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maneiras de motivar as pessoas - Livrarias Curitiba

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não que se tem, po<strong>de</strong>rão usá-la para alcançar qualquer objetivo<br />

a que se propuserem. Caberá a el<strong>as</strong> usá-la ou não, sempre que<br />

<strong>de</strong>sejarem.<br />

M<strong>as</strong>, em vez <strong>de</strong> encarar <strong>as</strong> cois<strong>as</strong> <strong>de</strong>ssa maneira, <strong>as</strong> pesso<strong>as</strong><br />

preferem questionar se possuem ou não esse dom, se seus parentes<br />

ou educadores conseguiram “incutir” essa qualida<strong>de</strong> nel<strong>as</strong>.<br />

Só que ninguém po<strong>de</strong> fazer isso. A autodisciplina é simplesmente<br />

uma ferramenta que todo mundo po<strong>de</strong> usar, como um<br />

martelo ou um dicionário.<br />

Lí<strong>de</strong>res esclarecidos conseguem extrair muito <strong>de</strong> sua equipe<br />

porque sabem que cada funcionário já tem tudo o que é necessário<br />

para ser bem-sucedido. Eles não aceitam <strong>as</strong> explicações,<br />

<strong>as</strong> <strong>de</strong>sculp<strong>as</strong>, o triste fatalismo que a maioria dos profissionais<br />

ineficientes usa para justificar o próprio frac<strong>as</strong>so diante <strong>de</strong> seus<br />

chefes. Consi<strong>de</strong>ram ess<strong>as</strong> <strong>de</strong>sculp<strong>as</strong> inaceitáveis.<br />

3. Sintonize antes <strong>de</strong> ligar<br />

Não diga aos outros como fazer <strong>as</strong> cois<strong>as</strong>, m<strong>as</strong> o que fazer,<br />

e <strong>de</strong>ixe que o surpreendam com os resultados.<br />

George S. Patton<br />

Não se po<strong>de</strong> <strong>motivar</strong> alguém que não nos ouve.<br />

Se o que você diz ricocheteia na armadura psicológica do<br />

outro, pouca diferença faz que você seja ótimo em transmitir sua<br />

mensagem, pois não será ouvido. Sua equipe tem <strong>de</strong> ouvi-lo<br />

para ser estimulada por você.<br />

E, para isso, é preciso que seus funcionários sejam ouvidos<br />

primeiro. C<strong>as</strong>o contrário, os resultados ficarão comprometidos.<br />

Não funciona, por exemplo, quando você sempre fala primeiro.<br />

Seu colaborador precisa reconhecer que vocês dois estão<br />

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na mesma sintonia e que você enten<strong>de</strong> perfeitamente o modo <strong>de</strong><br />

pensar <strong>de</strong>le.<br />

Como disse Warren Bennis, o guru da li<strong>de</strong>rança: “A primeira<br />

regra em qualquer treinamento é que o instrutor precisa ouvir<br />

atentamente. Isso significa que ele precisa se inserir no contexto<br />

em que o outro está raciocinando. Precisa sintonizar com o lugar<br />

<strong>de</strong> on<strong>de</strong> o outro está vindo. Em suma, talvez a b<strong>as</strong>e da li<strong>de</strong>rança<br />

seja a capacida<strong>de</strong> do lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong> mudar o modo <strong>de</strong> pensar do li<strong>de</strong>rado,<br />

sua estrutura mental. Não é fácil, já que a maioria <strong>de</strong> nós,<br />

pensando ter sintonizado com o outro, em geral está simplesmente<br />

ouvindo com atenção a si mesmo.”<br />

Há algum tempo trabalhamos com Lance, um diretor executivo<br />

da área financeira que enfrentava dificulda<strong>de</strong>s com sua<br />

equipe <strong>de</strong> contador<strong>as</strong>, composta <strong>de</strong> quatro mulheres. El<strong>as</strong> pouco<br />

se importavam com o chefe, não confiavam nele e temiam cada<br />

reunião em que Lance apontaria su<strong>as</strong> falh<strong>as</strong>.<br />

Sem saber o que fazer, ele solicitou treinamento.<br />

– Reúna-se com cada uma <strong>de</strong>l<strong>as</strong> em particular – aconselhamos.<br />

– O que digo?<br />

– Nada. Apen<strong>as</strong> ouça.<br />

– O quê?<br />

– A pessoa à sua frente.<br />

– Qual será a pauta da reunião?<br />

– Nenhuma.<br />

– O que pergunto a el<strong>as</strong>?<br />

– Como está a sua vida? Como se sente na empresa? O que<br />

você mudaria aqui?<br />

– E <strong>de</strong>pois?<br />

– Depois é só ouvir.<br />

– Não sei se consigo fazer isso.<br />

A origem do moral baixo d<strong>as</strong> contador<strong>as</strong> fora i<strong>de</strong>ntificada. O<br />

restante <strong>de</strong>pendia do próprio Lance.<br />

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