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Material de Apoio - Instituto Federal Goiano

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO<br />

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA<br />

INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CAMPUS IPORÁ<br />

<strong>Material</strong> <strong>de</strong> <strong>Apoio</strong><br />

Fundamentos <strong>de</strong><br />

Contabilida<strong>de</strong><br />

Curso Técnico em Secretariado<br />

Prof. MSc. Paulo Alexandre P. Salviano<br />

2012<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 1


Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva<br />

INDICE<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

1. INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE ........................................................................................... 3<br />

1.1 Conceito: ............................................................................................................................... 3<br />

1.2 Usuários da informação contábil ............................................................................................ 4<br />

1.3. Finalida<strong>de</strong> da informação Contábil ........................................................................................ 4<br />

1.4 Postulados Contábeis ............................................................................................................ 5<br />

2. CONCEITOS CONTÁBEIS -PATRIMÔNIO ................................................................................. 6<br />

2.1. Patrimônio ............................................................................................................................ 6<br />

2.2. Bens ..................................................................................................................................... 6<br />

2.3 Direitos .................................................................................................................................. 6<br />

2.4. Obrigações ........................................................................................................................... 6<br />

3 BALANÇO PATRIMONIAL ........................................................................................................... 7<br />

3.1 Balanço Patrimonial ............................................................................................................... 7<br />

3.2. Demonstração da Estrutura simplificada do Balanço Patrimonial .......................................... 7<br />

3.3 Ativo ...................................................................................................................................... 7<br />

3.4 Passivo .................................................................................................................................. 7<br />

3.5. Patrimônio Líquido ................................................................................................................ 8<br />

3.6. Plano <strong>de</strong> Contas ................................................................................................................... 8<br />

3.7 Método das Partidas dobradas .............................................................................................. 9<br />

3.8 Balancete <strong>de</strong> verificação ...................................................................................................... 10<br />

4. AS VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO .......................................................................... 11<br />

4.1. Regimes Contábeis ............................................................................................................. 11<br />

5 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS ........................................................................................ 13<br />

5.1 Custo das Mercadorias Vendidas ( CMV ) ........................................................................... 13<br />

5.2 Contabilização do Inventário Periódico ................................................................................ 14<br />

6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ........................................................................................ 20<br />

6.1 Estrutura / Elaboração das Demonstrações Financeiras. ..................................................... 20<br />

6.2 Balanço Patrimonial ............................................................................................................. 22<br />

6.3 Demonstração do Resultado do Exercício ........................................................................... 25<br />

6.4 Demonstração <strong>de</strong> Lucros ou Prejuízos Acumulados ............................................................ 29<br />

6.5 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ........................................................... 30<br />

6.6 Demonstração das Origens e Aplicações <strong>de</strong> Recursos (DOAR) .......................................... 30<br />

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO .............................................................................. 32<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 54<br />

2


1. INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE<br />

1.1 Conceito:<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

A Contabilida<strong>de</strong>, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> metodologia especialmente concebida para captar, registrar,<br />

acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e<br />

econômicas <strong>de</strong> qualquer ente, seja este pessoa física, entida<strong>de</strong> <strong>de</strong> finalida<strong>de</strong>s não-lucrativas,<br />

empresa, ou mesmo pessoa <strong>de</strong> Direito Público, tais como: Estado, Município, União, Autarquia<br />

etc., tem um campo <strong>de</strong> atuação circunscrito às entida<strong>de</strong>s supramencionadas, o que equivale a<br />

dizer muito amplo.<br />

Po<strong>de</strong>mos enunciar alguns conceitos, tais como:<br />

“Contabilida<strong>de</strong> é a ciência que estuda e pratica as funções <strong>de</strong> orientação, <strong>de</strong> controle e <strong>de</strong> registro<br />

relativas à administração econômica.” – Conceito oficial formulado no Primeiro Congresso<br />

Brasileiro <strong>de</strong> Contabilistas, realizado no Rio <strong>de</strong> Janeiro, <strong>de</strong> 17 a 27 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1924.<br />

“A Contabilida<strong>de</strong> é, objetivamente, um sistema <strong>de</strong> informação e avaliação <strong>de</strong>stinado a prover<br />

seus usuários com <strong>de</strong>monstrações e análises <strong>de</strong> natureza econômica, financeira, física e <strong>de</strong><br />

produtivida<strong>de</strong>, com relação à entida<strong>de</strong> objeto <strong>de</strong> contabilização.” – Pronunciamento do <strong>Instituto</strong><br />

Brasileiro <strong>de</strong> Contadores (Ibracon), aprovado pela Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários através da<br />

<strong>de</strong>liberação CVM nº 29/86.<br />

“É a ciência (ou técnica, segundo alguns) que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no<br />

patrimônio das entida<strong>de</strong>s, mediante o registro, a <strong>de</strong>monstração expositiva e a revelação <strong>de</strong>sses<br />

fatos, com o fim <strong>de</strong> oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o<br />

resultado econômico <strong>de</strong>corrente da gestão da riqueza patrimonial.” – Hilário Franco, Análises<br />

Contábeis Atlas.<br />

Dos três conceitos citados acima dois <strong>de</strong>les nos fala sobre informação. Ressalta-se que,<br />

freqüentemente estamos tomando <strong>de</strong>cisões: a que hora iremos levantar, que roupa iremos vestir,<br />

qual o tipo <strong>de</strong> comida iremos almoçar, a que programa iremos assistir, qual trabalho iremos<br />

<strong>de</strong>senvolver durante o dia etc. Algumas vezes, são <strong>de</strong>cisões importantíssimas, tais como: o<br />

casamento, a carreira profissional, a aquisição <strong>de</strong> casa própria, qual curso <strong>de</strong>vemos fazer, etc.<br />

Evi<strong>de</strong>ntemente que estas <strong>de</strong>cisões mais importantes requerem um cuidado maior, uma análise<br />

mais profunda sobre os elementos (dados) disponíveis, sobre os critérios racionais, pois uma<br />

<strong>de</strong>cisão importante, mal tomada, po<strong>de</strong> prejudicar toda uma vida.<br />

Na empresa a situação não é diferente. Freqüentemente os responsáveis pela administração<br />

estão tomando <strong>de</strong>cisões, quase todas importantes, vitais para o sucesso do negócio. Por isso, há<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados, <strong>de</strong> informações corretas, <strong>de</strong> subsídios que contribuam para uma boa<br />

tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão. Decisões tais como, comprar ou alugar uma máquina, preço <strong>de</strong> um produto,<br />

contrair uma dívida a longo ou curto prazo, quanto <strong>de</strong> dívida contrairemos, que quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

material para estoque <strong>de</strong>veremos comprar, reduzir custos, produzir mais....<br />

A contabilida<strong>de</strong> é o gran<strong>de</strong> instrumento que auxilia a administração a tomar <strong>de</strong>cisões. Na verda<strong>de</strong>,<br />

ela coleta todos os dados econômicos, financeiros e patrimoniais, mensurando-os<br />

monetariamente, registrando-os e sumariando-os em forma <strong>de</strong> relatórios ou <strong>de</strong> comunicados, que<br />

contribuem sobremaneira para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão.<br />

Observamos que muitas vezes a Má Gerência, principalmente as pequenas empresas, têm falido<br />

ou enfrentam sérios problemas <strong>de</strong> sobrevivência, estudos <strong>de</strong>monstram que apenas 20% das<br />

empresas sobrevivem após o segundo ano <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>. Ouvimos empresários que criticam a<br />

carga tributária, os encargos sociais, a falta <strong>de</strong> recursos, os juros altos etc., fatores estes que, sem<br />

dúvida, contribuem para <strong>de</strong>bilitar a empresa. Entretanto, <strong>de</strong>scendo a fundo nas nossas<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 3


Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

investigações, constatamos que, muitas vezes, a “célula cancerosa” não repousa naquelas<br />

críticas, mas na má gerência, nas <strong>de</strong>cisões tomadas sem respaldo, sem dados confiáveis. Por fim<br />

observamos, nesses casos, uma contabilida<strong>de</strong> irreal, distorcida, em conseqüência <strong>de</strong> ter sido<br />

elaborada única e exclusivamente para aten<strong>de</strong>r às exigências fiscais.<br />

Vivemos um momento em que “aplicar os recursos escassos disponíveis com a máxima<br />

eficiência” tornou-se, dadas as dificulda<strong>de</strong>s econômicas (concorrência, abertura <strong>de</strong> mercado,<br />

acirramento da competição), uma tarefa nada fácil. A experiência e o Feeling do administrador<br />

não são mais fatores <strong>de</strong>cisivos no quadro atual; exige-se um elenco <strong>de</strong> informações reais, que<br />

norteiem tais <strong>de</strong>cisões. E essas informações estão contidas nos relatórios elaborados pela<br />

Contabilida<strong>de</strong>.<br />

1.2 Usuários da informação contábil<br />

Usuários Tipo <strong>de</strong> informação mais importante<br />

Acionista minoritário Fluxo regular <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos<br />

Acionista majoritário ou com gran<strong>de</strong> Fluxo <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, valor <strong>de</strong> mercado da<br />

participação<br />

ação, lucro por ação<br />

Acionista preferencial (Tem preferência na Fluxo <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos mínimos ou fixos<br />

distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos)<br />

Emprestadores <strong>de</strong> capital em geral Geração <strong>de</strong> fluxos <strong>de</strong> caixa futuros<br />

suficientes para receber <strong>de</strong> volta o capital<br />

mais os juros, com segurança<br />

Entida<strong>de</strong>s governamentais Valor adicionado, produtivida<strong>de</strong>, lucro<br />

Empregados em geral, como<br />

tributável<br />

os Fluxo <strong>de</strong> caixa futuro capaz <strong>de</strong> assegurar<br />

assalariados<br />

bons aumentos ou manutenção <strong>de</strong> salários,<br />

com segurança; liqui<strong>de</strong>z e solvência.<br />

Média e alta administração Retorno sobre o ativo, retorno sobre o<br />

patrimônio líquido; situação <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e<br />

solvência, endividamento confortável<br />

OBS: No Brasil a informação contábil é bastante utilizada nas gran<strong>de</strong>s corporações, já nos países<br />

<strong>de</strong>senvolvidos essa informações são utilizadas pelas empresas <strong>de</strong> médio e gran<strong>de</strong> porte. O<br />

Americano por exemplo tem o costume <strong>de</strong> aplicar seus rendimentos em ações <strong>de</strong> empresas, já o<br />

Brasileiro, guarda suas reservas geralmente na ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong> poupança.<br />

1.3. Finalida<strong>de</strong> da informação Contábil<br />

A contabilida<strong>de</strong> tem como finalida<strong>de</strong> cumprir alguns objetivos, são eles:<br />

Controle<br />

Planejamento<br />

Avaliação<br />

Auxílio na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão<br />

Controle<br />

O controle po<strong>de</strong> ser conceituado como um processo pelo qual a administração se certifica, na<br />

medida do possível, <strong>de</strong> que a organização está agindo <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com os planos e políticas<br />

traçados pela administração. Esta, como estamos vendo, é uma conceituação bem ampla <strong>de</strong><br />

controle, aceita pêlos autores mo<strong>de</strong>rnos, em contraste com a <strong>de</strong>finição restrita, que resumi o<br />

controle a uma função <strong>de</strong> policial <strong>de</strong>ntro da empresa, única e exclusivamente.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 4


Planejamento<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

O planejamento por sua vez, é o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir que curso <strong>de</strong> ação <strong>de</strong>verá ser tomado para o<br />

futuro. Normalmente, o processo consiste em consi<strong>de</strong>rar vários cursos alternativos <strong>de</strong> ação e<br />

<strong>de</strong>cidir qual o melhor. Planejamento (que <strong>de</strong>ve ser diferenciado <strong>de</strong> simples Previsão) po<strong>de</strong><br />

abranger um segmento da empresa ou a empresa como um todo. A informação contábil,<br />

principalmente no que se refere ao estabelecimento <strong>de</strong> padrões ou “standards” e ao interrelacionamento<br />

do contabilida<strong>de</strong> com os planos orçamentários, é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> no<br />

planejamento empresarial. Mesmo em caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões isoladas sobre várias alternativas<br />

possíveis, normalmente utiliza-se gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informação contábil.<br />

Avaliação<br />

A avaliação é o processo natural dos registros <strong>de</strong> informação, pois, toda a contabilida<strong>de</strong> está<br />

norteada por mensuração <strong>de</strong> valores monetários (Dinheiro). Existe alguns itens da contabilida<strong>de</strong><br />

que po<strong>de</strong>m ser avaliados diferentemente <strong>de</strong> outros itens da mesma empresa.<br />

Auxílio na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão<br />

Com certeza esta é a finalida<strong>de</strong> maior para a contabilida<strong>de</strong>, pois como já pu<strong>de</strong>mos observar, os<br />

usuários utilizam <strong>de</strong> informações e relatórios extraídos da contabilida<strong>de</strong> para as <strong>de</strong>vidas tomadas<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão. Por isso é que cada vez mais os gestores, sócios e acionistas estão dando maior<br />

importância a esta área da organização, contratando profissionais <strong>de</strong> auto nível, com salários<br />

elevados, e prêmios que são amarrados principalmente à performance da empresa.<br />

1.4 Postulados Contábeis<br />

Postulado da Entida<strong>de</strong><br />

Com base neste princípio, a Contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve tratar a pessoa jurídica da empresa como distinta<br />

das pessoas físicas e, ou jurídicas dos proprietários. A Contabilida<strong>de</strong>, é feita para a entida<strong>de</strong> e<br />

não para seus proprietários.<br />

Postulado da Continuida<strong>de</strong><br />

A empresa <strong>de</strong>ve ter como premissa básica que irá sobreviver por toda vida ou pelo menos por um<br />

espaço <strong>de</strong> tempo, ou seja ela terá continuida<strong>de</strong> em suas ativida<strong>de</strong>s.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 5


2. CONCEITOS CONTÁBEIS - PATRIMÔNIO<br />

2.1. Patrimônio<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

O objeto <strong>de</strong> estudo da contabilida<strong>de</strong> é o patrimônio da entida<strong>de</strong>, seja ela pessoa física ou Jurídica.<br />

O patrimônio <strong>de</strong>ve representar todos os ganhos e perdas ocorridos em um <strong>de</strong>terminado momento,<br />

assim como o investimento efetuado na organização, seja ele através <strong>de</strong> espécie ou não. Vale<br />

ressaltar que todo o patrimônio é representado em moeda<br />

O patrimônio po<strong>de</strong> ser compreendido basicamente em:<br />

Bens;<br />

Direitos;<br />

Obrigações;<br />

2.2. Bens<br />

Qualquer coisa que possa satisfazer uma necessida<strong>de</strong> humana e seja suscetível <strong>de</strong> avaliação<br />

econômica.<br />

Classificação :<br />

Contábil :<br />

Tangíveis :Corpóreos (mesa, ca<strong>de</strong>ira)<br />

Intangíveis : Incorpóreos (marcas <strong>de</strong> industria e comércio, patentes, etc.)<br />

Código Civil :<br />

Imóveis : Vinculados ao solo, não po<strong>de</strong>m ser removidos. (Casas, edifícios)<br />

Móveis : Po<strong>de</strong>m ser removidos. (animais, equipamentos)<br />

2.3 Direitos<br />

Os direitos são representados por contas a receber, duplicadas a receber, títulos a receber,<br />

<strong>de</strong>pósitos em contas bancárias (direito <strong>de</strong> saque), títulos <strong>de</strong> crédito etc.<br />

2.4. Obrigações<br />

As obrigações são as dívidas que a empresa tem com outra organização ou pessoa física, e<br />

po<strong>de</strong>m ser representadas pelas contas a pagar, fornecedores, <strong>de</strong> matéria-prima, impostos a<br />

pagar, financiamentos, empréstimos etc.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 6


3 BALANÇO PATRIMONIAL<br />

3.1 Balanço Patrimonial<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

O balanço patrimonial é uma das mais importantes <strong>de</strong>monstrações contábeis, através da qual<br />

po<strong>de</strong>mos apurar a situação patrimonial-financeira <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong> em <strong>de</strong>terminado momento.<br />

Nesta <strong>de</strong>monstração estão claramente evi<strong>de</strong>nciados o Ativo, o Passivo e o Patrimônio Líquido da<br />

entida<strong>de</strong>.<br />

O balanço patrimonial é constituído <strong>de</strong> duas colunas: a coluna do lado direito, <strong>de</strong>nominada<br />

Passivo e Patrimônio Líquido; a coluna do lado esquerdo, <strong>de</strong>nominada Ativo. A razão <strong>de</strong> se<br />

atribuir o lado esquerdo para o Ativo e o lado direito para o Passivo e Patrimônio Líquido é mera<br />

convenção.<br />

3.2. Demonstração da Estrutura simplificada do Balanço Patrimonial<br />

3.3 Ativo<br />

Ativo Passivo<br />

Patrimônio Líquido<br />

O Ativo compreen<strong>de</strong> os bens e dos direitos da entida<strong>de</strong> expressos em moeda, que possuam<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> benefícios presentes e ou futuros, os quais configuram-se do lado<br />

esquerdo do Balanço Patrimonial.<br />

O ativo representa benefícios presentes ou futuros para a empresa<br />

A empresa po<strong>de</strong>rá relatar como ativo somente aquilo que for <strong>de</strong> sua proprieda<strong>de</strong>. Os empregados<br />

por exemplo, não são proprieda<strong>de</strong>s da empresa; portanto, não serão evi<strong>de</strong>nciados no ativo (na<br />

época da escravidão os escravos constavam do ativo, pois eram proprieda<strong>de</strong> da empresa.)<br />

É fundamental, neste momento, lembrar que o bem <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da empresa é aquele sobre o<br />

qual ela tem domínio.<br />

Quando o bem está em nosso po<strong>de</strong>r, dizemos que temos há posse sobre ele.<br />

Nem toda posse, entretanto, significa proprieda<strong>de</strong>: po<strong>de</strong>mos alugar um veículo e ter a posse sobre<br />

ele, muito embora não tenhamos a proprieda<strong>de</strong> (domínio). Portanto, este veículo não é ativo para<br />

a empresa.<br />

3.4 Passivo<br />

O passivo evi<strong>de</strong>ncia toda a obrigação (dívida) que a empresa tem com terceiros e são<br />

apresentados do lado direito do Balanço Patrimonial.<br />

O passivo é uma obrigação exigível, isto é, no momento em que a dívida vencer, será exigida<br />

(reclamada) a liquidação da mesma, por isso é mais a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong>nominá-lo Passivo Exigível.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 7


3.5. Patrimônio Líquido<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Evidência os recursos dos proprietários aplicados no empreendimento. A aplicação inicial dos<br />

proprietários (a primeira aplicação) <strong>de</strong>nomina-se contabilmente <strong>de</strong> capital<br />

Se houve outras aplicações por parte dos proprietários (acionistas –S/A ou sócios-Ltda), teremos<br />

acréscimo <strong>de</strong> capital.<br />

O Patrimônio Líquido ou simplesmente (PL) geralmente se movimenta através <strong>de</strong> Investimentos<br />

ou Lucros / Prejuízos.<br />

Os investimentos efetuados pelos proprietários em troca <strong>de</strong> ações, quotas ou outras participações.<br />

Os lucros efetuados através do resultado das transações da empresa.<br />

O patrimônio líquido também é configurado no lado direito do Balanço, <strong>de</strong>sta forma po<strong>de</strong>remos<br />

evi<strong>de</strong>nciar a seguinte formula:<br />

ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

O valor do ATIVO é maior que o valor do PASSIVO.<br />

Esta situação é favorável, positiva, ou superavitária , porque o volume dos bens e<br />

direitos dá cobertura às obrigações, e <strong>de</strong>ixa, <strong>de</strong> sobra, uma porção livre a favor do<br />

dono do PATRIMÔNIO<br />

PASSIVO = ATIVO - PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

O valor do ATIVO é menor que o valor das obrigações.<br />

Esta situação é <strong>de</strong>sfavorável, negativa ou <strong>de</strong>ficitária, porque o volume dos bens e<br />

direitos dá cobertura apenas a uma parte das obrigações, sobrando portanto, uma<br />

parte das obrigações sem cobertura. Esta situação, na terminologia contábil, se<br />

<strong>de</strong>nomina Passivo à Descoberto. Para que haja o equilíbrio, o Patrimônio Líquido<br />

constará á direita como um valor a ser <strong>de</strong>duzido no total<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVO - PASSIVO<br />

O valor do ATIVO é igual ao valor do PASSIVO.<br />

Trata-se <strong>de</strong> situação nula ou compensada, porque o volume dos bens e direitos é<br />

exatamente suficiente para dar cobertura a terceiros, não havendo assim, riqueza<br />

própria.<br />

3.6. Plano <strong>de</strong> Contas<br />

O balanço patrimonial tem por finalida<strong>de</strong> apresentar a posição financeira e patrimonial da empresa<br />

em <strong>de</strong>terminada data, representando, portanto uma posição estática.<br />

Conforme artigo 178 da lei nr 6.404/76, “no balanço, as contas serão classificadas segundo os<br />

elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas <strong>de</strong> modo a facilitar o conhecimento e a<br />

análise da situação financeira da companhia.”<br />

Portanto é importante que as contas sejam classificadas no balanço <strong>de</strong> forma or<strong>de</strong>nada e<br />

uniforme para permitir aos usuários uma a<strong>de</strong>quada análise e interpretação da situação patrimonial<br />

e financeira.<br />

Visando aten<strong>de</strong>r a esse objetivo, a lei nr 6.404/76, através dos artigos 178 e 179, <strong>de</strong>finiu como<br />

<strong>de</strong>ve ser a disposição <strong>de</strong> tais contas.<br />

Devemos enten<strong>de</strong>r o que é uma conta ? pois bem, a conta é utilizada para representar a<br />

característica dos bens, direitos ou obrigações.<br />

Utilizam-se contas separadas para representar cada tipo <strong>de</strong> elemento do Ativo do Passivo e do<br />

Patrimônio Líquido.<br />

Cada uma <strong>de</strong>ssas contas será distinguida das <strong>de</strong>mais pela sua <strong>de</strong>nominação.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 8


Por exemplo: o dinheiro em mãos será representado pela conta CAIXA.<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Po<strong>de</strong>mos, também, e é o que ocorre na prática, representar diversos elementos <strong>de</strong> características<br />

semelhantes em uma mesma conta, a qual receberá o nome que melhor represente os elementos<br />

agrupados.<br />

A elaboração <strong>de</strong> um bom plano <strong>de</strong> contas é fundamental no sentido <strong>de</strong> utilizar todo o potencial da<br />

Contabilida<strong>de</strong> em seu valor informativo para os inúmeros usuários.<br />

Assim, ao preparar-se um projeto para <strong>de</strong>senvolver um Plano <strong>de</strong> Contas, a empresa <strong>de</strong>ve ter em<br />

mente as várias possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> relatórios gerenciais e, <strong>de</strong>ssa maneira, prever as contas <strong>de</strong><br />

acordo com os diversos relatórios a serem produzidos.<br />

Se antigamente isso era <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância, atualmente, com os recursos <strong>de</strong> informática e <strong>de</strong><br />

tecnologia, passou a ser essencial, pois esses relatórios propiciarão tomados <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão mais ágil<br />

e eficaz por parte dos usuários.<br />

Exemplo <strong>de</strong> Contas:<br />

1. O conjunto formado por ca<strong>de</strong>iras, mesas, máquinas <strong>de</strong> escrever, computador, po<strong>de</strong>ria ser<br />

registrado em uma única conta, que teria por nome Móveis e Utensílios.<br />

2. O conjunto <strong>de</strong> pequenas <strong>de</strong>spesas, sem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> discriminação, receberia o nome <strong>de</strong><br />

Despesas Diversas.<br />

3. Os valores a receber <strong>de</strong> diversos clientes po<strong>de</strong>riam chamar-se <strong>de</strong> Contas a Receber<br />

Na prática aconselha-se a numeração ou codificação <strong>de</strong> contas, <strong>de</strong> forma racional e bem<br />

planificada.<br />

3.7 Método das Partidas dobradas<br />

A essência do método, hoje universalmente aceito, é que o registro <strong>de</strong> qualquer operação implica<br />

que a um débito numa ou mais contas <strong>de</strong>ve correspon<strong>de</strong>r um crédito equivalente em uma ou mais<br />

contas, <strong>de</strong> forma que a soma dos valores <strong>de</strong>bitados seja sempre igual à soma dos valores<br />

creditados.<br />

“Não há débito(s) sem créditos(s) correspon<strong>de</strong>nte(s).”<br />

Débito e Crédito<br />

O lado esquerdo <strong>de</strong> uma conta é chamado o lado do débito, o lado direito é chamado o lado<br />

do crédito.<br />

Um lançamento no lado esquerdo <strong>de</strong> uma conta é <strong>de</strong>nominado lançamento a débito ou débito; um<br />

lançamento no lado direito <strong>de</strong> uma conta é chamado lançamento a crédito ou, simplesmente,<br />

crédito.<br />

Utilizando-se também os verbos creditar e <strong>de</strong>bitar.<br />

Quando se faz o lançamento à esquerda da conta, dizemos que estamos <strong>de</strong>bitando essa conta.<br />

Os usuários leigos em Contabilida<strong>de</strong>, geralmente, são levados a pensar que débito significa algo<br />

<strong>de</strong>sfavorável, e crédito algo favorável.<br />

Na realida<strong>de</strong>, isto não ocorre, pois tais <strong>de</strong>nominações são, hoje em dia, simplesmente convenções<br />

contábeis, com uma função específica em cada conta, como veremos adiante.<br />

A diferença entre o total <strong>de</strong> débito e o total <strong>de</strong> créditos feitos em uma conta, em <strong>de</strong>terminado<br />

período, é <strong>de</strong>nominada SALDO.<br />

Se o valor dos débitos for superior ao valor dos créditos, a conta terá um saldo <strong>de</strong>vedor. Se<br />

acontecer o contrário, a conta terá um saldo credor.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 9


Lançamentos a débito e a crédito das contas<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Como já vimos, as operações ocasionam aumentos e diminuições do Ativo, do Passivo e do<br />

Patrimônio Líquido.<br />

As contas possuem dois lados (esquerdo e direito); <strong>de</strong>sta forma, os aumentos po<strong>de</strong>m ser<br />

registrados em um lado e as diminuições no outro.<br />

A natureza da conta é que irá <strong>de</strong>terminar o lado a ser utilizado para os aumentos e o lado para as<br />

diminuições.<br />

A conta em “T”<br />

A conta “T” é utilizada para representar <strong>de</strong> forma mais didática e é usada como metodologia<br />

mundial para ensino dos lançamentos contábeis.<br />

Nesta forma <strong>de</strong> representação reduzida da conta apresenta três requisitos básicos, são eles:<br />

Nome da Conta<br />

Lado do débito<br />

Lado do crédito<br />

Representação gráfica<br />

Nome da Conta<br />

Lado Lado<br />

Esquerdo Direito<br />

Debito Crédito<br />

Aumentos Diminuições<br />

A representação gráfica mencionada acima po<strong>de</strong> também ser chamada <strong>de</strong> RAZONETE, este tem<br />

uma semelhança com o Balanço Patrimonial, on<strong>de</strong> temos <strong>de</strong> um lado o Ativo e do outro o Passivo<br />

mais o Patrimônio Líquido.<br />

3.8 Balancete <strong>de</strong> verificação<br />

Como já tivemos a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver o método das partidas dobradas, utilizado pela<br />

contabilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>riva do fato <strong>de</strong> a escrituração <strong>de</strong> cada operação ser feita sempre através <strong>de</strong> um<br />

débito e um crédito <strong>de</strong> igual valor.<br />

Des<strong>de</strong> que os lançamentos <strong>de</strong> débito e <strong>de</strong> crédito, já para cada operação, sejam sempre iguais, é<br />

óbvio que o valor total dos lançamentos a débito das diversas contas <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong> seja igual<br />

ao valor total dos lançamentos a crédito.<br />

Pelo mesmo motivo, é fácil concluir que o valor total dos saldos credores <strong>de</strong>ve ser igual ao valor<br />

total dos saldos <strong>de</strong>vedores.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 10


4. AS VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

O patrimônio da empresa está representado através das contas <strong>de</strong> Resultado do Exercício<br />

registradas pela contabilida<strong>de</strong>.<br />

Estas contas variam a cada fato ou lançamento contábil, variando conseqüentemente a posição<br />

do Patrimônio Líquido.<br />

Os fatos que po<strong>de</strong>m variar o Patrimônio Líquido são:<br />

Investimento inicial <strong>de</strong> capital e seus aumentos posteriores ou <strong>de</strong>sinvestimentos feitos na<br />

entida<strong>de</strong>;<br />

O resultado obtido do confronto entre contas <strong>de</strong> receitas e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>ntro do período<br />

contábil.<br />

Para enten<strong>de</strong>rmos melhor, vamos especificar o que vem a ser Receita e Despesa<br />

Receita - A Receita correspon<strong>de</strong>, em geral, a vendas <strong>de</strong> mercadorias ou prestações <strong>de</strong><br />

serviços. Ela aparece (é refletida) no Balanço através <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong> dinheiro no Caixa (Receita a<br />

Vista) ou entrada em forma <strong>de</strong> Direitos a Receber (Receita a Prazo) – Duplicatas a Receber.<br />

A Receita sempre aumenta o Ativo, embora nem todo aumento <strong>de</strong> Ativo signifique receita<br />

(Empréstimos Bancários, Financiamentos etc. aumentam o Caixa-Ativo da empresa e não são<br />

Receitas).<br />

Todas as vezes que entra dinheiro no Caixa através <strong>de</strong> Receita a vista, recebimentos etc.,<br />

<strong>de</strong>nominamos esta entrada <strong>de</strong> Encaixe<br />

Despesa - A Despesa é todo o sacrifício da empresa para obter Receita. Ela é refletida, no<br />

Balanço, através <strong>de</strong> uma redução <strong>de</strong> um bem ou direito, Ativo, ou através <strong>de</strong> um aumento <strong>de</strong> uma<br />

dívida, Passivo<br />

Todo dinheiro que sai do Caixa pelo pagamento <strong>de</strong> uma Despesa, ou por outra aplicação<br />

qualquer, <strong>de</strong>nomina-se Desembolso ou Desencaixe.<br />

No final do Exercício Social a Contabilida<strong>de</strong> confronta Receita X Despesa para apurar o resultado<br />

do período (lucro ou prejuízo).<br />

O resultado acresce (no caso <strong>de</strong> lucro) ou reduz (no caso <strong>de</strong> prejuízo) o Patrimônio Líquido.<br />

4.1. Regimes Contábeis<br />

A lei das Socieda<strong>de</strong>s Por Ações estabelece que a escrituração da empresa será mantida em<br />

registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e <strong>de</strong>sta lei (das<br />

Socieda<strong>de</strong>s por Ações) e os Princípios Fundamentais <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vendo observar<br />

métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mudanças do Patrimônio<br />

segundo o Regime <strong>de</strong> Competência.<br />

Regime <strong>de</strong> Competência <strong>de</strong> Exercícios: A Contabilida<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ra como Receitas <strong>de</strong> um<br />

exercício aquelas ganhas nesse período, (não importando se tenham sido recebidas <strong>de</strong>ntro do<br />

exercício) e as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> um período são aquelas incorridas nesse período (não importando se<br />

forem pagas <strong>de</strong>ntro do período).<br />

Regime <strong>de</strong> Caixa: On<strong>de</strong> são consi<strong>de</strong>radas como receitas e <strong>de</strong>spesas do exercício aquelas<br />

efetivamente recebidas e pagas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sse período.<br />

No Regime <strong>de</strong> Competência, atenção especial <strong>de</strong>ve ser dada ao reconhecimento do “Fato<br />

Gerador”<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 11


Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Fato Gerador - é quando ocorre um fato ou uma situação, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> haver o <strong>de</strong>sembolso <strong>de</strong><br />

caixa mas ainda não <strong>de</strong>vemos reconhecer a Despesa ou ainda receber o dinheiro e não<br />

reconhecer a Receita, exemplo:<br />

1. Fato Gerado no Regime <strong>de</strong> Competência<br />

Digamos que pagamos o aluguel, 6 meses adiantado perfazendo um total <strong>de</strong> $600,00, $100,00<br />

por cada mês, neste caso, no regime <strong>de</strong> competência não <strong>de</strong>vemos reconhecer o aluguel como<br />

<strong>de</strong>spesa, pois o fato gerador que é o tempo <strong>de</strong> utilização do imóvel ainda não ocorreu.<br />

Neste caso <strong>de</strong>vemos reconhecer as <strong>de</strong>spesas mensalmente, após a ocorrência do tempo que é o<br />

fato gerador neste exemplo.<br />

Quando vencer o primeiro mês <strong>de</strong> aluguel que já foi pago, ai sim iremos reconhecer a <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong><br />

$100,00, referente ao primeiro mês <strong>de</strong> aluguel.<br />

Contabilização:<br />

No pagamento antecipado do aluguel<br />

DEBITA-SE : Aluguel pago antecipadamente ( conta <strong>de</strong> ativo pois é um Direito )<br />

CREDITA-SE : Caixa ou Bancos ( pela saída do dinheiro )<br />

Na ocorrência do Fato Gerador ( no final do primeiro mês <strong>de</strong> aluguel )<br />

DEBITA-SE : Despesas com aluguel<br />

CREDITA-SE : Aluguel pago antecipadamente (pelo valor do aluguel mensal)<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 12


5 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Quando estamos comercializando algum tipo <strong>de</strong> produto, po<strong>de</strong>mos apurar a cada momento o<br />

Resultado Bruto com Mercadorias, ou Resultado com Mercadorias, esta é a diferença entre o total<br />

das Receitas obtidas pelas Vendas e o Custo <strong>de</strong>ssas mercadorias que foram vendidas.<br />

Essa diferença bruta não leva em consi<strong>de</strong>ração as <strong>de</strong>mais Receitas e Despesas da empresa,<br />

como Receitas <strong>de</strong> Juros, Despesas com Aluguéis, Salários, Impostos, etc.; estas aparecem<br />

quando se <strong>de</strong>seja conhecer o Resultado Líquido do Exercício.<br />

O conhecimento <strong>de</strong>sse Resultado Bruto é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância para as empresas comerciais<br />

que trabalham com Compra e Venda <strong>de</strong> Mercadorias; <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> apurado, adicionamos a ele as<br />

<strong>de</strong>mais Receitas, e <strong>de</strong>sta soma serão subtraídas as <strong>de</strong>mais Despesas para se obter o Resultado<br />

Líquido.<br />

Resultado com Mercadorias = Vendas - Custo das Mercadorias Vendidas<br />

Resultado Líquido Per. = Resultado com Mercadorias + Outras Receitas - Outras Despesas<br />

Po<strong>de</strong>mos elaborar uma Demonstração <strong>de</strong> Resultado <strong>de</strong> uma forma <strong>de</strong>dutiva, diferente da<br />

tradicional dividida em débitos e créditos; se, por exemplo, no fim do ano <strong>de</strong> 200x, a Cia “ALFA”<br />

apresenta-se os seguintes valores:<br />

Vendas do ano 150.000<br />

Custo das Mercadorias Vendidas 105.000<br />

Receita <strong>de</strong> Juros 1.000<br />

Despesas <strong>de</strong> Salários 15.000<br />

Despesas Diversas 6.000<br />

Po<strong>de</strong>ríamos construir uma Demonstração da sua conta <strong>de</strong> Resultados em uma forma <strong>de</strong>dutiva:<br />

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO ANO DE 2.00X DA CIA ALFA<br />

Vendas 150.000<br />

(-)Custo das Mercadorias Vendidas (105.000)<br />

= Resultado Bruto com Mercadorias 45.000 ou Lucro Bruto<br />

+ Receitas <strong>de</strong> Juros 1.000<br />

Soma 46.000<br />

Despesas <strong>de</strong> Salários (15.000)<br />

Despesas Diversas ( 6.000)<br />

Resultado Líquido 25.000 ou Lucro Líquido<br />

O resultado Bruto foi positivo, isto é se as Vendas forem maiores do que o Custo das Mercadorias<br />

Vendidas, teremos o Lucro Bruto com Mercadorias.<br />

Se for negativo, teremos o Prejuízo com Mercadorias.<br />

No final, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> computadas as <strong>de</strong>mais Receitas e Despesas, será obtido o resultado Líquido<br />

do Exercício, que po<strong>de</strong> ser Lucro Líquido ou Prejuízo do Exercício.<br />

5.1 Custo das Mercadorias Vendidas ( CMV )<br />

No exemplo, nós fornecemos o CMV como valor dado.<br />

De que forma foi ele apurado ?<br />

De que maneira po<strong>de</strong>r-se-á calcular o valor do Custo das Mercadorias que ven<strong>de</strong>mos ?<br />

Basicamente, existem dois sistemas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> estoques e levantamento do custo das<br />

mercadorias vendidas:<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 13


Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

1. Inventário Periódico – quando efetuamos as vendas sem um controle paralelo e<br />

concomitante do nosso Estoque e, portanto, sem controlar o Custo das Mercadorias Vendidas.<br />

Quando necessitamos apurar o Resultado obtido com a venda <strong>de</strong> Mercadorias ( RCM ),<br />

fazemos um levantamento físico para avaliação do Estoque <strong>de</strong> Mercadorias Disponíveis para<br />

Venda durante o período e esse Estoque Final (apurado extra contabilmente) obtemos o Custo<br />

das Mercadorias Vendidas ( CMV ) nesse período.<br />

2. Inventário Permanente – quando controlamos <strong>de</strong> forma contínua o Estoque <strong>de</strong> Mercadorias ,<br />

dando-lhe baixa, em cada venda, pelo custo <strong>de</strong>ssas Mercadorias Vendidas ( CMV ). Esse<br />

Controle Permanente é efetuado sobre todas as Mercadorias que estiverem à disposição para<br />

venda, isto é, esse controle é efetuado sobre as Mercadorias Vendidas ( CMV ) e sobre as<br />

Mercadorias que não foram vendidas (Estoque final). Pela soma dos Custos <strong>de</strong> todas as<br />

Vendas, teremos o Custo das Mercadorias Vendidas ( CMV ) total do período.<br />

5.2 Contabilização do Inventário Periódico<br />

Para que possamos contabilizar o Custo das Mercadorias Vendidas e conseqüentemente apurar o<br />

Resultado com Mercadorias, face necessário a aplicação das fórmulas:<br />

CMV = EI + C - EF<br />

RCM = V - CMV<br />

On<strong>de</strong>,<br />

EI = Estoque Inicial<br />

C = Compras<br />

EF = Estoque Final<br />

V = Vendas<br />

De acordo com as fórmulas, para a apuração do Resultado com Mercadorias, no caso do<br />

Inventário Periódico, precisamos do levantamento físico do estoque, o que, portanto, nos oferece<br />

uma informação extra contábil.<br />

Po<strong>de</strong>mos contabilizar todas as operações mercantis abrindo uma conta para cada tipo <strong>de</strong><br />

operação, ou seja, uma para registrar as Compras, outra para as Vendas, e uma terceira,<br />

normalmente Mercadorias, para registrar o valor do estoque.<br />

São estas as três contas básicas, utilizadas no período: Mercadorias, Compras e Vendas.<br />

Registro das Operações e Apuração do Resultado com Mercadorias -Inventário Periódico<br />

No início do período a conta Mercadorias representará em seu saldo o valor do estoque inicial <strong>de</strong><br />

mercadorias.<br />

Contabilização das Compras<br />

DEBITA-SE : Compras<br />

CREDITA-SE : Fornecedores ou (Caixa e Bancos)<br />

Contabilização das Vendas<br />

DEBITA-SE : Clientes (ou Caixa e Bancos)<br />

CREDITA-SE : Vendas<br />

Contabilização do Custo das Mercadorias Vendidas – Inventário Periódico<br />

Para apurarmos o Resultado com Mercadorias, não algebricamente, mas <strong>de</strong> uma forma contábil<br />

basta transferirmos para uma conta a<strong>de</strong>quada, que vamos chamar <strong>de</strong> CMV, os três valores que o<br />

compõem.<br />

Assim, serão transferidos, a seu débito, os valores do Estoque Inicial e das Compras, e a seu<br />

Crédito, os do Estoque Final.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 14


DEBITA-SE : Custo das Mercadorias Vendidas<br />

CREDITA-SE : Mercadorias (pelo valor do estoque inicial)<br />

CREDITA-SE : Compras (pelo saldo)<br />

e<br />

DEBITA-SE : Mercadorias (pelo valor do estoque final)<br />

CREDITA-SE : Custo das Mercadorias Vendidas<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Contabilização do Resultado com Mercadorias ( RCM ) – Inventário Periódico<br />

Para isso, abrimos a conta Resultado com Mercadorias, para on<strong>de</strong> transferimos o valor das<br />

Vendas do Período e do Custo das Mercadorias Vendidas, ambos extraídos das contas <strong>de</strong> mesmo<br />

nome.<br />

DEBITA-SE : Resultado com Mercadorias<br />

CREDITA-SE : Custo das Mercadorias Vendidas (pelo saldo)<br />

e<br />

DEBITA-SE : Vendas (pelo saldo)<br />

CREDITA-SE : Resultado com Mercadorias<br />

E, para a apuração do Resultado Líquido do Exercício, transfere-se contabilmente para uma conta<br />

<strong>de</strong>nominada Apuração do Resultado do Exercício - (ARE) o saldo apurado na conta Resultado<br />

com Mercadorias, e o saldo das <strong>de</strong>mais contas <strong>de</strong> resultado do período.<br />

DEBITA-SE : Contas <strong>de</strong> Receitas (uma a uma, <strong>de</strong> acordo com o saldo)<br />

CREDITA-SE : Apuração do Resultado do Exercício (ARE)<br />

e, em seguida<br />

DEBITA-SE : Apuração do Resultado do Exercício (ARE)<br />

CREDITA-SE : Contas <strong>de</strong> Despesas (uma a uma, <strong>de</strong> acordo com o saldo)<br />

Exemplo:<br />

Se tivéssemos:<br />

a) iniciado as ativida<strong>de</strong>s do período sem estoque no primeiro dia do exercício<br />

b) comprado $ 105.000 <strong>de</strong> Mercadorias (valor total); e<br />

c) um Estoque Final <strong>de</strong> $ 22.500,<br />

d) vendas <strong>de</strong> $ 150.000<br />

Pe<strong>de</strong>-se:<br />

Calcular o CMV<br />

Calcular o RCM<br />

Elaborar uma <strong>de</strong>monstração do resultado<br />

CMV = EI + C - EI<br />

CMV = 0 + 105.000 – 22.500<br />

CMV = 82.500<br />

RCM = V – CMV<br />

RCM = $ 150.000 – 82.500<br />

RCM = $ 67.500<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 15


Demonstração do Resultado do Exercício<br />

Vendas 150.000<br />

(-)Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) ( 82.000)<br />

= Resultado Bruto com Mercadorias 67.500 ou Lucro Bruto<br />

Impostos Inci<strong>de</strong>ntes s/ Vendas<br />

Tipos <strong>de</strong> Impostos<br />

ICMS : Imposto s/ Circulação <strong>de</strong> Mercadorias<br />

IPI : Imposto s/ Produtos Industrializados<br />

ICMS e a contabilização no sistema <strong>de</strong> inventário periódico<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Na compra <strong>de</strong> Mercadoria:<br />

DEBITA-SE : Compras (Valor <strong>de</strong>duzido (-) do ICMS )<br />

DEBITA-SE : ICMS a Recuperar (Valor do ICMS <strong>de</strong>stacado na nota fiscal)<br />

CREDITA-SE : Caixa/ Bancos/ ou Fornecedores<br />

Na venda <strong>de</strong> Mercadoria:<br />

DEBITA-SE : Caixa ou Clientes (Valor da Venda)<br />

CREDITA-SE : Vendas.<br />

e <strong>de</strong>pois<br />

DEBITA-SE : Despesas com ICMS (Valor do ICMS <strong>de</strong>stacado )<br />

CREDITA-SE : ICMS a Recolher<br />

No final do mês, para compensação do ICMS (transfere-se saldo menor para o maior)<br />

No caso <strong>de</strong> ICMS a Recolher menor que o ICMS a Recuperar:<br />

DEBITA-SE : ICMS a Recolher (saldo da conta)<br />

CREDITA-SE : ICMS a Recuperar<br />

No caso <strong>de</strong> haver ICMS a Recuperar menor que o ICMS a recolher:<br />

DEBITA-SE : ICMS a Recolher<br />

CREDITA-SE : ICMS a Recuperar (saldo da conta)<br />

O recolhimento do Imposto, quando <strong>de</strong>vido, é contabilizado:<br />

DEBITE-SE : ICMS a Recolher<br />

CREDITA-SE : Caixa ou Bancos.<br />

Imposto s/ Produtos Industrializados<br />

Contabilização quando recuperáveis (matéria-prima na indústria)<br />

Na compra da matéria-prima:<br />

DEBITA-SE : Compras (valor <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>duzido do ICMS)<br />

DEBITA-SE : ICMS a Recuperar (valor do ICMS <strong>de</strong>stacado)<br />

DEBITA-SE : IPI A Recuperar (valor do IPI <strong>de</strong>stacado)<br />

CREDITA-SE : Caixa, Bancos, Fornecedores<br />

Na venda do Produto Industrializado:<br />

DEBITA-SE : Caixa, Clientes<br />

CREDITA-SE : Vendas (sem incluir o Valor do IPI)<br />

CREDITA-SE : IPI a Recolher (valor do IPI <strong>de</strong>stacado)<br />

e, em seguida<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 16


DEBITA-SE : Despesas com ICMS (valor do ICMS <strong>de</strong>stacado)<br />

CREDITA-SE : IPI a Recolher<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Obs.: quando a empresa não é contribuinte do IPI, no caso <strong>de</strong> empresa comercial que adquire<br />

produto acabado, o IPI <strong>de</strong>stacado <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rado como custo da mercadoria adquirida.<br />

Contabilização no sistema Inventário Permanente<br />

Na compra <strong>de</strong> mercadorias:<br />

DEBITA-SE : Mercadorias<br />

CREDITA-SE : Caixa, Bancos, ou Fornecedores<br />

Na venda <strong>de</strong> mercadorias:<br />

DEBITA-SE : Clientes ou Caixa<br />

CREDITA-SE : Vendas (pelo valor da venda)<br />

DEBITA-SE : Custo das Mercadorias Vendidas<br />

CREDITA-SE : Mercadorias (pelo valor do custo)<br />

Obs.: Para a apuração do RCM ao final do período, transfere-se à débito <strong>de</strong>sta conta o valor do<br />

CMV e à crédito o valor das Vendas.<br />

Contabilização do Transporte s/ Compras:<br />

DEBITA-SE : Mercadorias (valor do frete, <strong>de</strong>duzido do ICMS <strong>de</strong>stacado)<br />

CREDITA-SE : Caixa, Bancos, ou Fornecedores.<br />

Contabilização do Imposto s/ Circulação <strong>de</strong> Mercadorias – ICMS<br />

No sistema <strong>de</strong> Inventário Permanente:<br />

Na compra <strong>de</strong> Mercadorias:<br />

DEBITA-SE : mercadorias (valor da mercadoria <strong>de</strong>duzido do ICMS)<br />

DEBITA-SE : ICMS a Recuperar (valor do ICMS)<br />

CREDITA-SE : Caixa, Bancos, ou Fornecedores<br />

Na venda <strong>de</strong> Mercadorias:<br />

DEBITA-SE : Caixa ou Clientes<br />

CREDITA-SE : Vendas (valor <strong>de</strong> venda Bruta)<br />

DEBITA-SE : Custo das Mercadorias Vendidas<br />

CREDITA-SE : Mercadorias (pelo valor do custo)<br />

e em seguida<br />

DEBITA-SE : Despesas com ICMS (valor do ICMS <strong>de</strong>stacado na nota)<br />

CREDITA-SE : ICMS a Recolher<br />

Obs.: A compensação entre as contas ICMS a Recolher e ICMS a Recuperar, e o pagamento do<br />

imposto quando <strong>de</strong>vido, se processa da mesma forma vista no Inventário Periódico, ou seja :<br />

No final do mês, para compensação do ICMS (transfere-se saldo menor para o maior)<br />

No caso <strong>de</strong> ICMS a Recolher menor que o ICMS a Recuperar:<br />

DEBITA-SE : ICMS a Recolher (saldo da conta)<br />

CREDITA-SE : ICMS a Recuperar<br />

No caso <strong>de</strong> haver ICMS a Recuperar menor que o ICMS a recolher:<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 17


DEBITA-SE : ICMS a Recolher<br />

CREDITA-SE : ICMS a Recuperar (saldo da conta)<br />

O recolhimento do Imposto, quando <strong>de</strong>vido, é contabilizado:<br />

DEBITE-SE : ICMS a Recolher<br />

CREDITA-SE : Caixa ou Bancos.<br />

Contabilização do Imposto s/ Produtos Industrializados<br />

Quando a empresa é contribuinte do IPI<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Na compra da Matéria-Prima:<br />

DEBITA-SE : Estoques <strong>de</strong> Matérias-Primas (valor da mercadoria <strong>de</strong>duzido do ICMS)<br />

DEBITA-SE : IPI a Recuperar (valor do IPI <strong>de</strong>stacado)<br />

DEBITA-SE : ICMS a Recuperar (valor do ICMS <strong>de</strong>stacado)<br />

CREDITA-SE : Caixa, Bancos, ou Fornecedores<br />

Na venda <strong>de</strong> produtos acabados:<br />

DEBITA-SE : Caixa ou Clientes<br />

CREDITA-SE : Vendas (valor da venda sem incluir o valor do IPI)<br />

CREDITA-SE : IPI a Recolher (valor do IPI <strong>de</strong>stacado)<br />

DEBITA-SE : Custo das Mercadorias Vendidas<br />

CREDITA-SE : Mercadorias (pelo valor do custo)<br />

e, em seguida<br />

DEBITA-SE : Despesa com ICMS<br />

CREDITA-SE : ICMS a Recolher<br />

Ficha <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Estoques no sistema <strong>de</strong> Inventário Permanente<br />

No sistema <strong>de</strong> Inventário Permanente, o controle <strong>de</strong> estoque <strong>de</strong> mercadorias po<strong>de</strong> ser simplificado<br />

com o uso <strong>de</strong> uma Ficha <strong>de</strong> Controle.<br />

Os métodos mais utilizados para atribuição <strong>de</strong> preços aos inventários são :<br />

1. Método do Preço Específico – quando permite uma i<strong>de</strong>ntificação individual do bem<br />

estocado, possibilitando <strong>de</strong>terminação do seu custo no momento da venda. E, quando não for<br />

possível i<strong>de</strong>ntificação do bem, no caso <strong>de</strong> lotes que não permitem i<strong>de</strong>ntificação isolada, temos<br />

que optar por um dos seguintes métodos a seguir:<br />

2. Método PEPS ou FIFO (First In, First Out) ou Primeiro a Entrar Primeiro a Sair – Significa<br />

que o primeiro lote <strong>de</strong> mercadoria adquirido será o primeiro a ser vendido. Por este critério, os<br />

estoques são avaliados com base nas aquisições mais receitas.<br />

3. Método UEPS ou LIFO (Last In, First Out) ou Último a Entrar, Primeiro a Sair) – Significa<br />

que o último lote adquirido <strong>de</strong>verá ser vendido primeiramente. Assim, os estoques são<br />

avaliados com base nas primeiras aquisições. A legislação do Imposto <strong>de</strong> Renda proíbe a<br />

utilização <strong>de</strong>ste critério.<br />

4. Método Média Pon<strong>de</strong>rada Móvel – Por esse critério, os estoques são avaliados pelo custo<br />

médio <strong>de</strong> aquisição, apurado a cada entrada <strong>de</strong> mercadorias, pon<strong>de</strong>rado pelas quantida<strong>de</strong>s<br />

adquiridas e pelas anteriormente existentes. Este método exclui o controle por lotes, como os<br />

métodos anteriores, e foge dos extremos.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 18


Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Exercício Resolvido<br />

O Restaurante Tropical apresentava em 31.12.XX um estoque inicial <strong>de</strong> 40 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> matériaprima,<br />

a um valor unitário <strong>de</strong> R$22,00, no mês seguinte ocorreu a seguinte movimentação:<br />

02/01 - Compra <strong>de</strong> 50 unida<strong>de</strong>s a um valor unitário <strong>de</strong> R$23,00;<br />

03/01 - Requisição <strong>de</strong> 30 unida<strong>de</strong>s para consumo do restaurante;<br />

10/01 - Requisição <strong>de</strong> 40 unida<strong>de</strong>s para consumo do restaurante;<br />

12/01 - Compra <strong>de</strong> 70 unida<strong>de</strong>s a um valor unitário <strong>de</strong> R$24,50;<br />

17/01 - Requisição <strong>de</strong> 50 unida<strong>de</strong>s para consumo do restaurante;<br />

22/01 - Compra <strong>de</strong> 40 unida<strong>de</strong>s a um valor unitário <strong>de</strong> R$ 25,30;<br />

28/01 - Requisição <strong>de</strong> 45 unida<strong>de</strong>s para consumo do restaurante.<br />

Calcular os valores do Custo <strong>de</strong> Matéria-Prima do período (CMV) e Estoque Final, utilizando os<br />

critérios: a) Preço Médio Pon<strong>de</strong>rado, b) PEPS (FIFO) e, c) UEPS (LIFO). (Impostos excluídos)<br />

Resolução:<br />

Primeiramente <strong>de</strong>vemos calcular os valores totais do estoque inicial e das compras:<br />

Item Qt<strong>de</strong> (un.) Preço Unitário Vr. Total<br />

Estoque inicial 40 R$ 22,00 R$ 880,00<br />

Compra 02/01 50 R$ 23,00 R$ 1.150,00<br />

Compra 12/01 70 R$ 24,50 R$ 1.715,00<br />

Compra 22/01 40 R$ 25,30 R$ 1.012,00<br />

Total 200 R$ 4.757,00<br />

a) Preço Médio Pon<strong>de</strong>rado:<br />

Preço Médio Pon<strong>de</strong>rado = R$ 4.757,00 / 200 un. = R$ 23,78<br />

Consumo do Período (CMV):<br />

Data Qt<strong>de</strong> (un.) Preço Médio Vr. Total<br />

03/01 30 R$ 23,78 R$ 713,40<br />

10/01 40 R$ 23,78 R$ 951,20<br />

17/01 50 R$ 23,78 R$ 1.189,00<br />

28/01 45 R$ 23,78 R$ 1.070,10<br />

Total 165 R$ 3.923,70<br />

Estoque final = (200 un. – 165 un.) 35 un. X R$ 23,78 = R$ 832,30.<br />

b) PEPS (FIFO):<br />

Consumo do Período (CMV):<br />

Data<br />

Qt<strong>de</strong><br />

(un.)<br />

Preço un.<br />

(lote)<br />

Lote Vr. Total<br />

Qt<strong>de</strong> un. em<br />

estoque (lote)<br />

03/01 30 R$ 22,00 Estoque inicial R$ 660,00 40 – 30 = 10<br />

10/01 10 R$ 22,00 Estoque inicial R$ 220,00 10 – 10 = 0<br />

10/01 30 R$ 23,00 Compra 02/01 R$ 690,00 50 – 30 = 20<br />

17/01 20 R$ 23,00 Compra 02/01 R$ 460,00 20 – 20 = 0<br />

17/01 30 R$ 24,50 Compra 12/01 R$ 735,00 70 – 30= 40<br />

28/01 40 R$ 24,50 Compra 12/01 R$ 980,00 40 – 40 = 0<br />

28/01 05 R$ 25,30 Compra 22/01 R$ 126,50 40 – 5 = 35<br />

Total 165 R$ 3.871,50<br />

Estoque final = (200 un. – 165 un.) 35 un. X R$ 25,30 = R$ 885,50.<br />

c) UEPS (LIFO):<br />

Consumo do Período (CMV):<br />

Data<br />

Qt<strong>de</strong><br />

(un.)<br />

Preço un.<br />

(lote)<br />

Lote Vr. Total<br />

Qt<strong>de</strong> un. em<br />

estoque (lote)<br />

03/01 30 R$ 23,00 Compra 02/01 R$ 690,00 50 – 30 = 20<br />

10/01 20 R$ 23,00 Compra 02/01 R$ 460,00 20 – 20 = 0<br />

10/01 20 R$ 22,00 Estoque inicial R$ 440,00 40 – 20 = 20<br />

17/01 50 R$ 24,50 Compra 12/01 R$ 1.225,00 70 – 50 = 20<br />

28/01 40 R$ 25,30 Compra 22/01 R$ 1.012,00 40 – 40= 0<br />

28/01 05 R$ 24,50 Compra 12/01 R$ 122,50 20 – 5 = 15<br />

Total 165 R$ 3.949,50<br />

Estoque final = (200 un. – 165 un.) 35 un, sendo 15 un. X R$ 24,50 (Compra 12/01) + 20 un. X<br />

R$ 22,00 (Estoque inicial) = R$ 367,50 + R$ 440,00 = R$ 807,50<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 19


6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

As Demonstrações Financeiras, ou <strong>de</strong>monstrações contábeis, são expostas através <strong>de</strong> relatórios<br />

contábeis or<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> dados colhidos pela contabilida<strong>de</strong>.<br />

Objetiva relatar às pessoas que se utilizam da contabilida<strong>de</strong>.<br />

Os principais fatos registrados pela contabilida<strong>de</strong> em <strong>de</strong>terminado período.<br />

Os relatórios contábeis são também conhecidos por informes contábeis.<br />

Entre os relatórios contábeis, os mais importantes são as <strong>de</strong>monstrações financeiras (terminologia<br />

utilizada pela lei das S.A), ou <strong>de</strong>monstrações contábeis (terminologia preferida pelos contadores<br />

mais conservadores).<br />

A lei das S.A estabelece que, ao fim <strong>de</strong> cada período social (12 meses), a diretoria fará elaborar,<br />

com base na escrituração contábil, as <strong>de</strong>monstrações financeiras (ou <strong>de</strong>monstrações contábeis)<br />

relacionadas a seguir.<br />

Balanço patrimonial<br />

Demonstrações do resultado do exercício (antigo lucros e perdas).<br />

Demonstrações <strong>de</strong> lucros ou prejuízos acumulados.<br />

Demonstrações <strong>de</strong> origens e aplicações <strong>de</strong> recursos.<br />

Além das <strong>de</strong>monstrações financeiras relacionadas, temos as notas explicativas, que são<br />

complementos àquelas <strong>de</strong>monstrações (sem serem <strong>de</strong>monstrações financeiras).<br />

As notas explicativas são dispostas no rodapé (na parte abaixo) das <strong>de</strong>monstrações financeiras.<br />

Há certas informações que se tornam difíceis <strong>de</strong> ser indicadas nas <strong>de</strong>monstrações financeiras.<br />

Por exemplo: mudança <strong>de</strong> critério contábil, garantias oferecidas aos bancos que conce<strong>de</strong>ram<br />

empréstimos; taxa <strong>de</strong> juros, etc.<br />

Estas informações, portanto serão evi<strong>de</strong>nciadas em notas explicativas.<br />

6.1 Estrutura / Elaboração das Demonstrações Financeiras.<br />

Para chegarmos a estruturação e elaboração das Demonstrações Financeiras <strong>de</strong>vemos<br />

primeiramente saber como elaborar e fechar o exercício social.<br />

Para tanto <strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>screver os processos e comentar sobre cada um <strong>de</strong>les.<br />

Processos <strong>de</strong> elaboração do Balanço Patrimonial<br />

As etapas para elaboração do balanço são as seguintes:<br />

1. Levantamento do Balancete <strong>de</strong> Verificação do Razão do Último Mês;<br />

2. Efetuar os ajustes nas contas através <strong>de</strong> conciliações;<br />

3. Encerramento das Contas <strong>de</strong> Receitas e <strong>de</strong> Despesas;<br />

4. Elaboração das Demonstrações Financeiras e das Notas Explicativas.<br />

1 – Levantamento do Balancete <strong>de</strong> Verificação – O levantamento do balancete <strong>de</strong> verificação do<br />

razão do último mês é o ponto <strong>de</strong> partida e consiste na verificação da exatidão matemática dos<br />

saldos das contas e elaboração do balancete <strong>de</strong> verificação do razão.<br />

2 – Os ajustes geralmente abrangem todas as contas <strong>de</strong> balanço. Neste momento os critérios<br />

<strong>de</strong>vem ser analisados, assim como os princípios <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>.<br />

3 – O terceiro passo refere-se a dois gran<strong>de</strong>s grupos <strong>de</strong> contas :<br />

Contas Patrimoniais<br />

Contas <strong>de</strong> Resultado<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 20


Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

As contas patrimoniais permanecem com os seus respectivos saldos no início <strong>de</strong> um novo<br />

exercício social; po<strong>de</strong>mos, inclusive, concluir que o saldo <strong>de</strong> qualquer conta Patrimonial é o saldo<br />

acumulado <strong>de</strong> todos os lançamentos efetuados nesta conta <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início das ativida<strong>de</strong>s da<br />

Empresa.<br />

Contas <strong>de</strong> Resultado <strong>de</strong> Exercícios<br />

As contas <strong>de</strong> Resultado <strong>de</strong> Exercício começam cada exercício social com saldo nulo, como se a<br />

conta ainda não tivesse sido movimentada. Para que essas contas comecem cada exercício com<br />

saldo nulo é necessário que no último dia do exercício anterior o saldo existente seja encerrado.<br />

Encerramento das Contas <strong>de</strong> Resultado<br />

As contas <strong>de</strong> Resultado movimentadas em <strong>de</strong>terminado exercício comporão o que chamamos<br />

Demonstração do Resultado do Exercício.<br />

O encerramento das contas consiste na transferência dos saldos das contas <strong>de</strong> resultado<br />

(Receitas e Despesas, Ganhos, Perdas, etc.) para a conta <strong>de</strong> Apuração do Resultado do<br />

Exercício (ARE), on<strong>de</strong> é apurado o resultado daquele exercício. Observes os passos <strong>de</strong>scritos :<br />

1º - Encerrar as contas <strong>de</strong> Receitas;<br />

DEBITA-SE : Vendas (Saldo da Conta)<br />

CREDITA-SE : ARE<br />

2º - Encerrar as contas <strong>de</strong> Despesas;<br />

DEBITA-SE : ARE<br />

CREDITA-SE : Todas as Contas que são <strong>de</strong>spesas (Saldo das Contas)<br />

3º - Contabilizar o valor apurado na conta ARE para a conta <strong>de</strong> Lucros / Prejuízos<br />

Acumulados<br />

Se Lucro<br />

DEBITA-SE : ARE (Saldo da Conta)<br />

CREDITA-SE : Lucros / Prejuízos Acumulados<br />

Se Prejuízo<br />

DEBITA-SE : Lucros / Prejuízos Acumulados<br />

CREDITA-SE : ARE (Saldo da Conta)<br />

4 º – Elaboração das Demonstrações Financeiras<br />

Depois <strong>de</strong> apurarmos o Resultado do Exercício, <strong>de</strong>vemos elaborar as peças contábeis ou os<br />

relatórios contábeis, são eles:<br />

Balanço patrimonial<br />

Demonstrações do resultado do exercício (antigo lucros e perdas).<br />

Demonstrações <strong>de</strong> lucros ou prejuízos acumulados.<br />

Demonstrações <strong>de</strong> origens e aplicações <strong>de</strong> recursos.<br />

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 21


6.2 Balanço Patrimonial<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

O Balanço Patrimonial é uma das <strong>de</strong>monstrações financeiras que <strong>de</strong>ve exprimir, com clareza, a<br />

situação do patrimônio da empresa, num dado momento.<br />

É como se fosse uma fotografia retratando a situação dos bens, direitos, obrigações e situação<br />

líquida da empresa em <strong>de</strong>terminada data.<br />

No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e<br />

agrupadas <strong>de</strong> modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.<br />

(art.178 da Lei 6.404/76).<br />

As contas são classificadas nos seguintes grupos :<br />

1. ATIVO 2. PASSIVO<br />

1.1. Ativo Circulante 2.1. Circulante<br />

1.2. Realizável a Longo Prazo 2.2. Exigível a Longo Prazo<br />

1.3. Permanente 2.3. Resultado <strong>de</strong> Exercícios Futuros<br />

1.3.1. Investimento 2.4. Patrimônio Líquido<br />

1.3.2. Imobilizado 2.4.1. Capital Social<br />

1.3.3. Diferido 2.4.2. Reservas <strong>de</strong> Capital<br />

2.4.3. Reservas <strong>de</strong> Reavaliação<br />

2.4.4. Reservas <strong>de</strong> Lucros<br />

2.4.5. Lucros / Prejuízos Acum.<br />

1.ATIVO<br />

Todas as contas representativas dos bens e direitos da empresa, são classificadas no ativo, em<br />

or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> grau <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z.<br />

1.1. Ativo Circulante: são classificadas as contas representativas <strong>de</strong> bens e direitos<br />

disponíveis ou que <strong>de</strong>verão ser convertidos em disponível, nos próximos 12 meses, a partir da<br />

data do balanço (ou no prazo do ciclo operacional da empresa), se este for maior que 12 meses.<br />

Ciclo Operacional: é o tempo médio necessário para a empresa adquirir a mercadoria, ven<strong>de</strong>r e<br />

receber o valor referente a venda; isto, para uma empresa comercial, sendo que no caso <strong>de</strong> uma<br />

indústria, será o prazo médio para adquirir matéria-prima, transformar em produto acabado,<br />

ven<strong>de</strong>r e receber o valor da venda.<br />

Pelo acima exposto, são classificadas no ativo circulante, as contas representativas <strong>de</strong>:<br />

Disponibilida<strong>de</strong>s: bens e direitos disponíveis imediatamente, sem restrição. (exemplo: caixa,<br />

bancos conta movimento, aplicações <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z imediata)<br />

Bens e Direitos que serão convertidos em dinheiro no exercício social subseqüente ao do<br />

Balanço:<br />

(ex.: Duplicatas a Receber, Impostos a Recuperar, Adiantamentos a Empregados, Estoques: <strong>de</strong><br />

mercadorias, <strong>de</strong> produtos acabados, <strong>de</strong> matérias-primas, <strong>de</strong> produtos em elaboração, <strong>de</strong> material<br />

<strong>de</strong> consumo, adiantamentos a fornecedores e ainda, as contas retificadoras, como: duplicatas<br />

<strong>de</strong>scontadas, provisão para ajuste do estoque ao valor <strong>de</strong> mercado.<br />

Aplicações <strong>de</strong> Recursos em Despesas do Exercício Seguinte: são as <strong>de</strong>spesas pagas<br />

antecipadamente (Ex. Seguros, Aluguéis). São as <strong>de</strong>spesas que pagamos, mais ainda não são<br />

consi<strong>de</strong>radas incorridas.<br />

OBS. O enquadramento <strong>de</strong> Aplicações <strong>de</strong> Recursos em <strong>de</strong>spesas do exercício seguinte, <strong>de</strong>ntro<br />

do Circulante é uma exceção, pois trata-se <strong>de</strong> valores que a empresa não tem intenção <strong>de</strong><br />

transformar em dinheiro.<br />

É uma imposição da Lei 6.404/76. Po<strong>de</strong>mos enten<strong>de</strong>r que, caso a empresa <strong>de</strong>sista da aplicação,<br />

po<strong>de</strong>rá solicitar o reembolso dos valores que ainda não constituem <strong>de</strong>spesa.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 22


Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

1.2. Ativo Realizável a Longo Prazo: são classificadas neste grupo dois tipos <strong>de</strong> contas:<br />

a) qualquer conta cuja realização em dinheiro seja por prazo superior a 12 meses,<br />

portanto, não enquadrando no circulante: e,<br />

b) valores que normalmente po<strong>de</strong>riam ser circulante porém, por imposição da Lei 6.404/76,<br />

<strong>de</strong>vem ser classificados neste grupo. São os direitos <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> vendas, adiantamentos ou<br />

empréstimos a socieda<strong>de</strong>s coligadas ou controladas, diretores, acionistas, e que, não constituírem<br />

negócios usuais na exploração do objeto da empresa.<br />

1.3. Ativo Permanente: Vimos que todas as contas representativas <strong>de</strong> bens e direitos <strong>de</strong><br />

proprieda<strong>de</strong>s da empresa que constituem dinheiro ou valores que a empresa tem intenção <strong>de</strong><br />

transformar em dinheiro, são classificados no Circulante ou Realizável a Longo Prazo. Os bens e<br />

direitos restantes, ou seja, aqueles que a empresa não tem intenção <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r, são classificados<br />

no Ativo Permanente, e subdivididos em três subgrupos: INVESTIMENTOS, IMOBILIZADO e<br />

DIFERIDO.<br />

1.3.1.Investimentos: são os bens e direitos que a empresa não tem a intenção <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r,<br />

portanto, permanente, porém, os mesmos não são <strong>de</strong>stinados à manutenção da ativida<strong>de</strong> da<br />

empresa.<br />

Exemplos:<br />

- participações permanentes em outras socieda<strong>de</strong>s,<br />

- terrenos não <strong>de</strong>stinados a venda e não utilizados pela empresa,<br />

- imóveis <strong>de</strong>stinados a aluguel (contanto que essa não seja a ativida<strong>de</strong> principal da<br />

empresa)<br />

- aplicações em incentivos fiscais.<br />

1.3.2. Imobilizado: são os bens e direitos que a empresa não tem intenção <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r e<br />

que são <strong>de</strong>stinados à manutenção da ativida<strong>de</strong> da empresa.<br />

Exemplos: Terrenos - edifícios - veículos - máquinas e equipamentos - móveis e utensílios<br />

1.3.3. Diferido: são aplicações <strong>de</strong> recursos em <strong>de</strong>spesas já incorridas, mas que<br />

contribuirão para a formação do resultado <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um exercício social, <strong>de</strong>vendo, portanto,<br />

serem amortizados em mais <strong>de</strong> um exercício social.<br />

Exemplo: gastos <strong>de</strong> implantação (pré-operacionais), gastos <strong>de</strong> reorganização da empresa,<br />

gastos com pesquisa ou <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos produtos.<br />

Os gastos acima <strong>de</strong>vem ser amortizados <strong>de</strong> acordo com o número <strong>de</strong> exercícios que vai<br />

beneficiar<br />

(entre 5 e 10 anos), sendo que a legislação do Imposto <strong>de</strong> Renda fixa o prazo mínimo <strong>de</strong> 5 anos.<br />

2. PASSIVO<br />

São classificadas no passivo, todas as contas que originaram o capital empregado nos<br />

bens e direitos classificados no ativo. Po<strong>de</strong>mos dividir o passivo em 3 grupos:<br />

a) Passivo Circulante e Passivo Exigível a Longo Prazo: abrange as contas representativas<br />

das<br />

obrigações da empresa para com terceiros.<br />

b) Resultado <strong>de</strong> Exercícios Futuros - compreen<strong>de</strong> as receitas recebidas antecipadamente,<br />

diminuídas dos custos e <strong>de</strong>spesas a elas correspon<strong>de</strong>ntes.<br />

c) Patrimônio Líquido - engloba as contas representativas do capital próprio da empresa.<br />

2.1.Passivo Circulante: são classificadas em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> grau <strong>de</strong> exigibilida<strong>de</strong>, as contas<br />

representativas das obrigações da empresa para com terceiros e que <strong>de</strong>verão ser pagas no<br />

<strong>de</strong>correr do exercício seguinte ao do balanço.<br />

Exemplos: Fornecedores, Salários a Pagar, Contas a Pagar, Impostos e Contribuições a<br />

Pagar, Financiamentos a Pagar, Provisões a Pagar (Imposto <strong>de</strong> Renda - 13º Salário, Férias)<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 23


Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

2.2.Passivo Exigível a Longo Prazo: são classificadas as contas representativas das<br />

obrigações da empresa para com terceiros e que <strong>de</strong>verão ser pagas após o final do exercício<br />

seguinte ao do Balanço.<br />

2.3.Resultado <strong>de</strong> Exercícios Futuros: são classificados neste grupo as receitas<br />

recebidas antecipadamente diminuídas dos custos e <strong>de</strong>spesas a elas correspon<strong>de</strong>ntes e que não<br />

serão, em hipótese alguma, <strong>de</strong>volvidos pela empresa.<br />

2.4. Patrimônio Líquido.: são as contas representativas <strong>de</strong> capital próprio da empresa, ou<br />

seja, aquelas contas que representam a participação dos sócios no capital total que está sendo<br />

utilizado pela empresa.<br />

2.4.1. Capital Social: representa todo o investimento realizado na empresa pelos seus<br />

proprietários com recursos próprios ou aproveitando lucros. Da conta Capital, constará o valor<br />

subscrito (assumido) pelos sócios, sendo que a parte não integralizada (pago) representada pela<br />

conta Capital a Integralizar, será <strong>de</strong>duzida do capital, apurando assim, no <strong>de</strong>monstrativo, o Capital<br />

já realizado ou integralizado.<br />

2.4.2. Reservas <strong>de</strong> Capital: são as contas representativas <strong>de</strong> valores que não tem origem<br />

no resultado do exercício e nem <strong>de</strong> recursos próprios dos sócios e que, quase sempre, são<br />

utilizados para aumentar o capital social. (po<strong>de</strong>ndo, também, ser utilizado para compensar<br />

prejuízos). Exemplo : Correção Monetária do Capital Realizado, Ágio na emissão <strong>de</strong> ações,<br />

doações e subvenções para investimentos, etc.<br />

2.4.3. Reservas <strong>de</strong> Reavaliação: são as contrapartidas <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> valor atribuído a<br />

elementos do ativo permanente, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> novas avaliações (reavaliação). A<br />

reavaliação visa “trazer para o valor <strong>de</strong> mercado”, bens cujo valor estejam <strong>de</strong>fasados (geralmente<br />

imóveis) e a contrapartida é que gera a reserva <strong>de</strong> reavaliação.<br />

2.4.4. Reservas <strong>de</strong> Lucros: são partes do lucro da empresa, que não são distribuídos<br />

para os sócios, mas sim transferidos para as contas <strong>de</strong> reserva, por <strong>de</strong>terminação legal,<br />

estatutária ou contratual ou ainda, por resolução dos administradores.<br />

Exemplo: reserva legal, reserva estatutária ou contratual, reserva para contingências,<br />

reserva para expansão, reserva <strong>de</strong> lucros a realizar.<br />

2.4.5. Lucros ou Prejuízos Acumulados: é o saldo <strong>de</strong> lucro para o qual não foi dada<br />

<strong>de</strong>stinação, po<strong>de</strong>ndo ser utilizado para aumento <strong>de</strong> capital ou então, ser acrescido pelo novo lucro<br />

apurado ou diminuído do prejuízo apurado.<br />

ORIGEM E APLICAÇÃO DOS RECURSOS<br />

A<br />

P<br />

L<br />

I<br />

C<br />

A<br />

Ç<br />

Õ<br />

E<br />

S<br />

BALANÇO PATRIMONIAL<br />

ATIVO PASSIVO<br />

Caixa 200 Dupl.a pagar 1.500<br />

Dupl. a receber 500 Contas a Pagar 500<br />

Móveis 800 Empréstimos 6.000<br />

Veículos 10.500 Capital 3.000<br />

Lucros Acumulados 1.000<br />

TOTAL 12.000 TOTAL 12.000<br />

Diante do Balanço Patrimonial anterior temos:<br />

Capital Total = $ 12.000<br />

Origens <strong>de</strong> Recursos (Origens <strong>de</strong> Capitais): PASSIVO = $12.000 composto da seguinte forma:<br />

Obrigações = Capitais <strong>de</strong> Terceiros = $ 8.000<br />

Patrimônio Líquido = Capital Próprio = $ 4.000<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 24<br />

O<br />

R<br />

I<br />

G<br />

E<br />

N<br />

S


Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Aplicações <strong>de</strong> Recursos (Aplicações <strong>de</strong> Capitais) = ATIVO = $ 12.000 composto da seguinte<br />

forma:<br />

Bens = $ 11.500<br />

Direitos = $ 500.<br />

Equação Patrimonial:<br />

Patrimônio Líquido (PL) = Bens + Direitos – Obrigações<br />

6.3 Demonstração do Resultado do Exercício<br />

A Demonstração do Resultado do Exercício é o relatório que apresenta, <strong>de</strong> forma<br />

resumida, as operações realizadas pela empresa durante o exercício social, culminando com o<br />

resultado líquido do período, conforme preceitua o art.187 da Lei 6.404/76 (lei das S/A)<br />

É oportuno <strong>de</strong>stacar os princípios contábeis que <strong>de</strong>vem ser observados pela contabilida<strong>de</strong><br />

das empresas, no reconhecimento contábil das receitas, custos e <strong>de</strong>spesas, princípios esses<br />

expressos no parágrafo 1º do art.187, como segue:<br />

“Parágrafo 1º. Na <strong>de</strong>terminação do resultado do exercício serão computados:<br />

a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> sua<br />

realização em moeda; e<br />

b) os custos, <strong>de</strong>spesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspon<strong>de</strong>ntes a<br />

essas receitas e rendimentos.”<br />

Na verda<strong>de</strong>, o que os preceitos acima preconizam é a observância do regime <strong>de</strong><br />

competência, on<strong>de</strong> as receitas, custos e <strong>de</strong>spesas são contabilizados como tais no período da<br />

ocorrência do seu fato e não quando são recebidos ou pagos em moeda.<br />

CRITÉRIOS BÁSICOS DE APRESENTAÇÃO<br />

O objetivo da Demonstração do Resultado do Exercício é fornecer aos usuários das<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras da empresa, os dados básicos e essenciais da formação do resultado<br />

(lucro ou prejuízo) do exercício.<br />

A Demonstração inicia com o valor total da receita apurada na suas operações <strong>de</strong> vendas,<br />

da qual é <strong>de</strong>duzido o custo total, correspon<strong>de</strong>nte a essas vendas, apurando-se a margem bruta,<br />

ou seja, o lucro bruto.<br />

A seguir são apresentadas as <strong>de</strong>spesas operacionais agrupadas por subtotais, conforme a<br />

sua natureza, quais sejam:<br />

Despesas com Vendas<br />

Despesas financeiras <strong>de</strong>duzidas das receitas financeiras<br />

Despesas gerais e administrativas<br />

Outras <strong>de</strong>spesas e receitas operacionais<br />

Dessa forma, <strong>de</strong>duzindo-se as <strong>de</strong>spesas operacionais acima, do lucro bruto, temos o<br />

resultado operacional, que se constitui num dado <strong>de</strong> suma importância na análise das operações<br />

da empresa.<br />

Após o resultado operacional, apresentam-se as receitas e <strong>de</strong>spesas não-operacionais,<br />

que são as transações realizadas no período, não vinculadas à exploração do objeto da empresa,<br />

apurando-se então, o resultado antes da Contribuição Social sobre o Lucro e antes da Provisão<br />

para o Imposto <strong>de</strong> Renda, após o que, temos o resultado final da empresa.<br />

RECEITAS DE VENDAS DE PRODUTOS E SERVIÇOS<br />

As vendas serão contabilizadas pelo seu valor bruto, incluindo impostos, sendo que estes<br />

e as <strong>de</strong>voluções <strong>de</strong> vendas e abatimentos, <strong>de</strong>verão ser registrados em contas <strong>de</strong>vedoras, que<br />

serão classificadas como contas redutoras das vendas.<br />

É oportuno <strong>de</strong>stacar que o IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados não integra a<br />

Receita Bruta, em obediência a uma disposição do Regulamento do Imposto <strong>de</strong> Renda (Instrução<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 25


Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Normativa do SRF n.051, <strong>de</strong> 03.11.78 - na receita bruta não se incluem os impostos não<br />

cumulativos, cobrados do comprador ou contratante (IPI) e do qual o ven<strong>de</strong>dor dos bens ou<br />

prestador dos serviços seja mero <strong>de</strong>positário).<br />

DEDUÇÕES DAS VENDAS<br />

As <strong>de</strong>duções <strong>de</strong> vendas são compostas pelas vendas canceladas, dos <strong>de</strong>scontos e<br />

abatimentos concedidos incondicionalmente e dos impostos inci<strong>de</strong>ntes sobre as vendas.<br />

Vendas canceladas correspon<strong>de</strong>m a anulação <strong>de</strong> valores registrados como receita bruta<br />

<strong>de</strong> vendas e serviços: constituem as <strong>de</strong>voluções efetuadas pelos clientes.<br />

Descontos incondicionais são parcelas redutoras do preço <strong>de</strong> venda, quando constarem da<br />

nota fiscal <strong>de</strong> venda dos bens ou da fatura <strong>de</strong> serviços e não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rem <strong>de</strong> evento posterior à<br />

emissão <strong>de</strong>sses documentos.<br />

Os abatimentos correspon<strong>de</strong>m aos <strong>de</strong>scontos concedidos a clientes após a entrega dos<br />

produtos, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> do produto ou alterações apresentadas em virtu<strong>de</strong><br />

do transporte, do manuseio, etc.<br />

Impostos inci<strong>de</strong>ntes sobre as vendas são aqueles que guardam proporcionalida<strong>de</strong> com o<br />

preço da venda ou dos serviços, mesmo que o respectivo montante integre a base <strong>de</strong> cálculo, tais<br />

como o Imposto sobre a Circulação <strong>de</strong> Mercadorias e Serviços - ICMS, o Imposto Sobre Serviços<br />

<strong>de</strong> qualquer natureza - ISS, o Imposto <strong>de</strong> Exportação, etc. Incluem-se também neste item, as<br />

contribuições para o Programa <strong>de</strong> Integração Social - PIS e a Contribuição para o Financiamento<br />

da Segurida<strong>de</strong> Social - COFINS.<br />

CUSTO DOS PRODUTOS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS<br />

O custo dos produtos vendidos ou o custo dos serviços prestados a serem computados no<br />

exercício <strong>de</strong>vem ser correspon<strong>de</strong>ntes às receitas <strong>de</strong> vendas dos produtos e serviços reconhecidos<br />

no mesmo período. Conforme menciona o item II do art.187 da Lei 6.404, <strong>de</strong>vem ser computados<br />

na Demonstração do Resultado do Exercício “o custo das mercadorias e serviços vendidos” no<br />

exercício, os quais, <strong>de</strong>duzidos das receitas correspon<strong>de</strong>ntes, gera o lucro bruto.<br />

DESPESAS OPERACIONAIS<br />

As <strong>de</strong>spesas operacionais constituem-se das <strong>de</strong>spesas pagas ou incorridas para ven<strong>de</strong>r<br />

produtos e administrar a empresa sendo que, <strong>de</strong>ntro do conceito da Lei 6.404, abrange também<br />

as <strong>de</strong>spesas líquidas para financiar suas operações; os resultados líquidas das ativida<strong>de</strong>s<br />

operacionais da empresa são também consi<strong>de</strong>radas operacionais.<br />

O art. 187 preconiza que, para chegarmos ao lucro operacional, serão <strong>de</strong>duzidas “as<br />

<strong>de</strong>spesas com as vendas, as <strong>de</strong>spesas financeiras, <strong>de</strong>duzidas das receitas, as <strong>de</strong>spesas gerais e<br />

administrativas e outras <strong>de</strong>spesas operacionais.”<br />

Assim é que as <strong>de</strong>spesas operacionais seguem o seguinte esquema <strong>de</strong> <strong>de</strong>dução:<br />

De vendas<br />

Administrativas<br />

Encargos financeiros líquidos<br />

Outras receitas e <strong>de</strong>spesas operacionais<br />

DESPESAS DE VENDAS<br />

As <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> vendas representam os gastos <strong>de</strong> promoção, colocação e distribuição dos<br />

produtos da empresa, bem como os riscos assumidos pela venda, constando <strong>de</strong>ssa categoria<br />

<strong>de</strong>spesas como a com o pessoal da área <strong>de</strong> vendas, marketing, distribuição, pessoal<br />

administrativo interno <strong>de</strong> vendas, propaganda, publicida<strong>de</strong>, gastos estimados com garantia <strong>de</strong><br />

produtos vendidos, etc.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 26


DESPESAS ADMINISTRATIVAS<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

As <strong>de</strong>spesas administrativas representam os gastos, pagos ou incorridos, para direção ou<br />

gestão da empresa, e se constituem <strong>de</strong> várias ativida<strong>de</strong>s gerais que beneficiam todas as fases do<br />

negócio ou objeto social. Constam <strong>de</strong>ssa categoria itens como honorários da administração<br />

(diretoria e conselho), salários e encargos do pessoal administrativo, <strong>de</strong>spesas legais e judiciais,<br />

material <strong>de</strong> escritório, etc.<br />

ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS<br />

A Lei das S/A no seu artigo 287, <strong>de</strong>fine a apresentação como <strong>de</strong>spesas operacionais “as<br />

<strong>de</strong>spesas financeiras <strong>de</strong>duzidas das receitas.”<br />

Anteriormente, a maioria das empresas classificava como operacionais as <strong>de</strong>spesas<br />

financeiras e as receitas financeiras como não operacionais. A Lei das S/A optou por consi<strong>de</strong>rálas<br />

operacionais.<br />

No Demonstrativo <strong>de</strong> resultados, as <strong>de</strong>spesas financeiras vêm <strong>de</strong>duzidas das receitas<br />

financeiras, <strong>de</strong> forma a se apresentarem líquidas; po<strong>de</strong>m figurar também, as receitas financeiras<br />

líquidas, se estas forem superiores àquelas.<br />

OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS<br />

O conceito <strong>de</strong> lucro operacional diz que ele engloba os resultados das ativida<strong>de</strong>s principais<br />

e acessórias, sendo que essas “outras receitas e <strong>de</strong>spesas operacionais” são ativida<strong>de</strong>s<br />

acessórias do objeto da empresa, como exemplificado a seguir:<br />

Lucros e Prejuízos <strong>de</strong> Participações em Outras Socieda<strong>de</strong>s (<strong>de</strong> caráter permanente)<br />

Participação nos resultados <strong>de</strong> coligadas e controladas pelo método <strong>de</strong> equivalência<br />

patrimonial<br />

Divi<strong>de</strong>ndos e rendimentos <strong>de</strong> outros investimentos<br />

Vendas Diversas (esporádicas <strong>de</strong> sucata ou sobras <strong>de</strong> estoques)<br />

RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS<br />

Consi<strong>de</strong>ram-se não operacionais os resultados nas baixas ou alienações <strong>de</strong> itens do<br />

Permanente classificados nos subgrupos <strong>de</strong> Investimentos, Imobilizado ou Diferido. A tais<br />

resultados a legislação fiscal dá o nome <strong>de</strong> “Ganhos e Perdas <strong>de</strong> Capital”<br />

Englobam os ganhos e perdas <strong>de</strong> capital “os resultados na alienação, inclusive por<br />

<strong>de</strong>sapropriação, na baixa por perecimento, extinção, <strong>de</strong>sgaste, obsolescência ou exaustão, na<br />

liquidação <strong>de</strong> bens do ativo permanente.”<br />

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO<br />

Essa conta indica a Contribuição Social sobre o Lucro inci<strong>de</strong>nte sobre o resultado da<br />

empresa<br />

PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA<br />

Indica a soma das provisões para o imposto <strong>de</strong> renda constituídas sobre o lucro real e<br />

sobre os lucros diferidos. A sua constituição é obrigatória para todas as pessoas jurídicas<br />

tributadas com base no lucro real.<br />

PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES<br />

As participações nos lucros atribuídas a terceiros, não relativas a investimento dos<br />

acionistas, <strong>de</strong>vem ser registradas como <strong>de</strong>spesas da empresa.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 27


Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Essas participações e contribuições, sempre que previstas no estatuto, <strong>de</strong>verão ser<br />

contabilizadas na própria data do balanço <strong>de</strong>bitando-se as contas respectivas <strong>de</strong> Participações em<br />

resultados e creditando-se as contas <strong>de</strong> provisões respectivas no Passivo Circulante.<br />

O art. 189 estabelece que: “Do resultado do exercício serão <strong>de</strong>duzidos, antes <strong>de</strong> qualquer<br />

participação, os prejuízos acumulados e a provisão para imposto sobre a renda.”<br />

Assim, antes das participações, toma-se o lucro líquido e <strong>de</strong>le é <strong>de</strong>duzido o saldo eventual<br />

<strong>de</strong> prejuízos acumulados. Esse valor vai ser a base <strong>de</strong> cálculo das participações.<br />

As participações serão <strong>de</strong>terminadas na seguinte or<strong>de</strong>m, com base nos lucros que<br />

remanescerem <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>duzida a participação anteriormente calculada:<br />

a) <strong>de</strong>bêntures<br />

b) participações <strong>de</strong> empregados<br />

Atribuída segundo disposição legal, estatutária, contratual ou por <strong>de</strong>liberação da<br />

assembléia <strong>de</strong> acionistas ou sócios. Para efeito do Imposto <strong>de</strong> Renda, somente serão <strong>de</strong>dutíveis<br />

as participações atribuídas indiscriminadamente a todos os empregados que se encontrem na<br />

mesma situação <strong>de</strong> emprego.<br />

c) participações <strong>de</strong> administradores<br />

Participação não <strong>de</strong>dutível para fins do Imposto <strong>de</strong> Renda.<br />

d) partes beneficiárias<br />

Participação não <strong>de</strong>dutível para fins do Imposto <strong>de</strong> Renda.<br />

LUCRO POR AÇÃO<br />

O comando legal que <strong>de</strong>termina a indicação do montante do lucro ou prejuízo líquido por<br />

ação do capital social, mais comumente <strong>de</strong>nominado lucro por ação, é o art.187 da Lei das S/A.<br />

O lucro por ação é informação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> e que po<strong>de</strong> ser usada para objetivos<br />

diversos, mas particularmente importante no caso <strong>de</strong> companhias abertas, pois é usada para<br />

melhor avaliação dos resultados das operações dos exercícios passados, permitindo conhecer<br />

sua evolução período a período. Possibilita melhor avaliação pelos investidores dos resultados<br />

apurados pela companhia em relação às ações que possui.<br />

Vejamos o exemplo abaixo <strong>de</strong> uma DRE.<br />

Demonstração <strong>de</strong> Resultado do Exercício - Cia. Novo Paladar<br />

DRE 200X<br />

Receita Bruta 10.000<br />

( - ) IPI e ICMS (1.200)<br />

( - ) Devoluções (500)<br />

( - ) Descontos Comerciais (300)<br />

Receita Líquida 8.000<br />

( - ) Custo do Produto Vendido (2.400)<br />

Lucro Bruto 5.600<br />

( - ) Despesas Operacionais <strong>de</strong> Vendas (1.200)<br />

Administrativas (1.000)<br />

Financeiras ( - ) (1.400)<br />

Lucro Operacional 2.000<br />

(+/-) Desp./Rec. Não Operacionais 500<br />

Lucro Antes do Imposto <strong>de</strong> Renda 2.500<br />

( - ) Imposto <strong>de</strong> Renda (500)<br />

Lucro Depois do Imposto <strong>de</strong> Renda 2.000<br />

( - ) Participações<br />

Empregados (100)<br />

Administradores (200)<br />

Lucro Líquido 1.700<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 28


6.4 Demonstração <strong>de</strong> Lucros ou Prejuízos Acumulados<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Esta <strong>de</strong>monstração possibilita a evi<strong>de</strong>nciação clara do lucro do período, a sua distribuição<br />

e a movimentação ocorrida no saldo da conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”.<br />

Trata-se <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>monstração obrigatória para as Limitadas e outros tipos <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s,<br />

conforme legislação do Imposto <strong>de</strong> Renda. Para as companhias (S/A) abertas, a Comissão <strong>de</strong><br />

Valores Mobiliários (CVM) estabeleceu a obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> elaboração e publicação da<br />

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.<br />

ESTRUTURA BÁSICA DA DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS<br />

Ajustes <strong>de</strong> Exercícios Anteriores - Decorrentes da mudança <strong>de</strong> critério contábil ou<br />

retificação <strong>de</strong> erro <strong>de</strong> exercício anterior e que não possam ser atribuídos a fatos<br />

subseqüentes.<br />

Parcela do Lucro Incorporada ao Capital - Parcela <strong>de</strong> lucros acumulados incorporada<br />

ao Capital quando há aumento do mesmo.<br />

Reversão <strong>de</strong> Reservas - Somente as que tiveram como origem a conta Lucros<br />

Acumulados, com exceção da Reserva Legal.<br />

Lucro ou Prejuízo do Exercício - É o lucro ou prejuízo líquido, já <strong>de</strong>duzido da<br />

Contribuição Social sobre o Lucro, do Imposto sobre a Renda e das participações.<br />

Saldo à Disposição da Assembléia Geral - É o saldo do qual a Assembléia dispõe<br />

para dar o <strong>de</strong>stino que quiser, após a distribuição dos divi<strong>de</strong>ndos, que po<strong>de</strong>rá ser a<br />

seguinte:<br />

Transferência para Reservas - são as apropriações do lucro feitas para a<br />

formação <strong>de</strong> reservas <strong>de</strong> lucros, <strong>de</strong> acordo com os Estatutos e proposta da<br />

Administração.<br />

Reserva Legal - tem por fim assegurar a integrida<strong>de</strong> do Capital. É calculada à<br />

razão <strong>de</strong> 5% do lucro líquido e será constituída obrigatoriamente até que seu<br />

valor atinja 20% do Capital Social Realizado. É dispensável quando o seu valor<br />

(+) Reservas <strong>de</strong> Capital atingir a 30% do Capital Social Realizado.<br />

Reserva Estatutária - constituída por <strong>de</strong>terminação do Estatuto, que <strong>de</strong>verá:<br />

1. <strong>de</strong>finir sua finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> modo preciso e completo,<br />

2. fixar critérios para <strong>de</strong>terminar a parcela anual dos lucros, e<br />

3. estabelecer seu limite máximo.<br />

Reserva para Contingências - tem por finalida<strong>de</strong> compensar em exercícios<br />

futuros a diminuição do lucro <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> perda julgada provável.<br />

Reservas <strong>de</strong> Lucros para Expansão - é constituída para aten<strong>de</strong>r a projeto <strong>de</strong><br />

investimento da Cia. Po<strong>de</strong>rá ter duração <strong>de</strong> até 5 anos.<br />

Reserva <strong>de</strong> Lucros a Realizar - é constituída para se evitar a distribuição <strong>de</strong><br />

divi<strong>de</strong>ndos obrigatórios sobre a parcela <strong>de</strong> lucros ainda não realizada<br />

financeiramente. Sua constituição não é obrigatória.<br />

Distribuição <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos - representam uma <strong>de</strong>stinação do lucro do exercício,<br />

dos Lucros Acumulados ou <strong>de</strong> Reservas <strong>de</strong> Lucros, como remuneração do<br />

capital investido pelos sócios.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 29


Cia. Comercial Beta<br />

Demonstração <strong>de</strong> Lucros Acumulados<br />

Exercício Findo em 31.12.X0<br />

em milhares <strong>de</strong> reais<br />

Saldo em 31.12.X0............................................................. x<br />

Ajustes <strong>de</strong> Exercícios Anteriores:<br />

Efeitos da mudança <strong>de</strong> critério contábil (nota x).... .............(x)<br />

Retificação <strong>de</strong> erro <strong>de</strong> exercícios anteriores (nota y)...........(x)<br />

Parcela dos Lucros Incorporada ao Capital.........................(x)<br />

Reversões <strong>de</strong> Reservas:<br />

De contingências.........................................................x<br />

De lucros a realizar......................................................x<br />

Lucro Líquido do Exercício.....................................................x<br />

Proposta da Administração <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação do Lucro:<br />

1. Transferência para Reservas:<br />

Reserva Legal..................................................(x)<br />

Reserva Estatutária..........................................(x)<br />

Reserva <strong>de</strong> Lucros a Realizar......................... (x)<br />

Reserva <strong>de</strong> Lucros para Expansão..................(x)<br />

2. Divi<strong>de</strong>ndos a distribuir ( $ __ por ação)..................(x)<br />

Saldo em 31.12.X1................................................................xxx<br />

6.5 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Embora não obrigatória pela Lei 6.404/76, esta <strong>de</strong>monstração é exigida pela CVM para as<br />

companhias abertas.<br />

É <strong>de</strong> muita utilida<strong>de</strong>, pois fornece a movimentação ocorrida durante o exercício nas<br />

diversas contas componentes do Patrimônio Líquido; faz clara indicação do fluxo <strong>de</strong> uma conta<br />

para outra e indica a origem e o valor <strong>de</strong> cada acréscimo ou diminuição do Patrimônio Líquido<br />

durante o exercício. Trata-se, portanto, <strong>de</strong> informação que complementa os <strong>de</strong>mais dados<br />

constantes do balanço e da Demonstração do Resultado do Exercício; é particularmente<br />

importante para as empresas que tenham seu Patrimônio Líquido formado por diversas contas e<br />

mantenham com elas inúmeras transações.<br />

Sua importância se torna mais acentuada em face dos novos critérios da Lei, pois a<br />

<strong>de</strong>monstração indicará claramente a formação e a utilização <strong>de</strong> todas as reservas, e não apenas<br />

das originadas por lucros; servirá também para melhor compreensão, inclusive quanto ao cálculo<br />

dos divi<strong>de</strong>ndos obrigatórios.<br />

É útil e necessária na elaboração da Demonstração das Origens e Aplicações <strong>de</strong><br />

Recursos, já que parte <strong>de</strong> tais mutações, no total do Patrimônio Líquido, significa parcelas que<br />

representam origens ou aplicações <strong>de</strong> recursos.<br />

Finalmente, para as empresas que avaliam seus investimentos permanentes em coligadas<br />

e controladas pelo método da equivalência patrimonial, torna-se <strong>de</strong> muita utilida<strong>de</strong> receber <strong>de</strong>ssas<br />

empresas investidas tal <strong>de</strong>monstração, para permitir um a<strong>de</strong>quado tratamento contábil das<br />

variações da equivalência patrimonial no exercício.<br />

6.6 Demonstração das Origens e Aplicações <strong>de</strong> Recursos (DOAR)<br />

Esta <strong>de</strong>monstração contábil explica a variação do Capital Circulante Líquido ocorrida <strong>de</strong><br />

um ano para outro. A Lei das S/A prescreve no seu artigo 176, item IV, a obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta<br />

<strong>de</strong>monstração para todas as companhias, dispensando somente as companhias fechadas com<br />

patrimônio líquido inferior ao valor estabelecido pela lei.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 30


Forma <strong>de</strong> apresentação<br />

A DOAR é apresentada com os seguintes agrupamentos:<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

1. ORIGENS DOS RECURSOS<br />

On<strong>de</strong> são discriminadas as origens, por natureza, e apurado o valor total dos<br />

recursos obtidos no exercício.<br />

valor<br />

2 APLICAÇÕES DE RECURSOS<br />

On<strong>de</strong> são relacionadas as aplicações, também por natureza, e evi<strong>de</strong>nciado o seu<br />

total.<br />

3. AUMENTO OU REDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO<br />

Representa a diferença entre o total das origens e o total das aplicações.<br />

4. SALDO INICIAL E FINAL DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO E<br />

VARIAÇÃO<br />

On<strong>de</strong> são evi<strong>de</strong>nciados Ativo e Passivo Circulantes do início e do fim do exercício e<br />

respectivo aumento ou redução.<br />

Foram apresentados os conceitos e exemplos dos elementos e Demonstrações Financeiras que<br />

envolvem a Contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma empresa. A seguir veremos alguns exercícios que ajudarão a<br />

fixar melhor todo conteúdo abordado neste material.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 31


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO<br />

EXERCÍCIO 01<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Classifique os elementos patrimoniais utilizando a numeração abaixo:<br />

1 Ações <strong>de</strong> Outras Empresas 11 Financiamentos<br />

2 Adiantamento <strong>de</strong> Clientes 12 Imóveis<br />

3 Adiantamento a Empregados 13 Imposto <strong>de</strong> Renda a Pagar<br />

4 Adiantamento a Fornecedores 14 Instalações<br />

5 Bancos conta Movimento 15 <strong>Material</strong> Escritório<br />

6 Caixa 16 Mercadorias<br />

7 Duplicatas a Pagar / Fornecedores 17 Móveis e Utensílios<br />

8 Duplicatas a Receber / Clientes 18 Peças para Reparo<br />

9 Empréstimos Bancários 19 Salários a Pagar<br />

10 Ferramentas 20 Veículos<br />

B, D ou O Elemento Patrimonial Rubrica<br />

Impressoras, Canetas, Papel Sulfite<br />

Dinheiro <strong>de</strong>positado em bancos<br />

Divisórias Prateleíras<br />

Camionetas, Caminhões, Carros, Motos<br />

Adiantamento feitos pelos clientes à empresa<br />

Adintamentos feitos a empregados<br />

Financiamentos junto a bancos, <strong>de</strong> longo prazo<br />

Empréstimos feitos em banco, <strong>de</strong> curto prazo<br />

Duplicatas referentes a compras a prazo<br />

Duplicatas referentes vendas a prazo<br />

Folha <strong>de</strong> pagamento do mês, ainda não paga<br />

Ações do capital <strong>de</strong> outras empresas<br />

Peças para reparos, para utilização em consertos<br />

Moeda corrente guardada no cofre da empresa<br />

Barracões, apartamentos, casas, etc...<br />

Jogos <strong>de</strong> chaves, aparelhos <strong>de</strong> solda, esmeril, etc.<br />

Imposto <strong>de</strong> renda da empresa, ainda não pago<br />

Adiantamento feitos pela empresa a fornecedores<br />

Mesas, ca<strong>de</strong>iras, arquivos e máquinas do escritório<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 32


EXERCÍCIO 02<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Classificar os elementos patrimoniais abaixo, em BENS (B), DIREITOS (D), e OBRIGAÇÕES (O)<br />

e ainda se é Ativo, Passivo ou P.L.<br />

DISCRIMINAÇÃO B/D/O Ativo, Passivo ou P.L<br />

1. Mesas, ca<strong>de</strong>iras e máquinas <strong>de</strong> escrever Computador<br />

2. Folha <strong>de</strong> pagamento do mês, ainda não paga<br />

3. Dinheiro no cofre da empresa<br />

4. Contas a receber <strong>de</strong> diretores da empresa<br />

5. Talões <strong>de</strong> energia, água e telefone a pagar<br />

6. Trator <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s da empresa<br />

7. Dinheiro aplicado no mercado financeiro<br />

8. Imposto <strong>de</strong> renda a pagar<br />

9. Fazenda <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da empresa<br />

10. Valores a receber, representados por duplicatas<br />

11. Valores a pagar representados por duplicatas<br />

12. Vales feitos a empregados<br />

13. Aluguel do mês anterior, ainda não pago<br />

14. Impressos, papel sulfite, canetas<br />

15. Lucros Acumulados<br />

16. Telefone Celular em estoque<br />

17. Adiantamentos por conta a fornecedores<br />

18. Comissões <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dores, a pagar<br />

19. Cabo em Estoque<br />

20. Peças a serem utilizadas em reparos<br />

21. Ar condicionado, carpetes, prateleiras<br />

22. Imposto predial a pagar<br />

23. Seguro anual contra incêndio, pago<br />

24. Notas Promissórias a receber <strong>de</strong> terceiros<br />

25. Arquivos, ventiladores, calculadoras<br />

EXERCÍCIO 03<br />

Era a seguinte a posição dos elementos patrimoniais da CIA A em 31.12.XX<br />

Dinheiro <strong>de</strong>positado em bancos, <strong>de</strong> livre movimentação 1.200<br />

Folha <strong>de</strong> pagamento dos funcionários, ainda não paga 4.000<br />

Duplicatas referentes a vendas <strong>de</strong> mercadorias, não recebidas 5.000<br />

Duplicatas referentes a compras <strong>de</strong> mercadorias, não pagas 600<br />

Vales feitos a funcionários 200<br />

Prestações a pagar junto a bancos, referente financiamento 1.200<br />

Mercadorias em estoque, para venda 1.000<br />

Terrenos e cômodos comerciais, em uso e alugados 2.000<br />

PEDE-SE:<br />

Determinar os valores do:<br />

ATIVO.....................................................$______________________<br />

PASSIVO................................................$______________________<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO.........................$______________________<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 33


Total.................................................7.000<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

EXERCÍCIO 04<br />

Explicar quais transações ocorreram <strong>de</strong> uma equação <strong>de</strong> balanço para outra, nos <strong>de</strong>monstrativos<br />

a seguir:<br />

ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

A)Caixa............................................7.000 Passivo<br />

Patrimônio Líquido<br />

Capital...................................................7.000<br />

B)Caixa............................................5.000<br />

Terrenos...........................................2.000<br />

Total.................................................7.000<br />

C)Caixa............................................5.000<br />

Clientes............................................1.000<br />

Terrenos...........................................1.000<br />

Total.................................................7.000<br />

D)Caixa............................................5.000<br />

Clientes............................................1.000<br />

Peças para reparos..........................4.000<br />

Terrenos...........................................1.000<br />

Total...............................................11.000<br />

E)Caixa............................................6.000<br />

Peças para reparos..........................4.000<br />

Terrenos...... ....................................1.000<br />

Total...............................................11.000<br />

F)Caixa............................................3.500<br />

Peças para reparos.........................4.000<br />

Terrenos...........................................1.000<br />

Total.................................................8.500<br />

Total......................................................7.000<br />

Passivo<br />

Patrimônio Líquido<br />

Capital...................................................7.000<br />

Total......................................................7.000<br />

Passivo<br />

Patrimônio Líquido<br />

Capital...................................................7.000<br />

Total......................................................7.000<br />

Passivo<br />

Fornecedores........................................4.000<br />

Patrimônio Líquido<br />

Capital...................................................7.000<br />

Total....................................................11.000<br />

Passivo<br />

Fornecedores........................................4.000<br />

Patrimônio Líquido<br />

Capital...................................................7.000<br />

Total....................................................11.000<br />

Passivo<br />

Fornecedores........................................1.500<br />

Patrimônio Líquido<br />

Capital...................................................7.000<br />

Total......................................................8.500<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 34


Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

EXERCÍCIO 05<br />

A)Explicar quais transações ocorreram <strong>de</strong> uma equação <strong>de</strong> balanço para outra, nos<br />

<strong>de</strong>monstrativos a seguir. (Obs.: Exceto na primeira posição, ocorreram duas transações em cada<br />

seqüência).<br />

B)Mostrar os efeitos das transações sobre o ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.<br />

ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

A)Caixa..........................................15.000 Passivo<br />

Patrimônio Líquido<br />

Capital.................................................15.000<br />

B)Caixa..........................................10.000<br />

Veículos.........................................25.000<br />

C)Caixa............................................8.000<br />

Veículos.........................................25.000<br />

Adiantamentos a empregados.........2.000<br />

Móveis e Utensílios..........................5.000<br />

D)Caixa............................................2.000<br />

Veículos.........................................25.000<br />

Adiantamentos a Empregados.........2.000<br />

Móveis e Utensílios..........................5.000<br />

Peças para reparos..........................4.000<br />

Bancos Conta Movimento................6.000<br />

E)Caixa............................................2.000<br />

Veículos.........................................25.000<br />

Adiantamentos a Empregados....... 2.000<br />

Móveis e Utensílios........................ 5.000<br />

Peças para reparos........................ 1.000<br />

Bancos Conta Movimento............. 4.000<br />

Clientes.......................................... 3.000<br />

F)Caixa............................................4.000<br />

Veículos.........................................25.000<br />

Móveis e Utensílios........................ 5.000<br />

Peças para reparos........................ 1.000<br />

Bancos Conta Movimento.............. 2.000<br />

Clientes.......................................... 3.000<br />

G)Caixa..........................................9.000<br />

Veículos.......................................20.000<br />

Móveis e Utensílios...................... 5.000<br />

Peças para reparos...................... 1.000<br />

Clientes....................................... 3.000<br />

Bancos Conta Movimento........... 5.000<br />

Passivo<br />

Empréstimos Bancários.......................20.000<br />

Patrimônio Líquido<br />

Capital.................................................15.000<br />

Passivo<br />

Empréstimos Bancários......................20.000<br />

Patrimônio Líquido<br />

Capital.................................................20.000<br />

Passivo<br />

Empréstimos Bancários......................20.000<br />

Fornecedores...................................... 4.000<br />

Patrimônio Líquido<br />

Capital................................................20.000<br />

Passivo<br />

Empréstimo Bancários........................20.000<br />

Fornecedores...................................... 2.000<br />

Patrimônio Líquido<br />

Capital.................................................20.000<br />

Passivo<br />

Empréstimo Bancários........................18.000<br />

Fornecedores...................................... 2.000<br />

Patrimônio Líquido<br />

Capital..................................................20.000<br />

Passivo<br />

Empréstimos Bancários.......................21.000<br />

Fornecedores...................................... 2.000<br />

Patrimônio Líquido<br />

Capital.................................................20.000<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 35


EXERCÍCIO 06<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

A seguir são apresentadas, em or<strong>de</strong>m cronológica, as transações da Cia Omega, empresa<br />

prestadora <strong>de</strong> serviços.<br />

A) 05.01.XX-Investimento inicial <strong>de</strong> capital, nas seguintes condições: $ 8.000 em dinheiro e $<br />

7.000 em imóveis.<br />

B) 06.01.XX-Compra a vista em dinheiro por $ 6.000, peças para reparos, a serem utilizadas.<br />

C) 07.01.XX-Compra Móveis e Utensílios no valor <strong>de</strong> $ 7.000, nas seguintes condições: $1.000<br />

em dinheiro e $ 6.000 à prazo, cf. emissão <strong>de</strong> duplicata.<br />

D) 08.01.XX-Ven<strong>de</strong> Peças para reparos, à preço <strong>de</strong> custo, nas seguintes condições: $ 2.000 à<br />

vista em dinheiro e $ 2.000 à prazo, cf. emissão <strong>de</strong> duplicata.<br />

PEDE-SE:<br />

Elaborar um Balanço Patrimonial após cada transação<br />

A)<br />

B)<br />

C)<br />

D)<br />

ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 36


EXERCÍCIO 07<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Classificar as contas abaixo conforme as letras sugeridas, <strong>de</strong> acordo com cada categoria.<br />

Ativo = (A) Passivo = (P) Patrimônio Líquido = (PL) Despesa = (D) Receita = (R)<br />

Or<strong>de</strong>m Conta Contábil Classificação<br />

1 Adiantamento a Empregados<br />

2 Adiantamento a Fornecedores<br />

3 Adiantamento <strong>de</strong> Clientes<br />

4 Bancos Conta Movimento<br />

5 Despesa com Aluguel<br />

6 Receita com Aluguel<br />

7 Caixa<br />

8 Despesas Encargos Trabalhistas<br />

9 Descontos Financeiros Concedidos<br />

10 Descontos Financeiros Obtidos<br />

11 Despesas <strong>de</strong> Propaganda<br />

12 Despesas <strong>de</strong> Salários<br />

13 Despesas <strong>de</strong> Viagem<br />

14 Duplicatas a Pagar<br />

15 Duplicatas a Pagar / Fornecedores<br />

16 Duplicatas a Receber<br />

17 Duplicatas a Receber / Clientes<br />

18 Empréstimos Bancários<br />

19 Ferramentas<br />

20 Imposto <strong>de</strong> Renda a Pagar<br />

21 Instalações<br />

22 <strong>Material</strong> Escritório<br />

23 Mercadorias<br />

24 Móveis e Utensílios<br />

25 Patentes Industriais<br />

26 Peças para Reparo<br />

27 Prejuízos Acumulados<br />

28 Receita <strong>de</strong> Aluguel<br />

29 Receita <strong>de</strong> Juros<br />

30 Receita <strong>de</strong> Serviços<br />

31 Salários a Pagar<br />

32 Veículos<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 37


EXERCÍCIO 08<br />

Classifique as contas abaixo com base nos seguintes códigos:<br />

A) Patrimonial ou <strong>de</strong> Resultado<br />

B) Ativo, Passivo, Despesa, Custo ou Receita<br />

ELEMENTOS A B<br />

Computador<br />

Estante<br />

Duplicatas a Receber<br />

Venda <strong>de</strong> Produtos<br />

<strong>Material</strong> <strong>de</strong> escritório consumido<br />

Estoque <strong>de</strong> <strong>Material</strong> <strong>de</strong> escritório<br />

Fornecedores<br />

Clientes<br />

Marcas<br />

Promissórias a Receber<br />

Aluguéis Passivos<br />

Aluguéis a Pagar<br />

Salários a pagar<br />

Salários<br />

Energia Elétrica<br />

Duplicatas a Pagar<br />

Carnês a Receber<br />

ICMS inci<strong>de</strong>nte sobre venda<br />

Impostos a pagar<br />

Instalações<br />

Empréstimos Bancários<br />

Impostos a Recolher<br />

Aluguéis a Receber<br />

Comissões s/ venda<br />

Caixa<br />

Juros passivos<br />

Comissões a Pagar<br />

Bancos Conta Movimento<br />

Propaganda e Marketing<br />

Despesas bancárias<br />

Fretes<br />

Fretes a Pagar<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 38


EXERCÍCIO 09<br />

Abaixo, são dadas várias transações com contas <strong>de</strong> resultado da Cia X.<br />

Elabore a respectiva sequência das Demonstrações <strong>de</strong> Resultado.<br />

1 - Presta serviços à vista, no valor <strong>de</strong> $ 1.000<br />

2 - Paga em dinheiro, <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> propaganda, no valor <strong>de</strong> $ 700<br />

3 - Recebe receita <strong>de</strong> aluguel no valor <strong>de</strong> $ 500<br />

4 - Paga em dinheiro, <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> viagens no valor <strong>de</strong> $ 200<br />

5 - Presta serviços à vista, no valor <strong>de</strong> $ 300<br />

6 - Recebe receitas <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos no valor <strong>de</strong> $ 100<br />

7 - Paga em dinheiro, <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> impostos no valor <strong>de</strong> $ 600<br />

8 - Presta serviços à vista, no valor <strong>de</strong> $ 100<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

D R E - 1 D R E - 2<br />

Descrição Valores Descrição Valores<br />

Receita <strong>de</strong> Serviços Receita <strong>de</strong> Serviços<br />

+ Outras Receitas + Outras Receitas<br />

(-) Outras Despesas (-) Outras Despesas<br />

Despesa <strong>de</strong> Propaganda<br />

Lucro Líquido Lucro Líquido<br />

D R E - 3 D R E - 4<br />

Descrição Valores Descrição Valores<br />

Receita <strong>de</strong> Serviços Receita <strong>de</strong> Serviços<br />

+ Outras Receitas + Outras Receitas<br />

Receita <strong>de</strong> Aluguel Receita <strong>de</strong> Aluguel<br />

(-) Outras Despesas (-) Outras Despesas<br />

Despesa <strong>de</strong> Propaganda Despesa <strong>de</strong> Propaganda<br />

Despesa <strong>de</strong> Viagens<br />

Lucro Líquido Lucro Líquido<br />

D R E - 5 D R E - 6<br />

Descrição Valores Descrição Valores<br />

Receita <strong>de</strong> Serviços Receita <strong>de</strong> Serviços<br />

+ Outras Receitas + Outras Receitas<br />

Receita <strong>de</strong> Aluguel Receita <strong>de</strong> Aluguel<br />

(-) Outras Despesas Receita <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos<br />

Despesa <strong>de</strong> Propaganda (-) Outras Despesas<br />

Despesa <strong>de</strong> Propaganda<br />

Despesa <strong>de</strong> Viagens<br />

Lucro Líquido Lucro Líquido<br />

D R E - 7 D R E - 8<br />

Descrição Valores Descrição Valores<br />

Receita <strong>de</strong> Serviços Receita <strong>de</strong> Serviços<br />

+ Outras Receitas + Outras Receitas<br />

Receita <strong>de</strong> Aluguel Receita <strong>de</strong> Aluguel<br />

Receita <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos Receita <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos<br />

(-) Outras Despesas (-) Outras Despesas<br />

Despesa <strong>de</strong> Propaganda Despesa <strong>de</strong> Propaganda<br />

Despesa <strong>de</strong> Viagens Despesa <strong>de</strong> Viagens<br />

Despesa <strong>de</strong> Impostos Despesa <strong>de</strong> Impostos<br />

Lucro Líquido Lucro Líquido<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 39


EXERCÍCIO 10<br />

Regime <strong>de</strong> Competência<br />

Com base no regime <strong>de</strong> competência <strong>de</strong> exercícios, analise as situações.<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

a – Em 1º <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004, a empresa faz um seguro contra incêndio, no valor <strong>de</strong> R$ 1.200,00,<br />

com o prazo <strong>de</strong> um ano. O pagamento foi feito em cheque. O Contador registrou a <strong>de</strong>spesa como<br />

pertencente ao mês <strong>de</strong> outubro, data que foi feito o pagamento. Se não concorda com o<br />

lançamento, indique abaixo como <strong>de</strong>veria ser distribuída a <strong>de</strong>spesa.<br />

1) A <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> seguro do mês <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> R$ _________<br />

2) A <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> seguro do ano <strong>de</strong> 2004 <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> R$ _________<br />

3) A <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> seguro do ano <strong>de</strong> 2005 <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> R$ _________<br />

Faça Comentários a Respeito <strong>de</strong> Cada situação<br />

b – Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, o Contador verificou que várias duplicatas a receber se encontram<br />

vencidas. Como ainda não as recebeu, irá cobrar os juros na data do recebimento, assim,<br />

resolveu não contabilizar nenhuma receita na data <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro.<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

c) Ao adquirir peças para reparos, o Contador as lança diretamente em <strong>de</strong>spesas, <strong>de</strong>vido ao fato<br />

<strong>de</strong> que em breve não serão consumidas.<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

d) No mês <strong>de</strong> agosto, a empresa recebeu dinheiro a título <strong>de</strong> adiantamento por conta <strong>de</strong> serviços<br />

a executar. O Contador julgou que, como o serviço seria prestado no mês seguinte, consi<strong>de</strong>rou a<br />

receita como pertencente ao mês do recebimento.<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

e) No final do mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, a folha <strong>de</strong> pagamento ainda não está paga, o pagamento está<br />

programado para o dia 5 <strong>de</strong> janeiro. O Contador não registrou a <strong>de</strong>spesa em <strong>de</strong>zembro e irá<br />

contabilizá-la em janeiro, mês do pagamento.<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 40


EXERCÍCIO 11<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

a) Indique o mês em que se <strong>de</strong>ve apropriar a receita com prestação <strong>de</strong> serviços, diante das<br />

seguintes situações.<br />

Situação Apropriar Receita /<br />

Despesas em ....<br />

Serviços prestados em <strong>de</strong>zembro e recebidos em janeiro<br />

Serviços recebidos em <strong>de</strong>zembro e prestados em janeiro<br />

Despesas com salários pagas em janeiro e trabalho executado<br />

em <strong>de</strong>zembro<br />

b) Em 31/12/2010, a empresa fez um empréstimo no Banco do Brasil no valor <strong>de</strong> R$ 1.000,00 pelo<br />

prazo <strong>de</strong> 60 dias. Os juros cobrados antecipadamente foram <strong>de</strong> R$ 60. O líquido do empréstimo,<br />

ou seja, R$ 960 foi <strong>de</strong>positado na conta corrente da empresa. Das afirmações abaixo, indique a<br />

certa (C) e errada com (E).<br />

1 – ( ) Essa operação financeira provocará uma diminuição no lucro líquido <strong>de</strong> 2010 <strong>de</strong> R$ 60.<br />

2 – ( ) Essa operação financeira não provocará nenhuma diminuição no lucro líquido <strong>de</strong> 2010<br />

3 – ( ) Essa operação financeira provocará uma diminuição no lucro da empresa <strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong> R$ 60<br />

EXERCÍCIO 12<br />

a) Classifique os itens abaixo <strong>de</strong> acordo com o grupo contábil a que pertencem:<br />

Ativo = A<br />

Passivo = P<br />

Patrimônio Líquido = P.L<br />

Receita = R<br />

Despesa = D<br />

Juros Pagos Antecipadamente Desp. Com peças para reparos<br />

Aluguel a Receber Depreciação Acumulada<br />

Juros a pagar Serviços Prestados<br />

Seguros a Vencer Despesas <strong>de</strong> Juros<br />

Aluguel recebido antecipadamente Despesas <strong>de</strong> Depreciação<br />

Peças para reparos Despesas <strong>de</strong> Seguros<br />

Empréstimos Bancários Descontos Obtidos<br />

b) Na primeira coluna, temos vários itens patrimoniais que movimentam <strong>de</strong> forma lógica com itens<br />

que se encontram na segunda coluna. I<strong>de</strong>ntifique-os:<br />

Nº Item Correspon<strong>de</strong>nte Nº<br />

1 Desp. Com peças para reparos Seguros a Vencer<br />

2 Despesas <strong>de</strong> Depreciação Empréstimos Bancários<br />

3 Juros a Receber Fornecedores<br />

4 Despesas <strong>de</strong> Juros Receita <strong>de</strong> Aluguel<br />

5 Despesas <strong>de</strong> Seguros Duplicatas a Receber<br />

6 Duplicatas a Receber Juros a Pagar<br />

7 Peças para Reparos Receita <strong>de</strong> Juros<br />

8 Aluguel a Receber Receita <strong>de</strong> Serviços<br />

9 Bancos c/ Movimento Depreciação Acumulada<br />

10 Caixa Peças p/ Reparo<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 41


EXERCÍCIO 13<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Cada ocorrência na Demonstração do Resultado do Exercício afetará o Balanço Patrimonial. Por<br />

exemplo, Venda a Vista afeta o Caixa no Balanço Patrimonial. Indique os números fazendo uma<br />

associação com a Relação <strong>de</strong> Contas no Balanço Patrimonial.<br />

DRE BP<br />

1. Vendas a Vista ( ) Aplicações Financeiras (Ativo Circulante)<br />

2. Vendas a Prazo ( ) Financiamentos em moeda estrangeira<br />

(Exigível a Longo Prazo)<br />

3. Despesas a Prazo ( ) Estoques (Ativo Circulante)<br />

4. Lucro Líquido ( ) Tributos a Pagar (Passivo Circulante)<br />

5. Despesa <strong>de</strong> Depreciação ( ) Caixa (Ativo Circulante)<br />

6. Imposto <strong>de</strong> Renda ( ) Imobilizado no Ativo Permanente<br />

7. Devoluções <strong>de</strong> Mercadorias ( ) Patrimônio Líquido<br />

8. Variação Cambial <strong>de</strong> Dívida ( ) Contas a Pagar (Passivo Circulante)<br />

9. Receita Financeira não Recebida ( ) Dupl. a Receber (Ativo Circulante)<br />

EXERCÍCIO 14<br />

1. Preencha a DRE abaixo com os dados que seguem (do 1.1 ao 1.5)<br />

Receita Bruta 100.000<br />

(-) ICMS ( )<br />

(-) Devoluções ( )<br />

Receita Líquida __________<br />

(-) Custo da Mercadoria Vendida ( )<br />

Lucro Bruto 50.000<br />

(-) Despesas Operacionais<br />

De vendas ( )<br />

Administrativas ( 12.000 )<br />

Financeiras (-) Receitas ( )<br />

Lucro Operacional __________<br />

(+) Ganho Extraordinário 10.000 _<br />

Lucro Antes do Imposto <strong>de</strong> Renda __________<br />

(-) Imposto <strong>de</strong> Renda ( )<br />

Lucro Depois do Imposto <strong>de</strong> Renda ___ ____<br />

Lucro Líquido do Exercício ___________<br />

1.1 As Devoluções representam 5% (cinco por cento) da Receita Bruta.<br />

1.2 O ICMS calculado foi <strong>de</strong> $ 16.100<br />

1.3 Os encargos financeiros líquidos foram <strong>de</strong> $ 8.500<br />

1.4 As <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> vendas são contabilizadas exatamente à base <strong>de</strong> 10% das Receitas Líquidas,<br />

referentes à Comissão <strong>de</strong> Ven<strong>de</strong>dores.<br />

1.5 No cálculo do Imposto <strong>de</strong> Renda à base <strong>de</strong> 15% (quinze por cento), constatou-se que <strong>de</strong>ntro<br />

da Despesa Administrativa foi incluído um valor <strong>de</strong> $ 5.000 consi<strong>de</strong>rado <strong>de</strong>dutível. Por outro<br />

lado, a empresa consi<strong>de</strong>rou um prejuízo do ano anterior <strong>de</strong> $ 3.000.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 42


EXERCÍCIO 15<br />

Monte o Balanço Patrimonial da Cia. Solemar em 31-12-200X.<br />

ATIVO PASSIVO e PL<br />

Circulante Circulante<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Disponível ____________ Fornecedores ____________<br />

Duplicatas a Receber ____________ Contas a Pagar ____________<br />

Estoque ____________ Total do Circulante ____________<br />

Total do Circulante ____________<br />

Exigível a Longo Prazo<br />

Permanente Financiamento ____________<br />

Investimentos ____________<br />

Imobilizado ____________ Patrimônio Líquido<br />

Total do Permanente ____________ Capital Social ____________<br />

Lucros Acumulados ____________<br />

Total do Patrimônio Líquido ____________<br />

TOTAL ____________ TOTAL ____________<br />

Contas que compõem a Cia. Solemar em 31-12-200X:<br />

Disponível 220.000 Estoque 100.000<br />

Máquinas 130.000 Contas a Pagar 180.000<br />

Fornecedores 150.000 Ações <strong>de</strong> Outras Empresas 180.000<br />

Duplicatas a Receber 80.000 Lucros Acumulados 220.000<br />

Capital Social 80.000 Financiamentos a Pagar 80.000<br />

Obs.: No grupo Investimentos e Imobilizado não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar as contas, basta<br />

apenas colocar os valores.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 43


EXERCÍCIO 16<br />

Operações com Mercadorias – Inventário Periódico<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

a) Dada a posição a seguir, responda ao solicitado:<br />

Descrição Valor Descrição Valor<br />

Estoque Inicial <strong>de</strong> Mercadorias 100 Compras <strong>de</strong> mercadorias 850<br />

Vendas <strong>de</strong> Mercadorias à Vista 1.300 Estoque Final <strong>de</strong> Mercadorias 70<br />

Compras a Prazo <strong>de</strong> Mercadorias 1.100 Vendas a Prazo <strong>de</strong> Mercadorias 700<br />

Fórmulas<br />

CMV = EI + Compras - EF<br />

RCM = Vendas - CMV<br />

LL = RCM + OR - OD<br />

Responda:<br />

1) Qual o valor do Custo das mercadorias Vendidas R$ ___________<br />

2) Qual o valor do Resultado com Mercadorias R$ ___________<br />

3) Qual o valor das mercadorias disponíveis para venda R$ ___________<br />

b) Dada a posição a seguir, responda ao solicitado<br />

Descrição Valor Descrição Valor<br />

Estoque Inicial <strong>de</strong> Mercadorias 600 Compras <strong>de</strong> mercadorias 100<br />

Vendas <strong>de</strong> Mercadorias à Vista 2.400 Estoque Final <strong>de</strong> Mercadorias 1.400<br />

Compras a Prazo <strong>de</strong> Mercadorias 500 Vendas a Prazo <strong>de</strong> Mercadorias 300<br />

Responda:<br />

1) Qual o valor do Custo das mercadorias Vendidas R$ ___________<br />

2) Qual o valor do Resultado com Mercadorias R$ ___________<br />

3) Qual o valor do Lucro Líquido do Exercício R$ ___________<br />

c) Dada a posição a seguir, responda ao solicitado<br />

Descrição Valor Descrição Valor<br />

Estoque Inicial <strong>de</strong> Mercadorias 120 Compras <strong>de</strong> mercadorias 250<br />

Vendas <strong>de</strong> Mercadorias à Vista 300 Estoque Final <strong>de</strong> Mercadorias 20<br />

Compras a Prazo <strong>de</strong> Mercadorias 180 Vendas a Prazo <strong>de</strong> Mercadorias 10<br />

Responda:<br />

1) Qual o valor do Custo das mercadorias Vendidas R$ ___________<br />

2) Qual o valor do Resultado com Mercadorias R$ ___________<br />

3) Qual o valor do Lucro Líquido do Exercício R$ ___________<br />

EXERCÍCIO 17<br />

O balancete levantado em 31/12 apresenta a seguinte posição: Caixa R$ 50; Fornecedores R$<br />

150; Contas a Pagar R$ 100; Duplicatas a Receber R$ 100; Móveis e Utensílios R$ 250; Estoques<br />

R$ 50; Bancos c/ Movimento R$ 25; Vendas R$ 1.200; Despesas antecipadas R$ 25; Salários R$<br />

100; Custo das mercadorias vendidas R$ 500; Capital Social R$ 200; Lucros Acumulados R$ 50;<br />

Impostos R$ 100; Despesas <strong>de</strong> impressos e materiais <strong>de</strong> escritório R$ 100; Energia R$ 50;<br />

Despesas Diversas R$ 150; Receitas <strong>de</strong> juros R$ 50; Descontos Concedidos R$ 50; Instalações<br />

R$ 200.<br />

O encerramento das contas <strong>de</strong> resultado relacionadas acima <strong>de</strong>monstra que houve um lucro<br />

líquido <strong>de</strong>:<br />

a) ( ) R$ 50 b) ( ) R$ 200 c) ( ) 150 d) ( ) R$ 450 e) ( ) R$ 250<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 44


EXERCÍCIO 18<br />

I<strong>de</strong>ntifique o fato gerador das seguintes receitas e <strong>de</strong>spesas:<br />

01-Despesas <strong>de</strong> Salários<br />

( )Quando é pago ( )Quando vencem as férias<br />

( ) Ao final <strong>de</strong> cada mês trabalhado<br />

02- Despesas <strong>de</strong> Propaganda<br />

( )Quando a propaganda é veiculada ( )Quando é paga<br />

( )Quando o Produto for vendido<br />

03- Receitas <strong>de</strong> Serviços<br />

( )Quando for recebida ( )Quando faturada<br />

( )Quando o serviço for prestado<br />

04- Despesas <strong>de</strong> Seguros<br />

( )Quando faz o seguro ( )Quando paga o seguro<br />

( )Na medida em que <strong>de</strong>corre o tempo<br />

05- Despesas <strong>de</strong> Juros<br />

( )Quando o empréstimo é feito ( )Quando paga<br />

( )No final <strong>de</strong> cada mês em que o (capital) dinheiro está sendo utilizado<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

06- Despesas <strong>de</strong> Aluguel<br />

( )Quando paga o aluguel ( )No final do mês vencido em que o imóvel foi utilizado<br />

( )Quando o contrato <strong>de</strong> aluguel é assinado<br />

07- Despesas <strong>de</strong> Depreciação<br />

( )Quando o bem é utilizado ( )Quando o bem for comprado<br />

( )Quando o bem for pago<br />

08- Despesas com Peças para Reparos<br />

( )Quando são compradas ( )Quando são consumidas ( )Quando são pagas<br />

09- Assinatura <strong>de</strong> Revistas e Jornais<br />

( )Quando faz a assinatura ( )Quando paga a assinatura ( )Mensalmente, conforme o tempo<br />

( )Quando a empresa recebe o primeiro exemplar da revista<br />

10- Despesas com 13º salário<br />

( )Quando o empregado recebe o salário mensal ( )Quando o 13º salário for pago<br />

( )Na data do Balanço ( )Ao final <strong>de</strong> cada mês trabalhado<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 45


Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

EXERCÍCIO 19<br />

O Buffet Requinte apresentava em 31.12.0X um estoque inicial <strong>de</strong> 30 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> matéria-prima,<br />

a um valor unitário <strong>de</strong> R$25,00, no mês seguinte ocorreu a seguinte movimentação:<br />

04/01 - Compra <strong>de</strong> 35 unida<strong>de</strong>s a um valor unitário <strong>de</strong> R$26,00;<br />

05/01 - Requisição <strong>de</strong> 40 unida<strong>de</strong>s para consumo do Buffet;<br />

11/01 - Compra <strong>de</strong> 45 unida<strong>de</strong>s a um valor unitário <strong>de</strong> R$27,00;<br />

15/01 - Requisição <strong>de</strong> 50 unida<strong>de</strong>s para consumo do Buffet;<br />

17/01 - Compra <strong>de</strong> 50 unida<strong>de</strong>s a um valor unitário <strong>de</strong> R$28,00;<br />

22/01 - Requisição <strong>de</strong> 60 unida<strong>de</strong>s para consumo do Buffet;<br />

24/01 - Compra <strong>de</strong> 55 unida<strong>de</strong>s a um valor unitário <strong>de</strong> R$ 29,00;<br />

29/01 - Requisição <strong>de</strong> 45 unida<strong>de</strong>s para consumo do Buffet.<br />

Calcular os valores do Custo <strong>de</strong> Matéria-Prima do período (CMV) e Estoque Final, utilizando os<br />

critérios: a) Preço Médio Pon<strong>de</strong>rado, b) PEPS (FIFO) e, c) UEPS (LIFO). (Impostos excluídos)<br />

Resolução: Valores totais do estoque inicial e das compras:<br />

Item Qt<strong>de</strong> (un.) Preço Unitário Vr. Total<br />

Total<br />

a) Preço Médio Pon<strong>de</strong>rado:<br />

Preço Médio Pon<strong>de</strong>rado = _______________________________<br />

Consumo do Período (CMV):<br />

Data Qt<strong>de</strong> (un.) Preço Médio Vr. Total<br />

Total<br />

Estoque final = ________________________________________.<br />

b) PEPS (FIFO): Consumo do Período (CMV):<br />

Data<br />

Qt<strong>de</strong><br />

(un.)<br />

Preço un.<br />

(lote)<br />

Lote Vr. Total<br />

Total<br />

Estoque final = _______________________________________.<br />

c) UEPS (LIFO): Consumo do Período (CMV):<br />

Data<br />

Qt<strong>de</strong><br />

(un.)<br />

Preço un.<br />

(lote)<br />

Lote Vr. Total<br />

Qt<strong>de</strong> un. em<br />

estoque (lote)<br />

Qt<strong>de</strong> un. em<br />

estoque (lote)<br />

Total<br />

Estoque final = __________________________________________________________<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 46


EXERCÍCIO 20<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Agrupar os elementos patrimoniais abaixo, em um balanço patrimonial, <strong>de</strong> acordo com a Lei<br />

6.404/76.<br />

01 Dinheiro em Caixa 2.000<br />

02 Investimento Inicial dos Sócios na Empresa 25.000<br />

03 Dívidas com Terceiros Ref.Financiam.<strong>de</strong> Mat.-Prima, Vencíveis em 60 dias 4.000<br />

04 Financiamento no Exterior em 06 parcelas semestrais <strong>de</strong> $1.000 Cada 6.000<br />

05 Veículos <strong>de</strong> Proprieda<strong>de</strong> da Empresa 8.000<br />

06 Ações da Petrobrás 1.000<br />

07 Empréstimos Bancários Vencíveis em 30 dias 4.000<br />

08 Compromisso <strong>de</strong> Integralização <strong>de</strong> Capital com a Entrega <strong>de</strong> um Terreno 4.000<br />

09 Uma Mesa para Escritório 500<br />

10 Gastos Pré-Operacionais com Pintura das Instalações da Fábrica 1.500<br />

11 Desgaste em Função da Utilização <strong>de</strong> Veículos 4.000<br />

12 Valores a receber <strong>de</strong> Diretores referente a venda <strong>de</strong> imobilizado 18.000<br />

13 Estoques <strong>de</strong> Mercadorias para Revenda 6.000<br />

14 Direitos a Receber por Venda <strong>de</strong> Veículo -04 Parc.Semestrais - $ 500 cada 2.000<br />

ATIVO PASSIVO e PL<br />

TOTAL TOTAL<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 47


EXERCÍCIO 21<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Agrupar os elementos patrimoniais da empresa Cia Atlas em 31/12/0X, em um balanço<br />

patrimonial, <strong>de</strong> acordo com a Lei 6.404/76.<br />

Nr. Elemento Patrimonial Observações Valor<br />

1 Receita Rec. Antecipadamente Será <strong>de</strong>volvido se não for executado 100<br />

2 Duplicatas a Receber Prazo <strong>de</strong> 90 dias 700<br />

3 Capital Conforme estatuto ?<br />

4 Fornecedores Prazo <strong>de</strong> 120 dias 500<br />

5 Caixa e Bancos Livre Movimentação 100<br />

6 Ações <strong>de</strong> Outras Empresas Para auferir renda com divi<strong>de</strong>ndos 300<br />

7 Gastos Pré Operacionais Antes do início da produção 200<br />

8 Financiamentos Prazo único <strong>de</strong> 18 meses 200<br />

9 Veículos Em uso na ativida<strong>de</strong> 300<br />

10 Depreciação Acumul. Veículos Parcela apropriada em <strong>de</strong>spesa 100<br />

11 Reservas Constituída sobre lucros retidos 200<br />

12 Lucros Acumulados De exercícios anteriores 300<br />

13 Impostos a Recolher Valor a recolher aos cofres públicos 100<br />

14 Mercadorias Estoque para venda 200<br />

15 Seguros Pagos Antecipadamente 8 meses <strong>de</strong> prazo 250<br />

16 Impostos a Recuperar Valor a compensar com impostos a recolher 50<br />

Ativo Valores Passivo Valores<br />

Circulante Circulante<br />

Disponbilida<strong>de</strong>s<br />

Valores a Receber<br />

Estoque Exigível a Longo Prazo<br />

Despesa Exercício Seguinte<br />

Impostos a Recuperar<br />

Patrimônio Líquido<br />

Realizável a Longo Prazo Capital<br />

Reservas<br />

Permanente Lucros Acumulados<br />

Investimento<br />

Imobilizado<br />

Diferido<br />

Total do Ativo Total do Passivo<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 48


EXERCÍCIO 22<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Ativo Imobilizado<br />

a) Em 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009 a Cia Terra Gran<strong>de</strong> adquiriu uma máquina por R$ 7.200. A vida útil<br />

estimada para a máquina foi <strong>de</strong> 10 anos. A empresa ven<strong>de</strong>u a máquina em 31 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2010<br />

por R$ 5.000. Pe<strong>de</strong>-se<br />

1) Valor da <strong>de</strong>preciação acumulada da máquina até a data da venda R$ _____<br />

2) Valor contábil líquido da máquina na data da venda R$ __________<br />

3) Resultado da venda: Lucro ( ) ou Prejuízo ( ) <strong>de</strong> R$ ________<br />

b) A Cia Marte adquiriu em 1º 04.2008 da Cia Vênus um veículo usado por R$ 4.200. O bem havia<br />

sido adquirido em 1º 10.2006 pela Cia Vênus. Quando novo, estimou-se uma vida útil <strong>de</strong> 5 anos.<br />

Em 30.11.2010 o veículo foi vendido pela Cia Marte. Pe<strong>de</strong>-se (Cálculos na Cia Marte)<br />

1) Valor da <strong>de</strong>preciação acumulada da máquina até a data da venda R$ _____<br />

2) Valor contábil do veículo na data da venda R$ __________<br />

3) Para obter lucro <strong>de</strong> R$ 200, <strong>de</strong>verá ser vendido em 30.11.2010 por R$ ______<br />

EXERCÍCIO 23<br />

TESTES DE REVISÃO<br />

PARTE I – ESTÁTICA PATRIMÔNIAL O BALANÇO<br />

1 – Como característica do ativo, po<strong>de</strong>mos mencionar:<br />

( ) a) Bens, direitos e obrigações.<br />

( ) b) Bens tangíveis e intangíveis.<br />

( ) c) Bens tangíveis, bens intangíveis e direitos.<br />

( ) d) Bens e obrigações<br />

2 – É o postulado da Entida<strong>de</strong>:<br />

( ) a) A pessoa Jurídica se confun<strong>de</strong> com a pessoa Física.<br />

( ) b) A pessoa Jurídica se confun<strong>de</strong> com a pessoa do proprietário.<br />

( ) c) A entida<strong>de</strong>, pessoa jurídica, não se confun<strong>de</strong> com outra pessoa Jurídica.<br />

( ) d) A entida<strong>de</strong>, pessoa jurídica, não se confun<strong>de</strong> com o Proprietário.<br />

3 – São Bens <strong>de</strong> uma empresa:<br />

( ) a) Caixa, Bancos, Títulos a Receber, Estoque.<br />

( ) b) Caixa, Estoque, Despesas pagas antecipadamente, Veículos.<br />

( ) c) Caixa, Estoque, Móveis e Utensílios, Ar condicionado.<br />

( ) d) Caixa, Móveis, Estoque, Participação em outras empresas.<br />

4 – São Direitos da empresa:<br />

( ) a) Bancos, Contas a receber, Títulos a Receber, Estoque.<br />

( ) b) Contas a receber, Impostos a Recuperar, Despesas pagas antecipadamente, Dinheiro<br />

aplicado no CDB.<br />

( ) c) Seguros pagos, Adiantamento a fornecedores, Vales para empregados, caixa.<br />

( ) d) Caixa, Móveis, Estoque, Participação em outras empresas.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 49


5 – São Obrigações da empresa:<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

( ) a) Salários a pagar, Contas a pagar, Títulos a Receber, Despesas antecipadas.<br />

( ) b) Salários a pagar, Divi<strong>de</strong>ndos, Aluguel a pagar, Fornecedores.<br />

( ) c) Divi<strong>de</strong>ndos, Aluguel a pagar, Fornecedores, Adiantamento a Fornecedores.<br />

( ) d) Folha <strong>de</strong> pagamento, Comissão dos Ven<strong>de</strong>dores a pagar, ICMS a Recolher, Estoques.<br />

6 – A utilização <strong>de</strong> lucros acumulados para aumento do capital social da empresa :<br />

( ) a) aumenta o patrimônio líquido<br />

( ) b) diminui o patrimônio líquido<br />

( ) c) não aumenta nem diminui o patrimônio líquido<br />

( ) d) aumenta o passivo e/ou diminui o ativo<br />

7 – Qual a alternativa que indica o capital a disposição da empresa ?<br />

( ) a) Passivo + Patrimônio Líquido<br />

( ) b) Empréstimos Bancários<br />

( ) c) Passivo<br />

( ) d) patrimônio líquido<br />

8 – Determine o capital <strong>de</strong> terceiros<br />

( ) a) capital<br />

( ) b) duplicatas a receber<br />

( ) c) passivo + patrimônio líquido<br />

( ) d) passivo<br />

9 – Os bens que a empresa possui são representados por contas <strong>de</strong> :<br />

( ) a) ativo<br />

( ) b) passivo<br />

( ) c) compensação<br />

( ) d) receita<br />

10 – Do lado direito da Cia. X encontramos as seguintes contas : Capital, Lucros Acumulados e<br />

duplicatas a pagar. Qual é o capital próprio da Cia.x ?<br />

( ) a) capital<br />

( ) b) caixa + duplicatas a pagar<br />

( ) c) capital + duplicatas a pagar<br />

( ) d) capital + lucros acumulados<br />

11 – Dizemos que a empresa possui um passivo a <strong>de</strong>scoberto quando ?<br />

( ) a) ativo – Patrimônio Líquido = passivo<br />

( ) b) ativo = passivo + patrimônio líquido<br />

( ) c) ativo = patrimônio líquido<br />

( ) d) patrimônio líquido = 0<br />

12 – A liquidação <strong>de</strong> uma dívida é uma operação que :<br />

( ) a) diminui o passivo e o patrimônio líquido e aumenta o ativo<br />

( ) b) diminui o ativo e o passivo<br />

( ) c) aumenta o ativo e diminui o passivo<br />

( ) d) diminui e aumenta o patrimônio líquido<br />

13 – O balanço patrimonial é uma <strong>de</strong>monstração contábil que mostra :<br />

( ) a) o ativo e o passivo da entida<strong>de</strong> em <strong>de</strong>terminado momento<br />

( ) b) o lucro obtido pela entida<strong>de</strong> em um período t0 a t1<br />

( ) c) os resultados acumulados obtidos pela entida<strong>de</strong> em um período distinto<br />

( ) d) os bens, as obrigações, os direitos e o patrimônio líquido da entida<strong>de</strong> em um<br />

<strong>de</strong>terminado momento<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 50


Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

14 – Qual das alterações a seguir é <strong>de</strong>terminada pela compra <strong>de</strong> 1 veículo a prazo, na soma do<br />

balanço patrimonial ?<br />

( ) a) aumento do ativo e diminuição do passivo<br />

( ) b) aumento do passivo e diminuição do ativo<br />

( ) c) aumento do ativo e aumento do passivo<br />

( ) d) não altera a soma do ativo nem a do passivo<br />

15 – A ocorrência <strong>de</strong> um <strong>de</strong>sfalque <strong>de</strong> caixa é um evento que afeta o patrimônio da seguinte forma<br />

:<br />

( ) a) diminui o ativo e aumenta o ativo<br />

( ) b) diminui o ativo e diminui o passivo<br />

( ) c) aumenta o passivo e diminui o patrimônio líquido<br />

( ) d) diminui o ativo e diminui o patrimônio líquido<br />

PARTE II – PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS BÁSICOS<br />

16 – O lançamento <strong>de</strong> débito na conta <strong>de</strong> Empréstimos Bancários é efetuado para refletir :<br />

( ) a) uma diminuição do passivo<br />

( ) b) um aumento do passivo<br />

( ) c) um aumento do ativo<br />

( ) d) uma diminuição do ativo<br />

17 – Qual dos itens a seguir indica o correto funcionamento do mecanismo do débito e do crédito<br />

nas contas <strong>de</strong> patrimônio líquido ?<br />

( ) a) os aumentos são registrados por créditos e as diminuições por débitos<br />

( ) b) os aumentos são registrados por débitos e as diminuições por créditos<br />

( ) c) os prejuízos são registrados por créditos e os lucros por débitos<br />

( ) d) tudo que entra <strong>de</strong>bita, tudo que sai credita<br />

18 – As fontes do patrimônio líquido são :<br />

( ) a) o lucro acumulado e o passivo<br />

( ) b) o investimento inicial dos sócios, os lucros gerados pela empresa e os investimentos<br />

adicionais feitos pelos sócios<br />

( ) c) os investimentos dos proprietários e os empréstimos bancários<br />

( ) d) os empréstimos bancários <strong>de</strong> longo e curto prazo<br />

19 – O lançamento <strong>de</strong> débito na conta <strong>de</strong> móveis e utensílios é efetuado para refletir :<br />

( ) a) uma diminuição do passivo<br />

( ) b) um aumento do passivo<br />

( ) c) um aumento do ativo<br />

( ) d) uma diminuição do ativo<br />

20 – Um débito em uma conta <strong>de</strong> ativo e um crédito simultâneo <strong>de</strong> igual valor em uma conta <strong>de</strong><br />

patrimônio líquido po<strong>de</strong>m indicar :<br />

( ) a) contração <strong>de</strong> uma dívida<br />

( ) b) compra <strong>de</strong> um veículo<br />

( ) c) aumento do capital social<br />

( ) d) <strong>de</strong>sinvestimento <strong>de</strong> capital<br />

21 – O patrimônio <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong> é <strong>de</strong>finido como o conjunto <strong>de</strong> :<br />

( ) a) bens e direitos<br />

( ) b) ativo, passivo e situação líquida da entida<strong>de</strong><br />

( ) c) débitos e créditos da entida<strong>de</strong><br />

( ) d) ativo, passivo, <strong>de</strong>spesas e receitas<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 51


PARTE III – AS VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

22 – Materiais adquiridos no período número 1, pagos no período número 2 e gastos no período<br />

número 3, serão apropriados na <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> resultado do :<br />

( ) a) período número 1<br />

( ) b) período número 2<br />

( ) c) período número 3<br />

( ) d) nenhum <strong>de</strong>les<br />

23 – O lançamento contábil abaixo caracteriza :<br />

Débito Despesas <strong>de</strong> salários<br />

Crédito Salários a pagar<br />

( ) a) uma <strong>de</strong>spesa antecipada e não paga<br />

( ) b) uma <strong>de</strong>spesa incorrida e paga<br />

( ) c) uma <strong>de</strong>spesa incorrida e não paga<br />

( ) d) nenhuma das alternativa anteriores<br />

24 – Receita recebida antecipadamente <strong>de</strong>ve ser entendida como uma receita :<br />

( ) a) ganha e ainda não contabilizada<br />

( ) b) ganha e ainda não recebida<br />

( ) c) recebida e ainda não contabilizada<br />

( ) d) recebida e ainda não ganha<br />

25 – Os lançamentos <strong>de</strong> ajustes no fim do período, são efetuados:<br />

( ) a) <strong>de</strong>vido ao fato da Contabilida<strong>de</strong> utilizar-se do regime <strong>de</strong> caixa<br />

( ) b) para que os <strong>de</strong>monstrativos contábeis reflitam, o mais corretamente possível a<br />

verda<strong>de</strong>ira situação da empresa, satisfazendo o regime <strong>de</strong> competência <strong>de</strong> exercícios<br />

( ) c) para satisfazer o regime <strong>de</strong> competência e <strong>de</strong> caixa<br />

( ) d) para reduzir o imposto a pagar<br />

26 – O encerramento <strong>de</strong> todas as contas <strong>de</strong> receita e <strong>de</strong>spesa tem por finalida<strong>de</strong> a <strong>de</strong>terminação:<br />

( ) a) do ativo<br />

( ) b) do passivo<br />

( ) c) do capital<br />

( ) d) do lucro líquido<br />

PARTE IV – OPERAÇÕES COM MERCADORIAS<br />

27 – A empresa PARDAL apresentou o seguinte movimento <strong>de</strong> mercadorias:<br />

Estoque inicial $ 1.200<br />

Compras $ 1.500<br />

Estoque final $ 1.400<br />

Vendas $ 1.600<br />

O lucro bruto foi <strong>de</strong>:<br />

( ) a) $ 300<br />

( ) b) $ 100<br />

( ) c) $ 400<br />

( ) d) $ 200<br />

28 – Se o inventário inicial <strong>de</strong> mercadorias for super avaliado, qual das hipóteses a seguir ocorrerá:<br />

( ) a) o inventário final será super avaliado<br />

( ) b) o lucro líquido do período será subavaliado<br />

( ) c) o custo das mercadorias vendidas será subavaliado<br />

( ) d) o inventário final será subavaliado<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 52


Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

29 – Em conseqüência <strong>de</strong> super avaliação do inventário final <strong>de</strong> mercadorias <strong>de</strong>preen<strong>de</strong>-se que:<br />

( ) a) o lucro líquido do período será subavaliado<br />

( ) b) o inventário inicial foi subavaliado<br />

( ) c) o custo das mercadorias vendidas foi super avaliado<br />

( ) d) o lucro líquido do período fica super avaliado<br />

PARTE V – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

30 – A distribuição dos lucros é feita com base:<br />

( ) a) no lucro tributado<br />

( ) b) na receita operacional<br />

( ) c) no lucro líquido<br />

( ) d) no lucro bruto<br />

31 – O aumento nas <strong>de</strong>spesas administrativas provoca:<br />

( ) a) diminuição do lucro líquido<br />

( ) b) diminuição do lucro bruto<br />

( ) c) diminuição do passivo<br />

( ) d) aumento do ativo<br />

32 – Admita três empresas : a Cia. A é fabricante <strong>de</strong> tratores e tem um giro muito rápido no<br />

estoque; a Cia.B é reven<strong>de</strong>dora <strong>de</strong> tratores e tem um giro muito lento, <strong>de</strong>morando em média dois<br />

anos para ven<strong>de</strong>r seu trator; a Cia. C é agropecuária e, após usar os tratores por três anos,<br />

ven<strong>de</strong>-os para terceiros. Admita que todas essas empresas tenham tratores no seu Ativo. A<br />

classificação será respectivamente :<br />

( ) a) Circulante, Realizável a Longo Prazo, Realizável a Longo Prazo<br />

( ) b) Circulante, Circulante e Imobilizado<br />

( ) c) Circulante, Realizável a Longo Prazo e Imobilizado<br />

( ) d) Imobilizado, Circulante, Imobilizado<br />

33 – A distribuição dos lucros é feita com base:<br />

( ) a) no lucro tributado<br />

( ) b) na receita operacional<br />

( ) c) no lucro líquido<br />

( ) d) no lucro bruto<br />

34 – A respeito da classificação contábil da conta Imóveis é possível afirmar que :<br />

( ) a) Quando o imóvel se <strong>de</strong>stina para uso da empresa o mesmo <strong>de</strong>ve ser classificado como<br />

Ativo Circulante Operacional;<br />

( ) b) Quando o imóvel se <strong>de</strong>stina para auferir renda o mesmo <strong>de</strong>ve ser classificado como<br />

Ativo Permanente Imobilizado;<br />

( ) c) Quando o imóvel se <strong>de</strong>stina para valorização o mesmo <strong>de</strong>ve ser classificado como Ativo<br />

Permanente Investimentos;<br />

( ) d) Quando o imóvel se <strong>de</strong>stina a uso da empresa <strong>de</strong>ve ser classificado como Ativo<br />

Realizável a Longo Prazo.<br />

35 – É possível afirmar que :<br />

( ) a) quanto maior o valor das Despesas Administrativas menor o Lucro Operacional;<br />

( ) b) quanto menor o Custo das Mercadorias Vendidas menor o Lucro Líquido;<br />

( ) c) quanto maior o valor das Despesas com Vendas menor o Lucro Bruto;<br />

( ) d) o lucro líquido não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do valor do Imposto <strong>de</strong> Renda.<br />

36 – É possível afirmar que :<br />

( ) a) O Ativo Permanente é a parcela do Ativo que a empresa preten<strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r;<br />

( ) b) O Passivo Circulante será exigido em até 1 ano;<br />

( ) c) O Passivo Exigível a Longo prazo será exigido da empresa em até 12 meses;<br />

( ) d) O Ativo Circulante é a parcela do Ativo que se converterá em caixa em até 2 meses.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 53


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

Fundamentos <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

BENATTI, Luiz et all. (Equipe <strong>de</strong> Professores da FEA USP). Contabilida<strong>de</strong> Introdutória – 11.ed. –<br />

São Paulo : Atlas, 2010.<br />

BERTOLUCCI, Aldo Vincenzo. Quanto Custa Pagar Tributos. São Paulo: Atlas, 2003.<br />

BRUNI. Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Contabilida<strong>de</strong> Empresarial. (A): Com Aplicações na HP 12C<br />

e Excel - v. 3 (Série Desvendando as Finanças). São Paulo: Atlas, 2006.<br />

CHING, Hong Yuh; MARQUES, Fernando; PRADO, Lucilene. Contabilida<strong>de</strong> & Finanças para não<br />

especialistas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.<br />

CREPALDI, Sílvio Aparecido. Contabilida<strong>de</strong> Gerencial. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2011.<br />

FAMA, Rubens. Contabilida<strong>de</strong> Empresarial. São Paulo: Atlas, 2005.<br />

IUDÍCIBUS, Sérgio; MARION, José Carlos. Curso <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> Para Não Contadores: Para<br />

as Áreas <strong>de</strong> Administração, Economia, Direito e Engenharia. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2009.<br />

LIMA E SILVA, Moacyr. Contabilida<strong>de</strong> Geral. São Paulo: Érica, 2010.<br />

MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis: Contabilida<strong>de</strong> Empresarial. 6.ed.<br />

São Paulo: Atlas, 2010.<br />

_____________. Contabilida<strong>de</strong> Básica. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2009.<br />

_____________, José Carlos. Contabilida<strong>de</strong> Empresarial. 15 ed. São Paulo: Atlas, 2009.<br />

RIBEIRO, Osni Moura.Contabilida<strong>de</strong> Básica.São Paulo: Saraiva,2006.<br />

Elaboração: Prof. MSc. Adimilson Araujo da Silva 54

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