14.04.2013 Views

Clique aqui - ILES/ULBRA Itumbiara

Clique aqui - ILES/ULBRA Itumbiara

Clique aqui - ILES/ULBRA Itumbiara

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

XIII Simpósio de Pesquisa<br />

Avaliação da Qualidade Fisiológica em Sementes do Ipê Roxo (Tabebuia<br />

impetiginosa), Sob Diferentes Estágios de Maturação do Fruto.<br />

Diane Correia Alves Gama (IC) 1 *, Mara Rúbia Mendes de Melo (IC) 1 , Mônica Resende Vieira (PG) 1 ,<br />

Izabel Faria da Rocha (PQ) 1<br />

1 Instituto Luterano de <strong>Itumbiara</strong> <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong>, Goiás<br />

*dyannygama@hotmail.com;<br />

Palavras Chave: Ipê Roxo, qualidade fisiológica, Tabebuia impetiginosa.<br />

Introdução<br />

O Ipê roxo é uma espécie florestal que ocorre no<br />

Piauí, Ceará, Goiás, São Paulo e até Minas Gerais,<br />

tanto na mata pluvial atlântica como na floresta<br />

semidecídua, ocasional no cerrado e na caatinga. A<br />

árvore é extremamente ornamental quando em<br />

floração, prestando-se admiravelmente bem para o<br />

paisagismo em geral. É também ótima para compor<br />

reflorestamentos destinados à recomposição vegetal<br />

de áreas degradadas de preservação permanente. 2<br />

A coleta de sementes desta espécie torna-se<br />

dificultosa em função de sementes aladas sendo<br />

dispersas pelo vento, justificando a coleta ainda nas<br />

vagens. Assim, uma proposta de estudo de<br />

maturação de sementes tem grande importância,<br />

pois é a forma de se conhecer o comportamento das<br />

espécies no tocante à sua produção, o que<br />

possibilita prever e estabelecer a época adequada<br />

de colheita. 1<br />

O trabalho teve como objetivo avaliar a melhor<br />

época para colheita de semente de ipê roxo.<br />

Materiais e Métodos<br />

O presente trabalho foi conduzido no Laboratório de<br />

Análise de semente do <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong>. O ensaio foi<br />

montado em Delineamento Inteiramente<br />

Casualizado, sendo que cada parcela foi composta<br />

por 20 sementes e 7 repetições, sendo os<br />

tratamentos T1 - sementes semi caídas ao chão, T2<br />

– sementes obtidas de vagem semi aberta ainda<br />

aderidas a planta e T3 – sementes obtidas de<br />

vagens verdes. Foi determinado inicialmente o teor<br />

de umidade das sementes de acordo com os<br />

referidos tratamentos. Os paramentos avaliados<br />

foram: porcentagem de germinação total e vigor por<br />

tamanho de plântulas aos 14 dias e porcentagem de<br />

vigor por primeira contagem aos 9 dias. O ensaio foi<br />

montado em rolo de papel sob condições<br />

controladas de laboratório e mantido a 25°C.<br />

Resultados e Discussão<br />

Para porcentagem de germinação e porcentagem<br />

de vigor por primeira contagem, não foram<br />

encontradas diferenças significativas. Os resultados<br />

encontrados demonstram diferença entre os<br />

tratamentos para o parâmetro tamanho de plântulas,<br />

onde as sementes oriundas de vagens em inicio de<br />

deiscência apresentaram superioridade (Tabela1).<br />

Sendo este resultado semelhante ao encontrado por<br />

Instituto de Ensino Superior de <strong>Itumbiara</strong> – <strong>ILES</strong>-<strong>ULBRA</strong><br />

Oliveira et al (2009) em sementes de ipê branco<br />

(Tabebuia roseo-alba). Analisando os dados de<br />

porcentagem de germinação e vigor por primeira<br />

contagem, observarmos alta taxa germinativa em<br />

todos os tratamentos, justificando a coleta de<br />

sementes com alta umidade ainda na vagem sem<br />

que ocorram perdas por dispersão. Os valores<br />

obtidos na determinação do teor de umidade<br />

encontram-se na (Tabela 2).<br />

Tabela 1. Valores médios de porcentagem de germinação,<br />

porcentagem de vigor por primeira contagem e comprimento<br />

de plântulas em centímetros em sementes de Ipê Roxo<br />

(Tabebuia impetiginosa) após 9 dias em condições<br />

controladas.<br />

Trat. Germinação 1ª Contagem Tamanho de plântula<br />

T2 94 a 94 a 8,30 a<br />

T3 93 a 92 a 7,10 b<br />

T1 92 a 90 a 5, 80 c<br />

* Existe pelo menos uma diferença nas médias ao teste de Tukey ao<br />

nível de 1%.<br />

Tabela 2. Determinação do teor de umidade do Ipê Roxo<br />

(Tabebuia impetiginosa)<br />

Determinação de Umidade (%)<br />

T1 - sementes caídas ao chão 8,1<br />

T2 - sementes obtidas de vagem semi aberta ainda<br />

aderidas a planta 25,6<br />

T3- sementes obtidas de vagens verdes 52,7<br />

Conclusões<br />

Nas condições em que o trabalho foi realizado, o<br />

melhor estádio para colheita do ipê roxo, deve ser<br />

no início do processo de deiscência dos frutos, ou<br />

seja, vagens semi aberta fixadas às plantas.<br />

Agradecimentos<br />

Ao <strong>ILES</strong>/<strong>ULBRA</strong> <strong>Itumbiara</strong>-GO, pelo apoio e<br />

incentivo em nossa formação profissional, aos<br />

docentes e discentes que dedicaram para que este<br />

trabalho fosse concluído.<br />

____________________<br />

1 Gemaque, R. C. R.; Davide, A. C.; Faria, J. M. R. Indicadores de<br />

Maturidade Fisiológica de Sementes de Ipê-Roxo<br />

(Tabebuiaimpetiginosa (Mart.) Standl.). Cerne, 2002, V. 8, N.2, p.084-<br />

091.<br />

2 Lorenzi, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de<br />

plantas arbóreas nativas do Brasil . 2 ed. Nova Odessa, SP: Plantarum,<br />

1998, 333 p.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!