O CURRÍCULO PENSADO NO CURSO DE PEDAGOGIA: UM ... - 2
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para ser desafiado para o uso do conhecimento (SANTIAGO,<br />
2006, p. 77).<br />
Sendo assim, pensar o currículo de maneira crítica é também reportar-se às<br />
expressões da vida dos grupos sociais, é superar o autoritarismo e a fragmentação do<br />
conhecimento a fim de contribuir para com uma formação profissional capaz de<br />
articular a indissociabilidade presente entre os processos vitais e os processos<br />
cognitivos. Neste sentido, Pereira (2004) corrobora ao compreender o currículo como o<br />
resultado desta articulação entre a vida e esses processos cognitivos.<br />
Situado neste movimento que compreende o currículo como expressão da vida,<br />
no qual estão imbricados propostas e práticas curriculares, se insere a nossa pesquisa<br />
que intenciona contribuir para a reflexão da influência dos componentes curriculares<br />
Estágio Supervisionado na formação dos/das professores (as) / alunos (as).<br />
PROCEDIMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA PESQUISA<br />
A problemática desta pesquisa está centrada na compreensão do currículo do<br />
curso de pedagogia a partir dos componentes curriculares Estágio Supervisionado com<br />
exercício profissional do professor (a) / aluno (a) em formação. Dessa maneira,<br />
pensando em procedimentos teóricos metodológicos que respondessem aos nossos<br />
objetivos, nos utilizamos da abordagem qualitativa, entendendo que esta perspectiva<br />
atende a complexidade presente na dinâmica do campo educacional ao compreender a<br />
realidade enquanto passível de transformação. Assim, “Um dos desafios atualmente<br />
lançados à pesquisa educacional é exatamente o de tentar captar essa realidade dinâmica<br />
e complexa do seu objeto de estudo, em sua realização histórica” (LÜDKE; ANDRÉ,<br />
1986, p. 5).<br />
XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012<br />
Este tipo de investigação também nos permite trabalhar com a perspectiva da<br />
subjetividade associada à perspectiva da objetividade, superando os paradigmas<br />
metodológicos que afirmam que para se produzir ciência é necessário excluir qualquer<br />
indício de subjetividade. Entretanto, trabalhar nessa direção não significa abrir mão da<br />
rigorosidade científica na pesquisa; mas exige uma postura equilibrada “reconhecendo a<br />
impossibilidade de separar os valores pessoais do processo de pesquisa” (LÜDKE;<br />
ANDRÉ, 1986, p. 51).<br />
Para a análise dos dados nos utilizamos da Análise do Discurso (A.D.) na<br />
perspectiva de Orlandi (2010), uma vez que realizamos a análise dos discursos presentes<br />
Junqueira&Marin Editores<br />
Livro 2 - p.002729<br />
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