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12<br />

E D U C A Ç Ã O<br />

E m F o c o<br />

C AMPO GRANDE - SETEMBRO - 2007<br />

E NSINO -Escolas adotam métodos alternativos para ensinar crianças com dificuldade de relacionamento<br />

Hiperativas recebem ensino especial<br />

Rodson Lima<br />

Crianças que são hiperativas<br />

ou que possuem dificuldade<br />

de relacionamento<br />

necessitam de uma educação<br />

especializada. Para isto existem<br />

escolas com métodos diferenciados,<br />

que fogem do<br />

convencional. No entanto,<br />

para os pais mantê-los nessas<br />

instituições é preciso de<br />

grande investimento, o que<br />

torna o ensino inviável.<br />

Os métodos alternativos<br />

de educação infantil são conhecidos<br />

da maioria das pessoas.<br />

Há escolas que adotam<br />

os métodos construtivistas e<br />

outras que utilizam o fônico,<br />

ambos com dinâmicas diferentes.<br />

Enquanto o construtivista<br />

faz com que as crianças<br />

e adolescentes levantem<br />

hipóteses e comecem a pensar,<br />

o fônico faz associações<br />

entre letras e sons.<br />

Em Campo Grande há escolas<br />

que atendem crianças<br />

que não conseguem se adaptar<br />

aos modelos tradicionais<br />

e têm necessidade de um ensino<br />

diferenciado, mas todas<br />

adotam o método construtivista.<br />

Umas delas é a Escola<br />

Cenecista Oliva Enciso<br />

(Cnec).<br />

Segundo a pedagoga da<br />

escola Geise Cristina Lubas<br />

Ricardi, de 31 anos, o método<br />

é aplicado desde o início.<br />

“As crianças aprendem<br />

de forma lúdica, através de<br />

jogos, brincadeiras e assim<br />

o professor intervem e faz<br />

com que as crianças construam<br />

hipóteses”. Um dos instrumentos<br />

utilizados é o<br />

dominó.<br />

Já o segundo, é adotado<br />

em países como Estados<br />

Unidos e Inglaterra, pois o<br />

processo de aprendizagem<br />

Alessandra Carvalho<br />

Campo-Grande tem 95 salas<br />

de informática em 87 escolas<br />

da Rede Municipal de Ensino<br />

(Reme). Os laboratórios<br />

oferecem aulas em computadores<br />

para crianças e adolescentes<br />

que fazem do pré-escolar<br />

até o nono ano. A coordenadora<br />

do Centro Municipal de<br />

Tecnologia Educacional, Maria<br />

da Graça comenta que as<br />

aulas de informática começaram<br />

a ser oferecidas em 1999.<br />

É feita uma seleção para a escolha<br />

dos professores e é exigido<br />

que tenha licenciatura e<br />

seja professor da rede. “Aplicamos<br />

uma prova e o candidato<br />

precisa obter média 7<br />

para participar do curso avançado.<br />

Depois é avaliado o perfil<br />

dos participantes”.<br />

A pedagoga Maria Hortência<br />

teve que fazer um curso de<br />

informática avançado com carga<br />

horária de 100 horas. “A<br />

prefeitura avalia se temos capacitação<br />

e oferece cursos para<br />

manter todos os professores<br />

atualizados. Somos avaliados<br />

com provas e relatórios todo<br />

final de ano”.<br />

Ela trabalha na escola<br />

Eulália Neto Lessa, no bairro<br />

Dedicação- Nonononononononononononononononononononononononononononono<br />

fica em torno das letras e<br />

sons, o que permite a criança<br />

fazer associações e acaba<br />

recebendo mais estímulos.<br />

Para alguns pesquisadores,<br />

este é o mais eficaz.<br />

Preço<br />

Mas esses tipos de ensino<br />

são para poucos, geralmente<br />

as escolas são particulares<br />

e a média da mensalidade<br />

fica em torno de R$<br />

400 a R$ 600, sendo que a<br />

maioria é indicada por psicólogos.<br />

Devido ao alto custo das<br />

mensalidades, o músico José<br />

Roberto de Mello fala da<br />

vontade de colocar o filho<br />

Guilherme, de 4 anos, em<br />

uma dessas escolas. O menino<br />

é hiperativo e o pai<br />

afirma que gostaria de explorar<br />

melhor o potencial do fi-<br />

Foto: Jackeline Oliveira<br />

lho. “Para mim é complicado<br />

porque é muito caro. Fora<br />

a mensalidade, você ainda<br />

tem outros gastos, como alimentação,<br />

materiais e transporte”.<br />

Aulas de informática na Rede Municipal de ensino<br />

incluem os estudantes de CG na cultura digital<br />

Manoel Taveira, desde 2001.<br />

“Aplico aulas do pré-escolar<br />

(ensino-infantil) ao nono-ano.<br />

O mais interessante é que os<br />

alunos aprendem com muita<br />

facilidade, os alunos do ensi-<br />

no fundamental estão na febre<br />

do Orkut, então entramos em<br />

acordo com os alunos. Primei-<br />

Foto: Alessandra Carvalho<br />

Inclusão - Estudantes na sala de informática da Escola Manoel Taveira aprendem a navegar na internet e utilizar programas de computador<br />

ro aplicamos as aulas no<br />

Word, PaintSoftware e<br />

PowerPoint, depois deixamos<br />

os alunos ver os recadinhos e<br />

navegar na internet. Todos têm<br />

plena consciência que não<br />

podem abrir sites pornográficos,<br />

pois o aluno será punido”,<br />

comenta a pedagoga<br />

Hortência.<br />

Quem aplica as aulas é o<br />

professor junto com a instrutora,<br />

mas o planejamento das<br />

aulas é feito com o professor<br />

regente junto com o instrutor.<br />

“Hoje mesmo será aplicada a<br />

aula de sexualidade no<br />

power-point com uma turminha<br />

da 5° série”, comenta<br />

Hortência.<br />

O estudante Neveton<br />

Gruhn, 14 anos, comenta que<br />

tem computador em casa e na<br />

escola aprende a manusear os<br />

programas. “Os professores<br />

explicam como acessar a<br />

internet, escrevem no quadro<br />

o que devemos fazer, vou seguindo<br />

e depois aplico o que<br />

aprendi. Não tenho alguma<br />

dificuldade. Para mim é um<br />

divertimento”.<br />

Para a estudante Bruniellen<br />

Silva, 14 anos, “a diferença é<br />

que aprendo muito com essas<br />

aulas. Para mim, tudo é novidade.<br />

Antes não sabia nem ligar<br />

o computador, agora acesso<br />

vários sites e navego na<br />

internet”.

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