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XIII Simpósio de Pesquisa
QUALIDADE DE SEMENTES DE SOJA (Glycine max) TRATADA COM
INSETICIDA EM DIFERENTES PERÍODOS DE ARMAZENAMENTO.
Gesse Henrique Franco Pereira Garcia (IC)¹, Rafael Esteves Araújo (IC)¹, Izabel Faria da Rocha (PQ)¹,
Ricardo Alexandre Lambert (PQ)¹*.
1 Instituto Luterano de Itumbiara ILES-ULBRA, Goiás *ricardolambert1981@hotmail.com
Palavras Chave: Qualidade fisiológica, tratamento de sementes, armazenamento, Cruiser.
Introdução
Para evitar possíveis perdas decorrentes das
ações de pragas do solo e da parte aérea, tem-se
como alternativa, o uso preventivo de inseticidas no
tratamento de sementes (SILVA, 1998). Essa prática
vem sendo amplamente adotada, pois confere à
planta condições de defesa, possibilitando maior
potencial para o desenvolvimento inicial da cultura e
contribuindo para obtenção do estande inicial
almejado (BAUDET E PESKE, 2007)
O presente trabalho tem como objetivo avaliar a
qualidade fisiológica de sementes de soja após
tratamentos com inseticidas em diferentes períodos
de armazenamento.
Material e Métodos
O experimento foi realizado no Laboratório de
Análise de Sementes, situado no campus
experimental do ILES/ULBRA, em Itumbiara-GO,
localizado a uma altitude de 488 m a 18,41° S e
49,13° W.
O experimento foi realizado em DIC, em esquema
fatorial 4 x 3 com 4 repetições de 50 sementes,
utilizando da cultivar BRS VALIOSA RR, tendo
como fatores os inseticidas Tiametoxam,
Imidacloprid + thiodicarb, mantendo a testemunha
(tratadas com água) e quatro períodos de
armazenamento (0, 7, 14, 21 dias após o tratamento
das sementes de soja).
As características avaliadas foram porcentagem
de sementes germinadas e porcentagem de
emergência.
Após o término da coleta dos dados, foi realizada
a análise de variância dos resultados e havendo
significâncias, as médias foram avaliadas pelo teste
de Tukey a 5% de significância.
Resultados e Discussão
Houve variação significativa da % de germinação
para os tratamentos e para os períodos de
armazenamento. E na % de emergência houve
variação no armazenamento e na interação
constando que, para a interação na porcentagem de
germinação e os inseticidas na porcentagem
emergência não houve diferença significativa, em
função dos diferentes tratamentos.
Instituto de Ensino Superior de Itumbiara – ILES-ULBRA
O comportamento das sementes de soja sob os
diferentes tratamentos de inseticidas foi influenciado
na % de germinação, avaliados pelo teste de Tukey
ao nível de 5% de probabilidade.
Observando as médias de germinação, o
Thiametoxam e a Testemunha não diferem entre si,
por outro lado o Thiametoxam também é
semelhante ao Imidacloprid + Thiodicarb, este se
diferencia da testemunha, conforme Tabela 1.
Tabela 1 - Valores médios para porcentagem de germinação
Inseticida % de germinação
Testemunha 56 a
Tiametoxam 54 ab
Imidacloprid + thiodicarb 53 b
As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre
si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.
As medias obtidas ao 0, 7 e 14 dias de
armazenamento não se diferem na % de
germinação e emergência, diferindo somente nas
médias obtidas aos 21 dias de armazenamento que
se mostrou inferior aos demais períodos de
armazenamento (Tabela 2).
Tabela 2 - Valores médios para porcentagem de germinação e emergência
(em areia) em sementes de soja submetidas a tratamentos com inseticidas
e diferentes períodos de armazenamento.
Tempo
armazenamento
% Germinação % Emergência
7 dias 56 a 60 a
14 dias 56 a 56 a
0 dias
55 a
59 a
21 dias
50 b
51 b
As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre
si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.
Conclusões
O tratamento com Imidacloprid + Thiodicarb não
se diferenciou da testemunha, e as sementes
tratadas podem ser armazenadas sem haver
interferência negativa na germinação ou emergência
ao 0, 7 e 14 dias de armazenamento não diferindo
entre si.
Não houve influência negativa dos inseticidas na
qualidade fisiológica das sementes ao armazená-las
já tratadas, por estes períodos.
Agradecimentos
Agradecemos o apoio prestado pelo ILES/ULBRA,
curso de Agronomia e em especial ao Laboratório
de Sementes.
____________________
¹ BAUDET, L.; PESKE, F. Aumentando o desempenho das sementes.
Seed News, v.9, n.5, p.22-24, 2007.
² SILVA, M.T.B. Inseticidas na proteção de sementes e plantas. Seed
News, v.2, n.5, p.26-27, 1998.