baixar em PDF - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial
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Capítulo XI<br />
De Vida <strong>em</strong> Vida<br />
Sou uma mulher de TV. Adoro ver TV. Amo ir ao<br />
teatro, <strong>em</strong>bora hoje eu vá pouco por medo da<br />
violência que está cada vez pior <strong>em</strong> São Paulo.<br />
Mas, apesar de adorar assistir peças, nunca me<br />
passou pela cabeça fazer um espetáculo teatral.<br />
Detesto a idéia de ter de sair de casa todas as<br />
noites. Fico até com dor de estômago só de pensar<br />
nessa possibilidade. Já recebi alguns convites,<br />
só que recusei. Eu gosto mesmo é de interpretar<br />
personagens variados e desenvolver a personalidade<br />
de cada um durante o t<strong>em</strong>po do desenrolar<br />
da novela. E s<strong>em</strong>pre vivi personagens bacanas.<br />
Na novela Ilsa, que fiz, <strong>em</strong> 1964, eu era a Maria,<br />
a mãe. O texto era da Lucia Lambertini, baseada<br />
<strong>em</strong> um romance de Von Rhodan. Era a história<br />
de uma menina, a Ilsa, que passou um ano <strong>em</strong><br />
um pensionato e que, ao retornar para a casa,<br />
encontrava tudo diferente. A Lurdinha Felix era<br />
a garota. E também estavam no elenco Geraldo<br />
Del Rey, Rui Luiz e Lídia Costa. Em seguida, veio<br />
Ambição, onde eu era a irmã boa. O sucesso<br />
foi tão grande que o Carlos Manga pediu uma<br />
novela para o horário das 19h30. A novela que<br />
estreou o novo horário foi Mãe, de Ghiaroni. Um<br />
dramalhão. Eu era a moça pura que engravidava<br />
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