Discurso de tomada de posse do Pe. Manuel - Paróquia de Santa ...
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Caríssimo Sr. Vigário Episcopal, <strong>Pe</strong>. Ricar<strong>do</strong> Ferreira,<br />
Caríssimo, <strong>Pe</strong>. João Luís, em representação <strong>do</strong> Superior Provincial<br />
Caríssimos colegas sacer<strong>do</strong>tes<br />
Ilustres representantes <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r autárquico, das Associações e Corporações <strong>de</strong><br />
Ton<strong>de</strong>la,<br />
Caríssimos familiares e amigos que hoje me quiseram acompanhar,<br />
Queri<strong>do</strong>s amigos e irmãos <strong>de</strong>sta <strong>Paróquia</strong> <strong>de</strong> Ton<strong>de</strong>la<br />
Aqueles que me conhecem sabem bem que não é muito o meu jeito<br />
ler, mas falar <strong>de</strong> improviso, mas o nervoso miudinho que nestes<br />
últimos dias tenho vivi<strong>do</strong>, fez com que tomasse esta <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><br />
escrever algumas palavras para este momento.<br />
<strong>Pe</strong>rmitam-me que inicie estas palavras por dar graças a Deus. É um<br />
sentimento <strong>de</strong> profunda alegria, mas também <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />
responsabilida<strong>de</strong> aquele que me inva<strong>de</strong> e me leva a partilhar<br />
convosco este sonho <strong>de</strong> construirmos uma verda<strong>de</strong>ira comunida<strong>de</strong> ao<br />
Tom d’Ela, a Virgem <strong>Santa</strong> Maria e <strong>do</strong> seu Coração Imacula<strong>do</strong>.<br />
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Sempre esta <strong>Paróquia</strong> <strong>de</strong> Ton<strong>de</strong>la teve como Padroeira a Virgem<br />
<strong>Santa</strong> Maria. É interessante que aquan<strong>do</strong> da construção da segunda<br />
matriz, ela tenha si<strong>do</strong> <strong>de</strong>dicada a Nossa Senhora <strong>do</strong> Carmo e que a<br />
actual matriz tenha si<strong>do</strong> <strong>de</strong>dicada a Nossa Senhora da Assunção. Em<br />
qualquer das situações o papel <strong>de</strong> Maria aponta-nos para a realida<strong>de</strong><br />
<strong>do</strong> céu e da eternida<strong>de</strong>, aponta-nos para Jesus Cristo.<br />
Num caso, lembra-nos a sua intercessão até à hora da nossa morte.<br />
Quan<strong>do</strong> rezamos a Avé-Maria pedimos a Nossa Senhora que reze por<br />
nós, agora e na hora da nossa morte. É fantástico ter uma Mãe que<br />
sob o seu manto protector nos ajuda a sermos cada dia melhores.<br />
A Assunção <strong>de</strong> Maria lembra-nos outra realida<strong>de</strong> também importante<br />
para fazer aumentar a nossa esperança e a nossa confiança. Ela, uma<br />
<strong>de</strong> nós, da nossa raça, ao ser assumpta ao céu, está a dizer-nos que,<br />
uma vez aberto o caminho, é possível a to<strong>do</strong>s e a cada um <strong>de</strong> nós<br />
caminhar em direcção ao céu. A única coisa <strong>de</strong> que não precisamos<br />
ter me<strong>do</strong> é <strong>de</strong> ser santos como o Pai Celeste é santo. Basta, para tal,<br />
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que nos disponhamos a cumprir a Sua vonta<strong>de</strong> para que em nós e<br />
através <strong>de</strong> nós, como n’Ela, o Senhor possa fazer maravilhas.<br />
Que bom é termos um Deus que nos conce<strong>de</strong>u no alto da cruz uma<br />
Mãe como Maria. À sua volta e ao tom d’Ela to<strong>do</strong>s precisamos estar<br />
uni<strong>do</strong>s. Seja qual for o orago, o importante é que nos disponhamos a<br />
ver nela a Mãe que nos encoraja a constituirmos uma só família.<br />
Espero e faço votos para que sejamos uma verda<strong>de</strong>ira comunida<strong>de</strong><br />
mariana, acompanha<strong>do</strong>s pela Srª <strong>do</strong> Carmo, pela Srª da Assunção e<br />
claro está pelo seu Coração Imacula<strong>do</strong>.<br />
Do mesmo mo<strong>do</strong>, outros exemplos nos <strong>de</strong>vem a to<strong>do</strong>s unir.<br />
<strong>Santa</strong> Eufémia, padroeira da cida<strong>de</strong>, foi uma mulher que para ser fiel<br />
ao Senhor, foi capaz <strong>de</strong> dar a sua vida. O sangue <strong>do</strong> seu martírio <strong>de</strong>ve<br />
encorajar-nos a viver totalmente o i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> Jesus Cristo.<br />
3
São Sebastião, patrono da Capela <strong>do</strong> Carvalhal, um ilustre militar <strong>de</strong><br />
Jesus Cristo que percebeu que a força das armas precisava ser<br />
substituída pela força <strong>do</strong> amor e, por isso mesmo, não hesitou em dar<br />
a vida por Cristo.<br />
S. Silvestre, patrono da Capela da Ermida, foi papa num momento<br />
importante da vida da Igreja (314-335). Em 314 foi publica<strong>do</strong> o Édito<br />
<strong>de</strong> Milão pelo qual terminava a perseguição à Igreja. Apesar disso a<br />
sua vida não foi fácil em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> se terem levanta<strong>do</strong> heresias que o<br />
levaram a convocar o Concílio <strong>de</strong> Niceia, em 325, que <strong>de</strong>clarou que<br />
quem não acreditasse que Cristo era Deus, não podia ser membro da<br />
Igreja e compôs o Cre<strong>do</strong> que ainda hoje recitamos.<br />
Outro exemplo vem-nos <strong>de</strong> Santo António Maria Claret, Funda<strong>do</strong>r da<br />
Congregação <strong>do</strong>s Missionários que <strong>de</strong> há alguns anos a esta parte têm<br />
si<strong>do</strong> responsáveis por <strong>de</strong>senvolver aqui um projecto <strong>de</strong> caminhada<br />
rumo à santida<strong>de</strong>. Ele, no dizer <strong>do</strong> Papa Pio XII aquan<strong>do</strong> da sua<br />
canonização, em 1950, foi o S. Paulo <strong>do</strong> século XIX.<br />
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O ar<strong>do</strong>r missionário e o amor à Mãe levaram-no a sempre procurar em<br />
tu<strong>do</strong> a maior glória <strong>de</strong> Deus e a salvação das almas.<br />
Com estes impressionantes mo<strong>de</strong>los só temos uma solução: unir<br />
to<strong>do</strong>s os esforços a fim <strong>de</strong> que aqueles que olhem para nós possam<br />
dizer como diziam da comunida<strong>de</strong> primitiva: ve<strong>de</strong> como eles têm um<br />
só coração e uma só alma. Apenas o conseguiremos se estivermos<br />
uni<strong>do</strong>s à volta <strong>do</strong> ensinamento, da formação, da catequese e da<br />
fracção <strong>do</strong> pão.<br />
Através <strong>do</strong> Profeta Isaías, escutamos hoje o convite: «Ouvi-me com<br />
atenção e comereis»; «escutai-me e vivereis». Escutar o Senhor<br />
significa abrir o coração e cumprir a Sua Palavra, significa <strong>de</strong>ixar-se<br />
transformar por ela, pois que possui o gérmen da vida nova.<br />
Por isso nos lembrou o Evangelho que a fome e a se<strong>de</strong> da<br />
humanida<strong>de</strong> não se saciam apenas com bens materiais.<br />
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Ao longo da história, a humanida<strong>de</strong> fatigada e oprimida por múltiplas<br />
angústias e problemas, sempre experimentou, e cada vez mais<br />
experimenta, a incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conseguir uma salvação meramente<br />
terrena, a incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter uma paz dura<strong>do</strong>ura, a incapacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> alcançar uma justiça equitativa. O homem, no fracasso <strong>do</strong>s seus<br />
esforços e aspirações, torna-se consciente <strong>de</strong> que precisa da ajuda <strong>do</strong><br />
Alto.<br />
A compaixão <strong>de</strong> Jesus pela multidão prefigura a hora <strong>do</strong> Calvário e<br />
compendia o conteú<strong>do</strong> eucarístico <strong>do</strong> sacrifício <strong>do</strong> banquete divino<br />
ofereci<strong>do</strong> simbolicamente através <strong>do</strong> milagre. Mas exige <strong>do</strong>s<br />
discípulos e, neles, <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong> nós, uma co-partipação viva,<br />
palpitante e autêntica no saciar das nossas fomes <strong>de</strong> Deus.<br />
Mais uma vez o convite que hoje o Senhor me e nos faz a sermos<br />
capazes <strong>de</strong> nos unirmos à volta da Eucaristia a fim <strong>de</strong> construirmos<br />
uma verda<strong>de</strong>ira comunida<strong>de</strong> paroquial. E quan<strong>do</strong> refiro a Eucaristia<br />
não quero dizer apenas a celebração da <strong>Santa</strong> Missa mas também a<br />
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A<strong>do</strong>ração ao Santíssimo Sacramento que precisamos cultivar e<br />
potenciar.<br />
Uni<strong>do</strong>s a Jesus Eucaristia e a Maria Santíssima seremos capazes <strong>de</strong><br />
entoar um verda<strong>de</strong>iro hino <strong>de</strong> louvor e acção <strong>de</strong> graças, seremos<br />
capazes <strong>de</strong> construir, aqui e agora, um pedacinho <strong>de</strong> céu.<br />
Gostaria <strong>de</strong> sublinhar, neste momento, alguns sentimentos que estou<br />
a viver ao assumir esta gran<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> caminhar<br />
convosco e entre vós.<br />
Em primeiro lugar, gostaria <strong>de</strong> manifestar-lhe, caríssimo <strong>Pe</strong>. Ricar<strong>do</strong><br />
Ferreira, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vigário Episcopal, a profunda comunhão e<br />
solidarieda<strong>de</strong> que me proponho viver com a Igreja local simbolizada<br />
no seu Bispo, Sr. D. Ilídio Leandro, mas concretizada no Arcipresta<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> Ton<strong>de</strong>la.<br />
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Embora não esteja presente nesta celebração por ter substituí<strong>do</strong> o <strong>Pe</strong>.<br />
Ricar<strong>do</strong> na sua <strong>Paróquia</strong>, quero <strong>de</strong>ixar uma palavra <strong>de</strong><br />
reconhecimento e gratidão ao <strong>Pe</strong>. Carlos Ângelo que cessou funções<br />
como Pároco. O trabalho realiza<strong>do</strong> pela <strong>Paróquia</strong> e com a <strong>Paróquia</strong><br />
fazem com que a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> quem o substitui seja acrescida.<br />
Nunca é fácil suce<strong>de</strong>r a alguém que pelo seu carisma <strong>de</strong>senvolveu um<br />
excelente trabalho pastoral e pessoal, e que eternamente ficará liga<strong>do</strong><br />
a esta Comunida<strong>de</strong> que sabe ser reconhecida e agra<strong>de</strong>cida.<br />
A última palavra, que é também a primeira, vai para to<strong>do</strong>s vós,<br />
caríssimos irmãos e amigos paroquianos e para to<strong>do</strong>s os homens e<br />
mulheres <strong>de</strong> boa vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ton<strong>de</strong>la.<br />
Saú<strong>do</strong>-vos a to<strong>do</strong>s, àqueles que fazem parte das forças vivas da<br />
<strong>Paróquia</strong> e que com o seu tempo e trabalho fazem com que esta<br />
Comunida<strong>de</strong> seja viva e actuante: <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os catequistas, acólitos,<br />
ministros da comunhão, zela<strong>do</strong>ras (mor<strong>do</strong>mos) até àqueles que com a<br />
sua oração permitem que to<strong>do</strong> o trabalho pastoral se <strong>de</strong>senvolva.<br />
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Saú<strong>do</strong> <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> particular as crianças e os jovens <strong>de</strong>sta Comunida<strong>de</strong><br />
Paroquial. Espero e faço votos para que possamos ser verda<strong>de</strong>iros<br />
companheiros <strong>de</strong> jornada e sempre uni<strong>do</strong>s à volta <strong>do</strong> mesmo i<strong>de</strong>al <strong>de</strong><br />
Jesus Cristo.<br />
Uma palavra também muito especial para to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>entes <strong>de</strong>sta<br />
comunida<strong>de</strong> paroquial para que sejam capazes <strong>de</strong> ver no seu<br />
sofrimento e na sua <strong>do</strong>r um momento privilegia<strong>do</strong> <strong>de</strong> união a Cristo.<br />
Recor<strong>do</strong> também, nesta hora, to<strong>do</strong>s aqueles e aquelas que<br />
pertenceram a esta Comunida<strong>de</strong> Paroquial e que o Senhor já chamou<br />
a si. Que junto <strong>de</strong> Deus intercedam para que sejamos dignos <strong>de</strong> um<br />
dia também participarmos <strong>do</strong> banquete celeste.<br />
Parafrasean<strong>do</strong> Stº Agostinho sei que para vós serei o pároco, mas<br />
quero convosco ser um irmão que caminha la<strong>do</strong> a la<strong>do</strong> na construção<br />
<strong>do</strong> Reino <strong>de</strong> Deus.<br />
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Se já antes eu rezava por to<strong>do</strong>s vós ao Senhor, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que soube da<br />
minha indicação para Pároco <strong>de</strong> Ton<strong>de</strong>la que na minha pobre oração<br />
passastes to<strong>do</strong>s a estar presentes.<br />
A todas as autorida<strong>de</strong>s civis presentes, a todas as instituições,<br />
associações ou corporações sociais quero também dizer que é minha<br />
intenção <strong>de</strong>senvolver um intenso trabalho <strong>de</strong> colaboração. Se to<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong>rmos as mãos, seremos capazes <strong>de</strong> continuar a fazer gran<strong>de</strong>s<br />
coisas por Ton<strong>de</strong>la e pelos Ton<strong>de</strong>lenses.<br />
Reconheço que a tarefa é gigantesca, que são muitos os <strong>de</strong>safios,<br />
mas também sei que se Deus me chamou a esta missão, me há-<strong>de</strong><br />
conce<strong>de</strong>r a sabe<strong>do</strong>ria e o discernimento necessários para saber,<br />
juntamente com todas as forças vivas da <strong>Paróquia</strong> e com to<strong>do</strong>s os<br />
homens e mulheres <strong>de</strong> boa vonta<strong>de</strong>, as melhores estratégias para<br />
levar por diante o projecto <strong>de</strong> Deus para esta comunida<strong>de</strong> paroquial.<br />
É, portanto, com sentimentos <strong>de</strong> entusiasmo e confiança, mas<br />
também <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> que aceito este novo <strong>de</strong>safio.<br />
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E porque nos próximos tempos, tu<strong>do</strong> para mim vai ser novida<strong>de</strong>,<br />
gostaria <strong>de</strong> pedir a to<strong>do</strong>s quantos exercem funções na <strong>Paróquia</strong> que<br />
continuem a exercê-las <strong>do</strong> mesmo mo<strong>do</strong> e com o mesmo empenho.<br />
Não é meu propósito fazer quaisquer alterações, a não ser algum<br />
assunto pontual que seja necessário. A pouco e pouco teremos<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nos irmos conhecen<strong>do</strong> e moldan<strong>do</strong>.<br />
Gostaria, isso sim, <strong>de</strong> contar com o apoio <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s para algumas<br />
áreas. Porque acredito que cada vez mais precisamos crescer na<br />
oração, é meu propósito propor, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> algum tempo, algumas<br />
preocupações nesta matéria.<br />
Outra das áreas em que gostaria <strong>de</strong> apostar pren<strong>de</strong>-se com a<br />
formação. Precisamos, como diz S. Paulo, <strong>de</strong> saber dar razões da<br />
nossa fé. Iremos aproveitar o ano Paulino para dar passos<br />
consistentes nesta área.<br />
Uma atenção à família e à vivência <strong>do</strong> sacramento <strong>do</strong> matrimónio em<br />
comunida<strong>de</strong> serão também objecto das minhas preocupações.<br />
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Em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Conselho Pastoral teremos oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer toda a<br />
programação para o próximo ano, ten<strong>do</strong> presentes as inquietações da<br />
Igreja diocesana <strong>de</strong> Viseu que se prepara para celebrar o Síno<strong>do</strong><br />
Diocesano.<br />
Ao tom d’Ela, da Virgem <strong>Santa</strong> Maria, Senhora da Assunção e Senhora<br />
<strong>do</strong> Carmo, e com a intercessão <strong>de</strong> Stª Eufémia, S. Sebastião, S.<br />
Silvestre e Santo António Maria Claret, vivamos sempre uni<strong>do</strong>s à volta<br />
<strong>de</strong>ste i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> construir uma comunida<strong>de</strong> que seja reconhecida<br />
porque to<strong>do</strong>s se amam e querem o bem uns <strong>do</strong>s outros.<br />
Ao tom d’Ela construir comunida<strong>de</strong> para maior glória <strong>de</strong> Deus e<br />
salvação das almas.<br />
Ámen.<br />
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