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actividades - Agrupamento de Escolas de Caldas de Vizela

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<strong>activida<strong>de</strong>s</strong><br />

EDITORIAL<br />

REFLEXOS - Março 2008 3<br />

A XVIII Semana Aberta da nossa Escola, agora mesmo em plena efectivação, será um modo muito particular <strong>de</strong> dar início às <strong>activida<strong>de</strong>s</strong><br />

do 3º período do presente ano lectivo. À semelhança do que procurámos concretizar em cada uma das anteriores edições, é nosso<br />

propósito, com a presente realização, conseguir a maior visibilida<strong>de</strong> para os projectos e <strong>de</strong>mais <strong>activida<strong>de</strong>s</strong> que se foram <strong>de</strong>senvolvendo ao<br />

longo do ano lectivo em curso.<br />

Pese embora algumas dificulda<strong>de</strong>s e constrangimentos que se reflectem principalmente na falta <strong>de</strong> tempo disponível, sentidas pelos<br />

dinamizadores dos diferentes projectos, foi-nos possível elaborar um programa para a presente Semana Aberta suficientemente equilibrado e<br />

diversificado que i<strong>de</strong>ntifica o empenho e a <strong>de</strong>dicação dos diferentes intervenientes no processo <strong>de</strong> ensino e aprendizagem. Efectivamente, há<br />

que realçar o profissionalismo docente, que mais uma vez se tem manifestado acima <strong>de</strong> qualquer outro interesse, pelo que o produto final do<br />

presente evento não sofrerá, em termos qualitativos, qualquer alteração.<br />

Na sua globalida<strong>de</strong>, o programa <strong>de</strong>ste ano, conforme po<strong>de</strong>rão constatar noutro espaço <strong>de</strong>ste número do Reflexos, é bastante diversificado,<br />

integrando um conjunto significativo <strong>de</strong> realizações, as quais, por si só, justificam a boa dinâmica e a enorme disponibilida<strong>de</strong> existentes<br />

na nossa comunida<strong>de</strong> educativa. Cumpre-nos, pois, registar a disponibilida<strong>de</strong> manifestada pelos diferentes actores educativos na concretização<br />

das propostas previamente inscritas no Plano Anual da Activida<strong>de</strong>s da Escola, tendo como âncora princípios e finalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finidos no nosso<br />

Projecto Educativo.<br />

É nossa expectativa que esta XVIII Semana Aberta seja um tempo <strong>de</strong> excelência no que se refere à dinamização, à participação activa<br />

e à colaboração nos diferentes eventos programados. Nesse sentido, convidamos toda a nossa comunida<strong>de</strong> educativa para que participe activamente<br />

nas <strong>activida<strong>de</strong>s</strong> a <strong>de</strong>senvolver, evi<strong>de</strong>nciando, <strong>de</strong>sse modo, o empenho e a dinâmica que cada evento, por si só, <strong>de</strong>verá merecer.<br />

Entretanto, ao iniciarmos as <strong>activida<strong>de</strong>s</strong> do 3º período estaremos a entrar na recta final do presente ano lectivo. É tempo <strong>de</strong> reflectirmos<br />

sobre o nosso <strong>de</strong>sempenho, com a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ainda ajustarmos uma ou outra situação para a concretização do melhor resultado final.<br />

Para uns, porque os exames já aí espreitam, há que salvaguardar a situação <strong>de</strong> algumas disciplinas a tempo e horas. Para outros, porque os<br />

resultados não serão, até agora, os mais positivos, <strong>de</strong>verá haver um esforço adicional para alcançar a classificação que permita ace<strong>de</strong>r, com<br />

algumas expectativas, à realização das provas nacionais.<br />

Entretanto, neste tempo introdutório do período final <strong>de</strong> <strong>activida<strong>de</strong>s</strong> lectivas, vamos aproveitar a oportunida<strong>de</strong> que esta XVIII Semana<br />

Aberta nos oferece para fruirmos, o melhor possível, o enriquecimento pessoal e social que nos é possibilitado.<br />

Crónicas:Aguarelas do Tempo<br />

PROjEctO: PREvER O tEMPO na EScOLa<br />

CLIMA<br />

URBANO<br />

Esta semana vamos<br />

reflectir um pouco sobre<br />

uma problemática que está<br />

na or<strong>de</strong>m do dia – o clima<br />

urbano. E, necessariamente teremos que efectuar uma “viagem” no tempo. Com<br />

a intensificação da industrialização e o crescimento das áreas metropolitanas<br />

(coincidindo este momento com o final da 2ª Guerra Mundial) começa a percepção<br />

da contaminação da atmosfera das cida<strong>de</strong>s. Contudo, quando consultamos estudos<br />

realizados sobre o clima urbano, concluímos que já no Império Romano havia a<br />

percepção das diferenças térmicas entre a cida<strong>de</strong> e a área rural.<br />

A cida<strong>de</strong> é um forte agente modificador do clima. A troposfera (camada <strong>de</strong><br />

ar mais próxima do solo) é mais aquecida nas cida<strong>de</strong>s do que nas áreas rurais.<br />

As activida<strong>de</strong> económicas, o elevado número <strong>de</strong> veículos, indústrias, edifícios,<br />

o asfalto das ruas e a diminuição das áreas ver<strong>de</strong>s criam mudanças muito<br />

profundas na atmosfera local, modificando também a temperatura e as chuvas<br />

da região. A poluição associada às cida<strong>de</strong>s leva a um aumento da nebulosida<strong>de</strong> e<br />

consequentemente a nevoeiros típicos - o “smog” e à ocorrência <strong>de</strong> precipitação.<br />

A impermeabilização das cida<strong>de</strong>s, através do alcatrão e do cimento, origina uma<br />

escorrência e evaporação intensas, o que reduz o arrefecimento.<br />

Ao aumento da temperatura nos gran<strong>de</strong>s centros urbanos dá-se a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong><br />

“Ilha <strong>de</strong> calor urbano”. Na origem das ilhas <strong>de</strong> calor estão as múltiplas alterações<br />

provocadas pelo homem na atmosfera, com particular incidência para os maiores<br />

índices <strong>de</strong> poluição da atmosfera. Esta anomalia térmica associada à alta intensida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> poluição possibilita a ocorrência <strong>de</strong> doenças respiratórias que po<strong>de</strong>rão ser fatais<br />

na população mais idosa, principalmente nos que possuem problemas cardíacos.<br />

É, então urgente uma interacção entre urbanistas, arquitectos, responsáveis<br />

pelo planeamento urbano e meteorologistas e climatólogos, numa tentativa <strong>de</strong><br />

aumentar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida nas nossas cida<strong>de</strong>s.<br />

7<br />

•<br />

•<br />

•<br />

O Conselho Executivo<br />

8<br />

Sabia que?<br />

• Cada cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>veria<br />

implementar iniciativas<br />

como a criação <strong>de</strong> lagos<br />

artificiais ou outra espécie<br />

<strong>de</strong> espelhos <strong>de</strong> água que<br />

equilibrassem o clima urbano. Deveria ainda apostar na colocação <strong>de</strong><br />

pavimentos permeáveis (argilosos, arenosos ou <strong>de</strong> gravilha) em todos os<br />

parques e jardins que permitissem a infiltração da água superficial aos<br />

lençóis freáticos do subsolo, que po<strong>de</strong>riam posteriormente ser aproveitada<br />

para regar;<br />

As Aves adaptam o seu canto ao meio urbano. As aves canoras modificam<br />

a sua forma <strong>de</strong> cantar quando habitam nas cida<strong>de</strong>s, revela um estudo<br />

elaborado na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lei<strong>de</strong>n, Holanda.<br />

Em comparação com os espécimes que vivem na floresta, as aves<br />

“citadinas” cantam temas mais curtos, acelerados e fazem-no numa<br />

frequência mais alta.<br />

A rápida urbanização da paisagem e o subsequente aumento do ruído<br />

ambiente revelaram-se problemáticos para animais que usam o som como<br />

forma <strong>de</strong> comunicação. Isto é especialmente importante para os pássaros já<br />

que o ruído das gran<strong>de</strong>s urbes po<strong>de</strong> sobrepor-se à troca vital <strong>de</strong> informações<br />

que permite aos machos atrair as fêmeas.<br />

Fontes utilizadas:<br />

HENDERSON-SELLERS, Ann, and ROBINSON,<br />

Peter, 1999: Contemporary Climatology, Prentice<br />

Hall; 2 edition (May 6, 1999); www.x-centrico.com

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