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24/05/05 - Câmara dos Deputados

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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ COM REDAÇÃO FINAL<br />

Nome: CPI - Tráfico de Armas<br />

Número: 0661/<strong>05</strong> TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS Data: <strong>24</strong>/<strong>05</strong>/<strong>05</strong><br />

agora nós tenhamos - até dou como sugestão à Secretaria de Segurança Pública de<br />

São Paulo - um setor só para analisar os abastecimentos de armas <strong>dos</strong> delinqüentes<br />

e por quem é feito. Eu sei que se for para o contrabando é problema da Polícia<br />

Federal, mas, de qualquer forma, acho que, tendo um setor interno e sabendo como<br />

é esse abastecimento ali, em São Paulo, poderia fazer um trabalho integrado com a<br />

Polícia Federal porque a Polícia Federal, felizmente, tem muito boa vontade e,<br />

infelizmente, quase sempre falta recursos humanos.<br />

O SR. DEPUTADO ARNALDO FARIA DE SÁ - Sr. Presidente, apesar de<br />

V.Exa. ser um grande delegado da Polícia Federal, e o Dr. Caio, aqui do meu lado,<br />

também, a má vontade é da Polícia Federal. Não é da Polícia do Estado, não.<br />

O SR. PRESIDENTE (Deputado Moroni Torgan) - Não. Mas eu não estou<br />

falando com relação ao convênio.<br />

O SR. DEPUTADO ARNALDO FARIA DE SÁ - Na hora de fazer o trabalho<br />

conjunto a má vontade é da Federal. Não é da polícia estadual, não.<br />

O SR. PRESIDENTE (Deputado Moroni Torgan) - O trabalho em conjunto eu<br />

acho importante. Não tem problema. A gente pede para a Polícia Federal também<br />

ter boa vontade. Não tem problema nenhum. Eu acho que essa não é a hora de<br />

partidarismos. Vocês e a Polícia Federal são polícias do povo. Quer dizer, polícia do<br />

Estado brasileiro que tem que trabalhar junto. Eu acho importantíssimo isso.<br />

O principal instrumento do delito é a arma; se conseguirmos ter uma<br />

fiscalização maior em cima desse tráfico de armas, tenho certeza de que vamos<br />

diminuir o delito, porque, se esperarmos só que o Estatuto vá diminuir o número de<br />

delitos, acho que nós vamos pelo caminho errado. Temos de lembrar que o Estatuto<br />

vai fazer um trabalho com a população, um trabalho que pode dar frutos naquele<br />

crime culposo, ou então não premeditado, ele pode dar algum fruto. Agora, em todo<br />

crime doloso e premeditado, não vai ter grande vantagem esse desarmamento. Vai<br />

ter vantagem, sim, a união institucional para coibir a facilidade do delinqüente de<br />

conseguir uma arma. Então, acho que isso vai ser bastante importante.<br />

V.Sas. têm a palavra para as considerações finais.<br />

O SR. ROBERTO DE MELLO ANNIBAL - Eu agradeço a recepção e espero<br />

ter colaborado de alguma forma para a diminuição da criminalidade no País. Muito<br />

obrigado pelo convite.<br />

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