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MÚSICA ERUDITA BRASILEIRA - Departamento Cultural

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10. SUGIMOTO, Luiz. Santoro, uma vida contada ao piano, in<br />

Jornal da Unicamp, edição 224. Souza defendeu a dissertação<br />

de mestrado “Santoro: Uma história em miniaturas. Estudo<br />

analítico interpretativo dos prelúdios para piano de Cláudio<br />

Santoro” em agosto de 2003, na Unicamp, pesquisando<br />

largamente a correspondência do compositor com<br />

o musicólogo Francisco Curt Lange, amigo e incentivador<br />

de Santoro.<br />

11. PORTO, Regina. “A herança utópica”, pg. 72, in Revista<br />

Bravo, São Paulo, março de 1999.<br />

12. MARIZ, Vasco, op. cit., pg. 20.<br />

13. Uma exceção de peso é Flávio Silva, que sustenta, com<br />

argumentação convincente, que “a conversão de Santoro ao<br />

nacionalismo musical deve ter ocorrido antes de o compositor<br />

participar do Congresso de Praga, em maio de 1948. O corte<br />

com o dodecafonismo parece ter sido radical, sem o<br />

gradualismo com que Guerra-Peixe se afastou dessa corrente”.<br />

A argumentação é desenvolvida em “Abrindo uma carta<br />

aberta”, in “Camargo Guarnieri – o tempo e a música”,<br />

org. Flávio Silva, Funarte/Imprensa Oficial do Estado,<br />

Rio de Janeiro, 2001.<br />

14. “Se a sociedade socialista constituiu um progresso sobre<br />

a capitalista, se a classe proletária é a classe revolucionária,<br />

é necessário que a arte reflita os anseios da nova classe para<br />

que seja uma arte progressista. A arte feita nos países<br />

capitalistas reflete a classe dominante, portanto é decadente”;<br />

trecho de artigo de Cláudio Santoro na revista Fundamentos,<br />

em 1948/9, citado por Silva, Flávio, op. cit.<br />

15.“Foi deposto do cargo de diretor musical da Rádio Clube –<br />

emissora montada por Samuel Wainer- por pressão de Carlos<br />

Lacerda”. Porto, Regina, op. cit., pg. 71.<br />

16. Conta Iracele Vera Lívero de Souza (in Sugimoto, Luiz, op.<br />

cit.) que Santoro enamorara-se de Lia, a tradutora russa que<br />

o acompanhara na turnê russa de 1957. Mulher de “olhos<br />

profundos, melancólicos e cheios de ternura”, Lia era casada<br />

com um funcionário do KGB, o que fez com que o<br />

compositor tivesse que deixar a URSS. Refugiado na<br />

embaixada brasileira em Paris, lá conheceu Vinícius de<br />

Moraes, com o qual escreveu as 13 canções “dor-de-cotovelo”.<br />

17. SANTORO, Cláudio, in The New Grove Dictionary of Music and<br />

Musicians, editado por Stanley Sadie, vol. 16, pg. 483-5,<br />

Londres, Macmillan Publishers Limited, 1980.<br />

18. MARIZ, Vasco, op. cit., pg. 61.<br />

19. BÉHAGUE, op. cit.<br />

20. Na Alemanha, Santoro pôde, ainda, dedicar-se a outra de suas<br />

paixões, a pintura. “É também desse estágio em Berlim<br />

a composição de quadros sonoros. Finalmente, teve um pouco<br />

de tempo para se dedicar à pintura, realizando então quadros<br />

musicais que utilizam aparelhagem fotoelétrica, a qual,<br />

automaticamente, toca trinta segundos de música abstrata<br />

eletroacústica, quando uma pessoa se aproxima. Dessa série<br />

teve duas litografias impressas em Paris e gostaria de ter<br />

prosseguido tais experiências, caso houvesse encontrado um<br />

DISCOGRAFIA<br />

SONATAS PARA VIOLINO E PIANO DE CLÁUDIO SANTORO.<br />

Valeska Hadelich, violino; Ney Salgado, piano.<br />

JHO Music, 1995<br />

<strong>MÚSICA</strong> <strong>BRASILEIRA</strong> PARA VIOLINO, VIOLONCELO E PIANO<br />

(Inclui o Trio de 1973) Jerzy Milewski, violino;<br />

Márcio Malard, violoncelo; Aleida Schweitzer, piano<br />

Rio Arte Digital, 1996<br />

CLÁUDIO SANTORO – UM CONCERTO, TRÊS SONATAS, UMA SONATINA,<br />

UM CANTO, UM VOCALISE E UMA <strong>MÚSICA</strong> PARA ORQUESTRA DE CORDAS<br />

Vários intérpretes<br />

Soarmec, 1998<br />

PRELÚDIOS E CANÇÕES DE AMOR. Aldo Baldin, canto;<br />

Lílian Barreto, piano. Sonata, 1998<br />

DUO HADELICH SALGADO – BRASILIAN COMPOSERS<br />

(inclui a Fantasia Sul América, Elegia nº 1 e Elegia nº 3).<br />

Valeska Hadelich, violino; Ney Salgado, piano. Vox, 1998<br />

5 SONATAS DE CLÁUDIO SANTORO PARA VIOLINO E PIANO<br />

Mariana Salles, violino; Laís de Souza Brasil, piano<br />

ABM Digital, 1999<br />

SANTORO - SINFONIA Nº 5<br />

Orquestra Sinfônica Brasileira/regência Cláudio Santoro.<br />

Festa, 1999<br />

GRANDES PIANISTAS BRASILEIROS<br />

(inclui as Paulistanas 1-7). Fritz Jank, piano.<br />

Master Class, 2000<br />

ORQUESTRA FILARMÔNICA NORTE NORDESTE<br />

(inclui o Mini-Concerto Grosso). Aylton Escobar, regente.<br />

CPC-Umes, 2000<br />

BRASILIANA: THREE CENTURIES OF BRAZILIAN MUSIC<br />

(inclui as Paulistanas 1 e 4). Arnaldo Cohen, piano.<br />

BIS, 2000<br />

CONVERGENCES – BRAZILIAN MUSIC FOR STRINGS<br />

(inclui o Ponteio). Camerata Fukuda/Celso Antunes, regente.<br />

Paulus, 2001<br />

O PIANO DE CLÁUDIO SANTORO. Gilda Oswaldo Cruz, piano. Biscoito<br />

Fino, 2001<br />

CANÇÕES DE AMOR E PRELÚDIOS. José Hue, canto; Heitor Alimonda,<br />

piano. Produção independente, sem data<br />

técnico em eletrônica que resolvesse os problemas de<br />

apresentação simultânea desses quadros musicais”. MARIZ,<br />

Vasco, op. cit., pg. 45.<br />

21. CORDERO, Roque, Vigencia del músico culto, pg. 165,<br />

in “América Latina en su música”, relatora Isabel Aretz,<br />

Unesco/Siglo Veintiuno Editores, México, 1997.<br />

22. MARIZ, Vasco, op. cit., pg. 56.<br />

IRINEU FRANCO PERPETUO<br />

Jornalista, colaborador do jornal Folha de S. Paulo e da revista Concerto, correspondente no Brasil da revista Ópera Actual (Barcelona)<br />

e secretário da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea. É co-autor, com Alexandre Pavan, de Populares & Eruditos (Editora Invenção, 2001).<br />

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