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CCL3 - Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG

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RESUMO<br />

Fasciola hepatica é um helminto que parasita fígado e vias biliares <strong>de</strong> bovinos, ovinos e<br />

caprinos, entre outros, com marcantes prejuízos para a pecuária <strong>da</strong>s regiões sul e su<strong>de</strong>ste do<br />

Brasil <strong>de</strong>vido à sua patogenia. As lesões hepáticas estão intimamente relaciona<strong>da</strong>s à migração<br />

<strong>da</strong>s formas imaturas do parasito e à conseqüente resposta inflamatória produzi<strong>da</strong> pelo<br />

hospe<strong>de</strong>iro nos locais <strong>de</strong> migração. Sabe-se que a quimiocina <strong>CCL3</strong>, produzi<strong>da</strong> e secreta<strong>da</strong><br />

por macrófagos ativados, é crucial na atração <strong>de</strong> diversos tipos celulares para um foco<br />

inflamatório, bem como pelo recrutamento <strong>de</strong> mais macrófagos para o mesmo em inúmeras<br />

doenças. Para avaliar a importância <strong>de</strong> <strong>CCL3</strong> na infecção por F. hepatica, camundongos<br />

C57Bl/6J divididos em dois grupos foram infectados por via oral com <strong>de</strong>z metacercárias <strong>de</strong> F.<br />

hepatica sendo um grupo formado por camundongos capazes <strong>de</strong> produzir <strong>CCL3</strong> selvagens e o<br />

outro grupo formado por camundongos geneticamente <strong>de</strong>ficientes para a produção <strong>de</strong>sta<br />

quimiocina. Os animais vieram a óbito principalmente entre o 23º e o 25º DAI, sendo<br />

necropsiados, e a busca pelo parasito realiza<strong>da</strong> em todos os órgãos. A taxa <strong>de</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> no<br />

grupo <strong>de</strong> camundongos não <strong>de</strong>ficientes para <strong>CCL3</strong> foi maior do que a dos animais <strong>de</strong>ficientes.<br />

Os camundongos capazes <strong>de</strong> produzir <strong>CCL3</strong> apresentaram baço aumentado <strong>de</strong> tamanho<br />

quando comparados aos animais <strong>de</strong>ficientes. Em ambos os grupos experimentais, os animais<br />

necropsiados na maioria <strong>da</strong>s vezes, apresentavam hemorragia na cavi<strong>da</strong><strong>de</strong> abdominal. Ensaios<br />

imunoenzimáticos <strong>de</strong>monstraram que, os camundongos não <strong>de</strong>ficientes para <strong>CCL3</strong> produzem<br />

maior nível <strong>de</strong> IL-4, IL-10 e IL-13 que os animais <strong>de</strong>ficientes. A ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> celular <strong>de</strong><br />

neutrófilos e eosinófilos também foi menor no fígado dos camundongos <strong>de</strong>ficientes quando<br />

compara<strong>da</strong> aos animais normais. O fígado dos animais <strong>CCL3</strong> +/+ , à necropsia, apresentava<br />

diversas alterações, sendo mais freqüente o encontro <strong>de</strong> áreas necro-hemorrágicas. Nos<br />

animais geneticamente modificados, as áreas lesiona<strong>da</strong>s no fígado eram menos extensas e<br />

apresentavam lesões focais, subcapsulares e <strong>de</strong> consistência firme ao corte. Este trabalho

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