Oração a chave do avivamento - Comunidades
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ordenarem os lideres da igreja. O jejum associa<strong>do</strong> à oração predispunha a igreja<br />
primitiva para ter clareza de mente e espírito, a fim de estabelecer seus fundamentos.<br />
Mas jejum e oração não apenas favorecem a clareza de mente e espírito,<br />
trazen<strong>do</strong> até nós a voz <strong>do</strong> Espírito Santo e sua orientação. Eles são importantes<br />
também para obtermos vitórias nos campos espiritual e material. Vemos um exemplo<br />
disso no Velho Testamento.<br />
Josafá, rei de Judá, recebeu a informação de que havia um exército inimigo se<br />
agrupan<strong>do</strong> para atacar seu país. Era um exército composto de homens de Moabe e<br />
Amom, que se aproximava das fronteiras de Judá. Nós que moramos na Coréia <strong>do</strong> Sul<br />
sabemos o que é ver um exército entrincheira<strong>do</strong> junto a nossa fronteira. Em vez de<br />
entrar em luta, pois não tinha armamentos, o rei resolveu usar os recursos espirituais:<br />
proclamou um jejum nacional. E to<strong>do</strong> o povo se reuniu: homens e mulheres, meninos e<br />
meninas. E jejuaram e buscaram ao Senhor, pedin<strong>do</strong> sua intervenção. E o resulta<strong>do</strong><br />
disso foi que Deus conquistou uma gloriosa vitória. O Senhor orientou o rei<br />
mostran<strong>do</strong>-lhe como deveria lutar contra o inimigo. Tenho certeza de que nunca<br />
houve uma batalha como aquela. Josafá designou alguns homens para louvarem o<br />
Senhor diante <strong>do</strong> exército. Quan<strong>do</strong> o inimigo viu aquilo, houve uma grande confusão<br />
em seu acampamento, os homens puseram-se a lutar uns contra os outros. E os<br />
israelitas, depois, levaram três dias recolhen<strong>do</strong> os despojos da batalha, já que Deus<br />
lhes dera vitória, sem que precisassem recorrer aos armamentos( ver 2 Cr 20. 1-30).<br />
Quan<strong>do</strong> começamos a jejuar, temos que assumir a atitude mental correta. Não<br />
podemos ver o jejum como uma autopunição, apesar de que, a princípio, nosso corpo<br />
possa reclamar. O jejum deve ser encara<strong>do</strong> como uma maravilhosa oportunidade de<br />
nos aproximarmos mais de nosso Senhor e mantermos íntima comunhão com ele, sem<br />
a preocupação de nos alimentarmos. Devemos ver o jejum também como um meio<br />
pelo qual nossa oração se torna mais objetiva. Isso fará com que Deus nos ouça e no<br />
abençoe. Quan<strong>do</strong> encaramos o jejum dessa maneira, ele se torna mais fácil.<br />
Geralmente, oriento os crentes a começarem com um jejum de “três dias”.<br />
Depois que se acostumam a um jejum de três dias, eles são capazes de jejuar por um<br />
perío<strong>do</strong> de “sete dias”. Daí passam para jejuns de “dez dias” . Alguns já chegaram a<br />
jejuar quarenta dias, mas não incentivamos isso com freqüência.<br />
Através <strong>do</strong> jejum e oração o crente se torna mais sensível espiritualmente em<br />
relação a Deus, e passa ater mais poder para combater as forças de Satanás. Como é<br />
que isso funciona?<br />
O desejo pelo alimento é um fator básico em todas as criaturas vivas. É uma das<br />
maiores forças motiva<strong>do</strong>ras que atuam em nosso corpo, mesmo antes de nascermos.<br />
As criancinhas já nascem com o instinto natural de buscarem o seio materno. Se<br />
pudermos associar este intenso desejo natural ao anseio espiritual de mantermos<br />
comunhão com nossa fonte espiritual, o resulta<strong>do</strong> é uma intensidade maior. Este é o<br />
objetivo da oração e jejum. Soman<strong>do</strong> nosso desejo espiritual ao natural, podemos<br />
fazer com que a premência de nossa oração chegue ao Trono de Deus com tanta<br />
intensidade, que Ele nos ouvirá e atenderá.<br />
O anseio espiritual é um fator básico da oração: “Agrada-te <strong>do</strong> Senhor, e ele<br />
satisfará aos desejos <strong>do</strong> teu coração. “(Sl 37. 4. ).<br />
“Por isso vos digo que tu<strong>do</strong> quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e<br />
será assim convosco.” ( Mc 11. 24.).<br />
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