Inovações tecnológicas nas pesquisas e médias empresas industriais

GRÁFICO 2 - EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES MUNDIAIS - 1950/2002 (1)
7.000
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(1) 2001 e 2002 - Estimativa FMI com base nos dados até setembro de 2002.
A sobrevivência não é então um ato isolado da empresa. Mas, um processo em
rede, interdependente, interativo, complementar. A capacidade de competir deixa de
ser uma conquista endógena da empresa e passa a ser cada vez mais uma conquista
sistêmica entre governo, empresas nacionais e transnacionais, empresas de grande
ou pequeno porte, financiadores, fornecedores, distribuidores e produtores.
Em decorrência, têm-se duas constatações, os capitais mundiais se
globalizam, se universalizam, ocupando todos os espaços. Mas as empresas locais
que incorporam tecnologias adequadas geram tecnologias próprias e irradiam
tecnologias, tornam-se participantes ativas de uma rede de empresas, de um
processo de cooperação empresarial e também produzem para mercados mundiais.
Neste sentido, os estudos desenvolvidos por Casarotto (1988, p.11) permite afirmar:
A desverticalização dos ciclos de produção, rompendo as cadeias integradas de
origem fordista, criou um espaço para a pequena empresa, também nos setores de
tecnologias avançada. E o crescimento do mercado acessível agora de qualquer parte
do mundo, provocou um processo de crescimento da variedade de produtos, que abre
novos espaços às pequenas e médias empresas que souberem se inserir, de forma
inteligente e maleável, nos muitos nichos abertos ao desenvolvimento.
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