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Lecionário Ortodoxo Comentado Fevereiro de 2011

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<strong>Lecionário</strong> <strong>Ortodoxo</strong> – <strong>Fevereiro</strong> <strong>2011</strong><br />

mobiliado e pronto; aí fazei-nos os preparativos. 16 Partindo, pois, os<br />

discípulos, foram à cida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> acharam tudo como ele lhes dissera, e<br />

prepararam a páscoa. 17 Ao anoitecer chegou ele com os doze. 18 E,<br />

quando estavam reclinados à mesa e comiam, disse Jesus: Em verda<strong>de</strong> vos<br />

digo que um <strong>de</strong> vós, que comigo come, há <strong>de</strong> trair-me. 19 Ao que eles<br />

começaram a entristecer-se e a perguntar-lhe um após outro: Porventura sou<br />

eu? 20 Respon<strong>de</strong>u-lhes: É um dos doze, que mete comigo a mão no prato.<br />

21 Pois o Filho do homem vai, conforme está escrito a seu respeito; mas ai<br />

daquele por quem o Filho do homem é traído! bom seria para esse homem se<br />

não houvera nascido. 22 Enquanto comiam, Jesus tomou pão e,<br />

abençoando-o, o partiu e <strong>de</strong>u-lho, dizendo: Tomai; isto é o meu corpo. 23 E<br />

tomando um cálice, ren<strong>de</strong>u graças e <strong>de</strong>u-lho; e todos beberam <strong>de</strong>le. 24 E<br />

disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do pacto, que por muitos é<br />

<strong>de</strong>rramado. 25 Em verda<strong>de</strong> vos digo que não beberei mais do fruto da<br />

vi<strong>de</strong>ira, até aquele dia em que o beber, novo, no reino <strong>de</strong> Deus. 26 E, tendo<br />

cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras. 27 Disse-lhes então<br />

Jesus: Todos vós vos escandalizareis; porque escrito está: Ferirei o pastor, e<br />

as ovelhas se dispersarão. 28 Todavia, <strong>de</strong>pois que eu ressurgir, irei adiante<br />

<strong>de</strong> vós para a Galiléia. 29 Ao que Pedro lhe disse: Ainda que todos se<br />

escandalizem, nunca, porém, eu. 30 Replicou-lhe Jesus: Em verda<strong>de</strong> te digo<br />

que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes tu me<br />

negarás. 31 Mas ele repetia com veemência: Ainda que me seja necessário<br />

morrer contigo, <strong>de</strong> modo nenhum te negarei. Assim também diziam todos.<br />

32 Então chegaram a um lugar chamado Getsêmane, e disse Jesus a seus<br />

discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu oro. 33 E levou consigo a Pedro, a<br />

Tiago e a João, e começou a ter pavor e a angustiar-se; 34 e disse-lhes: A<br />

minha alma está triste até a morte; ficai aqui e vigiai. 35 E adiantando-se<br />

um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se fosse possível,<br />

passasse <strong>de</strong>le aquela hora. 36 E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; afasta<br />

<strong>de</strong> mim este cálice; todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres.<br />

37 Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não<br />

pu<strong>de</strong>ste vigiar uma hora? 38 Vigiai e orai, para que não entreis em<br />

tentação; o espírito, na verda<strong>de</strong>, está pronto, mas a carne é fraca. 39<br />

Retirou-se <strong>de</strong> novo e orou, dizendo as mesmas palavras. 40 E voltando<br />

outra vez, achou-os dormindo, porque seus olhos estavam carregados; e não<br />

sabiam o que lhe respon<strong>de</strong>r. 41 Ao voltar pela terceira vez, disse-lhes:<br />

Dormi agora e <strong>de</strong>scansai. - Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do<br />

homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores. 42 Levantai-vos,<br />

vamo-nos; eis que é chegado aquele que me trai.<br />

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