MÚSICA ERUDITA BRASILEIRA - Departamento Cultural
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Contemporânea só realizado em 1975 graças<br />
à colaboração de Myriam Dauelsberg que dirigia<br />
à época a Sala Cecília Meireles. As Bienais se tornaram<br />
o mais importante espaço aberto para a mostragem<br />
periódica da produção musical brasileira mais recente.<br />
Um amplo painel democrático das mais variadas<br />
tendências da música brasileira de concerto atual que<br />
vem promovendo o intercâmbio de compositores e<br />
intérpretes de todas as partes do país, divulgando obras<br />
de autores consagrados e revelando os novos valores1 .<br />
Ao promover o encontro das diversas gerações<br />
de compositores as Bienais, permitiram que as mais<br />
diversas tendências fossem confrontadas revelando<br />
o imenso pluralismo das tendências estéticas da música<br />
brasileira contemporânea. Além dos concertos que<br />
consolidaram um caráter festivo, de confraternização<br />
do evento, uma programação paralela constituída<br />
de debates, mesas redondas, mostra de filmes<br />
e lançamentos de gravações, partituras e livros,<br />
permitiu que uma ampla troca de informações entre<br />
intérpretes e compositores fosse vinculada pelos meios<br />
de comunicação, tornando-se espaço privilegiado<br />
da produção musical brasileira.<br />
Disco da I Bienal Brasileira de Música<br />
Contemporânea. (1975)<br />
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL –<br />
DIVISÃO DE <strong>MÚSICA</strong> E ARQUIVO SONORO<br />
1. Citar todos os nomes dos compositores e intérpretes<br />
aqui, será impossível, mas de forma bastante resumida podemos<br />
destacar: I Bienal (1975, 35 compositores participantes): José<br />
Siqueira, Radamés Gnattalli, Francisco Mignone, Souza Lima,<br />
Camargo Guarnieri, Edino Krieger, Cláudio Santoro, Guerra-<br />
Peixe, Bruno Kiefer, Ernst Widmer, Jocy de Oliveira, Fernando<br />
Cerqueira, Lindembergue Cardoso, Jamary Oliveira, Ayton<br />
Escobar, Jorge Antunes, Guilherme Bauer, Cirley de Hollanda,<br />
Jaceguay Lins, Ronaldo Miranda, Roseana Yampolschi, Paulo<br />
Chagas, Dawid Korenchendler e Marco Antonio Guimarães.<br />
II Bienal (1977, 42 compositores participantes): Gilberto<br />
Mendes, Agnaldo Ribeiro e Luiz Carlos Vinholes. III Bienal<br />
(1979, 48 compositores participantes): Eunice Katunda,<br />
Fructuoso Vianna, Luís Cosme, Brasílio Itiberê, Heitor<br />
Alimonda, entre outros compositores ligados ao Movimento<br />
Música Viva, destaque na programação, sob a tutela de<br />
H. J. Koellreuter. VI Bienal (1981, 52 compositores<br />
participantes): Tim Rescala e Tato Taborda dirigindo o Grupo<br />
Juntos – Música Nova. V Bienal (1983): Mário Ficarelli,<br />
Ricardo Tacuchian, Osvaldo Lacerda, Ernst Mahle, Odemar<br />
Brígido, Ernani Aguiar e uma exposição dedicada a Ester Scliar.<br />
VI Bienal (1985; 67 compositores participantes): Eli-Eri Moura,<br />
José Alberto Kaplan, Arthur Kampela, Nestor de Hollanda<br />
Cavalcanti, Mariza Rezende, Pauxy Nunes, Luiz Carlos Csëko,<br />
Rodolfo Caesar, Eduardo Guimarães Álvares, Roberto Victorio,<br />
Willy Correa de Oliveira e Marcos Lavigne. VII Bienal (1987,<br />
79 compositores participantes): Rodrigo Cicchelli, Luigi<br />
Irlandini, Wellington Gomes, Paulo Costa Lima e Leonardo Sá.<br />
VIII Bienal (1989; 86 compositores participantes): Destaque da<br />
programação concerto de abertura em homenagem aos 20 anos<br />
do I Festival de Música da Guanabara, Edmundo Villani-<br />
Cortes, Harry Crowl, Grupo Multimedia de Belo Horizonte,<br />
João Guilherme Ripper e homenagem póstumas a<br />
Lindembergue Cardoso, Cláudio Santoro e Paulo Libânio.<br />
IX Bienal (1991): Oiliam Lana e grupo de compositores<br />
mineiros. X Bienal (1993, 85 compositores participantes):<br />
Flô Menezes, Sílvio Ferraz, Eduardo Seincman, Lelo Nazário,<br />
Dalga Larondo e Silvia de Lucca. XI Bienal (1995; 92<br />
compositores participantes): Fernando Iazzetta, Sergio Igor<br />
Schnee. XII Bienal (1997). XIII Bienal (1999) Curadoria de<br />
Cirlei Hollanda. Retrospecção da programação de anos<br />
anteriores. XIV Bienal (2001). Concurso de composição para<br />
várias categorias. Alexandre Schubert, Caio Senna, Bruno<br />
Ruviaro. XV Bienal (2003). Curadoria de Flávio Silva e Maria<br />
José de Queiroz Ferreira. Calimério Soares, Dimitri Cervo,<br />
Chico Melo, Marcos Lacerda, Sérgio Freire, Pedro Kröger,<br />
Marcus Siqueira, Antônio Ribeiro e Silvia Berg.