prefeitura municipal de óbidos óbidos-pa nível fundamental
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
01. Na Grécia antiga, as relações entre os<br />
indivíduos no interior das Cida<strong>de</strong>s-Estados,<br />
como Atenas, por exemplo, foram fortemente<br />
marcadas pela dinâmica da escravidão. Sobre<br />
essa questão po<strong>de</strong>-se dizer que:<br />
a) Nas cida<strong>de</strong>s-estados gregas, <strong>de</strong> modo geral,<br />
em razão da existência <strong>de</strong> escravos letrados,<br />
estes apresentavam uma forte tendência à<br />
submissão e à docilida<strong>de</strong>, o que influenciava<br />
alguns senhores a conce<strong>de</strong>rem o pecúlio a<br />
escravos dóceis, com o qual geralmente,<br />
compravam a sua liberda<strong>de</strong><br />
b) Diferentemente da escravidão na socieda<strong>de</strong><br />
colonial brasileira, as relações escravistas <strong>de</strong><br />
produção na Grécia antiga, eram reguladas por<br />
uma legislação específica, pela qual o po<strong>de</strong>r<br />
público, tinha direitos assegurados <strong>de</strong> uso nos<br />
serviços das obras públicas, <strong>de</strong> pelo menos 1/3<br />
dos escravos das elites proprietárias, mas<br />
resguardando-se a estes o direito <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong><br />
sobre os mesmos<br />
c) Apesar <strong>de</strong> serem submetidos a um estatuto <strong>de</strong><br />
dominação extremamente rigoroso, os escravos<br />
explorados nas proprieda<strong>de</strong>s rurais e urbanas nas<br />
Pólis gregas, eram protegidos por uma ética <strong>de</strong><br />
humanida<strong>de</strong> e tratados como tais, o que os<br />
diferenciava dos escravos explorados no Brasil<br />
colonial, que não gozavam do estatuto <strong>de</strong><br />
pessoas humanas<br />
d) No processo <strong>de</strong> organização do trabalho no<br />
es<strong>pa</strong>ço das cida<strong>de</strong>s-estados gregas da<br />
antiguida<strong>de</strong>, os escravos representavam a mão <strong>de</strong><br />
obra dominante. Eram explorados nas<br />
proprieda<strong>de</strong>s rurais e urbanas, em ativida<strong>de</strong>s<br />
diversas, como tecelões, funções domésticas,<br />
“pedagogos”, limpeza da cida<strong>de</strong>, mineradores e<br />
outros, sempre no domínio da esfera privada,<br />
inexistindo <strong>de</strong>ste modo escravidão pública<br />
e) A escravidão era uma estratégia utilizada <strong>pa</strong>ra<br />
livrar os cidadãos das tarefas laborais,<br />
consi<strong>de</strong>radas indignas por estes, permitindo às<br />
elites gregas consagrar-se melhor aos assuntos<br />
públicos da cida<strong>de</strong>, aos prazeres do corpo e à<br />
contemplação das coisas do espírito. Para o gozo<br />
<strong>de</strong>sses prazeres as elites <strong>de</strong>mandavam o Ócio, o<br />
que era viabilizado pelo trabalho dos escravos<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
que realizavam a maior <strong>pa</strong>rte das ativida<strong>de</strong>s<br />
produtivas<br />
02. Na socieda<strong>de</strong> feudal, organizada <strong>de</strong> forma<br />
hegemônica na Euro<strong>pa</strong> durante a ida<strong>de</strong> média, os<br />
indivíduos estabeleceram relações verticais e<br />
horizontais entre si, que orientavam as estruturas<br />
sócio-produtivas naquela formação social.<br />
Consi<strong>de</strong>rando essas informações po<strong>de</strong>-se dizer<br />
que:<br />
a) A relação <strong>de</strong> Suserania e Vasalagem, firmada<br />
entre camponeses e nobres materializava o<br />
estatuto <strong>de</strong> direitos e obrigações entre estes, no<br />
que se refere à distribuição da produção e ao<br />
serviço militar<br />
b) Na relação <strong>de</strong> servidão, os camponeses,<br />
geralmente na condição <strong>de</strong> servos, eram os<br />
produtores diretos. Em troca <strong>de</strong> seu trabalho,<br />
esses camponeses ficavam com pequena <strong>pa</strong>rte da<br />
produção, entregando <strong>pa</strong>ra o senhor feudal a<br />
maior <strong>pa</strong>rte, através <strong>de</strong> impostos e obrigações<br />
costumeiras<br />
c) Na socieda<strong>de</strong> feudal os senhores feudais<br />
firmavam relações <strong>de</strong> vassalida<strong>de</strong> entre si, pelas<br />
quais estabeleciam obrigações mútuas, <strong>de</strong>ntre as<br />
quais a prestação do serviço militar <strong>de</strong>vida pelo<br />
vassalo e a corvéia, pela qual, este com sua<br />
família <strong>de</strong>viam trabalhar nas terras do senhor<br />
durante alguns dias da semana como retribuição<br />
pelo uso das terras concedidas pelo suserano<br />
d) Os nobres senhores feudais, durante quase<br />
todo o período da ida<strong>de</strong> média, não conseguiram<br />
firmar relações efetivas entre si, pois o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />
cada um, <strong>de</strong>pendia da extensão <strong>de</strong> sua<br />
proprieda<strong>de</strong> territorial, o que provocava<br />
constantes guerras entre os mesmos na disputa<br />
pela terra, gerando um permanente estado <strong>de</strong><br />
tensão entre as próprias elites da época,<br />
explicando-se o caráter guerreiro daquela<br />
socieda<strong>de</strong><br />
e) Em razão da rusticida<strong>de</strong> das técnicas <strong>de</strong><br />
produção na socieda<strong>de</strong> feudal, os diversos<br />
segmentos sociais, estabeleceram relações <strong>de</strong><br />
cumplicida<strong>de</strong> entre si, em busca <strong>de</strong> alcançar<br />
níveis produtivos que aten<strong>de</strong>ssem as<br />
necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> toda a população, o que explica<br />
o cunho fortemente religioso daquela socieda<strong>de</strong><br />
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