Paulo Nogueira Mira - Pouso Alto

colocamos laje de piso - para que, se algum dia
houvesse a necessidade da construção de um
segundo piso, a base já estaria pronta. Fizemos,
também, uma central de oxigênio, com bicos de
oxigênio em todos os leitos do hospital. A Santa Casa
só tinha uma “bala” de oxigênio. Fizemos, então, uma
central de oxigênio com oito “balas”, distribuindo-o
por todo o hospital (um bico de oxigênio em cada leito),
mantendo uma “bala” no centro cirúrgico.
Construímos toda a área do ambulatório (que não
existia no hospital), o berçário, a pediatria e
banheiros nas enfermarias e nos quartos.
Adquirimos o terreno em se instalou o Parque
de Festas da Santa Casa (conseguido no curto
mandato do governador Ozanan Coelho), onde são
realizadas as tradicionais festas anuais (todo mês de
julho). Em nossa administração, viabilizamos o
aterro e todas as construções, com exceção dos
banheiros. Para tais empreendimentos, eu e o
“Pipoca” - com recursos próprios - viajamos inúmeros
quilômetros, “correndo” atrás dos políticos.
Contamos, para isto, com a colaboração ativa e
efetiva dos saudosos dr. Aureliano Chaves e deputado
Cristovam Chiaradia.
Em uma das nossas grandes realizações, da
qual muito me orgulho, conseguimos através do
padre Francisco Mira (vigário de Itamonte) a vinda,
para a nossa Santa Casa, das Irmãs Salesianas do
Sagrado Coração de Maria (ordem religiosa que teve
como fundador o padre José Augert, missionário
francês amigo do padre Francisco Mira). Vieram,
então, as irmãs Carmelita, Clementina e Nair.
Passaram por aqui, também, as irmãs Guilhermina,
Terezinha, Vera e Luci (costumo dizer que conheci,
pessoalmente, dois santos: Papa João Paulo II e irmã
Carmelita, com quem Deus me deu a ventura de
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