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revista Comunicação 360

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44 comunicação<br />

‘Nós, no Banco Real,<br />

acreditamos que o<br />

entendimento da marca<br />

começa com os nossos<br />

funcionários e somente,<br />

então, se constrói um<br />

ciclo de relacionamento<br />

com os outros parceiros<br />

estratégicos’<br />

Fernando Byington<br />

Divulgação<br />

‘Os funcionários<br />

devem acreditar na<br />

cultura corporativa<br />

e conhecer<br />

profundamente a<br />

marca da companhia<br />

para serem capazes<br />

de passá-la a seus<br />

stakeholders’<br />

Lale Ergin Yolcu<br />

A construção da<br />

imagem institucional<br />

Como a imagem de uma organização é formada<br />

a partir de sua própria identidade, é preciso<br />

defini-la de dentro para fora para que seus<br />

empregados trabalhem a favor da marca ao<br />

invés de sabotá-la. Para Lale Ergin Yolcu, vicepresidente<br />

de Serviços em Marketing do<br />

Finansbank S.A. em Istambul (Turquia), os funcionários<br />

devem acreditar na cultura<br />

corporativa e conhecer profundamente a marca<br />

da companhia para serem capazes de passála<br />

a seus stakeholders. “Eles possuem emoções<br />

e sentimentos, por isso é necessário conhecer<br />

a opinião deles sobre como se sentem a<br />

respeito da marca pela qual trabalham, mas,<br />

provavelmente, eles não serão tão neutros<br />

como o público externo e podem expressar<br />

opiniões tendenciosas, pois exercem funções<br />

em um determinado setor e trabalham para<br />

toda a organização”, alerta Lale. Para diagnosticar<br />

as opiniões da equipe, ela aconselha fazer<br />

as mesmas perguntas destinadas ao público<br />

externo: “Anote o que faz sentido e não fique<br />

cego ou muito fascinado com os comentários<br />

deles de imediato, abra os olhos e escute cuidadosamente<br />

o que os outros pensam sobre<br />

você, principalmente aqueles que não compartilham<br />

sua rotina de negócios.”<br />

Segundo Larry Ackerman, diretor da Siegel &<br />

Gate (EUA) – uma empresa internacional de<br />

consultoria especializada em transformação<br />

comercial por meio de administração de marcas<br />

corporativas –, os empregados desempenham<br />

função primordial em dar forma à marca.<br />

“São eles que, por décadas, moldam a identidade<br />

e, conseqüentemente, a marca. O grande<br />

erro das empresas é achar que ela pode ser<br />

simplesmente inventada. Grandes marcas são<br />

autênticas representações das empresas que<br />

criam valor, pois geram lucros baseados na eficiência<br />

com que servem à sociedade”, acredita.<br />

Para Ackerman, é preciso desmistificar a identidade,<br />

torná-la compreensível, abrangente e<br />

administrável. “Estruturar a organização de<br />

forma integrada com a mente, com o corpo e<br />

com o coração de todos os seres humanos<br />

que ela, de maneira tão apaixonada, busca:<br />

clientes, funcionários e investidores”, explica o<br />

consultor no livro de sua autoria, Identidade é<br />

destino (ed. Cultrix, 2000). Para isso, ele sugere<br />

a avaliação da performance de uma organização<br />

por meio das Leis da Identidade (leia<br />

boxe). O exame atento das leis, uma a uma e<br />

obedecendo a uma seqüência, contribui para<br />

o alinhamento da empresa em torno da sua<br />

própria identidade. “As organizações deveriam<br />

ser estruturadas para capitalizar as capacidades<br />

humanas que lhes são inatas. Algo como<br />

olhar a própria imagem no espelho”, afirma.

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