O Menino Jesus no Templo - União Neo-Teosófica
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O <strong>Meni<strong>no</strong></strong> <strong>Jesus</strong> <strong>no</strong> <strong>Templo</strong><br />
31 O CAPÍTULO<br />
O juiz roma<strong>no</strong> encerra a sessão. Sua pergunta pelos Pais de <strong>Jesus</strong><br />
1. Esfregando a testa, diz o roma<strong>no</strong> em voz alta: “Ouvi-me mais uma<br />
vez! – Após ter observado há três dias este meni<strong>no</strong> milagroso, deduzo com<br />
facilidade ser Ele um Ser diferente de nós, pobres criaturas desta terra!<br />
2. Pelo nascimento pertence Ele à raça judaica, sujeito tanto às leis<br />
do <strong>Templo</strong> como às <strong>no</strong>ssas! Percebi, perfeitamente, que o Espírito Dele é<br />
a Base de todas as Leis, de todos os Estados, de todas as Instituições, bem<br />
como as da matéria e do espírito! É Ele a um só tempo um Juiz profundamente<br />
sábio e justo, não havendo um átomo de maldade em Seu Ser!<br />
Que poderiam conseguir <strong>no</strong>ssas leis com Ele, sendo Senhor sobre todas?!<br />
3. Por isto, O elevo acima de tudo e declaro solenemente que este<br />
<strong>Templo</strong> é indig<strong>no</strong> de acolher Sua Santa Pessoa; sempre que desejar visitar<br />
a péssima Jerusalém, será recebido em meu palácio, com as maiores honras<br />
que os mortais possam render ao Deus Único!<br />
4. O dia que tal bem-aventurança ocorrer em minha casa, exclamarei:<br />
“Ouvi, povos, sucedeu a Maior Graça a mim e ao Imperador de Roma!”<br />
5. Ele tirará a Graça de vós, judeus, entregando-a a nós, pagãos;<br />
sereis pisados por <strong>no</strong>ssos calcanhares, e sobre esta zona serão espalhados<br />
pó e cinzas, porquanto vos deixais prezar e adorar quais deuses pelo<br />
povo seduzido!<br />
6. Falei-vos da minha convicção íntima e sou de opinião que suspendamos<br />
a sessão, uma vez que não é possível levar-vos a uma compreensão<br />
melhor! Para que fim dispersar palavras tão santificadas a ouvidos<br />
surdos e corações endurecidos?!”<br />
7. Digo Eu: “Esperai mais alguns momentos até que cheguem os<br />
que estão há três dias à Minha Procura! Virão até aqui, pois souberam<br />
<strong>no</strong> albergue “Nazareth” onde Me encontro. Voltarei com eles para casa,<br />
pois fisicamente devo permanecer com aqueles que escolhi dentro do<br />
Meu Coração!”<br />
8. Indaga o juiz: “Como, pois, seria possível que teus Pais Te perdessem?<br />
A meu ver, deveriam eles ter-Te seguido até aqui, e agora me lembro<br />
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