6 Alto Risco Maio de 2011 notícias Sapa<strong>dores</strong> de Braga já podem entrar no novo hospital….sem pagar Já foi resolvido o diferendo entre a Companhia Sapa<strong>dores</strong> <strong>Bombeiros</strong> de Braga e a Administração do novo hospital bracarense. Em causa, o facto de uma ambulância daquela corporação ter sido deixada dentro do parque de estacionamento da unidade hospitalar depois dos bombeiros se terem recusado a pagar uma taxa. O Ministério Público tinha solicitado à corporação o transporte de um cadáver da u A cidade de Viana do Castelo vai receber a IV Maratona de BTT, nos dias 3 e 4 de Junho. morgue do novo hospital para o Instituto de Medicina Legal, ainda a funcionar no hospital de São Marcos. Os bombeiros acederam à morgue pelo parque de estacionamento e quando chegaram para levantar o corpo Jornal da Associação Nacional dos <strong>Bombeiros</strong> Profissionais não encontraram nenhum funcionário. Ao dirigirem-se ao segurança, foram informados do pagamento de uma taxa. Uma situação logo reportada ao Comandante dos Sapa<strong>dores</strong> de Braga, que após tentativa falhada de falar com a administração do hospital, terá autorizado deixar a ambulância, vazia, no interior do parque. A propósito desta situação, a <strong>ANBP</strong> / SNBP emitiram um comunicado esclarecendo que, ao contrário do que tinha sido noticiado pelos órgãos de comunicação social locais, o cadáver nunca chegou a ser levantado, pelo que nunca ficou abandonado dentro da ambulância. Nesse mesmo texto, a <strong>ANBP</strong>/SNBP alertaram para a necessidade de “o novo equipamento de saúde ser uma solução para todos e não um problema, quer para quem socorre, quer para quem é socorrido”. De acordo com fonte dos Sapa<strong>dores</strong> de Braga, a situação foi prontamente resolvida pela administração do novo hospital: cada vez que for necessário deslocarem-se à ala de psiquiatria ou à morgue daquela Unidade Hospitalar (cujo acesso é pelo parque de estacionamento), os bombeiros devem tocar à campainha para chamar o segurança. Após a identificação da viatura e a justificação do serviço, a barra de acesso é levantada, sem que seja necessário retirar o ticket. A <strong>ANBP</strong>/SNBP congratulam-se com este entendimento. Consideram que este tipo de situações não pode por em causa o profissionalismo nem o bom nome de uma corporação de bombeiros profissionais. Sapa<strong>dores</strong> de Braga venceram encontro de orientação pedestre Realizou-se, no passado dia 7 de Maio, mais um encontro Inter - bombeiros de orientação pedestre em Fafe. Esta foi já a 6ª edição, na qual participaram 16 corporações. A prova foi ganha pelos <strong>Bombeiros</strong> Sapa<strong>dores</strong> de Braga, com 75,5 pontos. Jornal da Associação Nacional dos <strong>Bombeiros</strong> Profissionais açores A Associação Nacional de <strong>Bombeiros</strong> Profissionais reuniu-se, no passado dia 2 de Maio, com Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamento dos Açores, José Contente e com o Presidente do Serviço Regional de Protecção Civil e <strong>Bombeiros</strong> dos Açores, Pedro Carvalho. Este foi o primeiro encontro entre a <strong>ANBP</strong> e os responsáveis pela Protecção Civil Regional. A reunião, ocorrida em Ponta Delgada, teve como objectivo, por parte da <strong>ANBP</strong>, apresentar a estes responsáveis regionais as vantagens dos Acordos Colectivos de Trabalho que têm vindo a ser celebrados junto das Associações Humanitárias de <strong>Bombeiros</strong> Voluntários no Continente, nomeadamente a regularização de situações profissionais. Do lado dos responsáveis Regionais, o encontro serviu para dar a conhecer a realidade dos bombeiros e do Serviço Regional de Protecção Civil açorianos. Em declarações aos jornalistas, o Secretário Regional José Contente sublinhou que os Açores têm um sistema próprio ao nível da emergência médica, devidamente regulamentado, para o qual anualmente o Governo Regional dispensa uma verba na ordem dos 3,7 milhões de euros. “Há uma portaria regional do trabalho que regula a emergência médica, os tripulantes de ambulância e prevê toda a formação de que necessitam”, acrescentou. “Nos Açores, ao contrário do que se passa no resto do país, é o Governo Regional que financia as actividades dos bombeiros da Região, ao nível dos quartéis, equipamentos, viaturas, ambulâncias e da própria formação, e isso significa que temos um sistema próprio no qual investimos fortemente”, adiantou o governante. O Secretário da tutela referiu ainda o desejo da <strong>ANBP</strong> de estabelecer parcerias em formação com o Governo dos Açores e o respectivo Serviço Regional de Protecção Civil e <strong>Bombeiros</strong> dos Açores. José Contente relembrou que a escola de formação de bombeiros na ilha Terceira “tem muitas valências, com grande capacidade e que tem muito trabalho feito com o país e com o estrangeiro”. As qualificações das escolas de formação açorianas são devidamente certificadas por entidades competentes e preparam os bombeiros para o socorro às populações, “estão preparados para determinadas valências, sobretudo as que correspondem ao nosso enquadramento geodinâmico, mais importantes para dar segurança aos açorianos”, Alto Risco Maio de 2011 7 u O presidente da <strong>ANBP</strong>, Fernando Curto, reuniu com o Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamento dos Açores, José Contente e com o Presidente do Serviço Regional de Protecção Civil e <strong>Bombeiros</strong> dos Açores, Pedro Carvalho. <strong>ANBP</strong> conhece apostas da Protecção Civil nos Açores relembra José Contente, dizendo que, inclusive, uma delegação de bombeiros foi convidada a representar o país num importante exercício internacional que decorreu em Itália. O Secretário Regional exortou, no entanto, as associações de bombeiros, enquanto entidades privadas de serviço público que têm contribuído para o bom desempenho dos bombeiros nos Açores, a “continuar a fazer o mesmo mas com menos recursos”, indo de encontro ao já expresso pelo Presidente do Governo dos Açores. Por sua vez o Presidente da <strong>ANBP</strong>, Fernando Curto, realçou que “a realidade laboral e de formação das Associações Humanitárias dos Açores é boa e melhor que a da Madeira e até do continente. É de realçar esta prerrogativa que empresta uma mais-valia aos bombeiros”, declarou.