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XIII Simpósio de Pesquisa FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO EM SOJA (Glycine max), CULTIVADA EM SOLO SUBMETIDO A TRÊS SISTEMAS DE MANEJO. Heleno Alexandrino de Lima Filho (IC) 1* ; Aldaísa Martins da Silva de Oliveira (PQ)¹; Ricardo Alexandre Lambert (PQ)¹ ¹Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO, *heleno.lima@hotmail.com Palavras chave: Glycine max, inoculação, solos. Introdução As principais fontes de N disponíveis para a soja são os fertilizantes nitrogenados e a fixação biológica de nitrogênio (FBN). No Brasil, a FBN representa a fonte econômica e ecologicamente mais viável para a cultura (ARAÚJO, 1999). A simbiose que ocorre entre esta leguminosa e as bactérias do gênero Bradyrhizobium (bactérias do grupo rizóbio) resulta na formação de nódulos nas raízes da planta, possibilitando a obtenção de todo o N que a cultura necessita (EMBRAPA, 2000). Os esforços dos pesquisadores brasileiros posicionaram o Brasil como o país que mais contribuiu no processo biológico para a cultura. De acordo com Brum et al (2005), a soja foi uma das principais responsáveis pela introdução do conceito de agronegócio no país, não só pelo volume físico e financeiro, mas também pela necessidade empresarial de administração da atividade por parte dos produtores, fornecedores de insumos, processadores da matéria-prima e negociantes. Tal fato se justifica pela importância do produto tanto para o consumo animal, através do farelo da soja, quanto para o consumo humano, através do óleo. O trabalho tem por objetivo avaliar a fixação biológica de nitrogênio por meio da inoculação de sementes de soja (Glycine max) com Bradyrhizobium japonicum, em solos de pastagem, de lavoura e de mata. Material e Métodos O ensaio foi instalado no Campus II do ILES/ULBRA de Itumbiara GO, em casa de vegetação, no período de 05/12/2011 a 25/01/2012. O município está localizado a uma altitude de 488 m, a 18,41° S e 49,13° W. O clima do local segundo a classificação de Köppen, é do tipo megatérmico, Aw, com precipitação média de 1400 a 1800 mm anuais e o solo predominante na região é o Latossolo Vermelho distrófico (INMET, 2012). No experimento, utilizou-se três tipos de solo, sendo que no solo de pastagem, se encontrava a brachiaria (Brachiaria decunbens), no solo de mata, sob a vegetação de cerrado fechado e solo de lavoura havia restos de culturas. As amostras foram retirados em 6 pontos diferentes para cada uma, com profundidade de 0 a 20 cm, em seguida homogeneizadas. Os três tipos Instituto de Ensino Superior de Itumbiara – ILES-ULBRA de solos foram colocados em sacos plásticos de polietileno, de volume 4 kg, totalizando 24 parcelas. Os resultados obtidos foram submetidos à anava e as diferenças entre as médias, testadas pelo teste de Tukey a 1% pelo programa estatístico Genes. Resultados e Discussão A pesquisa identificou significância a nível de 1% de probabilidade pelo teste de Tukey para todas as características avaliadas. Para a matéria fresca da parte aérea, observou-se que o solo de lavoura igualou-se ao solo de pastagem, sendo 33,94% superiores ao de mata natural, o que pode ser verificado na Tabela 1. Em relação à matéria fresca de raiz, o solo de pastagem se destacou, sendo superior aos demais que se igualaram entre si, ou seja, não houve diferença significativa entre os solos de mata natural e de lavoura para o caractere massa fresca de raiz conforme Tabela 1. Tabela 1 - Valores médios para matéria fresca da parte aérea (MFPA), matéria fresca da raiz (MFR) e número de nódulos (Nº). Tratamentos MFPA (g) MFR (g) Nº de nódulos (n°) T1 – solo de pastagem 5, 4475 a 6, 5538 a 10, 0025 b T2 – solo de lavoura 5, 3763 a 4, 3238 b 14, 7363 a T3 – solo de mata 3, 5513 b 3, 8163 b 6, 7813 c Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 0,01 de probabilidade. Para o caractere número de nódulos, a análise revelou que houve diferença significativa entre os três tratamentos avaliados, sendo que a nodulação na área de lavoura foi superior ao da área de pastagem que também superou a nodulação observada na área de mata natural (Tabela 1). Conclusões A inoculação da soja cultivada nos solos avaliados apresentou maior incremento de nodulação no solo de lavoura, seguido pelo solo de pastagens e solo de mata nativa. Referências ¹ARAÚJO, F. F.; HUNGRIA, M. Nodulação e rendimento de soja coinfectada com Bacillus subtilis e Bradyrhizobium japonicum / Bradyrhizobium elkanii. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 34, p. 1633-1643, 1999. ²BRUM, A. L.; HECK, C. R.; LEMES, C. L.; MÜLLER, P. K.: A economia mundial da soja: impactos na cadeia produtiva da oleaginosa no Rio Grande do Sul 1970-2000. Anais dos Congressos. XLIII Congresso da Sober em Ribeirão Preto. São Paulo, 2005. ³EMBRAPA SOJA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Recomendações técnicas para a cultura da soja na região central do Brasil 2000/01. Londrina-MT, 2000, 245p. 4 INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA - Consulta Dados da Estação Automática: ITUMBIARA-GO. Disponível em: . Acesso em 11 de fevereiro de 2012, às 17:45h.
XIII Simpósio de Pesquisa Morfologia de frutos de noni (Morinda citrifolia L.) com potencial econômico para o município de Itumbiara-GO. Izabel Faria da Rocha (PQ) 1 *, Diego Braga de Oliveira (IC) 1 , Marcus Vinicius Silva Honorato (IC) 1 . 1 Instituto Luterano de Itumbiara ILES-ULBRA, Goiás *Izabel_itb@yahoo.com.br Av. Beira Rio, nº1001, bairro: Nova Aurora, CEP: 75522-330, Itumbiara, GO. Palavras Chave: morfologia, noni, potencial econômico, Morinda Citrifolia L. Introdução O noni (Morinda citrifolia L.) é uma planta exótica, com altura entre 3 a 10 m pertencente à família Rubiaceae, tendo como origem o Sudoeste da Ásia, sendo difundida pelo homem através da Índia - das Ilhas do Pacífico até as ilhas da Polinésia Francesa, onde se situa o Taiti 1 . Com aproximadamente um ano de cultivo, o noni começa a produzir seus primeiros frutos, sendo considerada uma espécie precoce. Após ter iniciado a fase de produção de frutos ela se torna constante, produzindo o ano inteiro². O fruto apresenta um formato ovulado, de coloração branca esverdeado, com médias de 195,9 g, 11,96 cm de comprimento e 5,98 cm de largura, com 241 a 276 sementes. Quando surge, apresenta cor verde, mudando para amarela e por fim, quase branca, estágio em que o fruto é colhido. Apesar do seu cheiro classificado como desagradável, as pessoas alimentam-se deste fruto cru ou cozido³. O trabalho teve por objetivo avaliar a morfologia dos frutos de noni (Morinda citrifolia L.) cultivados no município de Itumbiara-GO. Materiais e Métodos Foram colhidos frutos de noni de dois locais distintos do município de Itumbiara - GO, em plantas que se encontravam em ambientes rurais, onde um deles se destacava por ser uma área comercial. Os frutos foram colhidos de forma aleatória nas plantas, tomando-se como índice de colheita a coloração dos frutos. Foram divididos em dois lotes, sendo eles: Lote A (Área Comercial) e Lote B (Área não comercial), compondo 20 frutos para cada lote. Posteriormente, foram conduzidos ao Laboratório de Ciências Ambientais do Instituto Luterano de Ensino Superior – ULBRA, em Itumbiara-GO, onde foram realizadas as análises. Os frutos foram avaliados quanto às características morfológicas: diâmetro (cm) e comprimento (cm), massa do fruto (g), massa de poupa (g), número de sementes por frutos. Instituto de Ensino Superior de Itumbiara – ILES-ULBRA Resultados e Discussão Na Tabela 1 encontram-se os dados de descrição morfológica de frutos de noni (Morinda citrifolia L.), onde os pesos dos frutos do lote A e B apresentaram valores médios de 126,35 g e 120,48 g respectivamente, sendo considerado de tamanho médio, no que se refere a este parâmetro. Quanto ao número de sementes, os frutos apresentaram valores em torno de 251 a 272 sementes e 242 a 278 sementes por fruto. Tratando-se do parâmetro de comprimento o Lote A apresentou índice maior que o Lote B, seguindo os valores 7,90 cm para 7,43 respectivamente. Tabela 1. Descrição morfológica de frutos de noni (Morinda citrifolia L.) do município de Itumbiara – GO. Conclusões Considerando-se todos os parâmetros avaliados no presente trabalho, constatou que o Lote A apresenta maior diâmetro, massa do fruto, comprimento e massa de polpa e o Lote B demonstrou maior quantidade de sementes por fruto. Agradecimentos Aos alunos Diego e Marcus pela colaboração, auxilio na condução e execução deste trabalho. ____________________ 1 NUNES, J. C.; CAVALCANTI, L. F.; REBEQUI, A.M. et al. Formação de mudas de noni sob irrigação com águas salinas. Espírito Santo do Pinhal, v. 6, n. 2, p. 451-463, mai /ago 2009. 2 XANGAI, J. Noni o fruto de mil e uma utilidades. Disponível em: HTTP://pagina20.uol.com.br/29072006/c_0229072006.htm>. Acesso em: 31 ago. 2011. ³ CAVALCANTE, L. F.; CAVALCANTE, I. H. L. Uso de água salina na agricultura. In: CAVALCANTE, L. F.; LIMA, E. M (ed.). Algumas frutíferas tropicais e a salinidade. Jaboticabal: FUNEP, 2006, Cap.1, p. 1-17.
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