O Menino Jesus no Templo - União Neo-Teosófica
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Jacob Lorber<br />
36<br />
11. Eis os direitos que assistem vossos potentados; todo excesso é<br />
crime e será punido pela cassação do privilégio feudal.<br />
12. Se julgas poder cativar o meni<strong>no</strong> com ajuda de Herodes, enganas-te;<br />
pois ele não se atreveria a exceder-se <strong>no</strong> poder.<br />
13. Este meni<strong>no</strong> também se acha sob minha proteção, pelo que lhe<br />
dou direito ple<strong>no</strong> para vos atormentar com toda sorte de perguntas e não<br />
sairei de perto dele; possui mais sabedoria que vós todos <strong>no</strong> Santuário. –<br />
Fala pois, querido meni<strong>no</strong>, que limpei o ambiente para este fim!”<br />
9 O CAPÍTULO<br />
Promessa do <strong>Meni<strong>no</strong></strong> <strong>Jesus</strong> feita ao juiz. Como a criatura se torna divina<br />
através do Verbo. O <strong>Meni<strong>no</strong></strong> <strong>Jesus</strong> contesta o Pontífice com auxílio do<br />
catecismo popular<br />
1. Eu Me viro amavelmente para o juiz e digo: “És pagão, mas és<br />
justo e tens bom coração; afirmo-te, portanto, que, se o Verdadeiro Rei<strong>no</strong><br />
de Deus vier para perto dos homens, não serás o último admitido<br />
com tua família! E todo aquele que lá ingressar será feliz, jamais sentindo<br />
a morte!”<br />
2. Fala o juiz: “Como podes me fazer tal promessa?’’<br />
3. Digo Eu: “Nada mais fácil! Pois sou muito amigo daquele meni<strong>no</strong><br />
prodígio; voltando para junto Dele não te esquecerei; Ele te abençoará<br />
e esta Bênção não deixará de ter efeito!”<br />
4. Nisto se levanta o Pontífice, furioso, e diz: “Então, aquele meni<strong>no</strong><br />
é Deus, que tem, unicamente, o direito de abençoar, assim como o Seu<br />
Pontífice, pela Ordem Divina três vezes ao a<strong>no</strong>?! Como falas que ele<br />
abençoará um homem e sua família? Que professores tendes, se falais<br />
tanta estultice?!”<br />
5. Digo Eu: “Primeiro, fostes vós que <strong>no</strong>s destes tais professores; se,<br />
portanto, os alu<strong>no</strong>s falam bobagens, a responsabilidade recai sobre vós!<br />
Se Eu disse que aquele meni<strong>no</strong> prodígio abençoa seus verdadeiros amigos,<br />
por que, então, ensinais que os genitores devem abençoar os filhos,