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jogos e brincadeiras no contexto interdisciplinar na semana

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transmitindo-se <strong>no</strong>utros momentos, extraclasse, <strong>na</strong> comunidade, fazendo com<br />

que se perpetue, tor<strong>na</strong>ndo-se uma tradição entre os povos.<br />

Brougère (1998:122) retrata a questão do prazer durante o jogo, onde “o<br />

objetivo fi<strong>na</strong>l de uma criança perante um jogo é a vitória sobre o oponente,<br />

entretanto, mesmo que a criança não vença, o prazer usufruído durante o jogo<br />

pode fazer com que a criança retorne a jogar.<br />

Neste sentido o prazer em jogar determi<strong>na</strong> essa atividade como um fim<br />

em si mesma pouco importando o resultado fi<strong>na</strong>l; o processo prazeroso é o que<br />

vale. Essa peculiaridade de flexibilidade e prazer faz o jogar ser o brincar não<br />

tendo mais distinção entre um ou outro; o lúdico se fez presente.<br />

Além do prazer estabelecido durante o processo do jogar, a criança,<br />

adolescente ou quem joga tem a capacidade de avaliar suas habilidades, seu<br />

desempenho com relação ao outro, independentemente da interferência do<br />

professor.<br />

Conforme Freire (2002:88) “a espécie huma<strong>na</strong> tem <strong>no</strong> jogo uma de suas<br />

atividades fundamentais” e, faz-<strong>no</strong>s entender então que o jogo <strong>na</strong> educação<br />

física cumpre papel transformador de valores se trabalhado <strong>na</strong> perspectiva<br />

intencio<strong>na</strong>l de uma sociedade mais igualitária e mais huma<strong>na</strong>.<br />

Está referendada <strong>na</strong>s Diretrizes Curriculares da Educação Física do<br />

Paraná (2008:35) a contribuição do jogo para a escola, onde “além do seu<br />

aspecto lúdico, o jogo pode servir de conteúdo para que o professor discuta as<br />

possibilidades de flexibilização das regras e da organização coletiva.”<br />

Cumpre-<strong>no</strong>s, portanto um instigante desafio enquanto professores<br />

necessários à transformação histórica do <strong>no</strong>sso peque<strong>no</strong> espaço escolar que<br />

<strong>no</strong> <strong>contexto</strong> maior, tais intervenções, tor<strong>na</strong>m-se condição fundamental.<br />

Kishimoto (1998:140) coloca que “a conduta lúdica oferece<br />

oportunidades para experimentar comportamento que, em situações <strong>no</strong>rmais,<br />

jamais seriam tentados pelo medo do erro ou punição”.<br />

Neste sentido, Kishimoto coloca ainda que aproveitar <strong>jogos</strong> e<br />

<strong>brincadeiras</strong> como um recurso é empregar a motivação inter<strong>na</strong> inerente a<br />

crianças e tor<strong>na</strong>r a aprendizagem do conteúdo escolar mais atraente. Tarefa<br />

difícil que exige a variação de métodos, adaptação de conteúdos que são

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