Inovações tecnológicas nas pesquisas e médias empresas industriais

Os fatos econômicos, sociais e políticos da globalização mostram o
crescimento da importância das interdependências empresariais na busca de
estratégias de redução das incertezas, busca de alternativas de sobrevivência,
crescimento e lucro. É possível, portanto, entender a globalização como um
fenômeno impulsionado pelas estratégias e comportamento das empresas, que
procuram melhoria de qualidade, de produtividade, a redução dos desperdícios para
melhorar participação de mercado, isto é, competitividade e ampliação de lucros.
Para Oman, “Globalização é um fenômeno microeconômico, de estratégias de
empresas, apoiadas pelo governo, através de desregulamentação, liberalização
(redução de barreiras ao comércio) e impulsionadas por novas tecnologias de
transporte, comunicação e informação”. (OMAN, 1992, p.162).
A força motriz da globalização é constituída pelo amadurecimento e pela
difusão internacional do novo sistema de organização empresarial e interempresarial
freqüentemente citado como organização flexível, enxuta ou competitiva. Este
processo está se difundindo de maneira desigual tanto geograficamente como
dentro dos setores econômicos. Porém, a força competitiva do novo modelo de
organização empresarial coloca em crise o sistema de produção em massa da
organização industrial “fordista” ou “taylorista”, cujo desenvolvimento e difusão
internacional possibilitou o crescimento e a acumulação de capital em escala global
durante a maior parte do século XX.
Agosin e Tussie afirmam que as ligações não acionárias entre empresas em
diferentes países mostram que a produção e a distribuição estão cada vez mais
sendo feitas dentro de redes internacionais de empresas (AGOSIN e TUSSIE, 1993,
p.47-62).
A internacionalização das finanças está dificultando a distinção entre mercados
nacional e internacional, pois com a globalização o mercado tende a ser um só
(AKYUS, citado por AGOSIN e TUSSIE, 1993, p.51).
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