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20º aniversário da reelevação a vila - Gazeta Das Caldas

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<strong>20º</strong> <strong>20º</strong> Aniversário Aniversário Aniversário <strong>da</strong> <strong>da</strong> <strong>da</strong> Reelevação Reelevação a a a Vila<br />

Vila<br />

História História e e quali<strong>da</strong>de quali<strong>da</strong>de na na maior maior loja loja de de antigui<strong>da</strong>des<br />

antigui<strong>da</strong>des<br />

<strong>da</strong> <strong>da</strong> região<br />

região<br />

Alfeizerão<br />

Alfeizerão<br />

9<br />

12 | Agosto | 2011<br />

Há Há mais mais mais de de duas duas déca<strong>da</strong>s déca<strong>da</strong>s que que José José Luiz Luiz Esteves Esteves trocou trocou a a docência docência por por uma uma vi<strong>da</strong> vi<strong>da</strong> dedica<strong>da</strong> dedica<strong>da</strong> ao<br />

ao<br />

mobiliário mobiliário e e às às antigui<strong>da</strong>des<br />

antigui<strong>da</strong>des<br />

Móveis Móveis de de quali<strong>da</strong>de, quali<strong>da</strong>de, quali<strong>da</strong>de, em em madeira madeira maciça maciça e e rara rara são são a a grande grande aposta aposta <strong>da</strong> <strong>da</strong> loja<br />

loja<br />

Licenciado em Educação Física, tendo sido professor durante alguns anos, Os objectos que ali se encontram não correspondem obrigatoriamente a um a a vi<strong>da</strong> vi<strong>da</strong> sejam sejam vendáveis” vendáveis”, vendáveis” móveis de madeira maciça feitos em pau-santo,<br />

José Luiz Esteves teve sempre gosto por coisas antigas, mas nunca tinha pensado estilo ou a um período histórico. Recupera-se, isso sim, o cui<strong>da</strong>do, o detalhe, as câmbala, vinhático, pau-rosa e pau-ferro, entre outras madeiras. “Coisas “Coisas que que é<br />

é<br />

fazer disso a sua vi<strong>da</strong>. Um dia comprou um recheio de uma casa a uma pessoa madeiras, as proporções e o gosto que ditavam as regras do mobiliário nacional raro raro encontrar encontrar noutras noutras lojas” lojas”, lojas” refere.<br />

de ascendência aristocrática e depois de escolher os móveis que queria para si antes <strong>da</strong> produção deste se ter massificado com a industrialização, perdendo-se Os que pensam que só pessoas abasta<strong>da</strong>s são clientes <strong>da</strong> Antiqualha, desen-<br />

próprio, decidiu vender o que restava através de anúncio no jornal.<br />

a quali<strong>da</strong>de e o bom gosto. “Eu “Eu “Eu sou sou um um resistente resistente contra contra essa essa massifi- massifi- massifi- ganem-se. Numa loja que o responsável acredita ser a que tem mais varie<strong>da</strong>de<br />

Não foi preciso muito para que surgisse a ideia de abrir uma loja dedica<strong>da</strong> a cação.cação. Aposto Aposto em em móveis móveis de de quali<strong>da</strong>de, quali<strong>da</strong>de, quali<strong>da</strong>de, estilos estilos nacionais, nacionais, nacionais, mãomão-<br />

no país, dentro do género, também se encontram ver<strong>da</strong>deiras pechinchas. É tudo<br />

antigui<strong>da</strong>des e foi assim, “por “por “por acaso” acaso”, acaso” acaso” que nasceu, em 1990, a Antiqualha. de-obra de-obra realmente realmente boa boa e e uma uma ligação ligação ligação ao ao cliente cliente cliente muito muito directa” directa”, directa” directa” uma questão de gosto e de vontade de ter em casa peças que não são descar-<br />

O primeiro espaço comercial abriu em Óbidos, seguiu-se Cal<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Rainha, afirma José Luiz Esteves, apontando a grande diferença que existe entre o seu táveis, que podem ser usa<strong>da</strong>s durante várias gerações e que têm sempre um<br />

onde ain<strong>da</strong> hoje se mantém a oficina <strong>da</strong> loja. Mas há cerca de um ano e meio espaço comercial e as grandes lojas de móveis que lideram o mercado nos dias valor intrínseco.<br />

que os móveis – antigui<strong>da</strong>des, cópias ou restauros – de José Luiz Esteves se que correm.<br />

E se os clientes <strong>da</strong> Antiqualha são sobretudo portugueses, muitos dos quais<br />

podem encontrar em Alfeizerão, num espaço com dois pisos e cerca de mil Embora na Antiqualha também se encontrem peças restaura<strong>da</strong>s e artigos familiares de várias gerações diferentes, também há estrangeiros, sobretudo os<br />

metros quadrados localizado na Rua 25 de Abril, a principal rua <strong>da</strong> <strong>vila</strong>. antigos, a esmagadora maioria dos móveis que ali se vendem são produzidos que têm segun<strong>da</strong> habitação no país. Talvez por isso José Luiz Esteves diga que o<br />

Por entre sofás, mesas, cadeiras, caixas de jóias e valores, estantes e um sem hoje, mas de acordo com costumes de outros tempos. “Mesmo “Mesmo quando quando faço<br />

faço negócio “não “não se se se tem tem sentido sentido muito muito com com com a a crise” crise” crise”. crise” O proprietário lamenta,<br />

número de artigos, há ver<strong>da</strong>deiras relíquias, feitas à mão por alguns dos melhores móveis móveis modernos modernos é é com com princípios princípios e e regras regras de de de equilíbrio equilíbrio <strong>da</strong><br />

<strong>da</strong> ain<strong>da</strong> assim, que a tradição do bom mobiliário se esteja a perder e que não haja<br />

artesãos portugueses.<br />

nossa nossa história história e e do do nosso nosso gosto” gosto” gosto”, gosto” gosto” explica o proprietário. E esteticamente, no país uma escola dedica<strong>da</strong> à arte (como aconteceu até 1825), onde se<br />

“Esta “Esta não não é é uma uma loja loja de de decoração decoração igual igual às às outras, outras, não não há<br />

há os móveis <strong>da</strong> loja são também muito pensados. “Em “Em determina<strong>da</strong>s determina<strong>da</strong>s alturas<br />

alturas apren<strong>da</strong> a ser um artesão de mão cheia.<br />

fotografias,fotografias, não não há há catálogos, catálogos, as as peças peças são são únicas, únicas, únicas, não não se se se reperepe-<br />

há há explosões explosões de de exageros exageros de de estilos, estilos, que que vão vão abaixo, abaixo, abaixo, depois<br />

depois<br />

tem tem e e as as que que se se repetem repetem são são sempre sempre diferentes” diferentes”, diferentes” garante o proprietá- voltam, voltam, voltam, mas mas há há sempre sempre sempre uma uma linha linha contínua contínua contínua e e é é essa essa linha linha que que eu<br />

eu<br />

Joana Joana Fialho<br />

Fialho<br />

rio. E são raros os casos em que as peças não são produzi<strong>da</strong>s em Portugal.<br />

Pub.<br />

quero quero manter” manter”, manter” garante. A aposta é, sobretudo, feita “em “em coisas coisas que que que to<strong>da</strong><br />

to<strong>da</strong><br />

jfialho@gazetacal<strong>da</strong>s.com

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