Relatório da Oficina para definição do novo modelo - Ministério do ...

Relatório da Oficina para definição da carreira de EPPGG
No entanto, concordaram que é preciso agregar valor à carreira e aperfeiçoar o curso de
formação. Indicaram que o curso está baseado em conteúdos e que deveria ser baseado em
competências, pois assim a ênfase seria na aplicação. Porém, alertaram que trabalhar com
competência exige uma mudança cultural, uma vez que são os professores os detentores do
saber. Mesmo que se disponha de um quadro de colaboradores - como a ENAP dispõe -, cada
um trabalha com suas próprias ferramentas. Nesse momento, a discussão centrou-se na
questão do ensino (sugeriu-se que os próprios gestores fossem estimulados para ministrarem
aulas, que se utilizassem estudos de casos, jogos, simulação e que se investisse nesse
conhecimento) e na formação dos formadores.
Quanto ao fortalecimento da aplicabilidade, com a discussão de programas e de problemas
concretos com atores governamentais, foi indicado que já ocorrem oficinas e que atores
envolvidos com a carreira são chamados a participar.
No que diz respeito à vinculação da educação continuada à trajetória do especialista, os
participantes concordaram que é uma tarefa controversa por ser a trajetória muito
diversificada, isso dificulta a ação, sendo a riqueza da carreira justamente a transversalidade.
Houve ainda divergência quanto ao ethos, se da função pública ou da carreira, conforme
proposta da SEGES e a sugestão de se criar bancos de estudos de casos, observando que ainda
não se tem a prática da utilizá-los como ferramentas de trabalho, mas pode ser um material de
apoio para cursos presencias ou e-learning, com instruções passo a passo de como usá-lo de
modo auto-instrucional.
O mapa a seguir é resultado dos trabalhos em grupos realizados para gerar contribuições e
problematizações às propostas apresentadas pela SEGES em relação a esta temática:
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