ajustes cardiovasculares e respiratórios do mergulho ... - Aida Brasil
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A cada 10 metros em submersão em água <strong>do</strong>ce a pressão hidrostática aumenta 1<br />
atm, já que a água <strong>do</strong> mar possui maior densidade que a <strong>do</strong>ce, profundidades pouco<br />
menores são necessárias para atingir uma pressão de 760 mmHg no mergulha<strong>do</strong>r. Assim,<br />
no mar a 10 m de profundidade a pressão é de ~2 atm, a 20 m a pressão é de ~3 atm, a 30<br />
m a pressão é de ~4 atm, e daí por diante.<br />
Assim, fica evidencia<strong>do</strong> que um <strong>mergulho</strong> pode expor o corpo humano a elevadas<br />
pressões, o que tem efeitos importantes sobre suas funções <strong>cardiovasculares</strong> e respiratórias.<br />
Além disso, as mudanças podem ser muito bruscas dificultan<strong>do</strong> o organismo de realizar<br />
<strong>ajustes</strong> adequa<strong>do</strong>s.<br />
Segun<strong>do</strong> McARDLE, KATCH & KATCH (1998), no corpo humano a maioria <strong>do</strong>s<br />
teci<strong>do</strong>s é formada principalmente de água, sen<strong>do</strong> incompressíveis e não afeta<strong>do</strong>s pelo<br />
aumento da pressão externa no <strong>mergulho</strong>. Porém, há cavidades cheias de ar (pulmões, vias<br />
respiratórias, seios da face e espaços <strong>do</strong> ouvi<strong>do</strong> médio) que são facilmente modifica<strong>do</strong>s,<br />
acarretan<strong>do</strong> mudanças nos volume e pressão <strong>do</strong>s gases a qualquer alteração na<br />
profundidade. Então, o mergulha<strong>do</strong>r precisa saber compensar mudanças tensionais que<br />
ocorrem com diferenças de pressão para evitar prejuízos.<br />
Algo que pode ser ressalta<strong>do</strong> é a ocorrência de <strong>mergulho</strong>s em lugares não situa<strong>do</strong>s<br />
no nível <strong>do</strong> mar, com o aumento da altitude ocorre o declínio exponencial da pressão<br />
barométrica. O oxigênio faz parte de 21% <strong>do</strong> ar a qualquer altitude, porém, ao respirar em<br />
grandes altitudes, onde o ar é mais rarefeito, o indivíduo ingere menor quantidade de<br />
oxigênio, saturan<strong>do</strong> pouco as hemoglobinas arteriais, fadigan<strong>do</strong> rapidamente, e, poden<strong>do</strong><br />
até mesmo induzir problemas fisiológicos, médicos e sensoriais (HUEY & EGUSKITZA,<br />
2001).