Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós ...
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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> <strong>vigilância</strong> epi<strong>de</strong>miológica <strong>de</strong> <strong>eventos</strong> <strong>adversos</strong> <strong>pós</strong>-vacinação<br />
Quadro 3. Eventos <strong>adversos</strong> à vacinação BCG (II) – Lesões locais e regionais<br />
Evento<br />
adverso<br />
Linfa<strong>de</strong>nopatia<br />
regional<br />
supurada<br />
Reação<br />
quelói<strong>de</strong><br />
Reação<br />
lupói<strong>de</strong><br />
Descrição<br />
Caracteriza-se por<br />
linfonodos hipertrofiados<br />
axilares,<br />
supra ou infraclaviculares,<br />
inicialmente<br />
endurecidos, po<strong>de</strong>m<br />
atingir mais <strong>de</strong> 3cm<br />
<strong>de</strong> diâmetro, seguindo-se<br />
a formação <strong>de</strong><br />
abscesso com amolecimento<br />
central que<br />
po<strong>de</strong>rá sofrer drenagem<br />
espontânea,<br />
po<strong>de</strong>ndo originar<br />
um trajeto sinusal<br />
residual (fístula).<br />
Trata-se <strong>de</strong> processo<br />
<strong>de</strong> cicatrização anormal,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
da presença <strong>de</strong> BCG<br />
no local.<br />
Seu aparecimento<br />
é muito raro. Surge<br />
a<strong>pós</strong> a cicatrização<br />
da úlcera, formando<br />
gran<strong>de</strong>s placas<br />
com características<br />
lupói<strong>de</strong>s.<br />
Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong> • MS<br />
Tempo<br />
<strong>de</strong>corrente<br />
Aplicação/<br />
evento<br />
Em média<br />
nos 3<br />
primeiros<br />
meses.<br />
A<strong>pós</strong> a<br />
cicatrização<br />
Tardia<br />
Obs.: O BCG é naturalmente resistente a PIRAZINAMIDA.<br />
Freqüência Conduta Exame<br />
Í<strong>de</strong>m<br />
Menos <strong>de</strong><br />
1 por 10<br />
milhões <strong>de</strong><br />
vacinados<br />
Notificar,investigar<br />
e acompanhar.<br />
Isoniazida na dose<br />
<strong>de</strong> 10mg/kg diadose<br />
máxima <strong>de</strong><br />
400mg/dia, até o<br />
<strong>de</strong>saparecimento da<br />
supuração e diminuição<br />
significativa do<br />
tamanho do gânglio.<br />
Esses gânglios não<br />
<strong>de</strong>vem ser incisados;<br />
não fazer exerese.<br />
Conduta expectante.<br />
Se necessário indicar<br />
avaliação com especialista.<br />
Notificar,investigar<br />
e acompanhar.<br />
Esquema tríplice<br />
com:<br />
Isoniazida:<br />
10mg/kg/dia<br />
Rifampicina:<br />
10mg/kg/dia<br />
Etambutol:<br />
25mg/kg/dia.<br />
Durante 2 meses<br />
Seguido <strong>de</strong>:<br />
Isoniazida:<br />
10mg/kg/dia<br />
Rifampicina:<br />
10mg/kg/dia.<br />
Durante 4 meses.<br />
Biópsia <strong>de</strong><br />
fragmentos<br />
<strong>de</strong> pele:<br />
Exame<br />
bacteriológico:<br />
•Direto<br />
•Cultura<br />
•Tipificação<br />
•Exame histopatológico<br />
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