................... 210<br />

18. O Artigo Individualizante vs. Genérico ............................................................... 227<br />

19. As Relações Semânticas do Artigo Individualizante ......................................... 230<br />

20. Quadro do Fluxo do Artigo com Substantivos ................................................... 231<br />

21. A Semântica dos Nomes Anarthros ...................................................................... 243<br />

22. A Semântica dos Nomes Indefinidos .................................................................... 244<br />

23. A Semântica dos Nomes Qualitativos .................................................................. 244<br />

24. A Semântica dos Nomes Genéricos ....................................................................... 244<br />

25. A Semântica dos Nomes Definidos ....................................................................... 245<br />

26. Os Diferentes Dados para a Regra de Colwell vs.<br />

A Construção de Colwell ........................................................................................ 262<br />

27. O Alcance Semântico do Nominativo Predicativo Anarthro .......................... 263<br />

28. Grupos Distintos, embora Unidos [Construção Pessoal Plural ASKS] ........... 279<br />

29. Grupos Justapostos [Construção Pessoal Plural ASKA] ................................... 280<br />

30. Primeiro Grupo Subconjunto do Segundo<br />

[Construção Pessoal Plural ASKS] ......................................................................... 280<br />

31. Segundo Grupo Subconjunto do Primeiro<br />

[Construção Pessoal Plural ASKS] ......................................................................... 281<br />

32. Grupos Idênticos [Construção Pessoal Plural ASKS]......................................... 282<br />

33. O Alcance Semântico das Formas do Adjetivo ................................................... 305<br />

34. Freqüência das Classes de Pronomes no NT ....................................................... 320<br />

35. Freqüência de Pronomes no NT ............................................................................ 354<br />

36. Freqüência de Preposições no NT ......................................................................... 357<br />

37. As Funções Espaciais das Preposições ................................................................. 358<br />

38. Justaposição Semântica entre Caso Simples e a Preposição + Case ................ 362<br />

39. Justaposição nos Usos de VAnti, e Upe,r ............................................................... 387<br />

40. O Escopo do “Nós” no NT ...................................................................................... 394<br />

41. A Direção da Ação nas Vozes <strong>Grega</strong>s ................................................................... 409<br />

42. Estatística da Voz no NT ......................................................................................... 410<br />

43. Os Modos Visto em Dois Contínuos ..................................................................... 446<br />

44. Freqüência dos Modos no NT ................................................................................ 447<br />

45. Justaposição Semântica do Subjuntivo e Optativo ............................................. 462<br />

46. Frequência Relativa de Tempos no NT ................................................................ 496<br />

47. Semelhanças de Tempo-Aspecto no Presente & Imperfeito Indicativo .......... 508<br />

48. A Força do Presente Instantâneo ........................................................................... 517<br />

49. A Força do Presente Progressivo ........................................................................... 518<br />

50. A Força do Presente Estendido do Passado ......................................................... 520


Lista de Ilustrações<br />

xxv<br />

51. A Força do Presente Iterativo ................................................................................. 521<br />

52. A Força do Presente Costumeiro ........................................................................... 522<br />

53. A Força do Presente Gnômico ................................................................................ 524<br />

54. A Força do Presente Histórico ................................................................................ 528<br />

55. A Força do Presente Perfectivo .............................................................................. 532<br />

56. A Força do (Verdadeiro) Presente Conativo ........................................................ 534<br />

57. A Força do Presente Tendencial ............................................................................. 535<br />

58. A Força do Presente Completamente Futurístico ............................................... 536<br />

59. A Força do Presente na Maior Parte Futurístico ................................................. 537<br />

60. A Força Básica do Imperfeito ................................................................................. 541<br />

61. A Força do Imperfeito Instantâneo ....................................................................... 542<br />

62. A Força do Imperfeito Progressivo ....................................................................... 543<br />

63. A Força do Imperfeito Ingressivo .......................................................................... 545<br />

64. A Força do Imperfeito Iterativo ............................................................................. 547<br />

65. A Força do Imperfeito Costumeiro ....................................................................... 548<br />

66. A Força do (Verdadeiro) Imperfeito Conativo .................................................... 550<br />

67. A Força do Imperfeito Tendencial ......................................................................... 551<br />

68. A Força do Aoristo Indicativo ................................................................................ 556<br />

69. A Força do Tempo Futuro ....................................................................................... 567<br />

70. A Força do Perfeito ................................................................................................... 574<br />

71. A Força do Perfeito Intensivo ................................................................................. 576<br />

72. A Força do Perfeito Extensivo ................................................................................ 577<br />

73. A Força do Perfeito Dramático ............................................................................... 578<br />

74. O Perfeito com Força do Presente ......................................................................... 579<br />

75. O Perfeito Aorístico e o Perfeito com Força do Presente Comparado ............ 579<br />

76. A Força do Mais-que-Perfeito................................................................................. 583<br />

77. A Força do Mais-que-Perfeito Intensivo ............................................................... 584<br />

78. A Força do Mais-que-Perfeito Extensivo .............................................................. 585<br />

79. O Alcance Semântico do Infinito ........................................................................... 590<br />

80. O Tempo nos Particípios ......................................................................................... 614<br />

81. O Alcance Semântico do Particípio ....................................................................... 616<br />

82. Os Tempos dos Particípios Adverbiais ................................................................. 626<br />

83. A Justaposição Semântica dos Particípios de Propósito e Resultado .............. 638


AB<br />

Abel, Grammaire<br />

acus.<br />

acCordance<br />

ACF<br />

AJP<br />

ARA<br />

ARC<br />

AT<br />

BAGD<br />

BDF<br />

Bib<br />

BNTC<br />

Abreviações<br />

xxvi<br />

Anchor Bible<br />

Abel, F.-M. Grammaire du grec biblique:<br />

Suive d’un choix de papyrus, 2 ed. Paris:<br />

Gabalda, 1927.<br />

acusativo<br />

Software Mac que realiza pesquisas<br />

sofisticadas no NT Grego morfologicamente<br />

classificado (texto Nestle-<br />

Aland26 text) como também AT<br />

Hebraico (BHS). Comercializado pelo<br />

Instituto Gramcord, Vancouver, WA, e<br />

programado por Roy Brown.<br />

Almeida Corrigida Fiel<br />

American Journal of Philology<br />

Almeida Revista e Atualizada<br />

Almeida Revista e Corrida<br />

Antigo Testamento<br />

A Greek-English Lexicon of the New Testament<br />

and Other Early Christian Literature.<br />

By W. Bauer. Trans. and rev. by W. F.<br />

Arndt, F. W. Gingrich, and F. W. Danker.<br />

Chicago: University of Chicago Press,<br />

1979.<br />

Blass, F., and A. Debrunner. A Greek<br />

Grammar of the New Testament and Other<br />

Early Christian Literature. Trans. and rev.<br />

by R. W. Funk. Chicago: University of<br />

Chicago Press, 1961.<br />

Bíblica<br />

Black’s New Testament Commentaries


Abreviações<br />

Brooks-Winbery<br />

BSac<br />

BT<br />

Byz<br />

CBC<br />

CBQ<br />

Chamberlain, Exegetical Grammar<br />

CTR<br />

Dana-Mantey<br />

dat.<br />

EKKNT<br />

ExpTim<br />

Fanning, Verbal Aspect<br />

FilolNT<br />

Funk, Intermediate Grammar<br />

gen.<br />

GKC<br />

xxvii<br />

Brooks, J. A., and C. L. Winbery. Syntax<br />

of New Testament Greek. Washington,<br />

D.C.: University Press of America, 1979.<br />

Bibliotheca Sacra<br />

Bible Translator<br />

Majority of the Byzantine minuscules<br />

Cambridge Bible Commentary<br />

Catholic Biblical Quarterly<br />

Chamberlain, W. D. An Exegetical Grammar<br />

of the Greek New Testament. New<br />

York: Macmillan, 1941.<br />

Criswell Theological Review<br />

Dana, H. E., and J. R. Mantey. A Manual<br />

Grammar of the Greek New Testament.<br />

Toronto: Macmillan, 1927.<br />

Dativo<br />

Evangelisch-katholischer Kommentar<br />

zum Neuen Testament<br />

Expository Times<br />

Fanning, B. M. Verbal Aspect in New Testament<br />

Greek. Oxford: Clarendon, 1990.<br />

Filología Neotestamentaria<br />

Funk., R. W. A Beginning-Intermediate<br />

Grammar of Hellenistic Greek. 3 vols. 2d,<br />

corrected ed. Missoula, Mont.:<br />

Scholars, 1973.<br />

genitivo<br />

Kautzsch, E., and A. E. Cowley, editors.<br />

Gesenius Hebrew Grammar. 2d English<br />

ed. Oxford: Clarendon, 1910.


xxviii Sintaxe Exegética do Novo Testamento<br />

Gildersleeve, Classical Greek<br />

Givón, Syntax<br />

Goetchius, Language<br />

Gramcord<br />

GTJ<br />

Hoffmann-von Siebenthal, Grammatik<br />

HTKNT<br />

ICC<br />

Jannaris, Historical Greek Grammar<br />

JB<br />

JBL<br />

JBR<br />

JETS<br />

Gildersleeve, B. L. Syntax of Classical<br />

Greek from Homer to Demosthenes. 2 vols.<br />

New York: American Book Company,<br />

1900-11.<br />

Givón, T. Syntax: A Functional-Typological<br />

Introduction. Amsterdam:<br />

Benjamins, 1984.<br />

Goetchius, E. V. N. The Language of the<br />

New Testament. New York: Scribner’s,<br />

1965.<br />

Software DOS que realize pesquisas<br />

sofisticadas no NT Grego morfologicamente<br />

classificado (texto Nestle-<br />

Aland 26 text) como também o Hebraico<br />

do AT (BHS). Comercializado pelo Instituto<br />

Gramcord, Vancouver, WA, e<br />

programado por Paul Miller.<br />

Grace Theological Journal<br />

Hoffmann, E. G., und H. von<br />

Siebenthal. Griechische Grammatik zum<br />

Neuen Testament. Riehen, 1985.<br />

Herders theologischer Kommentar<br />

zum Neuen Testament<br />

International Critical Commentary<br />

Jannaris, A. N. An Historical Greek Grammar<br />

Chiefly of the Attic Dialect.<br />

Hildesheim: Georg Olms, 1968 (reprint<br />

ed.).<br />

Jerusalem Bible<br />

Journal of Biblical Literature<br />

Journal of Bible and Religion<br />

Journal of the Evangelical Theological Society


Abreviações<br />

JT<br />

KJV<br />

KNT<br />

LSJ<br />

LXX<br />

Û<br />

Matthews, Syntax<br />

Metzger, Textual Commentary<br />

MM<br />

Moule, Idiom Book<br />

Moulton, Prolegomena<br />

Moulton-Howard, Accidence<br />

Journal of Theology<br />

King James Version<br />

Kommentar zum Neuen Testament<br />

xxix<br />

Liddell, H. G., and R. Scott. A Greek-English<br />

Lexicon. 9th ed. with supplement.<br />

Rev. by H. S. Jones. Oxford: Oxford University<br />

Press, 1968.<br />

Septuaginta<br />

Majority of Greek witnesses, muitos<br />

dos quais são do tipo de texto<br />

Byzantino<br />

Matthews, P. H. Syntax. Cambridge:<br />

Cambridge University Press, 1981.<br />

Metzger, B. M. A Textual Commentary on<br />

the Greek New Testament. 2d ed.<br />

Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft,<br />

1994.<br />

Moulton, J. H., and G. Milligan. The Vocabulary<br />

of the Greek Testament: Illustrated<br />

from the Papyri and Other Non-Literary<br />

Sources. Grand Rapids: Eerdmans, 1930.<br />

Moule, C. F. D. An Idiom Book of New Testament<br />

Greek. 2d ed. Cambridge: Cambridge<br />

University Press, 1959.<br />

Moulton, J. H. A Grammar of New Testament<br />

Greek. 4 vols. Edinburgh: T. & T.<br />

Clark, 1908-76. Vol. 1 (1908): Prolegomena,<br />

by J. H. Moulton. 1st ed. (1906);<br />

3d ed. (1908).<br />

Moulton, J. H. A Grammar of New Testament<br />

Greek. 4 vols. Edinburgh: T. & T.<br />

Clark, 1908-76. Vol. 2 (1929): Accidence<br />

and Word Formation, by W. F. Howard.


xxx<br />

Mounce, Basics of Biblical Greek<br />

MS(S)<br />

NAC<br />

NASB<br />

NCBC<br />

NEB<br />

Neot<br />

Nestle-Aland 26<br />

Nestle-Aland 27<br />

NIBC<br />

NICNT<br />

NIGTC<br />

NKJV<br />

NVI<br />

NIV<br />

nom.<br />

NovT<br />

NRSV<br />

Sintaxe Exegética do Novo Testamento<br />

Mounce, W. D. Basics of Biblical Greek.<br />

Grand Rapids: Zondervan, 1993.<br />

manuscrito(s)<br />

The New American Commentary<br />

New American Standard Bible<br />

New Century Bible Commentary<br />

New English Bible<br />

Neotestamentaria<br />

Novum Testamentum Graece. Ed. by K.<br />

Aland. M. Black, C. M. Martini, B. M.<br />

Metzger, A. Wikgren. 26th ed. Stuttgart:<br />

Deutsche Bibelgesellschaft, 1979.<br />

Novum Testamentum Graece. Ed. by B.<br />

Aland, K. Aland, J. Karavidopoulos, C.<br />

M. Martini, B. M. Metzger. 27th ed.<br />

Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft,<br />

1993.<br />

New International Biblical<br />

Commentary<br />

New International Commentary on the<br />

New Testament<br />

New International Greek Testament<br />

Commentary<br />

New King James Version<br />

Nova Versão Internacional<br />

New International Version<br />

nominative<br />

Novum Testamentum<br />

New Revised Standard Version


Abreviações<br />

NT<br />

NTC<br />

NTD<br />

NTS<br />

Porter, Idioms<br />

Porter, Verbal Aspect<br />

Radermacher, Grammatik<br />

Robertson, Grammar<br />

Robertson, Short Grammar<br />

Rosenthal<br />

RSV<br />

Schmidt, Hellenistic<br />

Smyth, Greek Grammar<br />

Novo Testamento<br />

New Testament Commentary<br />

Das Neue Testament Deutsch<br />

New Testament Studies<br />

xxxi<br />

Porter, S. E. Idioms of the Greek New Testament.<br />

Sheffield: JSOT, 1992.<br />

Porter, S. E. Verbal Aspect in the Greek of<br />

the New Testament, with Reference to Tense<br />

and Mood. Bern/New York: Peter Lang,<br />

1989.<br />

Radermacher, L. Neutestamentliche<br />

Grammatik. 2d ed. Tübingen: J. C. B.<br />

Mohr, 1925.<br />

Robertson, A. T. A Grammar of the Greek<br />

New Testament in the Light of Historical<br />

Research. 4th ed. New York: Hodder &<br />

Stoughton, 1923.<br />

Robertson, A. T., and W. H. Davis. A<br />

New Short Grammar of the Greek<br />

Testament, for Students Familiar with the<br />

Elements of Greek. 10th ed. New York:<br />

Harper & Brothers, 1958.<br />

Rosenthal, F. A Grammar of Biblical Aramaic.<br />

Wiesbaden: Otto Harrassowitz,<br />

1963.<br />

Revised Standard Version<br />

Schmidt, D. D. Hellenistic Greek Grammar<br />

and Noam Chomsky: Nominalizing<br />

Transformations. Chico, CA: Scholars<br />

Press, 1981.<br />

Smyth, H. W. Greek Grammar. Rev. by G.<br />

M. Messing. Cambridge, MA: Harvard<br />

University Press, 1956.


xxxii Sintaxe Exegética do Novo Testamento<br />

TAPA<br />

TDNT<br />

TG<br />

THNT<br />

Tischendorf<br />

TNTC<br />

TS<br />

Turner, Insights<br />

Turner, Syntax<br />

Turner, Style<br />

TynBul<br />

UBS 3<br />

Transactions of the American Philological<br />

Association<br />

Theological Dictionary of the New Testament.<br />

Ed. by G. Kittel and G. Friedrich.<br />

10 vols. Grand Rapids: Eerdmans, 1964-<br />

76.<br />

transformational grammar<br />

Theologischer Handkommentar zum<br />

Neuen Testament<br />

Tischendorf, C. Novum Testamentum<br />

Graece, 8th ed., 2 vols. Lipsiae: Giesecke<br />

& Devrient, 1869-72.<br />

Tyndale New Testament Commentaries<br />

Theological Studies<br />

Turner, N. Grammatical Insights into the<br />

New Testament. Edinburgh: T. & T. Clark,<br />

1965.<br />

Moulton, J. H. A Grammar of New Testament<br />

Greek. 4 vols. Edinburgh: T. & T.<br />

Clark, 1908-76. Vol. 3 (1963): Syntax, by<br />

N. Turner.<br />

Moulton, J. H. A Grammar of New Testament<br />

Greek. 4 vols. Edinburgh: T. & T.<br />

Clark, 1908-76. Vol. 4 (1976): Style, by<br />

N. Turner.<br />

Tyndale Bulletin<br />

The Greek New Testament. Ed. by K.<br />

Aland. M. Black, C. M. Martini, B. M.<br />

Metzger, A. Wikgren. 3d ed.,<br />

corrected. Stuttgart: United Bible<br />

Societies, 1983.


Abreviações<br />

UBS 4<br />

Vaughan-Gideon<br />

VE<br />

v.l.(l)<br />

voc.<br />

WBC<br />

Williams, Grammar Notes<br />

Winer-Moulton<br />

Young, Intermediate Greek<br />

Zerwick, Biblical Greek<br />

ZNW<br />

+<br />

xxxiii<br />

The Greek New Testament. Ed. by B.<br />

Aland, K. Aland, J. Karavidopoulos, C.<br />

M. Martini, B. M. Metzger. 4th ed.,<br />

corrected. Stuttgart: United Bible<br />

Societies, 1994.<br />

Vaughan, C., and V. E. Gideon. A Greek<br />

Grammar of the New Testament. Nashville:<br />

Broadman, 1979.<br />

Vox Evangélica<br />

Variante (s) textual (s)<br />

vocativo<br />

Word Biblical Commentary<br />

Williams, P. R. Grammar Notes on the<br />

Noun and the Verb and Certain Other Items,<br />

rev. ed. Tacoma, WA: Northwest Baptist<br />

Seminary, 1988.<br />

Winer, G. B. A Treatise on the Grammar of<br />

New Testament Greek. Trans. and rev. by<br />

W. F. Moulton. 3d ed., rev. Edinburgh:<br />

T. & T. Clark, 1882.<br />

Young, R. A. Intermediate New Testament<br />

Greek: A Linguistic and Exegetical Approach.<br />

Nashville: Broadman, 1994.<br />

Zerwick, M. Biblical Greek Illustrated by<br />

Examples. Rome: Pontificii Instituti<br />

Biblici, 1963.<br />

Zeitschrift für Neutestamentliche Wissenschaft<br />

Categoria Abusadas que o estudante<br />

deveria estar a par<br />

Categorias comuns que os estudantes devem<br />

saber.

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