14.04.2013 Views

757 - Prefeitura Municipal de Bauru

757 - Prefeitura Municipal de Bauru

757 - Prefeitura Municipal de Bauru

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Cabe esclarecer, que não se trata <strong>de</strong> taxa pela utilização <strong>de</strong> serviço público, mas sim <strong>de</strong> contribuição,<br />

não havendo mais qualquer questionamento sobre a divisibilida<strong>de</strong> e especificida<strong>de</strong> do serviço.<br />

Outro ponto que merece <strong>de</strong>staque, é que a Emenda Constitucional nº559/2002, já promulgada, vincula<br />

a receita tributária auferida ao custeio do serviço <strong>de</strong> iluminação pública, o que resulta em uma cobrança justa<br />

do tributo, baseado no cálculo do valor do custo dividido pelo número <strong>de</strong> imóveis beneficiados. Dessa forma,<br />

enten<strong>de</strong>mos que o valor do citado tributo será baixo e se aproximará do real valor do serviço.<br />

Mattos<br />

Como foi salientado pelo ilustre Relator da referida Emenda Constitucional, Deputado Custódio<br />

“Em face do consenso político quanto à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> constitucionalizar a cobrança, pelos Municípios e<br />

Distrito Fe<strong>de</strong>ral, <strong>de</strong> um tributo que venha a cobrir as <strong>de</strong>spesas com o serviço público <strong>de</strong> iluminação das vias e<br />

logradouros municipais, é quase <strong>de</strong>snecessário enfatizar o mérito e a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta emenda<br />

constitucional.<br />

Os Municípios há muito vêm lutando com a carência <strong>de</strong> recursos públicos para custear tal serviço <strong>de</strong><br />

inelutável necessida<strong>de</strong> para o bem estar e a segurança da suas populações. Muitos haviam criado uma taxa <strong>de</strong><br />

iluminação pública, que reiteradamente tem sido fulminada pelo Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral como<br />

inconstitucional, porque não aten<strong>de</strong> aos requisitos da especificida<strong>de</strong> edivisibilida<strong>de</strong> do serviço, prestado ao<br />

contribuinte ou posto a sua disposição, <strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>cendo aos estritos parâmetros <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição da taxa,<br />

estabelecidos no inciso II do art. 145, cujo parágrafo 2 também proíbe que a taxa tenha a base <strong>de</strong> cálculo<br />

própria <strong>de</strong> imposto.<br />

Para superar esse óbice constitucional e jurídico é que se chegou a formulação da figura contribuição<br />

para o custeio do serviço <strong>de</strong> iluminação pública, à semelhança <strong>de</strong> outras contribuições já previstas no art. 149<br />

da Carta Magna.”<br />

Mas adiante o ilustre Relator enfatiza que a referida Emenda Constitucional está respaldada pela<br />

ampla aceitação dos Parlamentares e “... da justeza e necessida<strong>de</strong> da já antiga reivindicação das<br />

municipalida<strong>de</strong>s brasileiras <strong>de</strong> terem uma base constitucional sólida que lhes garanta a elaboração <strong>de</strong> leis <strong>de</strong><br />

sua competência, que instituíam uma contribuição para o custeio do serviço público <strong>de</strong> iluminação das suas<br />

praças, avenidas, ruas e logradouros públicos em geral.<br />

De qualquer modo, a razoabilida<strong>de</strong>, juridicida<strong>de</strong> e constitucionalida<strong>de</strong> das leis municipais que venham<br />

a instituir a contribuição para o custeio do serviço <strong>de</strong> iluminação pública estarão sempre submetidas ao exame<br />

e controle jurisdicional do Po<strong>de</strong>r Judiciário, para a proteção e <strong>de</strong>fesa dos cidadãos e contribuintes que, a caso<br />

venham a se sentir oprimidos pelo po<strong>de</strong>r tributante”<br />

Sendo assim, a fim <strong>de</strong> que seja iniciada a cobrança do tributo, já no próximo exercício, é necessário<br />

que se aprove o presente projeto <strong>de</strong> lei.<br />

<strong>Bauru</strong>, 09 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002.<br />

NILSON COSTA<br />

PREFEITO MUNICIPAL<br />

Corregedoria Geral Administrativa<br />

Idomeu Alves <strong>de</strong> Oliveira Junior<br />

Corregedor Geral Administrativo

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!