14.04.2013 Views

DINÂMICA DA CAMADA DE MISTURA SUPERIOR DO ... - UFRJ

DINÂMICA DA CAMADA DE MISTURA SUPERIOR DO ... - UFRJ

DINÂMICA DA CAMADA DE MISTURA SUPERIOR DO ... - UFRJ

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Resumo da Dissertação apresentada à COPPE/<strong>UFRJ</strong> como parte dos requisitos<br />

necessários para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.)<br />

<strong>DINÂMICA</strong> <strong>DA</strong> CAMA<strong>DA</strong> <strong>DE</strong> <strong>MISTURA</strong> <strong>SUPERIOR</strong> <strong>DO</strong> OCEANO NA<br />

Orientador: Afonso de Moraes Paiva<br />

Programa: Engenharia Oceânica<br />

METAREA-V<br />

Paulo Roberto Costa Junior<br />

Março/2012<br />

A dinâmica da Camada de Mistura (CM) na METAREA-V foi investigada a<br />

partir dos resultados de simulações numéricas em diferentes resoluções espaciais do<br />

modelo Hybrid Coordinate Ocean Model (HYCOM). Inicialmente foram comparados<br />

diferentes modelos de CM presentes no HYCOM, sendo dois modelos de camada:<br />

Kraus-Turner e Price-Weller-Pinkel, e dois modelos de fechamento de turbulência<br />

– MFT: K-Profile Parameterization e Mellor–Yamada. Melhores resultados foram<br />

obtidos com MFT que apresentaram campos diário de profundidade de CM menos<br />

ruidosos e campos médios mais próximos à climatologia.<br />

Posteriormente a variabilidade da profundidade da CM foi analisada em dife-<br />

rentes escalas espaciais e temporais, a partir de simulações em média (1/4°) e alta<br />

(1/12°) resoluções espaciais, com forçantes em superfície baseadas em campos clima-<br />

tológicos e sinóticos. A escala sazonal dominou a variabilidade da profundidade de<br />

CM em toda a METAREA-V. Em mesoescala e na escala sinótica a variabilidade foi<br />

mais intensa ao sul do domínio, sendo esta mais evidente nos meses de primavera e<br />

verão quando a CM esteve mais rasa. A variabilidade interanual se expressou tanto<br />

em anomalias no ciclo sazonal como em variações na intensidade das perturbações<br />

de escala sinótica.<br />

Quanto às forçantes, nos meses de primavera e verão houve boa correlação<br />

entre a variabilidade da profundidade da CM e o vento, enquanto no outono e<br />

inverno o resfriamento em superfície teve papel preponderante. Eventos isolados<br />

como ondas confinadas costeiras, sobre a plataforma, e vórtices de São Tomé e Cabo<br />

Frio, sobre o talude, podem afetar localmente a profundidade da CM de forma<br />

significativa.<br />

vi

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!