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97-108 - Universidade de Coimbra

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O faraal maijK&Btigo <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> @ do maior tiragem so sais listriío. -se ás terças, gaiatas 6 sábados.<br />

A DMINIST. - Augusto Ribeiro Arrobas??<br />

* Â í.-. 1 .. ;<br />

u'<br />

"rr VI<br />

rM dos maiores e mais<br />

importantes melhoramentos<br />

com que esta cida<strong>de</strong><br />

tem sido dotada é, incontestavelmente,<br />

a canalisação <strong>de</strong><br />

esgotos.<br />

Deve-se esta obra a um<br />

projecto apresentado ao parlamento,<br />

em 1886, pelos então<br />

<strong>de</strong>putados pelo circulo <strong>de</strong><br />

Coirrbra, srs. <strong>de</strong>sembargador<br />

Francisco <strong>de</strong> Castro Corte<br />

Real e Dr. Souto Rodrigues,<br />

sendo ministro das Obras<br />

Publicas, o conselheiro Emídio<br />

Navarro, que <strong>de</strong>u <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

logo o seu voto para este melhoramento.<br />

Convertido esse projecto<br />

em lei, o que não <strong>de</strong>morou<br />

muito tempo, abriu-se concurso<br />

para esta obra, vindo a<br />

ser aprovado o projecto da<br />

autoria <strong>de</strong> dois distintos engenheiros.<br />

um dos quais o<br />

sr. Cecílio dn Costa.<br />

Assim ia <strong>de</strong>saparecer a<br />

maior vergonha <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,<br />

on<strong>de</strong> os <strong>de</strong>spejos públicos, á<br />

falta <strong>de</strong> canalisação própria,<br />

eram feitos pela 'forma mais<br />

in<strong>de</strong>cente e primitiva.<br />

Levou uns anos a fazer<br />

essa obra, pois a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgotos<br />

abrangia toda a cida<strong>de</strong>.<br />

Tendo <strong>Coimbra</strong> a gran<strong>de</strong><br />

fortuna <strong>de</strong> ser beneficiada consi<strong>de</strong>ravelmente<br />

com este melhoramento,<br />

que punha a cida<strong>de</strong><br />

em condições higiénicas<br />

muito diversas, tinha a<br />

fatalida<strong>de</strong> também <strong>de</strong> ver essa<br />

obra dirigida sem aquela<br />

competencia que muito seria<br />

para <strong>de</strong>sejar. O resultado foi,<br />

como era <strong>de</strong> esperar, daremse<br />

erros e faltas muito importantes<br />

na execução <strong>de</strong>sse projecto.<br />

Ha pontos on<strong>de</strong> os canos<br />

passam a <strong>de</strong>masiada profundida<strong>de</strong>,<br />

outros não tem as dimensões<br />

<strong>de</strong>vidas para suporf<br />

tarem gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong><br />

agua, outras são feitas <strong>de</strong> manilhas<br />

em vez <strong>de</strong> cimento,<br />

etc., etc.<br />

O colector da rua da Sofia,<br />

apesar das suas gran<strong>de</strong>s<br />

dimensões, não chega para<br />

dar vasante ás gran<strong>de</strong>s massas<br />

<strong>de</strong> agua que veem do bairro<br />

<strong>de</strong> Santa Cruz e <strong>de</strong>ste facto<br />

resultam as repetidas inundações<br />

que se dão na Praça 8<br />

<strong>de</strong> Maio e ruas do bairro baijto:<br />

Direita, Moeda e muitas<br />

outras.<br />

Antigamente essas aguas<br />

seguiam pela runa da rua da<br />

Moeda, mas cometeu-se o erro<br />

<strong>de</strong> a tapar, <strong>de</strong> modo que<br />

até as aguas que caem no<br />

átrio da igreja <strong>de</strong> Santa Cruz,<br />

dificilmente dali po<strong>de</strong>m sair.<br />

Os canos enchem-se <strong>de</strong><br />

terra e areia, sendo preciso<br />

<strong>de</strong>sobstrui-los todos os anos.<br />

Dá-se na estrada da Beira<br />

e largo Miguel Bombarda, o<br />

mesmo que acontece na Praça<br />

8 <strong>de</strong> Maio. Ali repetem-se<br />

também as inundações, <strong>de</strong>vido<br />

ás gran<strong>de</strong>s massas <strong>de</strong><br />

agua que veem do bairro alto<br />

pela Couraça <strong>de</strong> Lisboa e<br />

pela estrada da Beira.<br />

Quer dizer: é uma obra<br />

que precisa muito <strong>de</strong> ser melhorada<br />

e beneficiada cm diversos<br />

pontos.<br />

A <strong>de</strong>sobstrução dos canos<br />

é cousa que tem <strong>de</strong> fazer-se<br />

todos os anos, para não termos<br />

<strong>de</strong> ver as ruas do bairro<br />

baixo inundadas durante dias.<br />

Ha anos o governo con-<br />

Pr redor e Proprietário— João Ribeiro Arrobas EDITOR — Diamantino Ribeiro Arrobas<br />

Redacção e Administração<br />

Pátio da Inquisição, 6-1.°— Telef. 351. Sáiiaáo, 5 <strong>de</strong> Março ie 1021 Oficinas <strong>de</strong> composição e impressão,<br />

Pátio da Inquisição, 27-27A<br />

cordou com a Camara Muninicipal<br />

dar-lhe anualmente<br />

10 contos para ela mandar<br />

fazer a limpesa e <strong>de</strong>sobstrução<br />

dos canos <strong>de</strong> esgotos;<br />

mas essa verba só uma vez<br />

foi paga. Os anos tem-se sucedido,<br />

mas a respeito <strong>de</strong> pagar<br />

á Camara os 10 contos a<br />

que ela tem direito, por um<br />

<strong>de</strong>creto ou portaria, isso é<br />

que fica no tinteiro.<br />

E' portanto mais um encargo,<br />

que não é pequeno,<br />

com que ficou o município <strong>de</strong><br />

<strong>Coimbra</strong>, que gasta todos os<br />

anos, á custa dos cofres municipais,<br />

uma verba importante,<br />

que não <strong>de</strong>ve andar<br />

longe dos 10 contos, que <strong>de</strong>-<br />

<br />

O í V O ropi'l;.ir ontpú ílckna a<br />

Porto ( n.os 51, 52, 55 e 56 )<br />

teem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Março paragem<br />

<strong>de</strong> meio minuto na estacão<br />

<strong>de</strong> Chão <strong>de</strong> Maçãs para<br />

serviço <strong>de</strong> passageiros sem<br />

bagagem registada.<br />

aos Mortos ii finfe fim<br />

VAI entrar em ensaios<br />

em <strong>Coimbra</strong>, por um<br />

grupo <strong>de</strong> amadores dramáticos<br />

e oficiais do exército, a<br />

bonita opereta O burro óo sr.<br />

Alcaióe, cheia <strong>de</strong> gruça e <strong>de</strong><br />

boa musica, para ser representada<br />

em Maio, em beneficio<br />

da subscrição para o Monumento<br />

aos Mortos da Gran<strong>de</strong><br />

Guerra.<br />

O ensaiador da peça será<br />

o sr. dr. Matos Chaves, e da<br />

musica o sr. dr. José Rodrigues<br />

<strong>de</strong> Oliveira.<br />

Fazem parte <strong>de</strong>sse grupo<br />

alguns dos que representaram<br />

O solar óos Barrigas, cujo<br />

<strong>de</strong>sempenho foi muito além<br />

do que se podia esperar.<br />

Merendas<br />

OILUSTRE Professor da<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras,<br />

sr. Dr. Oliveira Guimarães,<br />

realiza hoje, ás 20 horas e<br />

meia, na Associação dos Estudantes<br />

<strong>de</strong> Letras, uma conferencia<br />

subordinada ao tema<br />

: As consequências óe<br />

oróem politica a óerivar òe<br />

um<br />

élite.<br />

conceito moóerno óe<br />

O<br />

SR. Lucio <strong>de</strong> Magalhães,<br />

distinto professor<br />

da Escola Nacional <strong>de</strong><br />

Agricultura, realiza, no dia 9<br />

do corrente, ás 21 horas, na<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> Livre, uma conferencia<br />

sobre Os problemas<br />

funóamentais óa nossa agricultura.<br />

IÊÉM..<br />

Porto, 3 ôe Março, ôe 1927<br />

O Carnaval<br />

PASSOU-ME aqui â<br />

porta na terça-feira<br />

ultima num trajo grotesco e<br />

feóorento.<br />

Vinha sério e pouco óe<br />

apetecer, òespióo completamente<br />

òe entusiasmo e óe<br />

graça, o Carnaval passou<br />

rápiòo e não óei^iou sauóaóes.<br />

Também não era óe estranhar;<br />

óepois óo que se<br />

óeu, óos últimos acontecimentos<br />

que tantas vitimas<br />

fizeram, e ainóa o tempo<br />

óesabrióo e borrascoso que<br />

se fez sentir, já era óe esperar<br />

o resultaòo.<br />

Apesar óe tuóo, nos teatros,<br />

cinemas e dancings houve<br />

animação e foliou-se até<br />

óe maórugaóa.<br />

Sua Excelendo aí alegrou-se<br />

alguma coisinha e<br />

óivertiu o que pouóe os seus<br />

aóoraóores.<br />

Também não puóe óeiyar<br />

óe o ir vêr; como velho amigo,<br />

apresentei-lhe os meus<br />

cumprimentos e ofereci os<br />

meus insignificantes préstimos<br />

nesta Nobre e Invicta<br />

Cióaóe...<br />

Ernesto <strong>de</strong> Castro. Filhe.<br />

l i Lois t Camões<br />

PRIMEIRO semestre<br />

do ano lectivo<br />

terminou, neste Colégio, corn<br />

os exames <strong>de</strong> frequencia, que<br />

ali se realisaram na ultima<br />

semana.<br />

O valor pedagogico <strong>de</strong>stas<br />

orovas é incalculável. Dão<br />

lugar a que prolessores e alunos<br />

possam, periodicamente,<br />

estabelecer uma estreita conexão<br />

entre os conhecimentos<br />

adquiridos, nas varias disciplinas,<br />

que assim entram,<br />

sistematisados, em sinteses<br />

cada vez mais amplas, que<br />

são o melhor factor da sua<br />

fixação e da mais nitida compreensão<br />

do valor cultural <strong>de</strong><br />

cada um <strong>de</strong>les. Associar é<br />

conservar. Tal parece ser a<br />

lei da vida psíquica, em que<br />

toda a obra educativa <strong>de</strong>ve<br />

assentar.<br />

Nas provas se houveram<br />

os alunos com segurança e<br />

brilho. Nalgumas matérias foram<br />

interrogados por professores<br />

estranhos que calorosamente<br />

aplaudiram os resultados<br />

obtidos nestes primeiros<br />

meses <strong>de</strong> funcionamento pelo<br />

Colégio Luís <strong>de</strong> Camões, que<br />

dão aos seus directores a certeza<br />

do largo futuro que está<br />

rasgado ao seu empreendimento.<br />

Os srs. dr. Josquim Hoita<br />

e Costa Henriques e Carlos<br />

Proença <strong>de</strong> Figueiredo, a cujo<br />

cargo está a direcção intelelectual<br />

do Colégio, afirmam<br />

assim as suas aptidões <strong>de</strong><br />

pedagogos, secundados pelo<br />

seu esplendido elenco professoral,<br />

cuja idoneida<strong>de</strong> ocioso<br />

seria encarecer.<br />

Nos aplausos e incitamentos,<br />

que constantemente lhes<br />

enviam os pais dos seus alunos,<br />

encontram a melhor e<br />

porventura única recompensa<br />

que para o seu esforço procuram.<br />

Pela Imprensa<br />

"0 VOLANTE,,<br />

SAIU a 26 <strong>de</strong>ste mez a<br />

numero 14 <strong>de</strong>ste nosso<br />

colega, que fie <strong>de</strong>dica ao<br />

automobilismo. Cujo numero<br />

temos presente.<br />

O Volante, acolhido esplendidamente<br />

pelo publico<br />

automobilista, principalmente,<br />

está melhorando <strong>de</strong> numero<br />

a numero, sendo a sua publi-<br />

roam;<br />

V<br />

cação trimensal.<br />

AI ser nomeada uma No dia 10 <strong>de</strong> Março, pu-<br />

ft omissão composta blica O Volante um numero<br />

dos srs. director e inspector extraordinário em genero <strong>de</strong><br />

da policia <strong>de</strong> investigação cri- revista, <strong>de</strong> propaganda das<br />

minal, comissários geral ead- principais marcas <strong>de</strong> camions<br />

junto da <strong>de</strong> segurança para e camionettes para o qual<br />

reorganizarem as policias <strong>de</strong> chamamos a atenção das em-<br />

<strong>Coimbra</strong>.<br />

prezas industriais locai?.<br />

JÁ <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> escrito o<br />

anterior artiguelho tive<br />

conhecimento <strong>de</strong> que o sr.<br />

Vasco <strong>de</strong> Chelmichi publicára<br />

no jornal O Comércio òe<br />

Leixões, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Janeiro ultimo,<br />

um curioso artigo com<br />

o titulo : A Estatua óe Passos<br />

Manuel.<br />

Nesse artigo que, por amabilida<strong>de</strong><br />

do seu autor, meveiu<br />

agora parar ás mãos, o sr.<br />

Chelmichi verbera, muito justa<br />

e acertadamente, o estado <strong>de</strong><br />

abandono e <strong>de</strong>sleixo em que<br />

se encontra o jarôtmzinho<br />

on<strong>de</strong> se ergue o monumento<br />

ao estadista natural <strong>de</strong> Bouças—<br />

o rei-Passos, como chegaram<br />

a chamar a esse homem<br />

simples possuidor duma<br />

gran<strong>de</strong> alma <strong>de</strong> português a<br />

quem, um grupo <strong>de</strong> amigos,<br />

quiz prestar homenagem.<br />

A amabilida<strong>de</strong> do sr. Vasco<br />

<strong>de</strong> Chelmichi, cujo nome<br />

recorda feitos assinalados na<br />

pnnDeia napoleónica on<strong>de</strong> seus<br />

antepassados se noDiuiaram<br />

gran<strong>de</strong>mente, foi mais longe<br />

conseguindo obter, para publicar<br />

neste jornal, uma gravura<br />

da estatua por intermédio<br />

<strong>de</strong> O Comércio óe Leiloes,<br />

jornal local que tem o<br />

seu nome ligado a uma bela<br />

obra <strong>de</strong> carida<strong>de</strong>. E' est;>,<br />

segundo ele, a sua politica, a<br />

sua única politica, juntamente<br />

com a <strong>de</strong>íesa dos interesses<br />

do conc lho.<br />

Em boa companhia —sem<br />

o saber — an<strong>de</strong>i eu quando<br />

levemente critiquei a falta <strong>de</strong><br />

carinho havido com a homenagem<br />

prestada a Passos Manuei.<br />

Ali, á bfetra cio rio, junto<br />

á estatua, podia criar-se um<br />

jardim <strong>de</strong>leitoso e ameno. A<br />

povoação <strong>de</strong> Matozinhos, que<br />

é quasi uma pequena cida<strong>de</strong>,<br />

que tem área superior á <strong>de</strong><br />

várias cida<strong>de</strong>s portuguesas,<br />

que no futuro ha-<strong>de</strong>, certamente,<br />

gozar duma notável<br />

prosperida<strong>de</strong> quando as obras<br />

do porto <strong>de</strong> Leixões passarem<br />

da teoria para a prática, não<br />

tem um jardim.<br />

Naturalmente indicado está<br />

que o seu jardim venha a<br />

ser naquele local — j e que<br />

lindo ele po<strong>de</strong> vir a ser quando<br />

haja alguém que meta ombros<br />

a esse empreendimento, que<br />

não precisa <strong>de</strong> ombros <strong>de</strong><br />

gigante para se efectuar!<br />

Oxalá bem <strong>de</strong>pressa isso<br />

venha a realizar-se e que eu<br />

tenha ocasião <strong>de</strong> verificar que<br />

as palavras do sr. Chelmichi<br />

— que não é <strong>de</strong> Matozinhos,<br />

mas aqui vive ha muitos anos<br />

— foram ouvidas atentamente<br />

como elas o merecem e como<br />

é <strong>de</strong> elementar justiça venha<br />

a suce<strong>de</strong>r.<br />

Nuno Beja.<br />

Precisa-ss casa, na baixa,<br />

bem localiza, para consnlítírio<br />

médico.<br />

Também convinha a ca<strong>de</strong>ncia<br />

dnm consultório medico,<br />

durante alpinas Horas per<br />

dia. Dirigir a esta redacçfís.<br />

Rapto<br />

AREQUISIÇÃO do administrador<br />

do concelho<br />

<strong>de</strong> Figueiró dos Vinhos,<br />

foi preso nesta cida<strong>de</strong>, José<br />

Lopes, empregado do comércio<br />

naquela localida<strong>de</strong>, por ter<br />

raptado uma rapariga <strong>de</strong> 16<br />

anos, ali resi<strong>de</strong>nte também.<br />

NOTICIAS VIRIAS<br />

- DE -<br />

Hl LOCAL £ mm<br />

0 5R.<br />

Dr. Provi<strong>de</strong>ncia e<br />

Costa, ilustre pro-<br />

fessor da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras<br />

da nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong> e<br />

digno vice-presi<strong>de</strong>nte da Direcção<br />

da Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesa<br />

e Propaganda <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,<br />

realisou, no dia 25 do<br />

mez findo, na <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />

<strong>de</strong> Bonn, uma conferencia<br />

com projecções, sobre <strong>Coimbra</strong><br />

e a sua importancia cultural<br />

e turística, sendo muito<br />

aplaudido pela selecta e numerosa<br />

assistência.<br />

Sobre o mesma tema, <strong>de</strong>ve<br />

ler efectuado s. ex- a outra na<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Berlim, <strong>de</strong>ferindo<br />

assim ao honroso convite<br />

que lhe foi feito por<br />

aquele notável instituto <strong>de</strong> ensino<br />

superior da capital dg<br />

Alemanha.<br />

De Leipzig e <strong>de</strong> Franhfort,<br />

também o ilustre professor<br />

recebeu, com o mesmo<br />

fim, cativantes convites, a que<br />

procuraria acedêr se o pouco<br />

tempo que se <strong>de</strong>mora naquele<br />

país lho permitisse.<br />

O sr. Dr. Provi<strong>de</strong>ncia e<br />

Costa, que, como se sabe,<br />

tem regido, com notável proficiência,<br />

na <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong>*<br />

Berlim, a ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Literatura<br />

Portuguesa, conta regressar<br />

antes do dia 15 do mez<br />

corrente a <strong>Coimbra</strong>, dando<br />

por finda a sua importante<br />

missão naquele país.<br />

Nas revistas e nos jornais<br />

da Alemanha, tem s. ex a<br />

feito uma larga e brilhantíssima<br />

propaganda da Uuiversida<strong>de</strong><br />

e das belesas <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,<br />

bem como do « Curso <strong>de</strong><br />

Férias «, que este ano se espera<br />

seja muito concorrido.<br />

a esta cida<strong>de</strong>, virá o ilustre<br />

professor da nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,<br />

acompanhado dos srs.<br />

drs. Meye Lubhe e Patersen,<br />

doiá notáveis homens <strong>de</strong> sciencia,<br />

sendo este ultimo um dos<br />

professores <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>staque<br />

da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Berlim, e<br />

que, em <strong>Coimbra</strong>, fará, ainda<br />

este niíz, duas conferencias.<br />

Sabemos que a Socieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Defesa e Propaganda, prepara<br />

na sua sé<strong>de</strong>, uma cativante<br />

e merecida recepção ao<br />

sr. Dr. Provi<strong>de</strong>ncia e Costa,<br />

digno e muito prestimoso vicepresi<strong>de</strong>nte<br />

da sua Direcção.<br />

+ + •<br />

OS Serviços Municipalisados,<br />

acabam <strong>de</strong> receber<br />

cinco gran<strong>de</strong>s e po<strong>de</strong>rosas<br />

bocas <strong>de</strong> incêndio, que vão<br />

ser colocadas em alguns pontos<br />

centrais da cida<strong>de</strong>, para<br />

serem utilisadas, em casos <strong>de</strong><br />

incêndio, polo auto-bomba, á<br />

qual, por esta forma, é <strong>de</strong> crer,<br />

que não mais falte agua com<br />

a pressão necessaria ao seu<br />

bom funçionamento,<br />

SELVÂBERIA<br />

SEGUNDO uma nota oLf<br />

ciosa dos Serviços<br />

Municipalisados, durante 12<br />

mezes foram partidas em <strong>Coimbra</strong><br />

114 lampadas electricas<br />

da iluminação publica, á pedrada<br />

e a tiro!<br />

Isto <strong>de</strong>nota uma requintada<br />

selvageria da parte dos autores<br />

<strong>de</strong>stas brutais façanhas.<br />

Uma semelhante prática<br />

prova simplesmente não só<br />

uma gran<strong>de</strong> falta <strong>de</strong> <strong>de</strong>veres civicose<br />

<strong>de</strong> educação, mas a dura<br />

fatalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ficarem completamente<br />

impunes os autores<br />

<strong>de</strong>ssas proezas, que estão a<br />

erigir o mais rigoroso castigo.<br />

Para gente <strong>de</strong>sta não <strong>de</strong>ve<br />

haver sombra <strong>de</strong> comiseração,<br />

antes pelo contrario a aplicação<br />

<strong>de</strong> penas por mais rigorosas<br />

que sejam.<br />

Não <strong>de</strong>scancem a policia<br />

e a G. N. R. em procurar lançar<br />

as mãos aos discolos que<br />

assim andam envergonhando<br />

a cida<strong>de</strong> e causando tão graves<br />

prejuízos á Camara.<br />

E' preciso, porém, que da<br />

parte do publico se preste o<br />

aujdlio que for possivel ás<br />

autorida<strong>de</strong>s para a <strong>de</strong>scoberta<br />

<strong>de</strong>sses salvagens.<br />

Tudo isto é revoltante!<br />

N: 2012<br />

Este numero<br />

foi visto pela<br />

Comissão <strong>de</strong><br />

j<br />

Censura.<br />

Os nossos aviadores chegaram<br />

a Vila Cisneros, ás 15.3S,<br />

<strong>de</strong> ontem<br />

f^S arrojaóos aviaóores<br />

portugueses continuam<br />

a sua marcha triunfal<br />

em torno òo munóo, a qual<br />

o país segue com um interesse<br />

e entusiasmo ver óaóeiramente<br />

patrioticos.<br />

O Argos levantou ontem<br />

vôoó e Casa Blanca ás 7 e<br />

58 passanóo sobre o Cabo<br />

A emiyracão para Franca<br />

O COMISSÁRIO<br />

a oficiosa<br />

Geral<br />

dos Serviços <strong>de</strong> Emi-<br />

gração, interino, no interesse<br />

publico, solicita e agra<strong>de</strong>ce<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> já ás redacções dos jornais<br />

a publicação da seguinte<br />

nota oficiosa:<br />

Q governo francês», pejo<br />

Ministério do Interior e perante<br />

a actual crise <strong>de</strong> trabalho<br />

que assoberba aquele país,<br />

adoptou estas disposições:<br />

1.° — Todos os pedidos <strong>de</strong><br />

entrada <strong>de</strong> trabalhadores estrangeiros,<br />

quer se trate <strong>de</strong><br />

pedidos colectivos, quer individuais,<br />

só serão consi<strong>de</strong>rados<br />

válidos a partir <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong><br />

Dezembro <strong>de</strong> 1926, quando<br />

forem acompanhados dum parecer<br />

favorável do Serviço<br />

Central da Mão <strong>de</strong> QJ}{fl10Es-<br />

do Trabalho, da Higiene e <strong>de</strong><br />

Previ<strong>de</strong>ncia Sociais suspendido.<br />

até nova or<strong>de</strong>m o exame<br />

<strong>de</strong> todos os pedidos dirigidos<br />

àquele serviço.<br />

2.o —- Os trabalhadores estrangeiros,<br />

portadores duma<br />

licença <strong>de</strong> fim <strong>de</strong> estação regularmente<br />

visada por um serviço<br />

do Ministério do Trabalho,<br />

só serão autorizados a<br />

regressar a França quando<br />

apresentarem, conjuntamente<br />

com a sua licença <strong>de</strong> fim <strong>de</strong><br />

estação, uma carta <strong>de</strong> chamada<br />

passada pelo respectivo<br />

empreiteiro e acompanhada<br />

do parecer favorável do Serviço<br />

Central da Mão <strong>de</strong> Obra<br />

Estrangeira. Esta <strong>de</strong>cisão começou<br />

a vigorar a partir <strong>de</strong><br />

1 <strong>de</strong> Fevereiro.<br />

Acham-se suspensos pelo<br />

governo francês todos os pedidos<br />

<strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra anteriormente<br />

aprovados e, assim,<br />

não <strong>de</strong>vem dirigir-se a França<br />

os trabalhadores já recrutados<br />

em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses pedidos.<br />

A fim <strong>de</strong> evitar que os pedidos<br />

visados numa época favorável<br />

sejam executados,<br />

quando existem crises <strong>de</strong> trabalho,<br />

o Ministério francês<br />

do Interior consi<strong>de</strong>ra <strong>de</strong>finitivamente<br />

anulados os pedidos<br />

que revelem mais <strong>de</strong> um<br />

mês ou mais <strong>de</strong> dois meses<br />

<strong>de</strong>corridos, conforme digam<br />

respeito a indivíduos isolados<br />

ou a grupos (colectivos), entre<br />

a data da aposição do ultimo<br />

visto do Ministério do<br />

Trabalho nos mesmos pedidos<br />

e o momento da apresentação<br />

dos operários seus portadores<br />

no posto da fronteira.<br />

A legação francesa em<br />

Lisboa, ao transmitir ao Ministério<br />

português dos Negócios<br />

Estrangeiros, o que fica<br />

registado, acrescentou que as<br />

medidas indicadas não só obe<strong>de</strong>cem<br />

á instancia das circunstancias<br />

da crise já referida<br />

mas também se orientam no<br />

sentido <strong>de</strong> evitar que os estrangeiros<br />

que vão a França<br />

á procura <strong>de</strong> trabalho se encontrem<br />

na situação <strong>de</strong> para<br />

lisação forçada.<br />

Todos os indivíduos, portanto,<br />

que, presentemente, se<br />

lançam no caminho da França,<br />

on<strong>de</strong> os próprios nacionais<br />

lutam com a falta <strong>de</strong> trabalho,<br />

praticam uma verda<strong>de</strong>ira loucura<br />

<strong>de</strong> positivalirreflejíão e<br />

transgri<strong>de</strong>m o diploma vigente<br />

proibitivo.<br />

Juby ás 12 e 30, amaranóo<br />

ás 15,35, sem qovióaóe, a<br />

Vila Cisneiros, no Rio Ouro,<br />

possessão espanhola óa Afri-<br />

Ocióental.<br />

Na varanóa óa Camara<br />

Municipal, o pessoal òo telegrafo<br />

tem aftyaóo placards<br />

óanòo conta óa róta óos<br />

aviaóores portugueses.<br />

Um esclarecimento<br />

... Sr. Director da Gazeta<br />

òe <strong>Coimbra</strong>. — Espero não<br />

ter que lhe roubar mais espaço<br />

sobre este assunto no<br />

seu conceituado jornal, que<br />

informações particulares me<br />

dizem, entrar <strong>de</strong>ntro em breve<br />

em gran<strong>de</strong>s transformações,<br />

com o que me regosijo,<br />

por ver coroado <strong>de</strong> ejeito o<br />

seu trabalho honrado <strong>de</strong> ha<br />

tantos anos.<br />

Não passei «n- <strong>Coimbra</strong><br />

as férliTWCàrnaval e por<br />

isso só hoje me dirijo a V. ...»<br />

mas não posso <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> entranhar<br />

uma noticia ali inserta<br />

e que aparece assinada<br />

pelo meu ilustre colega c'r.<br />

Pinto Loureiro, ainda sobre o<br />

cas» da — « expropriação dos<br />

terrenos dos her<strong>de</strong>iros da senhora<br />

Con<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Camarido<br />

».<br />

Não fiz na minha carta a<br />

menor referencia aquele advogado,<br />

a não ser. que tives-<br />

• i t A J ...<br />

que procurei esclarecer, do<br />

que aliaz tenho informações<br />

em contrário.<br />

Portanto parece-me absolutamente<br />

<strong>de</strong>scabida por ora<br />

a intervenção <strong>de</strong> Sua Ejc: a .<br />

neste assunto e muito mais a<br />

citação catedrática da disposição<br />

referente á « Or<strong>de</strong>m dos<br />

Advogados ».<br />

E só agora, Sr. Director, é<br />

que reparo, que se trata naturalmente<br />

<strong>de</strong> alguém que<br />

quiz fazer «blague» com o<br />

nome do meu ilustre Colega,<br />

pois a referida noticia foi publicada<br />

em Sabaóo Goròo.<br />

E assim o melhor é <strong>de</strong>itarlhe<br />

Cinzas em cima e pormos<br />

ponto por ora em tal assunto.<br />

Renovando os meus agra<strong>de</strong>cimentos,<br />

sou <strong>de</strong> V. etc. —<br />

<strong>Coimbra</strong>, 2 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927,<br />

Antonio Garrióo.<br />

Aniversários<br />

Fazem anos hoje :<br />

D. Izabel Alves Antunes.<br />

Dr. Manoel d'Abreu Fonseca.<br />

A'manhã:<br />

D. Ana Maria Men<strong>de</strong>s da Silva.<br />

Segunda-feira :<br />

Amílcar Augusto Sacadura Bote,<br />

Casamento<br />

Realizou-se no passado sábado,<br />

dia 26, o casamento da sr.a D. Berta<br />

Loureiro, filha do capitão <strong>de</strong> infantaria,<br />

sr. Alfredo Acácio Rodrigues<br />

Loureiro, já falecido, e da sr.a D. Augusta<br />

Temido Loureiro, com o sr. dr.<br />

Adriano Chuquere Gonçalves da<br />

Cunha, assistente da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Sciencias da nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, filho<br />

do coronel <strong>de</strong> engenheria, sr. dr.<br />

Antonio Gonçalves da Silva e Cunha<br />

e da sr.a D. Adriana Chuquere Gonçalves<br />

da Cunha.<br />

Serviram <strong>de</strong> padrinhos, por parte<br />

da noiva, seu tio o sr. dr. Jo3o Baptista<br />

Loureiro, e por parte do noivo,<br />

o sr. Dr. Luis W. Carrisso, professor<br />

da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sciencias e sua esposa<br />

a sr.a D. Ana <strong>de</strong> Sousa Carrisso.<br />

Nova mipo <strong>de</strong> dast<br />

TIARA organizarem a<br />

* respectiva associação<br />

<strong>de</strong> classe, <strong>de</strong>vem reunir na<br />

próxima segunda feira, os<br />

chauffeurs <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.<br />

1 - I !• • I I —<br />

A Gazeta óe <strong>Coimbra</strong>,<br />

encontra-se á venda em varias<br />

tabacarias e quiosques<br />

<strong>de</strong>sta eida<strong>de</strong>.


Crónica Ligeira<br />

ENTRUDO<br />

rO convencimento já da<br />

N< sensacional entrevista<br />

que sua ejç. ff ce<strong>de</strong>u por fim<br />

tão gentilmente ao primeiro<br />

íornal que a tanto ousou, amanheceu<br />

o dia da sua chegada<br />

a igualar com o seu rosto<br />

$plenético.<br />

Não <strong>de</strong>sejamos agora que<br />

O som das suas muletas apressadas<br />

mal se distingue ocuparmos<br />

muito tempo com esse<br />

velho feio e anémico que vai<br />

recolher taciturno á sua pocilga,<br />

quem sabe se entregarse<br />

para sempre ao frio da<br />

Morte.<br />

Mas era arteficio <strong>de</strong>certo,<br />

se nós, que o cumprimentámos<br />

amigávelmente, nós que<br />

não fomos alheios aos lamentos<br />

piedosos que fazia, não<br />

dissésemos ainda ás leitoras<br />


CAPITAL<br />

Para os <strong>de</strong>vidos efeitos se<br />

torna publico que por escritura<br />

<strong>de</strong> hoje, lavrada a folhas<br />

31 do livro <strong>de</strong> notas n.o 237,<br />

do notário <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> e comarca,<br />

Bacharel Augusto Majtimo<br />

<strong>de</strong> Figueiredo, com cartório<br />

na Praça Oito <strong>de</strong> Maio,<br />

21, l.o andar, entre os senhores<br />

Antonio dos Santos e Silva,<br />

Hermann Oito Biener,<br />

Virgilio <strong>de</strong> Abreu Pessoa e<br />

Frutuoso Veiga da Silva Gomes,<br />

GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927<br />

NÇA<br />

i n s a b l l i d a d e<br />

A Companhia dos Caminhos <strong>de</strong> Ferro Portugueses cmprcga-a nas obras da nova estação <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e em<br />

Iodas cs obras da soa re<strong>de</strong>. L' a melhor recomendação qcic se po<strong>de</strong> oferecer a qciem <strong>de</strong>sejar ficar bem servido.<br />

Exp rimente V. Ex.a cmpregando-a na soa obra, e obterá os melhores resultados. Temos em armazém para<br />

imediata. Oc atros materiais <strong>de</strong> construção sempre ao melhor preço do mercado. Consulte os nossos preços.<br />

ano, para aprovação das con<br />

tas, balanço e relatório da<br />

gerencia.<br />

§ único<br />

A convocação das Assembleias<br />

Gerais ordinárias ou<br />

extraordinárias será feita pela<br />

Gerencia em carta registada<br />

com oito dias <strong>de</strong> antece<strong>de</strong>ncia,<br />

pelo menos.<br />

Os lucros líquidos, <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>duzidos <strong>de</strong>z por cento<br />

para fundo <strong>de</strong> reserva legal<br />

até este ser igual ao capital<br />

social,serão distribuídos como j<br />

for <strong>de</strong>liberado em Assembleia<br />

Geral.<br />

§ único<br />

R U A -O- TELEFONA 453 CS O X M JB FL Jk.<br />

que faço o almoço em meia<br />

hora gastando apenas um<br />

<strong>de</strong>ciliíro <strong>de</strong> petróleo<br />

O peiroleo preferido<br />

HUM tfUUO. AOUÍC ftCíl TO i (OlNJt<br />

d a<br />

O<br />

sireiro fle Sealiorss<br />

F e r r e i r a Borget», 145-1.- ancI.<br />

A maxlma perfeição em todos os Maios.<br />

Comodida<strong>de</strong> : Luxo : Higiene<br />

VUlhOS<br />

Produtos especiais e <strong>de</strong> aôsoiaía confiança para o vinificação,<br />

cossêrvsção e clarificação <strong>de</strong> vinhos, Meados pelos rspalaâos<br />

enolootsfos írsscesss<br />

Lamothe Abiel<br />

Ousando ferir a sua natural<br />

modéstia, venho por este<br />

meio, patentear o meu publico<br />

agra<strong>de</strong>cimento e o maior reconhecimento<br />

ao ilustre médico,<br />

sr. Dr. Rego Costa que,<br />

<strong>de</strong>sinteressadamente, tem tratado<br />

<strong>de</strong> uma bronco-pneumonia,<br />

meu filho Armando, que<br />

<strong>de</strong>ve a vida á abnegação e<br />

sciencia do referido facultativo.<br />

Ein meu nome, e no <strong>de</strong><br />

meu filho, que ainda não tem<br />

ida<strong>de</strong> para revelar sentimentos<br />

<strong>de</strong> gratidão, venho, pois,<br />

agra<strong>de</strong>cer ao sr. Dr. Rego<br />

Costa os altos e incalculáveis<br />

obséquios que me prestou no<br />

exercício da sua altruistica<br />

missão.<br />

Aurelino óos Santos Lima.<br />

Armazém<br />

se constituiu uma socieda<strong>de</strong><br />

comercial por quotas <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />

limitada, que<br />

se regulará nos termos dos<br />

artigos seguintes:<br />

l.o<br />

A socieda<strong>de</strong> adopta a firma<br />

<strong>de</strong><br />

Hermann Bieiíor, Limitada<br />

6 tem a sua sé<strong>de</strong> e estabelecimento<br />

provisoriamente no<br />

Terreiro <strong>de</strong> Santo António,<br />

numero um, freguesia <strong>de</strong> Santa<br />

Cruz, <strong>de</strong>sta ci'da<strong>de</strong>.<br />

2.o<br />

0 seu inicio conta-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

hoje e a sua duração é por<br />

^tmpo in<strong>de</strong>terminado.<br />

3.o<br />

0 seu fim é o comercio<br />

<strong>de</strong> comissões, consignações<br />

e representações e especialmente<br />

o comercio <strong>de</strong> automóveis<br />

e seus acessórias á comissão.<br />

§ único<br />

01 fins da socieda<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>m<br />

sempre ser alterados ou<br />

modificados por simples <strong>de</strong>liberação<br />

entre os sócios.<br />

O capitai social é <strong>de</strong> cento<br />

t cincoenta mil escudos, assim<br />

distribuído: Fructuoso<br />

Veiga da Silva Gomes, sessenta<br />

e cinco mil escudos ;<br />

Hermann Otto Biener, cincoenta<br />

mil escudos; Antonio dos<br />

Sântos e Silva, vinte mil escudos;<br />

Virgilio Pessoa, quinze<br />

mil escudos.<br />

§ único<br />

Do capital social encontram-se<br />

realizados vinte por<br />

cento, <strong>de</strong>vendo o restante dar<br />

entrada na Caixa Social, á<br />

medida que as necessida<strong>de</strong>s<br />

otejdjam <strong>de</strong>ntro do praso máximo<br />

<strong>de</strong> um ano.<br />

5.o<br />

Todos os sócios são gerentes,<br />

ficando os sócios Antófnio<br />

dos Santos e Silva e<br />

Hermann Otto Biener. como<br />

efectivos, e os sócios Virgilio<br />

<strong>de</strong> Abreu Pessoa e Frutuoso<br />

Veiga da Silva Gomes, como<br />

substitutos.<br />

§ único<br />

Os serviços da gerencia<br />

são gratuitos e sem prestação<br />

<strong>de</strong> caução.<br />

6.°<br />

O ano social conespon<strong>de</strong><br />

ao ano económico consi<strong>de</strong>rando-se<br />

o primeiro f:j; erc VACUUM OIL COMPANY<br />

Os prejuízos, havenuo-os,<br />

serão compartilhados na proporção<br />

das quotas dos sócios.<br />

9.o<br />

E' expressamente proibida<br />

a cessão <strong>de</strong> quotas a estranhos<br />

sem autorização da Assembleia<br />

Geral.<br />

iO.o<br />

No caso <strong>de</strong> morte ou interdição<br />

<strong>de</strong> qualquer sócio, a<br />

sua quota po<strong>de</strong>rá ser amortizada<br />

pela socieda<strong>de</strong> se não<br />

lhe convier aceitar o her<strong>de</strong>iro ,<br />

do falecido ou curador do |<br />

'd°<br />

como terminado em trinta <strong>de</strong><br />

Junho <strong>de</strong> mil novecentos e<br />

viute e oito.<br />

§ único<br />

O balanço e contas <strong>de</strong><br />

cada ejceroicio <strong>de</strong>ve estar con-j<br />

cluido <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> dois meses j<br />

ap$s o fecho do inventário, j<br />

l.o<br />

A Assembleia Geral Ordinária<br />

reunir-se-ha durante o<br />

mês <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> cada<br />

nao se evita com qualquer funda e po<strong>de</strong> causar a morte<br />

interdito, pelo valor da quota ! em Poucas horas.<br />

no ultimo balanço. A amor-1<br />

As Pisoas cançadas <strong>de</strong> compra<br />

tização será feita em quatro<br />

prestações semestrais e ven- ,<br />

cerâo do juro do Banco th- ! t ' e quebraduras <strong>de</strong>vem atiotar imediatamente os novos apa-<br />

Portugal. ! re Bssirevam-sos pedindo <strong>de</strong>tallzes. Enviamos os produtos ã cobrança<br />

. Pile Vascoitcelos, Lda.<br />

Praga Bispe da Terceira^ 24. - LISBOA<br />

f j-v mos m<br />

d LA.<br />

RB»<br />

A QUEBRADURA, é uma doença traidora, que talvez<br />

nos não incomo<strong>de</strong> por agora, mas cujas consequências<br />

sentireis na velhice e constituem um terrível perigo ue<br />

tr Hâ CiIlJ<br />

P?, -ferf*.<br />

As pessoas cançadas <strong>de</strong> comprar fundas, que acrescentam<br />

com os seus incómodos os que são proprios da quebradura,<br />

as senlioras e as creanças, emfim todas as vítimas<br />

<strong>de</strong>vem<br />

lhos <strong>de</strong> MR. BLET BLETY, o gran<strong>de</strong> ortopédico francês <strong>de</strong><br />

-^o | fama universal. Milhares cie pacientes tratados anterior-<br />

mente atestam que este aparelhos garantem em todos os<br />

E' expressamente proibido casos .<br />

aos sócios requerer aposição<br />

<strong>de</strong> selos no activo social, per-<br />

66<br />

<strong>de</strong>ndo aquele que o fizer me- ri ilFiilS<br />

ta<strong>de</strong> da sua quota em benefi-<br />

*<br />

66 Í%<br />

cio da socieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong>vendo a<br />

k Oliia íkmlivJ<br />

restante scr-lhe amortizada<br />

a íioçaiBíiyKnaeí! noHnií<br />

£ BlSaflim&lbuu liisMMIl<br />

!<br />

nas condições do artigo an- j<br />

tece<strong>de</strong>nte. •<br />

12 0 Abel <strong>de</strong> Castro, Antónia<br />

da Conceição Pinío <strong>de</strong> Castro,<br />

Ana Roza, Josefina Pinto<br />

e filhos, e <strong>de</strong>mais pessoas <strong>de</strong><br />

Acaba <strong>de</strong> chegar directa- famiiia, veem por este modo<br />

mente da Alemanha gran<strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cer a todas as pessoas<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instrumentos ci- que se interessaram pela saúrúrgicos,<br />

seringas <strong>de</strong> diversos <strong>de</strong> <strong>de</strong> sua muito querida filha,<br />

mo<strong>de</strong>los, agulhas para inje- neta e sobrinha, e se dignacções<br />

hipo<strong>de</strong>rmicas, punções, ram acompanha-la á sua ulti-<br />

soro, peneumotorax. artigos ma morada.<br />

<strong>de</strong> borracha, fenendoscopios,<br />

estetoscopios, etc., etc.<br />

A chegar brevemente, fórceps,<br />

termocauterios em estojo<br />

niquelado e mais, diversos<br />

instrumentos cirúrgicos.<br />

FSFIMSÍS MM Preto<br />

{2.a plílinação)<br />

RUA VISCONDE DA LUZ Pelo juízo <strong>de</strong> direiío da<br />

l.a vara <strong>de</strong>sta comarca, cartorio<br />

do escrivão do 1.° oficio,<br />

Almeida Campos, correm éditos<br />

<strong>de</strong> 40 dias, citando Julio<br />

Febra, solteiro, maior, pedreiro,<br />

ausente em parte incerta,<br />

para comparecer no Tribunal<br />

judicial <strong>de</strong>sta comarca, sito<br />

' i i i • , . . ,<br />

no edificio dos Paços Muni-<br />

: queoraduras ainda que sejam antigas, rebel<strong>de</strong>s e volumosas-<br />

cipais, na Praça Oito dc Maio,<br />

E' expressamente proibido | Desaparição imediata do perigo <strong>de</strong> estrangulação e<br />

na segunda audiência, por<br />

aos sócios usar da firma so- ' <strong>de</strong> todos os sofrimentos inerentes ás quebraduras <strong>de</strong>scuida-<br />

por onze horas, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

cial em actos ou contratos | das; suaves e cómodos não incomodam nunca, ainda que<br />

findo o prazo dos éditos, afim<br />

que não digam exclusivamen- o herniado se <strong>de</strong>dique a trabalhos <strong>de</strong> campo ou outros<br />

<strong>de</strong> ver acusar a sua citação<br />

O Conselho Administrati-<br />

te respeito á socieda<strong>de</strong>, res- [ trabalhos pesados.<br />

e marcar-se-lhe o praso <strong>de</strong><br />

vo do Batalhão <strong>de</strong> Caçadores<br />

pon<strong>de</strong>ndo o sócio conlraven- ; Correspon<strong>de</strong>ndo á confiança com que o honraram tan-<br />

<strong>de</strong> três audiências para conn.o<br />

10 faz publico que 110 dia<br />

tor perante a socieda<strong>de</strong> pelos i tissimas pessoas nas suas viagens <strong>de</strong> Novembro e Dezem- 16 do corrente mez, no quar- testar, querendo, a habilitação<br />

prejuizos que lhe possa cau- bro e ace<strong>de</strong>ndo a um numero <strong>de</strong> pedidos sem fim, que se tel do mesmo Batalhão, por requerida por João Mateus<br />

sar. ! recebem diariamente <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong>vidamente informadas do 11 horas, se proce<strong>de</strong>rá á ven- óos Santos e mulher D. Ma-<br />

13.o | êxito dos seus aparelhos a casa BLETY torna a enviar ao da em leilão do calçado usaria Olimpia Mateus óos<br />

; nosso País o mesmo especialist?.<br />

do <strong>de</strong>ixado por praças recen . ! Santos, resi<strong>de</strong>ntes na Baía<br />

U gerente da socieda<strong>de</strong> !<br />

temente licenciadas.<br />

( Brasil ) e Maria José Mo-<br />

j ao usar da firma social assi- j<br />

siicem o osís e s p e c i a s s s -<br />

Quartel em <strong>Coimbra</strong>, 2 <strong>de</strong><br />

rais, viuva, moradora em<br />

nará sempre o seu nome indi- ' t a c o m a m a i s a b s o B u t a com» Março <strong>de</strong> 1927.<br />

Cernache, os quais preten<strong>de</strong>m<br />

| vicinal por baixo da firma. f i a n ç a © rc&o d e i x e m cã© o u v i -<br />

habilitar-se camo únicos e<br />

O Secretario do Conselho<br />

R o<br />

I á lo, p o r q u e c o m a d e r r ^ o r a p e -<br />

| A assinatura <strong>de</strong> qualquer riga. a v o s s a sasuci©,. T e n h a m<br />

dos-gere-ntes responsabilizei a<br />

t a m b é m p r e s e n t e q y @ o<br />

socieda<strong>de</strong>, sendo no entretanto<br />

necessário duas assinai<br />

m e n s o crísdSit© d e q u © g o s a<br />

J(J»M aosnstv<br />

turas para a representar em i a C o S B ÍZ.-C2S e Y Í2 fc. d<br />

iajuizo.<br />

| r a i i t i a cie t o d o o q u e l<br />

15.o<br />

Em todo o omisso regula- Homens, senhoras e creanças. <strong>de</strong>vem apresentar-se<br />

rão as disposições da Lei <strong>de</strong> sem vacilação em:<br />

11 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1901 e mais<br />

Legislação aplicável.<br />

illiaiiã-lKllO. iÈJ: EiíEsíH!fl-!íííàiiL JZl K ^FitHOln!,<br />

( Por minuta ).<br />

O Conselho Administrati-<br />

<strong>Coimbra</strong>, 25 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

vo do dito grupo faz publico<br />

j <strong>de</strong> 1927.<br />

uíuívj fioTBL mmiL' 1 | 0 Notário, Augusto Má- j<br />

I pimp óe Figueiredo.<br />

<strong>de</strong> qu , e n ?/ in 15 d ,° pV ffr°<br />

TSíÇâ-Míâ, 22; M l í l , §3; »íâ-íeif8,24 • 1 mtíZ <strong>de</strong> Março pelas - ho i-mm, is; ^sieta-m, W; &<br />

ie fie MsrçG - som as v m m .<br />

Sâ&ads<br />

20; e SeuMMmi,<br />

21 os Msrco - HOTEL M M U<br />

*<br />

Seálâ-íeiro, 23: SaSsOe, 20; 8 Eoiiaeo<br />

•M<br />

•PH m m | emprestam-<br />

ês Março - mm Mm m POSTO.<br />

1! Íijí» llllèi se por hi- I<br />

i poteca sobre prédios <strong>de</strong>sta Hr *le consulto, das 9 á 1 e das<br />

:iaacie.<br />

IMPORTANTÍSSIMO :--<br />

Senhoras: o<br />

A Tratar com Alves Va- j para <strong>de</strong>scaimento da matriz (alivio instantaneo).<br />

dos, nas condições que consknie<br />

Cartorio do Bacharel j Espartilhos ortopédicos contra escoliosis, <strong>de</strong>svios e 1 tam do ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> encargos,<br />

Nunes Correia. 3 j ma! <strong>de</strong> Pot. Fn^as <strong>de</strong> todos os mo<strong>de</strong>los e para todas as j 0 q«al está patente na secre-<br />

— — 7 j <strong>de</strong>formações e toda a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aparelhos ortopédicos j taria do mesmo Conselho<br />

!Sf«liílSSl-Sfi « uas e toda a varieda<strong>de</strong> ri<br />

c ua s viíias<br />

! r vigas ; I construídos esnecialmpntR especialmente nar.i para cr.ria cada racn. raso.<br />

[ on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> «er consultado to-<br />

pIlfaGM m <strong>de</strong> ferro com j Fábrica e Ejtcedicces: — BARCELONA ( E das 11 ás<br />

o por 25, duas quartolas para j Ramblc le Cataluna, ~ 00.<br />

azeite <strong>de</strong> 300 litros cada, duas j<br />

ra<br />

c Administrativo, Agostinho universais her<strong>de</strong>iros do fale-<br />

Domingos (tenente). 5<br />

,pánha )<br />

| ditas para íizeiie <strong>de</strong> 500 litros j<br />

: f~T: rt-.<br />

\ cada. dois potes para azeite báSâ hlúí h<br />

« . ws W í mk lííilkrSiílsIu<br />

• <strong>de</strong> 500 litros cada, na rua da<br />

' Louça, 67. 3<br />

^ í r^m r. j !i Li p iíàii m ti ÍJsfcMH^Í<br />

cldo próximo dos<br />

cais <strong>de</strong> Caminho<br />

<strong>de</strong> Ferro, irespassa-se.<br />

Informa-se na run João<br />

Cabreiro, n.os 34 e 3§ x<br />

Híia-ÇD<br />

José Dias dos Santos,<br />

casado que ioi com a dita<br />

Maria José Morais e morador<br />

em Cernache, para proseguirem<br />

nos regulares termos<br />

da acção regulada pelos<br />

artigos 493 e seguintes<br />

do codigo do processo cível,<br />

intentada pelo falecido e<br />

sua mulher, contra • citando<br />

Julio Febra, Joaquim Fernan<strong>de</strong>s<br />

Geraldo Povoa e mulher<br />

e outros.<br />

As audiências neste juíso,<br />

reaiisam-se sempre por onze<br />

horas, em todas as segundas<br />

, ras, no eu quartel em Santa e quintas-feiras <strong>de</strong> cada se-<br />

27 is! Cia e na Sala das suas mana, quando não sejam fe-<br />

! sessões, proce<strong>de</strong>rá á arremariados, porque, sendo-o, se<br />

i tação em hasta publica das observam as disposições le-<br />

3 jjs 7 j rações <strong>de</strong> ver<strong>de</strong> para os soligais.pare lho especial j pe<strong>de</strong>s do mesmo grupo e ádi- A habilitação correrá á<br />

revelia do citando Julio Febra,<br />

no caso <strong>de</strong> não contestar<br />

a mesma habilitação, na audiência<br />

competente.<br />

<strong>Coimbra</strong>, 28 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong><br />

tos os dias úteis,<br />

1926.<br />

| 17 heras.<br />

O escrivão, Alfreèo óa<br />

1<br />

Quartel em <strong>Coimbra</strong>, 27 Costa Almeióa Campos.<br />

! <strong>de</strong> Fevereiro dc 1927.<br />

Verifiquei a exactidão.<br />

• O Secretario do Conselho, O Juís <strong>de</strong> direito da l.a<br />

Antonio Alves óa Cruz, te- vara, Abilio Duarte Dias óe<br />

nente. 1<br />

nma f asa P ara<br />

—Jli$|u ÚÍJ moradia, e prestu-se<br />

para negocio, pelo bom<br />

local em que está situada, Estrada<br />

cia Beira, n.os 75 e 77.<br />

Informa o sr. Batista, na<br />

mesma rua, 43, Mercearia. 2<br />

ven<strong>de</strong>-se uma <strong>de</strong><br />

pressão, sendo <strong>de</strong><br />

pelogada e meia os canos.<br />

Informa Manuel Pedro <strong>de</strong><br />

Jesus. Sofia. 3<br />

ven<strong>de</strong>-se por 90.000$<br />

na Cumeada.<br />

A tratar com Alves Valente,<br />

cartorio do Bacharel<br />

Nunes Correia. 3<br />

Pjspcs aluga-se.<br />

«tloli Avenida Dias da<br />

Silva, 38, tem 15 divisões e<br />

quinta!.<br />

Para tratar com Fausto<br />

Gonçalves na mesma casa. 3<br />

çq arrenda-se com 3 diiSII<br />

ví>ões, no Casal do<br />

Ferrão 5u$00.<br />

Trata-se na rua <strong>de</strong> João<br />

Machado, n.o 19, coin Antonio<br />

Marques Gregorio. 3<br />

l i B e ^ r ^<br />

rantidos por fiador com proprieda<strong>de</strong>s.<br />

Nesta redacção se diz. 3<br />

'0Z6ID-S9 ZT d Z &<br />

mensões e <strong>de</strong> cores diversas,<br />

e capas para animais.<br />

Orçamentos grátis, rua do<br />

Amado, 75, rjc. 2<br />

secita <strong>de</strong> pessoa habilitada,<br />

para gerente, dando a preferencia<br />

a quem se proponha<br />

ser Gerente e Socio. 2<br />

garrafas próprias<br />

ias para restaurante<br />

ven<strong>de</strong> Antonio <strong>de</strong> Oliveira<br />

Baio, Largo da Sota. 1<br />

e* PlâQ<br />

tóraót<br />

treze secretarias,<br />

láiSSJ estante, fautcuils,<br />

ca<strong>de</strong>iras, bom cofre á<br />

prova <strong>de</strong> fogo, moinho para<br />

café e competente dinamo,<br />

balanças, <strong>de</strong>cimal e <strong>de</strong> pratos,<br />

mesas etc., ven<strong>de</strong>m Augusto<br />

Jorge, L.da, rua do Carmo.<br />

~ f e s ã r í s S i<br />

na e a olio, c bordados á máquina,<br />

renda ingless, e bainhas<br />

abertas. Em casa das<br />

alunas, preço modico.<br />

Postal á rua do Borralho,<br />

n.o 5, a M. Monteiro. 3<br />

ven<strong>de</strong>-se.<br />

Maranha, Silva<br />

&/ Companhia, rua João<br />

Cabreira, 38. X<br />

•jpaSSS-Sfi<br />

lhos sita na Avenida Navarro.<br />

Não ha obstáculos da parte<br />

dos credores. 3<br />

Trata-se com Antonio <strong>de</strong><br />

Oliveira Baio, Largo da Sota.


GAZETA DE GOIMBRA, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927<br />

Panos brancos. Bretanhas. Panos crus. Riscados. Opal em todas as cores. Atoalhados. Popelines e<br />

Zefires inglezes e italianos. Especialida<strong>de</strong>s em meias! O melhor sortido <strong>de</strong> Refrozeiro. BRINDES!<br />

BRINDES! Utilida<strong>de</strong>s domésticas. A nossa divisa é : SEMPPF MAIS R ARATO í<br />

Ven<strong>de</strong>-se com uso, rua da<br />

Louça, 36, Miguel Rodrigues.<br />

Ajudante " os<br />

bastião, Olivais.<br />

Informa Antonio Simões Misarela.<br />

3<br />

Arrendam-se<br />

duas lojas<br />

ra armazém ou oficinas.<br />

Para tratar Antonio Fausto<br />

Gue<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Barros Santos, Ban<br />

co^Nacional Ultramarino das 10<br />

ás 6 da tar<strong>de</strong>. 4<br />

ffaçjj r[c. arrenda-se com seis<br />

t>uàu divisões na Rua n.o 11.<br />

Trata-se na mesma Rua e na<br />

do Sargento Mór, n.o 18.<br />

Gasa i<br />

aluga-se andar e aguas<br />

furtadas com quintal,<br />

tanques para lavar roupa e luz<br />

electrica, Olival Mont'Arroio,<br />

lulio da Cruz Wenceslau. X<br />

UHj^íS para habitação, arrendase<br />

2.o andar com 6 boas<br />

divisões e sótão na rua A<strong>de</strong>lino<br />

Veiga n.° 7. 1<br />

Trata-se na mesma rua n.°57.<br />

jpjsciçj aluga-se ou ven<strong>de</strong>-se uma<br />

uwuíl con» 5 divisões e um pequeno<br />

quintal, na quinta Moura<br />

e Sá, Montes Ouros.<br />

Trata-se na mesma com José<br />

Veríssimo. X<br />

falQS P re tisa-se uma casa hi-<br />

IjHíJs» giénica, bem situada, com<br />

10 a 12 divisões, prcferindo-se<br />

na Estrada da Beira, ou imediações.<br />

Carta a Carlos Barreiros, estrada<br />

São José. 4<br />

toda a quaii-<br />

: «íâBí tíli It da<strong>de</strong> <strong>de</strong> maquinas<br />

<strong>de</strong> costura usadas, bem<br />

como pedais separados, etc.<br />

C«c>a «ias Máquinas, Largo<br />

das Ameias, 9 e 10 — <strong>Coimbra</strong>.<br />

Comensais<br />

recebem-se em<br />

casa particular.<br />

Bom tratamento e preços modicos.<br />

Rua Direita, n.o 65. X<br />

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Uu; iSa bacharéis em ociencias<br />

e Letras, lecionam todas as ca<strong>de</strong>iras<br />

do liceu e das Escolas<br />

Comerciais e Técnicas.<br />

Rua Sá da Ban<strong>de</strong>ira, 91.<br />

flll^n <strong>de</strong> explicações. ExplillISluu<br />

cam-se as seguintes disciplinas<br />

: Português Francês, Latim,<br />

Matemáticas e Sciencias,<br />

dos cursos liceal e técnicos.<br />

Tratar com Orlando <strong>de</strong> Oliveira,<br />

rua das Covas, 43-1.° X<br />

Bof|5fi ven<strong>de</strong>-se um usado <strong>de</strong><br />

« U|Jfl9 fogo circular. Falar na<br />

ruB do Correio, 42, 2.«.<br />

Grille<br />

Terrenos<br />

baratos<br />

quenas<br />

para peconstruções,<br />

ven<strong>de</strong>m-se na Conchada e<br />

nos Olivais.<br />

Para tratar, com Antonio<br />

Maia — Olivais. X<br />

Toneis<br />

Dirigir-se á Rua Ferreira<br />

Borges, 207-211. X<br />

ÀIlHBB-ÇP UI e cascos, ven<strong>de</strong>m-se<br />

na <strong>Coimbra</strong> Vinícola,rua<br />

da Moeda, n.o 124. 4 Nos termos da lei, faz-se publico que a reuniãc<br />

da assembleia geral dos socios > <strong>de</strong>sta Cooperativa,<br />

a 60.000$00 pre- <strong>de</strong>ve ter logar no dia 13 <strong>de</strong> Março, pelas 13 horas,<br />

quarto e uma<br />

? 50.GSD$0! cisam-se sobre no edificio da Cooperativa, com a seguiute<br />

tilUgJU uu saia espaçosa ser- hipoteca <strong>de</strong> prédios nesta cidavindo<br />

para casal, 1.* andar da <strong>de</strong> com rendimento superior a Orneiem c i o s t r 3 b a i ! H ® s s<br />

casa n.° 44 da rua dos Milita- 1.300$00 mensais.<br />

res. Trata-se na mesma. X Nesta redacção se informa. X<br />

a) Aprovação óo relatorio e contas<br />

casa com 3 di-<br />

óa gerencia óe 1926;<br />

Arrenía-se visões em S.Se-<br />

b) Resolver sobre outros assuntos<br />

óc interesse para a Cooperativa.<br />

n„9rtf) aluga-se gran<strong>de</strong> e aret£UUÍlU<br />

jado. Tem luz electrica<br />

e po<strong>de</strong> servir para dois rapazes.<br />

Rua do Correio, 90. X<br />

fâfiarfnv bons, alugam-se com<br />

tjJlIQI lUu ou sem mobilia. Calhabé,<br />

na casa que tem a taboleta<br />

Moóista. X<br />

Aluga quartos bem mobilados,<br />

aceita comensais por preços<br />

convidativos e fornece almoços<br />

e jantares para fóra.<br />

Serviço bom e feito com asseio.<br />

Rua das Azeiteiras, 46.<br />

LO TERIA<br />

A 5 dc<br />

Março<br />

Pedidos a<br />

Julio òa Cunha Pinto §> Filho<br />

AVENIDA NAVARRO<br />

Soss viniies Oa pinta fte<br />

S. Jorge. Aceitam-se COÍMSÍS.<br />

Tar<strong>de</strong>m forneço almoças 8 jantares<br />

prs fera, ta írefamío.<br />

Preços iMáleos.<br />

RUA DAS AZEITEIRAS-10\<br />

<strong>Coimbra</strong><br />

No dia 6 dc<br />

dia, na Louzan,<br />

por meta<strong>de</strong> do<br />

M arço ao meioj<br />

serão vendidas<br />

seu valor, umai<br />

locomovei, 2 serras mecânicos,<br />

urna topia, um guarlopa, um dínamo<br />

e um torno mecânico, tu-_<br />

do em bom estado, e \a.ios ar-:<br />

tigos ern ferro e ma<strong>de</strong>ira.<br />

Louzan, 24 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

1927.<br />

Info rnia Aibar no ue<br />

Louzan, como Administrador da<br />

massa falida da União Industrial<br />

Lousanense, L.da.<br />

á máquina leccionam-se na<br />

C a s a N a u m a n n<br />

das máquinas <strong>de</strong> costura.<br />

Executam-se trabalhos <strong>de</strong><br />

pont-á-jour.<br />

Largo das Ameias, 9-10 —<br />

<strong>Coimbra</strong>.<br />

la n<br />

(Vila ElmsSía)<br />

O sitio mais salubre e <strong>de</strong><br />

armazém trespassa- on<strong>de</strong> se disfrutam lindos panose<br />

á nova Avenida ramas.<br />

da Madalena, em condições van- Aluga-se uma linda casa<br />

tajosas.<br />

mobilada e com todos os con-<br />

Informa-se Rua da Moeda, fortos mo<strong>de</strong>rnos, a familia <strong>de</strong><br />

n.o 124. 4-t-s tratamento. Tem 11 divisões e<br />

ven<strong>de</strong>m-se gran<strong>de</strong>s 3 casas para arrecadação, agua<br />

Oliveiras e pequenas, provi- nativa e <strong>de</strong> cisterna, gran<strong>de</strong><br />

mo «c Cel as.<br />

jardim, instalação electrica e<br />

Trata-se na Avenida Sá da telefone.<br />

Ban<strong>de</strong>ira, 19. X Para tratar na Rua Ferreira<br />

Borges, 54, com o sr. dr. Costa<br />

•espassa-se por Mota. X<br />

Padaria lá' 15.000$00, local <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> movimento.<br />

Informa-se Rua da Moeda,<br />

n.° 12'4. 4<br />

Peciitacha tzZssts. Ven<strong>de</strong>-se quase novo. Cor<br />

oito mil hilómetros.<br />

tor Henri Herz. ven<strong>de</strong>-se por meta<strong>de</strong><br />

do seu valor.<br />

Informações nesta redacção.<br />

Informa Taboleta Feliz-<strong>Coimbra</strong>.<br />

X EXPOSIÇÃO D<br />

r e<br />

filiaste a l u fl am " se dois, com<br />

HUUllUu mobilia ou sern ela.<br />

Couraça <strong>de</strong> Lisboa, 95, l.o<br />

andar. X-t-s<br />

Cnnhnrsi encarrega-se<strong>de</strong>bor-l<br />

ÚClIllUl U dados á mão a branco<br />

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Rua do Correio, 90.<br />

Martins Ribeiro, Scrs.<br />

R. Viscon<strong>de</strong> cia Lu/,. 71-1."<br />

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Completo sortiòc òe objectos<br />

óe prata em vários<br />

estilos.<br />

Visitem esta exposição e<br />

confrontem os nossos preços<br />

E2E3I<br />

Não comparecendo numero legal <strong>de</strong> socios para<br />

po<strong>de</strong>r funcionar a assembleia geral, fica <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já feita<br />

nova convocação para o dia 27 do dito mez, á mesma<br />

hora e no mesmo local.<br />

A assembleia geral consi<strong>de</strong>ra-se em sessão permanente<br />

até á conclusão dos trabalhos anunciados.<br />

<strong>Coimbra</strong>, 27 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1927.<br />

O Presi<strong>de</strong>nte da assembleia geral, (a) Floro<br />

Henriques.<br />

NOTA-— Os livros e documentos da escrita social<br />

estão á disposição dos socios que os <strong>de</strong>sejem<br />

examinar.<br />

M 8<br />

I f i<br />

MSiiiíj»<br />

htm m cíispr nava mmm u discos aesiãss<br />

marcos, com os uHiinas crsacSes m<br />

ínsitas, oueras, cantes, ítaacas, e os i&lkm iaâos<br />

cantados m Estevam Amarante, kM Pancada, Mllaa<br />

Peraaadfis, Al&erio Heis e Alteio Costa e fies<br />

lellioros csaleres do iiiMo.<br />

« srupJes <strong>de</strong>ssoníss para gnanfiâaãe<br />

y Í5Í<br />

•silíSillIlI<br />

Socieda<strong>de</strong> Anónima — Estatuías <strong>de</strong> 30<br />

<strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1804<br />

ÍAj<br />

II<br />

illl U.<br />

" Mm&m ao Soriaz-Mrl» B. m<br />

L i n h a d o<br />

tis»<br />

li sj<br />

RÁPIDOS ENTRE LISBOA E PORTO<br />

"lendo a Cnmara Municipal <strong>de</strong> Tomar resolvido<br />

<strong>de</strong>sviar o vnovimento comercial e industrial daquela<br />

cida<strong>de</strong>, a partir do próximo dia 1 <strong>de</strong> Março, a fim <strong>de</strong><br />

proce<strong>de</strong>r á reparação da estrada <strong>de</strong> Paialvo a Tomar,<br />

por ôsse motivo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aquela data e enquanto durar<br />

a reparação da referida estrada, os comboios rápidos<br />

entre Lisboa e Porlo ( n.os 51, 52, 55 e 56 ) passam a<br />

ter paragem <strong>de</strong> meio minuto na estação cie Chão <strong>de</strong>j<br />

Maçãs, don<strong>de</strong> partem, respectivamente, ás 10-36,12-14,<br />

19-' ! 0 e 21-55, para serviço <strong>de</strong> passageiros sem baga-l<br />

gem registada. j<br />

Lisboa, 24 <strong>de</strong> Fevereiro dc 1927.<br />

O Director Geral da Co: ipanhia, Ferreira óe<br />

Mesquita.<br />

se o prédio situado<br />

á Cruz <strong>de</strong> Celas, on<strong>de</strong><br />

se acha instalado o cole*<br />

gio Luiz <strong>de</strong> Camões.<br />

Trata-se no Colégio<br />

sties, i- a<br />

Procuradoria Gerai<br />

AVELINO G. PAREDES<br />

í<br />

SOLICITADORES<br />

Rua Ferreira Borges, 96-2.' - COIMBRA<br />

li! Cobrança <strong>de</strong> dividas. Arrestos. Administração <strong>de</strong><br />

!b ns. Colocação <strong>de</strong> capitais, e todos os <strong>de</strong>mais ser-<br />

\ viços dc procuradoria junto dos tribunais<br />

e repartições públicas.<br />

E3<br />

uítimos<br />

ss : A . 3 m e l h o r e s n o v i d a d e s<br />

COIMBRA, L.da<br />

AVENIDA O LEIROS — COIMBRA — TELEFONE 381<br />

A r rem ata ção<br />

{l.a BtsMisspo)<br />

No > dia viiiie e se.te<br />

próximo mês dc Março pelas<br />

treze horas, á porta do tribunal<br />

judicial <strong>de</strong>sta comarca,<br />

situado no edificio dos Paços<br />

Municipais, se hão <strong>de</strong> arrematar<br />

em hasta publica, pelo<br />

maior preço oferecido, acima<br />

dos valores indicados os prédios<br />

seguintes, situados na<br />

freguesia <strong>de</strong> Vil <strong>de</strong> Matos,<br />

<strong>de</strong>sta comarca:<br />

l.o — Uma leira <strong>de</strong> vinha<br />

e pinhal, no sitio da Serra ou<br />

Carvalhais, á qual v:ii á praça<br />

no valor <strong>de</strong> 1.000$00.<br />

2.o — /\ oitava parte <strong>de</strong><br />

uma leira <strong>de</strong> terra, no sitio<br />

da Machada, que vai á praça<br />

no valor <strong>de</strong> 80$00.<br />

3.o — Uma casa terrea,<br />

com seu pateo, no sitio da<br />

tspadaneira, indo á praça<br />

ein 1.500$00.<br />

A contribuição <strong>de</strong> regislo<br />

oneroso, iica por inteiro a<br />

cargo dos arrematantes.<br />

Estes prédios vão á praça,<br />

por <strong>de</strong>liberação do conselho<br />

<strong>de</strong> iatnilia, no inventario <strong>de</strong><br />

menores por obi to <strong>de</strong> Maria<br />

Tereza da Cunha, casada que<br />

foi com Joaquim Francisco,<br />

este ausente em parte insetta<br />

e aquela foi moradora em<br />

Rios brios e em que é cabeça<br />

<strong>de</strong> casal Francisco da Cunha,<br />

casado, morador na Costa<br />

<strong>de</strong> Rios Frios.<br />

Pelo presente são citados<br />

quaisquer credores incertos<br />

e outras quaisquer pessoas,<br />

que se julguem com direito<br />

aos mesmos bens, para virem<br />

<strong>de</strong>duzir seus direitos, <strong>de</strong>ntro<br />

do praso legal.<br />

<strong>Coimbra</strong>, 23 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

<strong>de</strong> 1927.<br />

O escrivão, Alfceóo óa<br />

Costa Almeiòa Campos.<br />

Veriiiquei a exactidão,<br />

O Juiz da l.a Vara, Abilio<br />

óe Anóraóe.<br />

iPf Irv . _<br />

OREiQOSiNSíCi<br />

TUDO MORRE!!! /<br />

FORMIGAS / m<br />

BARATAS p^-s<br />

CEVEJOS<br />

PULGAS<br />

TRAÇAS<br />

E TODOS 05 OUTROS<br />

INSECTOS m i<br />

.kzUZI<br />

C a n t a r i a<br />

A Comissão Administrativa<br />

dos Serviços Municipalisados<br />

íecebe propostas até<br />

ao dia 15 <strong>de</strong> Março p. f. pata<br />

a venda <strong>de</strong> cantaria que guarnece<br />

a caixa dum dos gazometros<br />

da ex t ' nla Fabrica do<br />

Gaz <strong>de</strong>vendo a <strong>de</strong>smontagem<br />

ser feita por conta do proponente.<br />

A Comissão Administrativa<br />

reserva-se o direito <strong>de</strong><br />

não aceitar proposta alguma,<br />

no caso <strong>de</strong> assim convir aos<br />

interesses municipais.<br />

A Comissão Administrativa,<br />

(o) Mário óe Almeiòa.<br />

FIDELIDADE 1.344:0B8$0fl<br />

Fun<strong>de</strong> se reserva:<br />

2.780.G00$0S<br />

Esta Companhia, a mais<br />

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o risco <strong>de</strong> fogo, sobre<br />

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ção se diz •<br />

ven<strong>de</strong>-se barata. Ver e tratar<br />

Francisco Fonseca Ferreira,<br />

Rua da Sota<br />

Ven<strong>de</strong>-se um prédio gran<strong>de</strong>.<br />

dos melhores e mais bem<br />

localisado <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, com<br />

rendimento <strong>de</strong> 12 por cento ao<br />

capital, facilita-se o pagamento.<br />

Para ver e tratar, Largo<br />

iguel Bombarda, 454.°.


ADMI'<br />

A<br />

O Joraai mais astigo ÁT <strong>Coimbra</strong> e <strong>de</strong> maior tiragsm BO SSB Bistriío. — Fubliea-se ÉS terças, quintas e sábsác?.<br />

o Ribeiro Arrobas<br />

Redacção e Administração<br />

Pátio da Inquisição, 6-1.°—Telef. 351.<br />

Progresso <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />

0 Comissão <strong>de</strong> r fupi5mo<br />

e a ôoeieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defeza<br />

A MAGNIFICA<br />

revista<br />

Portugal, <strong>de</strong> Rui<br />

Chianca, que se publica no<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro e que tão gran<strong>de</strong><br />

expansão tem no Brasil,<br />

nas nossas colónias e em Portugal,<br />

publica, no seu ultimo<br />

numero, alguns lindos aspectos<br />

fotográficos do Parque da<br />

Cida<strong>de</strong> e das obras da Estancia<br />

<strong>de</strong> Val-<strong>de</strong>-Canas, fazendo-os<br />

acompanhar <strong>de</strong> um interessante<br />

artigo que, corn satisfação,<br />

vamos abaixo transcrever.<br />

Nesse artigo fazem-se as<br />

mais justas e merecidas referencias<br />

á Comissão <strong>de</strong> Turismo<br />

e á Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesa<br />

e Propaganda <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,<br />

duas prestimosas colectivida<strong>de</strong>s<br />

a quem esta cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve<br />

os mais relevantes serviços :<br />

E' como segue:<br />

De todas as comissões <strong>de</strong> Iniciativa<br />

<strong>de</strong> Turismo actualmente existentes<br />

em Portugal, n <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> paisa<br />

por ser a que melhor e mais praticamente<br />

tem alcançado os fins para que<br />

o Governo patrioticamente as criou.<br />

O publico e a imprensa em geral<br />

já várias vezes o teem afirmado, em<br />

plena concordância com "b parecer<br />

das repartições oficiais encarregadas<br />

da regulamentação e fiscalização dos<br />

actos das referidas comissões.<br />

Com pouco mais <strong>de</strong> três anos <strong>de</strong><br />

existencia, a Comissão <strong>de</strong> Iniciativa<br />

<strong>de</strong> Turismo <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> já fez construir<br />

o grandioso Parque da Cida<strong>de</strong>,<br />

que é o encanto e admiração <strong>de</strong> toda<br />

a gente que o conhece.<br />

São <strong>de</strong>sse lindíssimo recinto algumas<br />

fotografias que hoje damos á<br />

publicida<strong>de</strong> e que representam alguns<br />

dos seus mais interessantes aspectos.<br />

Situado na margem direita do rio<br />

Mon<strong>de</strong>go em frente da colina on<strong>de</strong><br />

assenta o famoso e histórico mosteiro<br />

<strong>de</strong> Santa Clara, que tão religiosamente<br />

guarda o riquíssimo tumulo<br />

em prata da Rainha Santa Isabel,<br />

padroeira dé <strong>Coimbra</strong>, o Parque ocupa<br />

uma área <strong>de</strong> terreno <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 30<br />

mil metros quadrados e já custou á<br />

Comissão algumas centenas <strong>de</strong> contos.<br />

Mas nSo pára aqui a obra benemérita<br />

da respectiva Comissão, apesar<br />

da sua tão recente criação.<br />

Em Vale <strong>de</strong> Canas, local que fica<br />

situado em um dos mais lindos e pitorescos<br />

arrabal<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e a<br />

duzentos e oitenta e dois metros <strong>de</strong><br />

NO domingo compareceu<br />

na igreja da Graça,<br />

s. e;t. a rev.ma o bispo coadjutor,<br />

sr. D. Antonio Antunes,<br />

para presidir á reunião das<br />

Conferencias <strong>de</strong> S. Vicente <strong>de</strong><br />

Paulo e fazer a benção da<br />

imagem do Senhor dos Passos,<br />

habilmente restaurada pelo<br />

distinto artista <strong>de</strong> pintura<br />

sr. Luís Serra.<br />

Houve comunhão geral,<br />

missa, etc.<br />

Durante a quaresma a imagem<br />

estará exposta á adoração<br />

dos fieis, ás sejítas-feiras<br />

e domingos, havendo Via Sacra<br />

e Miserere.<br />

Devido aos esforços da<br />

Mesa do Senhor dos Passos,<br />

presidida pelo sr. dr. João<br />

Sacadura, a igreja da Graça<br />

encontra-se,muito aciada, sendo<br />

digna dos maiores louvo-'<br />

res a Mesa pelo estado <strong>de</strong><br />

limpeza em que se acha o<br />

referido templo.<br />

Tornando-se necessário<br />

proce<strong>de</strong>r ali a obras importantes<br />

<strong>de</strong> reparação dos telhados,<br />

sacristia, etc., para<br />

realizar estas obras foi preciso<br />

ven<strong>de</strong>r, com a <strong>de</strong>vida autorização,<br />

alguns painéis <strong>de</strong><br />

azulejo, adquiridos pelo sr.<br />

Dr. Bissaia Barreto para a<br />

sua casa em construção na<br />

La<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Santa Ana.<br />

E assim se consegue levar<br />

a efeito esses melhoramentos,<br />

ainda alguns por concluir.<br />

No domingo, além da exposição<br />

do Senhor dos Pas<br />

sos, estiveram também ali expostas<br />

as alfaias que costumavam<br />

figurar na procissão,<br />

que se não faz ha cerca <strong>de</strong><br />

20 anos.<br />

O Colégio da Graça <strong>de</strong><br />

<strong>Coimbra</strong> foi fundado no reinado<br />

<strong>de</strong> D. João III e perten-<br />

Director e Proprietário— João Ribeiro Arrobas<br />

altitu<strong>de</strong>, já ela iniciou, em meio do<br />

ano findo, obras importantes para<br />

a fundação duma estancia <strong>de</strong> turismo,<br />

que abrangerá uma superfície <strong>de</strong> trezentos<br />

mil metros quadrados e será<br />

abastecida <strong>de</strong> agua com abundancia,<br />

captada no rio Mon<strong>de</strong>go, que corre<br />

a cerca <strong>de</strong> mil melros <strong>de</strong> distancia.<br />

Esta agua será utilizada para os lagos,<br />

cascatas, fontes, piscinas, campos<br />

<strong>de</strong> jogos, etc., da estancia em<br />

construção, estando calculado que<br />

esta venha a custar á Comissão mais<br />

<strong>de</strong> dois mil contos, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ser<br />

toda iluminada a luz electrica.<br />

Os trabalhos estão sendo dirigidos<br />

pelo sr. Jacinto <strong>de</strong> Matos, distinto<br />

paisagista e afamado construtor <strong>de</strong><br />

parques e jardins, do Porto. *<br />

Também hoje publicamos algumas<br />

fotografias com aspectos da mata <strong>de</strong><br />

Vale <strong>de</strong> Canas e <strong>de</strong> algumas obras<br />

em execução nos terrenos que acabam<br />

<strong>de</strong> ser expropriados para o alongamento<br />

da futura e grandiosa estancia<br />

<strong>de</strong> turismo, que virá a representar<br />

para <strong>Coimbra</strong>, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> poucos<br />

artos, um verda<strong>de</strong>iro Bussaco.<br />

A' Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesa e Propaganda<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, escola aon<strong>de</strong> os<br />

homens da Comissão <strong>de</strong> Turismo fizeram<br />

a sua aprendizagem, é que<br />

principalmente se <strong>de</strong>ve o admirável<br />

êxito da acção turística nacional,<br />

nesta cida<strong>de</strong> e região.<br />

A Socieda<strong>de</strong> que é uma associação<br />

muito jprestigiosa e importante,<br />

que aqui foi fundada em 1909, pela<br />

própria cida<strong>de</strong>, para exclusivamente<br />

fomentar o seu progresso moral, social<br />

e material, tem presentemente<br />

mais <strong>de</strong> 2 mil associados <strong>de</strong> todas as<br />

classes.<br />

Dentro <strong>de</strong>la associam-se todos os<br />

homens <strong>de</strong> boa vonta<strong>de</strong> e acrisolado<br />

amor bairrista e regionalista, sendo<br />

entre estes que se teem recrutado os<br />

membros da Comissão <strong>de</strong> Iniciativa<br />

<strong>de</strong> Turismo, e daí o ejíito brilhante da<br />

sua acção.<br />

A Comissão <strong>de</strong> Iniciativa <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />

tem-se limitado pois a executar<br />

o plano <strong>de</strong> obras que, ha <strong>de</strong>sasseis<br />

anos a esta parte, vem sendo objecto<br />

da mais tenaz e inteligente propaganda<br />

da referida e tSò prestimosa<br />

socieda<strong>de</strong> que, sem favor, é bom que<br />

se diga, tem sido e continua a ser a<br />

supeiior reguladora da orientação seguida<br />

na conquista <strong>de</strong> quasi todos os<br />

progressos <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e da região<br />

nos ulfimos anos.<br />

As ^fotografias que a importante,<br />

revista publica, são<br />

trabalho da afamada fotografia<br />

<strong>de</strong> Afonso Rasteiro <strong>de</strong>sta<br />

cida<strong>de</strong>, tão conhecida no país<br />

como no estrangeiro.<br />

cia á Or<strong>de</strong>m dos eremitas <strong>de</strong><br />

Santo Agostinho.<br />

Gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>ste Colégio<br />

serve <strong>de</strong> quartel militar.<br />

Ali existiu um teatro, que<br />

era proprieda<strong>de</strong> da Filarmónica<br />

Boa União, e a Socieda<strong>de</strong><br />

Terpsicore, que mais<br />

tar<strong>de</strong>, quando dali se mudou,<br />

passou a chamar-se Centro<br />

Promotor <strong>de</strong> Instrução Popular.<br />

P ROMOVIDAS<br />

Merendas<br />

pelo Instituto<br />

Je <strong>Coimbra</strong> realiznm-se<br />

duas conferencias nos<br />

dias 9 e 10 do corrente, pelas<br />

21 horas, na <strong>Universida<strong>de</strong></strong> pelos<br />

sfÍj.:<br />

João Franco Frazão (Penha<br />

Garcia — Os economistas<br />

ingleses na actualióaóe.<br />

Dr. Francisco Antonio Correia,<br />

director do Instituto Superior<br />

do Comércio — A evolução<br />

económica e a questão<br />

social.<br />

CONVITE<br />

IMISSA<br />

José Maria Teixeira Fânzeres,<br />

convida todas as pessas<br />

<strong>de</strong> sua amisa<strong>de</strong>, conhecidas<br />

e da famiiia, a assistir á<br />

Missa, que por alma do seu<br />

falecido irmão,<br />

manda resar na próxima sextafeira,<br />

11 do corrente, na igreja<br />

<strong>de</strong> S. Bartolomeu, pelas 9<br />

horas.<br />

Terça-feira, 8 <strong>de</strong> Março k 192í<br />

Carta ao meu par anriâuei<br />

Não venho incriminá-la óo que,<br />

a meu respeito, óisse ú sua granòe<br />

amiga, porque, no que lhe vou óizer,<br />

não cabe a òór óo mal ou ò ><br />

bem que me causou.<br />

Não pense, tampouco que fica<br />

com uma inimiga na minha alma,<br />

pois não é razão para me moòiiicar<br />

ou óesòUer, o que se úu ó:<br />

mim.<br />

Mas tem óe consentir-me o òtzer-lhe<br />

que pcoceôeu mal não tenóo<br />

siôo franca para comigo r.o ultimo<br />

baile óe Carnaval a que assistimos;<br />

porque, se mo tivesse óito, não teria<br />

ióo buscá-la tão bastas vezes,<br />

sabenóo que isso não era óo sei:<br />

agraóo. Bem sabe que só ôanço<br />

one-steps ; e na gaucherie ôa minha<br />

arte coreográfica, fiquei-lhe imen<br />

sãmente grato por me tirar óaquela<br />

inabilióaóe, obriganòo-nie a óar no<br />

vos passos óe óança.<br />

Sabe que sou, por natureza, e<br />

corno toóo o bom português — ávióo<br />

e ancioso ; e na avióez ôa aprendizagem<br />

óc novos passos, é que a<br />

procurei, para óançar, óe preferencia<br />

a qualquer óas muitas e muito<br />

elegantes raparigas que se encontravam<br />

no salão.<br />

Magoa menos aquilo que se espera.<br />

e eu não esperava tanto óa<br />

sua parte; esse tanto, Icva-rne a<br />

òeipar óe simbolizar as esperanças<br />

óo porvir que na minha cima embalei,<br />

sonhanóo ter em V. a minha<br />

mestra óe óança.<br />

E que mestra : graciosa, gentil,<br />

amável. . .<br />

Magôa menos tuóo o que se espera<br />

: é triste este acoròar óe inverno<br />

triste, quanóo alegre foi a<br />

primavera.<br />

1I3ÍI<br />

VAI aumentando todos<br />

os dias o movimento<br />

das correspondências postais<br />

e telegráficas em <strong>Coimbra</strong>.<br />

O numero das encomendas<br />

postais nacionais e estrangeiras,<br />

tanto recebidas :omo<br />

expedidas, tem aumentado<br />

por tal modo que a casa on<strong>de</strong><br />

provisoriamente se acha a estação<br />

postal, na rua da Madalena,<br />

é já insuficiente para<br />

tão gran<strong>de</strong> movimento.<br />

Uma firma <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong><br />

recebeu ha dias do estrangeiro<br />

nada menos <strong>de</strong> 130 encomendas<br />

postais.<br />

Po<strong>de</strong> imaginar-se a dificulda<strong>de</strong><br />

com que ali se <strong>de</strong>sempenham<br />

os serviços.<br />

Junte-se a isto a insuficiência<br />

da casa cedida pela<br />

Camara para o serviço tele-,<br />

gráfico e a impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

aten<strong>de</strong>r maior numero <strong>de</strong> assinantes<br />

do serviço telefónico<br />

e digam-nos se semelhante<br />

repartição po<strong>de</strong> continuar tão<br />

mal instalada e se <strong>de</strong>ve continuar<br />

a indiferença das entida<strong>de</strong>s<br />

competentes pela reconstrução<br />

<strong>de</strong> edificio para<br />

estes serviços.<br />

Oficinas <strong>de</strong> composição e impressão,<br />

Pátio da Inquisição, 27-27A<br />

A SITA DOS ESTUDAN-<br />

'"ES DE COIMBRA<br />

AO BRASIL<br />

o L I R O<br />

sr, dr. Camara Leite<br />

AO <strong>de</strong>ixou ainda <strong>de</strong><br />

ouvir-se q éco vibrante<br />

das festas ruidosas qiiè<br />

foram dispensadas em Terras<br />

<strong>de</strong> Santa Cruz aos escolares<br />

da nossa secular e tradicional<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong>.<br />

Não se apagaram também<br />

os clarões distantes <strong>de</strong>ssas<br />

fogueiras crepitantes <strong>de</strong> saudoso<br />

carinho que abrazaram<br />

os corações dos nossos compatriotas<br />

<strong>de</strong> Alem Atlântico<br />

com essa neva cruzada <strong>de</strong><br />

mocida<strong>de</strong> e alegria.<br />

Não emu<strong>de</strong>ceram ainda as<br />

vozes fortes daqueles que viveram<br />

as horas <strong>de</strong> encantamento<br />

nes.e admirável país<br />

on<strong>de</strong> foram colher as melhores<br />

recordações e impressões<br />

da sua vida aventurosa <strong>de</strong><br />

académicos.<br />

Não esqueceram também<br />

essa viagem aqueles que cá<br />

licaram confiados no exilo esplendoroso<br />

<strong>de</strong>ssa a^^miação<br />

académica que levava ao Brasil<br />

a dupla missão — do intercambio<br />

intelectual para asjaca<strong>de</strong>mias<br />

<strong>de</strong>ste país e o abraçc<br />

carinhoso e fraterno para aqueles<br />

que lá vivem sentindo <strong>de</strong>ntro<br />

do seu peito, talvez com<br />

rnais ardor, porque a sauda<strong>de</strong><br />

fortalece, o mesmo ritmo <strong>de</strong><br />

ternura e orgulho pela Patria<br />

querida.<br />

Não <strong>de</strong>ixará tão cedo, apesar<br />

da torrente avassaladora<br />

<strong>de</strong> extraordinários acontecimentos,<br />

<strong>de</strong> ser referida, recordada<br />

e exaltada essa visita<br />

que ficaiá a perdtiftr Ife tradição<br />

da nossa aca<strong>de</strong>mia corno<br />

uma das suas mais belas<br />

páginas, on<strong>de</strong> ha aventura e<br />

sonho, galhardia e nobreza,<br />

mocida<strong>de</strong> e patriotismo.<br />

Depois <strong>de</strong>ssa admiravel<br />

reviviscencia <strong>de</strong>umu raça que<br />

teve heróis e sábios a afirmá<br />

la perante o mundo, e que foi<br />

esse primeiro vôo sobre o<br />

Atlântico <strong>de</strong> Gago Coutinho<br />

e Sacadura Cabral, só a visita<br />

dos estudantes <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />

ao Brasil fez vibrar com<br />

todo o entusiasmo, e como um<br />

só coração, os nossos compatiu;i:is<br />

que dão àquele país<br />

todo o seu esforço e até a<br />

sua ternura <strong>de</strong> irmãos.<br />

A mocida<strong>de</strong> das nossas<br />

escohis levou-lhes na sua alegria<br />

e nas suas canções um<br />

pedaço daquela terra on<strong>de</strong>,<br />

como diz o poeta, « se chora<br />

cantando e se ri a chorar»,<br />

terra que loi buscar ao ceu a<br />

côr do manto da Mãe <strong>de</strong> Jesus,<br />

e á noite a côr dos olhos<br />

das suas mulheres, on<strong>de</strong> ha<br />

flores que perfumam a atmosfera,<br />

rios que disputam ao<br />

Regressou do Brasil, o pintor!<br />

<strong>de</strong> Arte, Fausto Gonçalves*<br />

EGRESSOU HA DIAS DO<br />

R Brasil, on<strong>de</strong>, como noticiámos,<br />

foi fazer a sua II<br />

exposição <strong>de</strong> quadros, o conhecido<br />

e hábil pintor Fausto<br />

Gonçalves.<br />

Do acolhimento que Fausto<br />

Gonçalves teve rio Brasil, e<br />

das apreciações da critica á<br />

sua técnica e á sua competencia,<br />

já a Gazeta óe <strong>Coimbra</strong><br />

se fez éco, relatando alguns<br />

artigos <strong>de</strong> jornais brasileiros.<br />

O nosso amigo Fausto Gon-<br />

Dl.<br />

AFIM <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r a estudos<br />

da sua especialida<strong>de</strong>,<br />

parte ámanhã para<br />

França don<strong>de</strong> seguirá para<br />

Inglaterra, o nosso querido<br />

amigo e ilustre clinico <strong>de</strong>sta<br />

cida<strong>de</strong>, sr. dr. João Maria<br />

Porto, a quem <strong>de</strong>sejamos uma<br />

viagem muito feliz.<br />

çalves, que é apreciadissimo'<br />

na Pátria Irmã, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixou j<br />

vendidos todos os seus quadros,<br />

recebeu muitas manifestações<br />

<strong>de</strong> apreço e simpatia j<br />

da parte <strong>de</strong> elementos prepon- ;<br />

<strong>de</strong>rantes, que <strong>de</strong>veras o cati- J<br />

varam.<br />

A Fausto Gonçalves, pelo<br />

seu brilhante e incontestável<br />

triunfo na terra brasileira, que ;<br />

se <strong>de</strong>ve á sua formosa inteli<br />

gencia, apresenta a Gazetai<br />

óe <strong>Coimbra</strong> os seus cumpri-,'<br />

mentos <strong>de</strong> boas-vindas.<br />

Precisa-se casa, na baixo<br />

Dei» iosalisafla, para consuifê-i<br />

rio médico.<br />

Tansiíei coaviniia a w<strong>de</strong>ncia<br />

úm consultório nrétlH<br />

co, tante alpinos Horas por<br />

ília. Diriiií a esía redam.<br />

luar a sua poalha <strong>de</strong> prata e<br />

guitarras que na dolência dos<br />

seusffados dizem melhor do<br />

que o mar o inquieto revoltear<br />

<strong>de</strong> uma alma dolorida...<br />

A mesma mocida<strong>de</strong> trouxe<br />

<strong>de</strong> lá, para o Amanhã, não só<br />

o <strong>de</strong>slumbramento <strong>de</strong> um país<br />

novo, cheio <strong>de</strong> recursos e com<br />

vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser gran<strong>de</strong>, mas a<br />

confiança, a certeza, <strong>de</strong> que<br />

emquanto, junto do Cruzeiro<br />

do Sul, estiverem corações <strong>de</strong><br />

portugueses adormecendo a<br />

Sauda<strong>de</strong> num trabalho árduo<br />

e numa esperança ri<strong>de</strong>nte.<br />

Portugal ha<strong>de</strong> ter quem sinta e<br />

sofra as suas <strong>de</strong>sditas, quem<br />

ria e se orgulhe com as suas<br />

alegrias, por que lá, e quem<br />

escreve estas linhas bem o<br />

compreen<strong>de</strong>u, ha uma tal ardência<br />

<strong>de</strong> patriotismo que, <strong>de</strong>veria<br />

inspirar, numa completa<br />

acalmia, todas as horas da<br />

nossa vida politica, sequer ao<br />

menos como respeito por aqueles<br />

que, distantes da Patria,<br />

ao gosto amargo da Sauda<strong>de</strong><br />

se lhes vai juntar a cruciante<br />

dôr das lutas fraticidas.<br />

Não podia, pois, esta viagem,<br />

que foi bem uma embaixada<br />

do nosso país ao povo<br />

irmão, íicar unicamente na<br />

memória daqueles que a realizaram<br />

ou dos que: receberam<br />

os nossos académicos ou ainda<br />

<strong>de</strong> muitos que seguiram <strong>de</strong><br />

perto essa mesma visita através<br />

do noticiário dos jornais.<br />

Havia necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ficar<br />

qualquer testemunho vivo<br />

<strong>de</strong> -tão gloriosa viagem, on<strong>de</strong><br />

os que a viveram ou auxiliaram<br />

ou os ainda que a quize.ssem<br />

conhecer mais aproximadamente,<br />

pu<strong>de</strong>ssem sentir<br />

e ler, apreciar e compreen<strong>de</strong>r,<br />

as suas melhores horas e<br />

o seu verda<strong>de</strong>iro alcance e<br />

sucesso.<br />

Foi o que realizou o dr.<br />

Manuel da Camara Leite, ilustre<br />

professor do nosso Liceu<br />

e musicografo distinto, director<br />

artístico, com superior competencia,<br />

da Tuna Académica<br />

da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />

na sua visita ao Brasil.<br />

Depois <strong>de</strong> ter sido um incansável<br />

organizador <strong>de</strong>ssa<br />

viagem, um outro e também<br />

apreciável serviço veio prestar<br />

aos nossos académicos<br />

fazendo publicar o livro —<br />

Estuóantes óe <strong>Coimbra</strong> no<br />

Brasil — on<strong>de</strong> nas suas páginas<br />

se encontra além <strong>de</strong><br />

uma documentação fotográfica,<br />

<strong>de</strong> autentica propaganda<br />

ás. belezas naturais <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />

e seus edifícios e dos melhores<br />

aspectos <strong>de</strong>ssa viagem,<br />

'crónicas dos jornalistas que<br />

acompanharam os académicos<br />

e artigos dos jornais das várias<br />

terras brazileiras visitadas<br />

que são bem a afirmação<br />

i<br />

do mérito <strong>de</strong> tal viagem.<br />

Assim o trabalho do dr.<br />

Camara Leite bem merece <strong>de</strong><br />

todos o»melhor reconhecimento.<br />

Tem ainda esse livro, a<br />

que auguramos o melhor acolhimento,<br />

mais o mérito <strong>de</strong><br />

conter nas suas páginas os<br />

nomes daqueles que contribuíram<br />

para a realização ou<br />

sucesso <strong>de</strong>ssa bela jornada<br />

que veio estreitar mais não<br />

só as nossas relações com<br />

aquele país como pren<strong>de</strong>r me<br />

lhor os nossos compatriotas<br />

á terra natal, sendo nele referido<br />

o valor individual <strong>de</strong><br />

muitos e as comissões que<br />

prepararam a recepção triunfal<br />

aos estudantes.<br />

Esse livro é bem um complemento<br />

da viagem dos académicos<br />

da nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />

ao Brasil, e só louvores<br />

merece quem tendo sido, como<br />

foi o dr. Camara Leite, um<br />

dos seus maiores e melhores<br />

organizadores, rematou os<br />

seus tão <strong>de</strong>dicados e inteligentes<br />

serviços com a publicação<br />

<strong>de</strong>ssa obra que é, por<br />

assim dizer, fiel repositório<br />

<strong>de</strong>ssa tão sensacional e glo-<br />

Tiosa jornada a Terras <strong>de</strong> Santa<br />

Cruz.<br />

EDITOR — Diamantino Ribeiro Arrobas<br />

N.° 2013<br />

« U S VARIAS<br />

- DE -<br />

IÍÍI LSI i mm<br />

\ CAMABA já adquiriu todos<br />

os terrenos necessários<br />

para o alargamento da<br />

rua que vai do cimo da <strong>de</strong><br />

Almeida Azevedo até Célas,<br />

contando po<strong>de</strong>r ainda este<br />

ano começar essa importante<br />

obra.<br />

Depois, impõe-se o alargamento<br />

da que liya Celas,<br />

com os Olivais, on<strong>de</strong> constantemente<br />

se estão dando encontros<br />

<strong>de</strong>sayradaveis dos carros<br />

electricos com automoveis,<br />

~amions, carroças e carros <strong>de</strong><br />

iis, pondo em risco a segurança<br />

das pessoas que transitam<br />

nesses veículos, que se<br />

veem impossibilitadas <strong>de</strong> fazer<br />

o cruzamento pela referida<br />

rua por esta ser <strong>de</strong>masiada<br />

estreita em alguns pontos.<br />

Os carros <strong>de</strong> bois que por<br />

ali transitam sãp-em gran<strong>de</strong><br />

numero, em virtu<strong>de</strong> dos novos<br />

prédios que para esses<br />

sitios se andam fazendo, e<br />

que todos os a - os aumentam<br />

por forma consi <strong>de</strong>ravel, trazendo<br />

como consequência um<br />

gran<strong>de</strong> movimento <strong>de</strong>sses veículos,<br />

que transportam materiais<br />

<strong>de</strong> construção <strong>de</strong> toda a<br />

or<strong>de</strong>m.<br />

Os automoveis que pela<br />

mesma rua transitam não são<br />

em menor numero. A gran<strong>de</strong><br />

propaganda que se tem feito<br />

<strong>de</strong> Val-<strong>de</strong>-Canas, tem contribuído<br />

para que dia a dia sejam<br />

em maior numero os visitantes<br />

<strong>de</strong> tão aprazível local,<br />

os quais, em geral, se fazem<br />

transportar em autos, chegando,<br />

principalmente na Primavera<br />

e no Verão, a contaremse<br />

por bastantes <strong>de</strong>zenas os<br />

que ali vão diariamente.<br />

Também convém que a<br />

Camara man<strong>de</strong> reparar a Avenida<br />

Dias da Silva (Cumeada),<br />

presentemente intransitável,<br />

para assim ver-se parte<br />

do transito da rua que liga<br />

Celas aos Olivais se <strong>de</strong>svia<br />

para ali, como é absolutamente<br />

necessário.<br />

SABEMOS que, presentemente,<br />

se trabalha activamente<br />

na construcção das<br />

peças ornamentais das 15 colunas<br />

que se <strong>de</strong>stinam á grandiosa<br />

iluminação central do<br />

Parque da Cida<strong>de</strong>, tudo nos<br />

levando a crer que, no proximo<br />

mez <strong>de</strong> Maio, se po<strong>de</strong>rá<br />

fazer a inauguração .festiva<br />

da referida iluminação.<br />

Esses trabalhos estão sendo<br />

feitos na fábrica <strong>de</strong> Massarelos,<br />

no Porto, e nas oficinas<br />

dos Serviços Municipalisados.<br />

São em íerro lorjado.<br />

+ + +<br />

O SR.<br />

dr. lorres Garcia,<br />

antigo <strong>de</strong>putado por<br />

este circulo e actualmente <strong>de</strong>sempenhando<br />

o alto cargo <strong>de</strong><br />

secretário geral da Agricultura<br />

da Província <strong>de</strong> Angola,<br />

propoz ao respectivo Alto<br />

Comissário, engenheiro sr. Vicente<br />

Ferreira, a fundação na<br />

linda e fortíssima região do<br />

Guango Sul, naquela província,<br />

<strong>de</strong> uma povoação <strong>de</strong>nominada<br />

Nova <strong>Coimbra</strong>, como<br />

homenagem á nossa cida<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong> que o sr. dr. Torres Garcia<br />

conserva as maiores sauda<strong>de</strong>s<br />

e as melhores e as mais<br />

vivas recordações, como bom<br />

amigo que foi sempre da nossa<br />

terra.<br />

Para este fim, conce<strong>de</strong>ulhe<br />

o sr. Alto Comissário 300<br />

contos, <strong>de</strong>vendo, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />

quatro meses, instalar-se ali<br />

um grupo <strong>de</strong> 12 famílias portuguesas.<br />

pois presentemente<br />

só existem naquele ponto,<br />

agricultores boers e alemães.<br />

Em 31 <strong>de</strong> Janeiro, encontrava-se<br />

o sr. dr. Torres Garcia<br />

em Ambriz, em vésperas<br />

<strong>de</strong> partir para Malange.<br />

S ex- a tem passado muito<br />

bem <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, continuando a<br />

percorrer toda a província.<br />

Cumprimentes<br />

A DIRECÇÃO<br />

do Asilo<br />

da Mendicida<strong>de</strong>, foi<br />

ontem cumprimentar o chefe<br />

do distrito.<br />

Este nunva<br />

Io! visto pela<br />

Comissão fie<br />

Censora.<br />

IIIÍÉÊS U Fill<br />

ÍÉ0I<br />

muni mi<br />

HA dias, reuniram-se em<br />

assembleia geral, os<br />

estudantes <strong>de</strong> Direito da nossa<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong>, excluídos<br />

no ultimo ano lectivo tendo<br />

aprovado por unanimida<strong>de</strong>,<br />

em virtu<strong>de</strong> da sua situação<br />

académica, lhes não dar<br />

direito á matricula condicional,<br />

e lhes não garantir a frequência<br />

senão por urna época,<br />

regalias que teem os alunos<br />

das outras Faculda<strong>de</strong>s, a seguinte<br />

moção:<br />

l.o — Que se enviem telegramas<br />

ao Chefe <strong>de</strong> Estado e ministros da<br />

Instrução e Justiça, pedindo que lhes<br />

seja consentida a matricula condicional<br />

no ano imediato.<br />

2.o — Que a garantia da frequência<br />

escolar não abranja uma só época,<br />

mas um ano lectivo.<br />

3.0 — Que seja eleita uma comissão<br />

composta por 3 membros que ficará<br />

investida <strong>de</strong> plenos po<strong>de</strong>res<br />

para levar a efeito estas reclamações.<br />

4,o — Que essa comissão participe<br />

aos colegas <strong>de</strong> Lisboa as reso,<br />

luções tomadas na Assembleia Geralpedindo<br />

a sua colaboração.<br />

5.o — Que a mesma comissão faça<br />

as òémarches necessárias junto dos<br />

professores da Faculda<strong>de</strong>, para que<br />

tistes se não oponham ás reclamações<br />

dos alunos.<br />

Foram eleitos para constituírem<br />

essa -comissão, os estudantes<br />

Bento Pereira <strong>de</strong> Carvalho,<br />

Henrique Cabral <strong>de</strong> Noronha<br />

e Menezes, e José Cardoso<br />

Cancela, tendo enviado<br />

como <strong>de</strong>legado para Lisboa o<br />

quintanista Sousa Cor<strong>de</strong>iro,<br />

que, na capital, tem tratado<br />

do assunto, avistando-se com<br />

o sr. ministro da Instrução e<br />

com os estudantes <strong>de</strong> Direito,<br />

que lhe <strong>de</strong>ram o seu apoio.<br />

A comissão já se avistou<br />

com o sr. Reitor da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />

e Director da Faculda<strong>de</strong>,<br />

que prometeram tratar <strong>de</strong>itas<br />

justas reclamações com o<br />

maior interesse.<br />

De facto, é da maior justiça,<br />

dada a anormalida<strong>de</strong> do<br />

anterior ano lectivo, % dados<br />

os direitos dos ahmos das<br />

outras Faculda<strong>de</strong>s, que aos<br />

estudantes reprovados se conceda<br />

a matrícula condicional<br />

no ano imediato; pois não é<br />

natural que alunos da mesma<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> gosem <strong>de</strong> diferentes<br />

situações, eonsoante as<br />

escolas e Faculda<strong>de</strong>s, tanto<br />

>'iais que este ano a agitação<br />

e a greve do ano anterior vieram<br />

causar graves perturbações<br />

na população académica.<br />

Como, também, foi suspensa<br />

toda a legislação do ministro<br />

Ricardo Jorge, concernente<br />

á Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito,<br />

regendo-se, pois, os sens alunos,<br />

pela reforma <strong>de</strong> 1922-23,<br />

e pelos Estatutos. Universitários<br />

<strong>de</strong> 1918 e 1926, e mais<br />

legislação posterior, é gran<strong>de</strong><br />

a contusão acerca dos direitos<br />

e garantias dos alunos<br />

que, á sombra do <strong>de</strong>creto<br />

11.673 — (19-V-} 926) creem<br />

po<strong>de</strong>r usar do direito <strong>de</strong> valida<strong>de</strong><br />

das frecjuencias que<br />

aquele <strong>de</strong>creto» garantiu por<br />

mais um ano escolar após<br />

uma reprova ção, não sendo<br />

consi<strong>de</strong>radas, como reprovações<br />

as <strong>de</strong>sistências antes do<br />

ultimo intei.rogatorio do acto.<br />

Cremos, ser intenção do<br />

ilustre director da Faculda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Direito, sr. Dr. José Alberto<br />

do?i "Reis, o patrocinar junto<br />

do Ministro da Instrução os<br />

direitos e regalias dos alunos<br />

da sua Faculda<strong>de</strong>.<br />

Pela Imprensa<br />

E NTROU<br />

"fl Despertar,,<br />

no seu XI aniversário,<br />

o nosso eojilega<br />

local O Despertar.<br />

As noss as felicitações.<br />

N A ;<br />

David M<br />

dida uma<br />

ǻr perdi<br />

cipado á<br />

vantou o<br />

io<br />

Quinta dos Loios, <strong>de</strong><br />

[ue é arrendatário<br />

arques, foi apreenarmadilha<br />

para cazes,<br />

o que foi partiautorida<strong>de</strong><br />

que lerespe.<br />

tivo auto.


GAZETA DE GOIMBRÂ, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927<br />

ALGUMAS NOTAS ACERCA<br />

DO BATALHÃO DE<br />

CAÇADORES n/ 10<br />

Foi muito concorrida^<br />

fazen-do-se interessantes<br />

afirmações<br />

COM a assistência <strong>de</strong><br />

lhe iam dar toda a sua soli-<br />

muitos oficiais do darieda<strong>de</strong>.<br />

exército, pessoal do Governo T cliegado o momento<br />

Civil, da Junta Geral, do Registo<br />

Civil, comissário e ins- fie se fazer ama ofera <strong>de</strong><br />

pector da policia, presi<strong>de</strong>nte reconstrução nacional,,,<br />

da Camara, comandante da Hiz o sr. Dr. Bissaia Bar-<br />

G. N. R. <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, etc., tomou<br />

ontem posse, pelas 16 reto<br />

horas, a Comissão Adminis- Este distinto professor da<br />

trativa da Junta Geral do nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, agra<strong>de</strong>ce<br />

Distrito, que, como noticiámos as referencias do sr. governa-<br />

no nosso ultimo numero, é dor civil, afirmando que dois<br />

composto dos srs. Dr. Bissaia motivos o levaram a aceitar<br />

Barreto, dr. Eduardo Miranda o cargo em que acabava <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Vasconcelos, dr. Correia ser investido:<br />

Monteiro, dr. Alberto Nunes, O primeiro era a muita<br />

da Figueija da Foz, e Fran- consi<strong>de</strong>ração que tinha pelo<br />

cisco Vilaça da Fonseca. chefe do distrito <strong>de</strong> quem fora<br />

condiscípulo, consi<strong>de</strong>ra ção que<br />

A posse foi conferida pelo é alimentada pelo conheci-<br />

ilustre governador civil camento que tem das suas bepitão<br />

sr. Sérgio <strong>de</strong> Castro, las qualida<strong>de</strong>s, e aumentada<br />

sendo o respectivo auto lido j ^^ peins qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

pelo U^IV, chefe da secretariai da ' oficial distintíssimo e presti-<br />

Junta Geral, sr. Carlos Cragioso que é.<br />

veiro.<br />

O segundo porque era che-<br />

Ao dar a posse, o sr. Sérgado o momento dc todos os<br />

gio <strong>de</strong> Castro, pronunciou um republicanos se acercarem das<br />

belo discurso, agra<strong>de</strong>cendo a pesssas que podiam levar a<br />

colaboração que lhe iam dar Republica por bom caminho,<br />

aqueles que estavam sendo afirmando que era chegado o<br />

emposadas, e disse:<br />

momento <strong>de</strong> se fazer uma<br />

Julgo interpretar o sen til- obra <strong>de</strong> reconstrução naciodo<br />

Exército Português. Este nal que nos <strong>de</strong>sse estabilida-<br />

não quer governar, este inter<strong>de</strong>, pnz e socego para trabaveio<br />

com o nobre objectivo <strong>de</strong> lhar, do que o país tanto ca-<br />

se governar bem em Portugal recia.<br />

e que a Republica assim seja<br />

prestigiada.<br />

i "Huero uma IMitca<br />

Mas, antes, nós precisa- fie paz etrsUaíiia", pamos<br />

<strong>de</strong> nos cercar <strong>de</strong> republicanos<br />

sinceros e honestos lavras sio sr. Francisco<br />

que encerrem bem o senti- Vilaça da Fonseca<br />

mento dos republicanos <strong>de</strong> Fala em seguida o sr. Fran-<br />

31 <strong>de</strong> Janeiro e <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Oucisco Vilaça da Fonseca, que<br />

tubro. Nestas condições estou agra<strong>de</strong>ce as palavras que lhe<br />

empenhado para que venham dirigio o capitão ST. Sérgio <strong>de</strong><br />

até junto <strong>de</strong> nós republicanos Castro, dizendo que havia <strong>de</strong><br />

sinceros e que tenham integri- empregar todo o seu esforço<br />

da<strong>de</strong> moral. Que o exército e boa Vonta<strong>de</strong> para servir a<br />

quando recolher aos quartéis Patria e a Republica.<br />

tem a certeza <strong>de</strong> alguma coisa Afirmando-se republicano<br />

ter feito <strong>de</strong> útil para a Pátria <strong>de</strong> velhos tempos, como lhe<br />

e para a Republica.<br />

dissera o chefe di;.> distrito, o<br />

A propósito, o sr. Sérgio seu lê Ma — disse -— foi sem-<br />

<strong>de</strong> Castro fez o elogio <strong>de</strong> pre Pátria e Republica, mas<br />

c^da um dos membros da quero uma Republica <strong>de</strong><br />

Comissão Administrativa da<br />

Junta "Geral" do" Distrito, agra-1 [\ az e traba u lho f,<br />

-. UniaRepu-<br />

> •- . J- iu„ „ „;,vWI bltca on<strong>de</strong> haja a majhma li-<br />

<strong>de</strong>cendo-lhes a honra que lhe berda<strong>de</strong>, inas a inajdma res-<br />

<strong>de</strong>ram <strong>de</strong> aceitarem o lugar<br />

em que acabavam <strong>de</strong> ser investidos.<br />

Continuando, s. ex- a Lisboa, foi imparcial, não<br />

mostrando contudo superiorida<strong>de</strong><br />

aos árbitros* <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />

Não terminamos ainda<br />

sem <strong>de</strong>ixar dito que a Associação<br />

merceu bem a vitória<br />

ante a fraquesa dos seus cor:<br />

XIV<br />

tendores, po<strong>de</strong>ndo ainda ttr<br />

A Associação Académica domi- elevado o marcador vencenna<br />

o Espino, racen<strong>de</strong>-o<br />

N do pelo scor <strong>de</strong> 5 a 11<br />

por 3-1<br />

+ + +<br />

FOI com um tempo que<br />

melhor se podia <strong>de</strong>sejar<br />

para foot-ball, que os dois<br />

antagonistas alinharam no<br />

campo da Escola Agrícola,<br />

sob a arbitragem imparcial<br />

<strong>de</strong> Silva Ramos.<br />

A Associção sai com a<br />

bola que se equilibra a meio<br />

campo, mas espinho apo<strong>de</strong>rando-se<br />

do esférico consegue<br />

comer que nada resulta por<br />

boa intervenção <strong>de</strong> Gue<strong>de</strong>s<br />

Pinto. Agora, La<strong>de</strong>ira passa<br />

bem a Abelha que aproveita,<br />

mas o guada-rê<strong>de</strong>s envia para<br />

corner sem utilida<strong>de</strong>. Novo<br />

comer que Associação<br />

aproveita mal. Inverte-se o<br />

caracter do jogo, havendo<br />

dois comeres contra os estudantes<br />

sem resultado. O jogo<br />

continuava sem discrição a<br />

fèzer, talto <strong>de</strong> «.ntusiasmo, se<br />

Duarte aproveitando uma penalida<strong>de</strong><br />

adversaria, não <strong>de</strong>sagradasse<br />

expansivamente a<br />

regular assistência, chuíando<br />

mal. Abelha aproveitando-se<br />

da sua boa colocação agrada<br />

sobremaneira; contudo, é<br />

infeliz. A Associação, per<strong>de</strong><br />

boas ocasiões <strong>de</strong> marcar motivo<br />

da <strong>de</strong>sorientação dos<br />

seus dianteiros. Balúla per<strong>de</strong><br />

a primeira ocasião <strong>de</strong> transformar<br />

goal, chutando sein<br />

direcção. Mas o equilíbrio<br />

primitivo quedou com vantagem<br />

para os académicos que<br />

se acentuam no campo adversário,<br />

per<strong>de</strong>ndo Albano uma<br />

bola certa perto das rê<strong>de</strong>s.<br />

Mais dois minutos <strong>de</strong> jogo<br />

precipitado e aliviando as<br />

suas rê<strong>de</strong>s Balula aproveita<br />

uma fugida que resulta um<br />

goal in<strong>de</strong>feso. Curta ovação.<br />

Os académicos revertem-se<br />

<strong>de</strong> entusiasmo e mostram<br />

mais nitidamente a sua superiorida<strong>de</strong>.<br />

Antonio Sousa intervém,<br />

por vezes, apertado.<br />

Corte Real, o melhor alf, cumpre<br />

bem o seu lugar <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa<br />

álem <strong>de</strong> aujdliar bastante a<br />

.inha avançada. Mais uin corner<br />

inulii contra Espinho.<br />

Gue<strong>de</strong>s Pinto falha por<br />

vezes, <strong>de</strong>monstrando a sua<br />

má forma.<br />

Boa avançada da Associação<br />

que os assistentes auxi-<br />

ponsabilida<strong>de</strong> ».<br />

liam com aplausos. La<strong>de</strong>ira<br />

Continuando, o sr. Vilaça <strong>de</strong>sembaraça-se do esferico<br />

da Fonseca, enten<strong>de</strong> que os passando-o á frente e Rangel<br />

disse republicanos sinceros e ho- acompanhando a jogada mete<br />

que tinha fé que a Republica nestos prestam um mau ser- explendidaxnènte com uma<br />

havia <strong>de</strong> progredir.<br />

vtço á Patria e á Republica cabeça. Ovação completa.<br />

se estabelecem o vácuo á Mais adiante Machado cen-<br />

Faia em nome Ha oficia- volta do Govêrno.<br />

trando é aproveitado por Allida<strong>de</strong><br />

presente o major • + •<br />

bano perto das rê<strong>de</strong>s fanzen-<br />

sr. dr. Lolz losé da Mota Falou também o sr. dr. Aido<br />

2.o goal. Agitam-se já ca-<br />

que disse ir ali cumprimen be rto Nunes, que fez a apolopas<br />

no ar como conscios do<br />

tar a comissão porque entre gia da situação, afirmando<br />

triunfo. Albano vai sobie |o<br />

ela comova contava amiyuj. amigos.<br />

que n - o — «<strong>de</strong><br />

soa do Infante D. Miguel)<br />

or<strong>de</strong>nou que o Batalhão <strong>de</strong><br />

Caçadores 10 marchasse para<br />

Aveiro, o que fez em 29 <strong>de</strong><br />

Abril <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> mandar concentrar<br />

os <strong>de</strong>stacamentos que<br />

a unida<strong>de</strong> tinha em Gouveia<br />

e S. João da Pesqueira.<br />

O primeiro <strong>de</strong>stes <strong>de</strong>stacamentos<br />

agregou-se á unida<strong>de</strong><br />

em Arrancada <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> ter batido e dispersado<br />

em Mangual<strong>de</strong> uma forte guerrilha<br />

que o pretendia <strong>de</strong>sarmar.<br />

Pondo-se todo o batalhão<br />

em marcha para Aveiro<br />

por todos os povos por on<strong>de</strong><br />

passou fez aclamar D. Pedro<br />

IV como rei legitimo inutilizando<br />

os autos <strong>de</strong> aclamação<br />

<strong>de</strong> D. Miguel como rei absoluto.<br />

No dia 3 <strong>de</strong> Maio entrou<br />

Caçadores 10 em Aveiro, - can- i.í<br />

A'manhã : , ~<br />

D. Maria Angélica Pinto Knopíli. 1 sua se<strong>de</strong> <strong>de</strong>linitiva em Viseu.<br />

D Maria das Dores Lciíe. • ]\[esta época, e dadas as sim-<br />

D. Zélio Augusta Baratarias. . u <strong>de</strong>sta unida<strong>de</strong> pela<br />

«oísw- 5 RELAÇÃO<br />

Sessão <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Março<br />

DISTRIBUIÇÃO<br />

, Apelações eiveis<br />

Guarda — Manuel Soares<br />

Mateus e outros, contra o dr.<br />

João Monteiro Sacadura, —<br />

Rei., Amaral Pereira; esc,,<br />

Quental.<br />

Certã — Maria do Carmo<br />

Ribeiro, contra Maria Ribeiro<br />

e marido e outros. Rei., Bote-<br />

Iheiro; esc., Nogueira.<br />

Apelações crimes<br />

C a ç a d o r e s ! U em M v e u o , V i z e u O M. P contra<br />

tando entusiasticamente o lu- Gustavo da Rocha Morgado<br />

no da carta e dando vivas a. «o 59» ou «o Faquista» e<br />

""<br />

D. Pedro IV," a D. Maria da outros. — Rei., Arauio e Gama<br />

; esc.. Nogueira.<br />

Glória, sua sobrinha, e ao pró-<br />

Soure — O M. P„ contra<br />

prio D- Miguel como regente<br />

Ana Pinheiro. — Rei., Bote-<br />

e á Carta Constitucional. Foriheiro;<br />

esc., Pimentel.<br />

mando ria Praça o Batalhão<br />

o seu comandante convidou Agravo crime<br />

as autorida<strong>de</strong>s a virem dar os Vizeu—O dr. Manuel Fer-<br />

mesmos vivas perante as troreira e outros, contra o M. P.<br />

pas e o povo, o que foi re- — Rei., Amaral Pereira ; esc.,<br />

cusado com o fundamento <strong>de</strong> Quental.<br />

que poucos dias antes se havia<br />

proclamado D. Miguel como<br />

rei absoluto. '<br />

^ i sr- -rrrà<br />

ciscoGorr.es. , ' lhao trabalhava <strong>de</strong> acordo<br />

C. R.<br />

A<strong>de</strong>lino dos Santos Azevedo. con1 og outros COrpOS que<br />

Soirée<br />

Em casa do nosso a-jiflo, sr. Alberto<br />

Homem da Costr, Cabra , rea- i<br />

•lisou-se um elegante e animado bai- <<br />

le, muitíssimo concorrido, e que mar- .<br />

E F cou pelo brilhantismo costumado das , » ESTE o titulo que o<br />

ALECEU NO TOVIM, A<br />

soitées em casa daquele nosso anu-<br />

sr. José Sant'Ana<br />

go.<br />

sr.a D. Zulmira Mar-<br />

<strong>de</strong>u agora a outro artigo acer-<br />

Entre a assistência, que retirou<br />

penhorada pelas cativantes atenções<br />

ca <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, publicado em<br />

tins <strong>de</strong> Carvalho, esposa do<br />

do dono da casa e <strong>de</strong> sua gent.l e O Comércio, dp Porto.<br />

sr. João Camara Pestana, an-<br />

a-.navel esposa, sr e D. Alice da No primeiro artigo .sob o<br />

tigo director geral do Minis-<br />

Cçsta Cabral, tomu-íos nola das se- titulo: Bilhete Postal, afirtério<br />

da Agricultura.<br />

guintes pessoas:<br />

mava o sr. Sant'Ana que A virtuosa senhora, era<br />

M.mes Carlota Costa Cabral, Ana<br />

Viegas, Virginia Meira, Marin I.uiza <strong>Coimbra</strong> era a cida<strong>de</strong> do té- dotada dum coração bondoso,<br />

O iveira, Julia Brites, Campos Figuei- ~ —<br />

fazendo muito bem aos pobres<br />

raj A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Vale, e Inocência Pinto, f dio e da melancolia e que daquela freguesia.<br />

e óemoisctles Maria Ana Meira, Ma- • para vencer tudo isto SÓ havia Paz á sua alma.<br />

ria Augusta Meira. Cesarina, Maria ' 0 ;ciuédio <strong>de</strong> « beber OU fu- A' familia da bondosissi-<br />

Manuela da Costa Cabral, Sofia Bri- ,<br />

tei, tes, Maria mauu vjcj das Dores —<br />

- - Oliveira, ....<br />

• - > * Maria _ ! '<br />

, ma extinta, os nossos pesa-<br />

Côrte-Real, Maria A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> e Angela Agora o^sr. Sant'Ana, es- j mes.<br />

Vale, Berta Saraiva. Lizete, Elisa.<br />

Maria e Ucnbelina Figueira, Maria crevendo do alto Minho, diz ' * * *<br />

I.uiza Portugal, Fernanda Cosia C.i- estar cheio <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>j OALECEU a sr.a D. Mab<br />

a!, etc.. etc. Sebenta, <strong>Coimbra</strong>, da da Sé, paisagem, do Penedo, da ' ~<br />

•í- 4-<br />

dos Gerais, da republica, das<br />

P E R F U M E S serenatas e até da cabra.<br />

Os melhores perfumes dos Parfu- Esqueceu-se das serventes,<br />

meurs Coty e JHoubigant, <strong>de</strong> Paris,<br />

das iiicanas, das engoma<strong>de</strong>iras<br />

da alta . . .<br />

Pois o remédio é beber e<br />

higir cá para esta terra adorada.<br />

igHfR jtnfl tj"l" ffnn*^ i Mirnoseia o sr. Sant'Ana<br />

lliUilOi iiàOMíiôl*<br />

Não assistimos, <strong>de</strong>vemo-lo<br />

dizer, a um <strong>de</strong>safio on<strong>de</strong> ;e<br />

jogasse bem o fooL-hall, porém,<br />

não po<strong>de</strong>mos também<br />

classifica-lo uma exibição fútil,<br />

mercê dalgumas fases <strong>de</strong><br />

jogo que por vezes se <strong>de</strong>senrolaram.<br />

A Associação Académica<br />

apreseníou-se muito fraca.<br />

Parte dos seus elementos só<br />

esta época subiram á categoria<br />

superior e apesar <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenharem<br />

alguns com fai<br />

cilida<strong>de</strong> o lugar confiado, são,<br />

! contudo, aparentemente, fra-<br />

| cos <strong>de</strong> físico.<br />

Agradou-nos Corte Real<br />

| e Abelha seguidos <strong>de</strong> La<strong>de</strong>ira,<br />

i Trinda<strong>de</strong> e Sampaio que não<br />

j é extranho ao' lugar' que ocu-<br />

FACULDADE <strong>de</strong> Di-<br />

À<br />

Beneíicencia j pa com um futuro capaz <strong>de</strong><br />

reito da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, vai conferir o<br />

CUFRAGANDO a níma<br />

| não <strong>de</strong>smerecer anle os seus<br />

grau <strong>de</strong> doutor horioris causa<br />

<strong>de</strong> seu saudoso ir-<br />

r-uarda-iê<strong>de</strong>s antece<strong>de</strong>ntes.<br />

• Espinho só Mário<br />

ao eminente jurisconsulto in<br />

mão, sr. Francisco Alves Tcido<br />

Albérico nos agra-<br />

gles lord Birhenheald, que Xf ira Braga, recebemos<br />

ão faltos duma enertambém<br />

tem mostrado ser um nosso presado amigo Jos-'<br />

!<br />

< - bita os restantes e<br />

bom amigo <strong>de</strong> Portugal. Maria Tei^ira Fânzeres, ..<br />

•--Ção propícia.<br />

Dedica-se principalmente<br />

quantia <strong>de</strong> 30$00 para<br />

nossos pobres, que muito<br />

Ramos, íí; bilro da<br />

ao estudo <strong>de</strong> direito interna-<br />

agra<strong>de</strong>cemos.<br />

.i.Jfçãc- <strong>de</strong> Foul bali <strong>de</strong><br />

cional.<br />

Ga r zei ° óe <strong>Coimbra</strong> com<br />

hri- m ' uu ' em r Despacftos executados Pela<br />

Presiâeocia da Relação<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />

Antonio <strong>de</strong> Paiva Pinto —<br />

nomeado escrivão do Juizo <strong>de</strong><br />

Paz do distrito <strong>de</strong> Parada,<br />

comarca <strong>de</strong> Castro Daire.<br />

Antonio Pereira Caramelo,<br />

nomeado escrivão do Juízo <strong>de</strong><br />

Paz do distrito <strong>de</strong> Trancoso.<br />

Joaquim Maria da Cruz e<br />

Manuel Pires da Ribeiro, nomeados,<br />

respectivamente, escrivão<br />

e oficial <strong>de</strong> diligencias<br />

do distrito <strong>de</strong> Penamacor, comarca<br />

ds Idanha-a-Nova.<br />

CRIMINAL DA 2.9 VARA<br />

Em processo correccional<br />

respon<strong>de</strong>ram:]<br />

Em 5 — Armando d'Almekla,<br />

casado, ven<strong>de</strong>dor ambulante,<br />

acusado <strong>de</strong> abuso <strong>de</strong><br />

caníiança pelo queixoso Antonio<br />

Augusto Rodrigues, <strong>de</strong>s-<br />

"V i. .^ ^ . .<br />

F.'<br />

ta cida<strong>de</strong>. Con<strong>de</strong>nado am 8<br />

ria Rosa Gonçalves, meses <strong>de</strong> prisão correccional,<br />

esposa do fotógrafo sr. José 2 meses <strong>de</strong> multa a 10$00<br />

Gonçalves, e o sr. Filipe Pe- por dia e 200$00 para o Esreira<br />

Forte, cabo reformado tado. — Adv.. dr. Mário Ra-<br />

da policia <strong>de</strong> segurança.<br />

+ + •<br />

mos.<br />

estão em exposição e fá venda r.a<br />

T Havaneza Central. Esta c**a rece-<br />

AMBÉM faleceu o sr.<br />

Em 7 — Custodia Rodrigues,<br />

casado, domestico, do<br />

beu recentemente varieda<strong>de</strong>s aos<br />

melhores perfume:-,.<br />

José Pereira, pai do Tovim, acusado do furto <strong>de</strong><br />

RUA VISCONDE DA LI11. a 6<br />

Telefone -VlO<br />

sr. Arnaldo Pereira, co-pro-<br />

roupas e outros objectos do<br />

prietário da Metalúrgica Co-<br />

queixoso, Agostinho da Costa.<br />

Con<strong>de</strong>nada em 1 ano <strong>de</strong><br />

nimbricense.<br />

^sposta<br />

aos<br />

+ + +<br />

. prisão correccional, 3 meses<br />

a pi d a mente<br />

sueltos aqui publicados.<br />

pALECEU o sr. Vicente | <strong>de</strong> multa a 5$00 por dia e<br />

a d i c a 1 in e n<br />

•«• Molinas, <strong>de</strong> naciona- 200$00 para o Estado.—Adv.,<br />

tf? íí»<br />

lida<strong>de</strong> espanhola, empregado dr. Simões Pereira.<br />

no Café Santa Cruz.<br />

Antonio Ramos e mulher.<br />

As nossas condolências. Rosaria <strong>de</strong> Jesus, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>,<br />

por ofensas corporais em<br />

ORNA 3 falar-se no ca-<br />

Antonio Leste, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.<br />

M estado com T ;nal da Figueira, ou<br />

Con<strong>de</strong>nados respectivamente<br />

esta noite entrada, no • .intes <strong>de</strong> Buarcos a <strong>Coimbra</strong>,<br />

nas penas <strong>de</strong> 1 mês <strong>de</strong> prisão<br />

hospital, o sr. José Men<strong>de</strong>s, j <strong>de</strong>sta vez, segundo lemos<br />

O<br />

correccional e 3 dias <strong>de</strong> multa<br />

<strong>de</strong> 35 anos." <strong>de</strong> S. Romão, I num jornal da capital, com ANTIGO edificio dos a 5$00, prisão substituída<br />

on<strong>de</strong> foi ag edi lo com uma •gran<strong>de</strong>s probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

correios, on<strong>de</strong> houve também por multa e cada um<br />

paulada na nuca, Icnucndo- i e


CORRESPOJIIIIS<br />

Oliveira slo Hospital<br />

3 òe Março. — Tomou<br />

posse na ultima sexla-feira o<br />

novo juiz <strong>de</strong> direito <strong>de</strong>sta comarca,<br />

sr. dr. Artur Rodrigues<br />

<strong>de</strong> Almeida Ribeiro.<br />

Ao atto assistiram muitas<br />

pessous, tendo a posse sido<br />

conferida pelo juiz substituto<br />

sr. dr. Campos Amaral, que<br />

<strong>de</strong>u ns boas vindas ao novo<br />

magistrado.<br />

Falaram também o advogado<br />

<strong>de</strong>sta comarca sr. dr. Neves<br />

da Qama, e o Delegado<br />

do Procurador da Republica,<br />

sr. dr. Borrego Carneira, e<br />

ainda o sr. dr. Trigo Negieiros,<br />

advogado da comarca <strong>de</strong><br />

Vila Flor, que propositadamente<br />

veiu assistir à posse,<br />

tendo aqui recebido vários<br />

telegramas <strong>de</strong> cidadãos daquela<br />

comarca, incumbindo-o<br />

<strong>de</strong> os representar naquele<br />

acto. O discurso <strong>de</strong> s. ex- foi<br />

muito apreciado.<br />

Usou por fim da palavra<br />

o sr. dr. Almeida Ribeiro, que<br />

agra<strong>de</strong>ceu as saudações que<br />

lhe foram dirigidas e expôs<br />

o seu modo <strong>de</strong> pensar sobre<br />

a administração da justiça e<br />

O <strong>de</strong>sempenho dos respectivas<br />

serviços, <strong>de</strong>itando as suas<br />

palavras a melhor impressão<br />

em todos os assistentes.<br />

— Deve realisár-se rio dia<br />

29 do corrente, no Iribunal<br />

Judicial <strong>de</strong>sta comarca, o julgamento<br />

<strong>de</strong> José Gama da<br />

Costa Veiga, acusado do crime<br />

<strong>de</strong> homicídio voluntário<br />

na pessoa <strong>de</strong> Antonio Batista<br />

Fileiras.<br />

Como já referimos, havia<br />

sido pedida autorização para<br />

a constituição <strong>de</strong> juri mixto,<br />

autorização que o Supremo<br />

Tribunal <strong>de</strong> Justiça conce<strong>de</strong>u.<br />

Mas, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> um recehte<br />

<strong>de</strong>creto, que <strong>de</strong>termina<br />

qv»e. o julgamento dos crimes<br />

que ocasionem a morte <strong>de</strong><br />

alguém seja feito apenas pelos<br />

juizes <strong>de</strong> direito, já no referido<br />

julgamento não intervem<br />

o juri.<br />

As testemunhas indicadas<br />

são ,èm numero <strong>de</strong> 42. .<br />

A mãe do falecido constituiu-se<br />

parte acusadora contra<br />

o réu.<br />

Este julgamento está <strong>de</strong>spertando<br />

um gran<strong>de</strong> interesse.<br />

— A Comissão Administrativa<br />

do Município distribuiu<br />

largamente por todo o<br />

concelho uma nota oficiosa,<br />

explicando os intuitos que<br />

presidiram no lançamento do<br />

imposto <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> trabalho<br />

agora em cobrança e<br />

afirmando que o produto do<br />

mesmo imposto será aplicado<br />

nas freguesias don<strong>de</strong> provenha.<br />

A referida nota oficiosa<br />

foi, expedida com o fim <strong>de</strong><br />

inatilisar a campanha feita<br />

contra o referido imposto, o<br />

qual, como dissemos em anterior<br />

correspondência, não<br />

foi; bem recebido pelos contribuintes,<br />

do que resultou<br />

achar-'se a respectiva cobrança,<br />

bastar,te atrazada.<br />

—. Passou o Carnaval. O<br />

diverfiu-se com alegria,<br />

Sovo [em os efeitos d*a carestia da<br />

via.l, nem outros resultantes<br />

da situação económica que se<br />

atravessa, impediram os folguedos<br />

próprios da ocasião.<br />

E' bem certo que . . . tristesr.s<br />

não pagam dividas!<br />

Por todo o concelho houve<br />

or<strong>de</strong>m, não tendo havido<br />

qualquer nota <strong>de</strong>sagradável,<br />

com o que muito nos congratulamos.<br />

Nesta vila, houve no ultimo<br />

sábado uma récita no<br />

teatro do Monte Pio Aliança;<br />

e no domingo e te#ça-feira tiveifam<br />

logar os bailes a que<br />

nos referimos na ultima correspondência.<br />

Foram três noites bem<br />

passadas. O ultimo baile, especialmente,<br />

<strong>de</strong>correu no meio<br />

dutn extraordinário entusiasmo.<br />

GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927<br />

as d® responsa mm<br />

A Companhia dos Caminhos <strong>de</strong> Ferro Portugueses emprega-a nas obras da nova estação <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e em<br />

todas as obras da sua re<strong>de</strong>. fc' a melhor recomendação qae se po<strong>de</strong> oferecer a quem <strong>de</strong>sejar íiear bem servido.<br />

Exp ri mente V. Exa empregendo-a na saa obra,'c obterá os melhores resultados. Temos em armazém para<br />

entrega imediata. Outros materiais <strong>de</strong> construção sempre ao melhor preço do mercado. Consulte os nossos preços.<br />

Na visinha e pitoresca po- '<br />

voação <strong>de</strong> S. Paio <strong>de</strong> Grama- j<br />

ços, também na segunda-feira ;<br />

houve récita por um grupo i<br />

<strong>de</strong> amadores, que agradou.<br />

— Tendo pedido a sua<br />

exoneração o secretário da<br />

Comissão Municipal <strong>de</strong> Assistência,<br />

Antonio Garcia <strong>de</strong><br />

Brito, foi nomeado para aquele<br />

cargo o amanuense da<br />

Administração sr. Raul <strong>de</strong><br />

Moura Portugal e Brito.<br />

— A Comissão Administrativa<br />

do Município, em vista<br />

<strong>de</strong> não haver nesta vila<br />

casa própria para habitação<br />

dos magistrados, que pu<strong>de</strong>sser<br />

expropriada, resolveu entrar<br />

em negociações com a :<br />

família do falecido Dr. Basílio<br />

Freire, para a aquisição<br />

dum terreno que a mesma tem<br />

junto ao edificio dos Paços<br />

do Concelho e que ali se edi-<br />

S C<br />

: A Comissão Municipal Au-<br />

1 ministrativa do concelho <strong>de</strong><br />

j Taboa, faz saber que se acha<br />

i aberto concurso por espaço<br />

; <strong>de</strong> 30 dias a contar da segunda<br />

publicação <strong>de</strong>ste anuncio<br />

| no Diário òo Governo, para<br />

| provimento do partido <strong>de</strong> medicina<br />

e cirurgia <strong>de</strong> Mouronho,<br />

com o or<strong>de</strong>nado anual<br />

<strong>de</strong> 800S00 e subvenções a<br />

prefazer com o or<strong>de</strong>nado a<br />

quantia anual <strong>de</strong> 700$00, su-<br />

jeito á tabela.<br />

Os concorrentes entregaíãoos<br />

seus requerimentos com<br />

os documentos constantes do<br />

Decreto <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Dezembro<br />

<strong>de</strong> 1892 e mais legislação em<br />

vigor, que apresentarão na<br />

Acaba <strong>de</strong> chegar directamente<br />

da Alemanha gran<strong>de</strong><br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instrumentos cirúrgicos,<br />

seringas <strong>de</strong> diversos<br />

mo<strong>de</strong>los, agulhas para injecções<br />

hipo<strong>de</strong>rmicas, punções,<br />

soro, peneumotorax, artigos<br />

<strong>de</strong> borracha, ienendoscopios,<br />

estetoscopios, etc., etc.<br />

A chegar brevemente, fórceps,<br />

termocauterios em estojo<br />

niquelado e mais, diversos<br />

instrumentos cirúrgicos.<br />

FMCíS iaaso PF8Í0<br />

RUA VISCONDE DA LUZ<br />

).000»00<br />

fiquem as casas para o indi- ,<br />

emprestam-<br />

cado fim.<br />

| secretaria, <strong>de</strong>ntro do referido<br />

se por hi-<br />

prazo do concurso.<br />

poteca sobre prédios <strong>de</strong>sta<br />

Esise terreno é aquele em<br />

Taboa, 2 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927. cida<strong>de</strong>.<br />

que 'existem uns antigos e<br />

O Presi<strong>de</strong>nte da Comissão,<br />

vergdnhoáos palheiros, cuja<br />

A Tratar com Alves Va-<br />

; i Antonio Maria Simões Fer-<br />

<strong>de</strong>molição ha muito se impõe<br />

lente Cartorio do Bacharel<br />

reira.<br />

por serem contrários a todos ,<br />

N unes Co* rreia.<br />

os preceitos estéticos e <strong>de</strong><br />

embelezamento e até mesmo<br />

da <strong>de</strong>cência. i<br />

Não só por isso, o qne já j<br />

é muitíssimo importante, mas i<br />

ainda pelo fim a que se <strong>de</strong>stina,<br />

a aquisição do aludido j<br />

terreno ptlo Município, uma j<br />

vez realisada, será recebida<br />

pela população <strong>de</strong>sta vila com i A QUEBRADURA, é uma loença traid ora, que tal-<br />

o maior entusiasmo.<br />

vez nos não incomo<strong>de</strong> por agora, nias cuias consequências<br />

Ox^lá a <strong>de</strong>liberação toma- i sentireis na velhice e constituem um terrivel perigo <strong>de</strong><br />

da não seja simplesmente <<br />

para enterter tempo. — C. •<br />

núncio<br />

EsfraSa Municigal £lo islasao<br />

É tolisiiO d8 Ferro É Ceira<br />

a Seiiie — Lanço ml 0<br />

povoado fíO Mer. âa Serra<br />

8 as Veadas M Ceira<br />

Faz-se público, qne no dia<br />

20 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927 ás 13<br />

horas, na Secretaria cia Comissão<br />

<strong>de</strong> Iniciativa <strong>de</strong> Turismo,<br />

se proce<strong>de</strong>rá á arrematação<br />

<strong>de</strong> uma empreitada <strong>de</strong><br />

terraplenagens, entre os perfis<br />

192 e 277, na extensão <strong>de</strong><br />

l:117 m 09.<br />

Base <strong>de</strong> licitação<br />

Deposito provisório<br />

. , . .<br />

42.225$56<br />

1.055$63<br />

O <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong>finitivo seiá<br />

<strong>de</strong> 5 por cento do preço da<br />

adjudicação.<br />

As medições, orçamentos,<br />

perfis, tipos e condições especiais<br />

<strong>de</strong> arrematação, estarão<br />

patentes na Secretaria da<br />

Comissão <strong>de</strong> Iniciativa <strong>de</strong><br />

Turisjpo, todos os dias úteis,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> as >11, até ás 17 horas.<br />

Cóimbra, 5 <strong>de</strong> Fevereiro,<br />

<strong>de</strong> 1927.<br />

O Presi<strong>de</strong>nte da Comissão,<br />

João Ambrosio Neto. 2<br />

O Conselho Administrativo<br />

<strong>de</strong>ste Batalhão, faz publico<br />

<strong>de</strong> que no dia 19 do corrente,<br />

pelas 15 horas, se proce<strong>de</strong>rá<br />

á venda em hasta publica <strong>de</strong><br />

2 muares julgadas incapazes<br />

para o serviço do exercito.<br />

Qíiartel em <strong>Coimbra</strong>, 4 <strong>de</strong><br />

Marçb <strong>de</strong> 1927.<br />

O tesoureiro, Adriano Simões<br />

óe Sousa Ribeiro, tenente.<br />

2<br />

;<br />

( que não se evita com qualquer funda e po<strong>de</strong> causar a morte<br />

em poucas horas.<br />

As pessoas cançadas <strong>de</strong> comprar fundas, que acrescentam<br />

com os seus incómodos os que são proprios da quebradura,<br />

as senhoras e as creanças, emfim todas as vítimas<br />

I <strong>de</strong> quebraduras <strong>de</strong>vem adotar imediatamente os novos apa-<br />

| relhos <strong>de</strong> MR. BLETY, o gran<strong>de</strong> ortopédico ,'rancês <strong>de</strong><br />

fama universal,<br />

mente atestam<br />

casos.<br />

Milhares <strong>de</strong> pacientes tratados anteriorque<br />

estes aparelhos garantem em todos os<br />

j quebraduras ainda que sejam antigas, rebel<strong>de</strong>s e volumosas.<br />

Desaparição imediata do perigo <strong>de</strong> estrangulação e<br />

' <strong>de</strong> todos os sofrimentos inerentes ás quebraduras <strong>de</strong>scuidadas;<br />

suaves e cómodos não incomodam nunca, ainda que<br />

o herniado se <strong>de</strong>dique a trabalhos <strong>de</strong> campo ou outros<br />

trabalhos pesados.<br />

Correspon<strong>de</strong>ndo á confiança com que o honraram tontíssimas<br />

pessoas nas suas viagens <strong>de</strong> Novembro e Dezembro<br />

e ace<strong>de</strong>ndo a um numero <strong>de</strong> pedidos sem fim, que se<br />

recebem diariamente <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong>vidamente informadas do<br />

êxito dos seus aparelhos a casa BLETY torna a enviar ao<br />

nosso País o mesmo especialistc.<br />

— V i s i t e m o d i t o e s p e c i a l i s -<br />

t a c o m a m a i s a b s o l u t a c o n -<br />

f i a n ç a e n ã o d e i x e m cie o u v i -<br />

!o, p o r q u e c o m a d e m o r a p e -<br />

riega a v o s s a s a ú d e . T e n h a m<br />

t a ira & e m p r e s e n t e<br />

e o<br />

i m e n s c<br />

a c a s a<br />

«,-=*>= BBSgSS-C<br />

d e<br />

a<br />

gosa<br />

t<br />

rasitia t í e t o > o u e<br />

Homens, senhoras<br />

sem vacilação em :<br />

LISBOA:<br />

COIMBRA:<br />

PORTO:<br />

e creanças. <strong>de</strong>vem apresentar-se<br />

fi a-íeira,<br />

ííB<br />

WjA Ma<br />

10; Ooinln-fclra If; K õSÃtí<br />

>1 f! fã<br />

- HO® BE L'Elffl8PE.<br />

10 Lis faiQlnsc, 20; e Sepafia-íeiro,<br />

01<br />

Al A? Marco ~ HOTEL mmiL<br />

Terca-Selro, 22; BaarSa-íeiro, ; Mots-lelra, 24;<br />

Ssxíâ-Mra, 25; Sâbaãs, 20; e Daoisgo ti <strong>de</strong><br />

m mm - mmm HOTEL BO PORTO.<br />

Horas <strong>de</strong> consultn, das 9 á 1 e das 3 ás 7.<br />

IMPORTANTÍSSIMO: —Senhoras: aparelho especial<br />

para <strong>de</strong>scaimento da matriz (alivio instantaneo ).<br />

Espartilhos ortopédicos contra escoliosis, <strong>de</strong>svios e<br />

mal <strong>de</strong> Pol. Faixas dc todos os mo<strong>de</strong>los e para todas as<br />

<strong>de</strong>formações e toda a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aparelhos ortopédicos<br />

construídos especialmente para cada raso.<br />

Fábrica e Expedições: — BARCELONA (Espanha)<br />

Rembla <strong>de</strong> Cataluna, 65.<br />

I tm BLETY 8 resistida m lerei<br />

lEspfiÉeí e em Portuga!<br />

A/Ioortio &<br />

T E L E F O N E 4 5 3<br />

Pin. PE<br />

|pll<br />

EM ARMAZÉM<br />

ensino prolmentemenig, em linlsa cagg DO Largo Ho Pop,<br />

ns 11-2.0 íS raa da Laaça) assim como íarsiiisiis tomo costa<br />

ns confecção úe roupas broncas e enxovais.<br />

Emilia Pinto Pereira<br />

josé Cesar da Silva Vale,<br />

e sua família não po<strong>de</strong>ndo<br />

agra<strong>de</strong>cer pessoalmente ou<br />

por escrito a todas as pessoas<br />

que se dignaram acompanhar<br />

á sua ultima morada<br />

a sua querida filha, lazem-no<br />

por esta fornia, apresentando<br />

a todos a expressão sincera<br />

dos seus agra<strong>de</strong>cimentos.<br />

mmmmB<br />

M i l<br />

Ipipiifan<br />

I&VJJICJUUU<br />

Antiga e acreditada companhia<br />

<strong>de</strong> seguros <strong>de</strong> Lisboa<br />

precisa rl(í firma comercial <strong>de</strong>.<br />

respeitabilida<strong>de</strong> e disposta a<br />

trabalhar o negócio, para seu<br />

representante em <strong>Coimbra</strong>.<br />

Resposta com referencias<br />

á Mensageira, rua das Gaveas,<br />

54, l.o, Lisboa, ao n.° 645.<br />

cosedura<br />

VENDE n Companhia Industrial<br />

<strong>de</strong> Portugal e Colónias.<br />

Largo òa Estação—<strong>Coimbra</strong><br />

ílfl<br />

Esta inimiga, que é mister combater<br />

sem <strong>de</strong>mora, é a anemia que<br />

dissimula e sorrateiramente se infiltra<br />

no sangue, sem que nenhum incómodo<br />

bem <strong>de</strong>finido a revele a principio,<br />

e que ein poucos meses faz <strong>de</strong><br />

uma encantadora menina, <strong>de</strong> uma<br />

senhora em todo o esplendor da sua<br />

beleza, ou <strong>de</strong> uin homem vigoroso,<br />

um pobre ente sem energia e sem<br />

força.<br />

Para combater a anemia, não ha<br />

outro meio senão restituir ao sangue,<br />

que se tornou <strong>de</strong>masiado pobre, a sua<br />

riqueza em globulos vermelhos, e<br />

para se obter este resultado, não ha<br />

remédio comparável ás Pilulas Pinh.<br />

As Pilulas Pinh são o mais po<strong>de</strong>roso<br />

regenerador do sangue e tónico dos<br />

nervos. As Pilulas Pinh curam nos<br />

casos em que todos os outros remédios<br />

haviam <strong>de</strong>monstrado a sua inutilida<strong>de</strong>.<br />

Des<strong>de</strong> que o doente começa<br />

a fazer uso <strong>de</strong>las, o seu apetite está<br />

estimulado, alimenta-se melhor, as<br />

suas digestões tornam-se perfeitas,<br />

sente renascer as forças, o sangue<br />

mais rico que lhe circula nas veias<br />

estimula-lhe todas as funções.<br />

E' um rejuvenescimento <strong>de</strong> todo<br />

0 organismo. Temos publicado já<br />

uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cartas <strong>de</strong><br />

pessoas curadas pelas Pilulas Pinh.<br />

Interrogai os vossos amigos; certamente<br />

encontrareis entre eles alguém<br />

que tenha tomado as Pilulas Pinh e<br />

que se tenha curado graças a elas.<br />

1 stes tesie nunhos, são a melhor<br />

prova da eficácia das Pilulas Pinh.<br />

PÍLULAS PINK<br />

Às Pilulas Pinh estão á venda em<br />

todas as farmacias pelo preço <strong>de</strong><br />

Escudos 6$50 a caiya,; e 36$00 as 6<br />

caibas. Deposito Geral, Bastos &/<br />

Comp., Avenida Duque <strong>de</strong> Loulé,<br />

126-1.-. Lisboa.<br />

tluas vigas<br />

8ISUQ0<br />

£62 tJl» <strong>de</strong> ferro com<br />

3 por 25, duas quartoias para<br />

azeite <strong>de</strong> 300 litros cada. duas<br />

ditas para azeite <strong>de</strong> 500 litros<br />

cada, dois potes para azeite<br />

<strong>de</strong> 500 litros cada, na rua da<br />

Louça, 67. 2<br />

da<br />

A casa penhorista <strong>de</strong> Alípio<br />

Augusto dos Santos Sucessor,<br />

rua V. da Lus, 60-1.°.<br />

Vai liquidar todos os penhores,<br />

como débito <strong>de</strong> mais <strong>de</strong><br />

3 mezes.<br />

O Prestamista, João Vilaça<br />

óa Silva. 2<br />

Arreelai-se -"-.t.<br />

com 5 divisões e uma loja<br />

próprias para habitação sitas<br />

na Estrada <strong>de</strong> Lisboa, Santa<br />

Clara.<br />

í ratar com J. Men<strong>de</strong>s<br />

<strong>Coimbra</strong>, Santa Ciara. 3<br />

siwzei i^rrei<br />

nho <strong>de</strong> Ferro, trespassa-se.<br />

Informa-se na rua João<br />

Cabreira, n.os 34 e 38. X<br />

uma casa para<br />

moradia, e presta-se<br />

para negocio, pelo bom<br />

loca! em que está situada, Estrada<br />

da Beira, n.os 75 e 77.<br />

Informa o sr. Batista, na<br />

mesma rua, ; í3, Mercearia. 1<br />

RjíBlSsSi v cn<strong>de</strong>-se uma <strong>de</strong><br />

LilJfMLtl pressão, sendo <strong>de</strong><br />

pelogada e meia os canos.<br />

Informa Manuel Pedro <strong>de</strong><br />

Jesus, Sofia. 2<br />

ven<strong>de</strong>-se por 90.000$<br />

SbOaO na Cumeada.<br />

A tratar com Alves Valente,<br />

cartorio do Bacharel<br />

Nunes Correia. 2<br />

lilM Avenida Dias da<br />

Silva, 38, tem 15 divisões e<br />

quintal.<br />

Para tratar com Fausto<br />

Gonçalves na mesma casa. 2<br />

arrenda-se com 3 divisões,<br />

no Casal do<br />

Ferrão 50$00.<br />

Trata-se na rua <strong>de</strong> João<br />

Machado, n.o 19, com Antonio<br />

Marques Gregorio. 2<br />

CaivnSrn <strong>de</strong>Mercearia.com<br />

UJÃoilu bastante prática e<br />

que dê boas referencias, precisa<br />

para balcão,José Simões.<br />

Praça do Comércio 102, <strong>Coimbra</strong>.<br />

• 3<br />

precisam-se 50 a<br />

120 contos, garantidos<br />

por fiador com proprieda<strong>de</strong>s.<br />

Nesta redacção se diz. 2<br />

ofe rece-se<br />

com longa<br />

prática <strong>de</strong> mercearia, grosso<br />

e a retalho, ou para viajante,<br />

dá informações e abonações.<br />

Carta a este jornal a M. N.<br />

Píi^HIsilU^O encerados <strong>de</strong><br />

i todas as dimensões<br />

e <strong>de</strong> cores diversas,<br />

e capas para animais.<br />

Orçamentos grátis, rua do<br />

Arnado, 75, rjc. 1<br />

a Brasileira <strong>de</strong><br />

<strong>Coimbra</strong> L.da, nessecita<br />

<strong>de</strong> pessoa habilitada,<br />

para gerente, dando a preferencia<br />

a quem se proponha<br />

ser Gerente e Socio. 1<br />

MninliA <strong>de</strong> caíé p ar£ \ mer -<br />

líSiSiiSSlItí! cearia, ven<strong>de</strong>-se,<br />

rua Viscon<strong>de</strong> da Luz 64-66. 2<br />

o o i b n<br />

FORMA<br />

ESTYLO<br />

CREAÇÃQ<br />

treze secretarias,<br />

estante, f a u -<br />

teuils, ca<strong>de</strong>iras, bom cofre á<br />

prova <strong>de</strong> fogo, moinho para<br />

café e competente dinamo,<br />

balanças, <strong>de</strong>cimal c <strong>de</strong> pratos,<br />

mesas etc., ven<strong>de</strong>m Augusto<br />

Jorge, L.da, rua do Carrilo.<br />

cosinheiro ou<br />

criado <strong>de</strong> mesa<br />

(Preto) com bastante prática,<br />

para referencias, rua Á<strong>de</strong>lion<br />

Veiga, 81, <strong>Coimbra</strong>. 3<br />

eiessoro pC„„<br />

pintura a pe-<br />

11a e a olio, e Oorciailos ã máquina,<br />

renda inglesa, e bainhas<br />

abertas. Em casa das<br />

alunas, preço modico.<br />

Postal á rua do Borralho,<br />

n.o 5, a M. Monteiro. 2<br />

oferece-se interna,<br />

dando<br />

e exigindo as melhores referencias.<br />

Ensina : portuguez,<br />

francez, inglez, <strong>de</strong>senho, pintura<br />

a oleo, pastel aguarela,<br />

todo o genero <strong>de</strong> arte aplicada,<br />

rendas, bordados, trabalhos<br />

artísticos mo<strong>de</strong>rnos, flores,<br />

canto ( escola italiana )<br />

fotografia, datilografia, stenogr.afia<br />

e musica.<br />

um embrulho<br />

Úu com sete retalhos<br />

<strong>de</strong> seda antiga preta.<br />

Pe<strong>de</strong>-se o favor <strong>de</strong> entregar,<br />

rua João Cabreirn-ôl. 1<br />

ven<strong>de</strong>-se.<br />

Maranha, Silva<br />

fy Companhia, rua João<br />

• Cabreira. 38. X<br />

a fabrica<br />

<strong>de</strong> esper<br />

lhos sita na Avenida Navarro.<br />

Não ha obstáculos da parte<br />

dos credores. 2<br />

Trata-se com Antonio <strong>de</strong><br />

Oliveira Baio, Largo da Sota.<br />

lUliu» Liceus e Escola Normal.<br />

Explicam-se. 11a Rua do<br />

Norte, 23-2.o. Preços módicos.<br />

6<br />

g Çigj<br />

uma mobilia <strong>de</strong><br />

quarto, <strong>de</strong> casal,<br />

compost^ <strong>de</strong> 8 peças, em castanho.<br />

Uma secretária, ca<strong>de</strong>ira<br />

e estante.<br />

Rua Alexandre Herculano,<br />

18. 3<br />

ei-se<br />

dois balcões,<br />

urr eseritó-<br />

rio, u ma estante, ferragem <strong>de</strong><br />

um p assai 6m,20, uma secre-<br />

tária e um contador eléctrico,<br />

ju lio da Cunha Pinto fy<br />

Filho, Avenida Navarro. 3<br />

ÍÍS<br />

lozMCoiiliU,,<br />

ASSINATURAS<br />

Ano: Continente 30$00<br />

Pelo correio . . 36$00<br />

Estranj. e Aí. Or. 65$00<br />

Africa Ocióental .<br />

! l7$00<br />

ANÚNCIOS<br />

cada linha (corpo 10)<br />

1/ página, 2$00; 2.* página,<br />

1$00; 3.* e 4.* páginas, $50.<br />

Comunicados 1$00 a linha<br />

Os assinantes teem os <strong>de</strong>scontos<br />

òe 20 OjO.<br />

A Gazeta óe <strong>Coimbra</strong>,<br />

encontra-se á venda em varias<br />

tabacarias e quiosques<br />

<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.


Casa Ir#<br />

GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927<br />

Panos brancos. Bretanhas. Panos crus<br />

Zefires inglezes e italianos. Especialida<strong>de</strong>s em meias<br />

BRINDES! Utilida<strong>de</strong>s domésticas. A nossa divisa é :<br />

WBi tain<br />

Ven<strong>de</strong>-se com uso, rua da<br />

Louça, 36, Miguel Rodrigues.<br />

ae guarda-hvros,<br />

precisa j sc.<br />

Dirigir-se á Rua Ferreira<br />

Borges, 207-211. X<br />

Ainga-se<br />

um quarto e uma<br />

sala espaçosa ser-<br />

vindo para c.asal, 1.* andar da<br />

casa n.° 44 da rua dos Militares.<br />

Trata-se na mesma. X<br />

casa com 3 divisões<br />

ein S.Sebastião,<br />

Olivais.<br />

Informa Antonio Simões Misarela.<br />

2<br />

Arrendlam-ss<br />

duas lojas<br />

próprias pa-<br />

ra armazém oú oficinas.<br />

Para tratar Antonio Fausto<br />

Gue<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Barros Santos, Ban<br />

coJJNacional Ultramarino das 10<br />

ás 6 da tar<strong>de</strong>. 3<br />

flnno aluga-se andar e aguas<br />

WUIJU furtadas com quin tal,<br />

tanques para lavar roupa e luz<br />

electrica, Olival Mont'Arroio,<br />

lulio da Cruz Wenceslau. X<br />

flrjnn aluga-se ou ven<strong>de</strong>-se uma<br />

UUUU com 5 divisões e um pequeno<br />

quintal, na quinta Moura<br />

e Sá, Montes Claros.<br />

Trata-se na mesma com José<br />

Veríssimo. X<br />

pnçtQ precisa-se uma casa hitlQuQ<br />

giénica, bem situada, com<br />

10 a 12 divisões, preferindo-se<br />

na Estrada da Beira, ou imediações.<br />

Carta a Carlos Barreiros, estrada<br />

São José. 3<br />

-se<br />

toda a qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> ma-<br />

quinas <strong>de</strong> costura usadas, bem<br />

como pedais separados, etc.<br />

Casa das Máquinas, Largo<br />

das Ameias, 9 e 10 — <strong>Coimbra</strong>.<br />

Comensais<br />

recebem-se ern<br />

casa particular.<br />

Bom tratamento e preços médicos.<br />

Rua Direita, n.o 60. X<br />

Corso<br />

DE EXPLICAÇÕES<br />

Bacharéis em Sciencias<br />

e Letras, lecionani Iodas as ca<strong>de</strong>iras<br />

do liceu c. das Escolas<br />

Comerciais e lecnicas.<br />

Rua Sá da Ban<strong>de</strong>ira, 91.<br />

fllfSÍI aplicações. EjvplivliluU<br />

cam-se as seguintes disciplinas<br />

: Português Francês, Latim,<br />

Matemáticas e Sciencias,<br />

dos cursos liceal e técnicos.<br />

Tratar com Orlando <strong>de</strong> Oliveira,<br />

rua das Covas, 43-1.° X<br />

F n í ven<strong>de</strong>-se um usado cie<br />

rUyUU fogo circular. Falar na<br />

ru® do Correio, 42, 2.o. X<br />

Gran<strong>de</strong><br />

armazém trespassase<br />

á nova Avenida<br />

da Madalena, em condições vantajosas.<br />

Informa-se Rua da Moeda,<br />

n.o 124. 3-t-s<br />

Oliveiras<br />

ven<strong>de</strong>m-se gran<strong>de</strong>s<br />

e pequenas, próximo<br />

<strong>de</strong> Celas.<br />

Trata-se na Avenida Sá da<br />

Ban<strong>de</strong>ira, 19. X<br />

DítdfSFS^ trespassa-se por<br />

FuliUlM 15.000$00, local <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> movimento.<br />

Informa-se Rua da Moeda,<br />

n.o 124. " 3<br />

Pechincha c ^ r r<br />

tor Henri Herz, ven<strong>de</strong>-se por meta<strong>de</strong><br />

do seu valor.<br />

Informa Taboleta Feliz-<strong>Coimbra</strong>.<br />

X<br />

flllSirffl a l u 9 a " se gran<strong>de</strong> e aretJUlll<br />

111 jado. Tem luz electrica<br />

e po<strong>de</strong> servir para dois rapazes.<br />

Rua do Correio. 90. X<br />

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bons, aiugam-se com<br />

ou sem mobi-ia. Calhabé,<br />

na casa que tem a taboleta<br />

Moóista. X<br />

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Ingam-sc Oois, com<br />

inobib'a ou sem ela.<br />

Couraça <strong>de</strong> í.isboa, 95. l.o<br />

andar. X-t-s<br />

Senhor;<br />

«iioirrcga-se <strong>de</strong> bordados<br />

á mão a branco<br />

matiz escumilha, renda inglesa<br />

e bainhas abertas.<br />

Rua do Correio, 90.<br />

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vendc-m-.se na Concitada e<br />

nos Olivais.<br />

Para tratar, com Antonio<br />

Maia — Olivais. X<br />

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e cascos, ven<strong>de</strong>m-se!<br />

na <strong>Coimbra</strong> Vinícola,|<br />

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sobre<br />

hipoteca <strong>de</strong> prédios nesta cida<strong>de</strong><br />

com rendimento superior a<br />

1.300$00 mensais.<br />

Nesta redacção se informa. X<br />

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e jantares para fóra.<br />

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A 12 <strong>de</strong><br />

Março<br />

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Julio òa Cunha Pinto lilho<br />

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Bons viahos às pinta tie<br />

S. {orce. Aeellam-se comensais.<br />

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das máquinas <strong>de</strong> costura.<br />

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<strong>Coimbra</strong>. ' X<br />

Mo Penedo da Meditação<br />

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O sitio rnais salubre e <strong>de</strong><br />

on<strong>de</strong> se dislrutam lindos panoramas.<br />

Aluga-se uma linda casa<br />

mobilada e com todos os conioitos<br />

mo<strong>de</strong>rnos, a lamilia <strong>de</strong><br />

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3 casas para arrecadação, agua<br />

nativa e <strong>de</strong> cisterna, gran<strong>de</strong><br />

jardim, instalação electrica e<br />

telefone.<br />

Para tratar na Rua Ferreira<br />

Borges, 54, c'om o sr. dr. Costa<br />

Mota. X<br />

Ven<strong>de</strong>-se quase novo. Com<br />

oito mil hilómetros.<br />

Informações nesta redacção.<br />

E CRISTAIS<br />

Martins Ribeiro, Scrs.<br />

T? Viscon<strong>de</strong> i


ADMINIST \ugusto Ribeiro Arrobas<br />

Ari<br />

7<br />

O Jornal mais antigo <strong>de</strong> Comerá e or tiragem BO sen Distrito. — Pnbliea-so ás terças, qnintas E sábados.<br />

Director e Proprietário—João Ribeiro Arrobas EDITOR — Diamantino Ribeiro Arrobas<br />

Redacçãõ e Administração<br />

Pátio da Inquisição, 6-1.°— Telef. 351. Quinfa-feira, 10 <strong>de</strong> Marco <strong>de</strong> 1927<br />

ENCOMENDAS<br />

DO<br />

t »t;>;<br />

LEMOS na Voz óa Jus<br />

tiça um oficio que<br />

àquele nosso colega foi diri<br />

gido pelo sr. presi<strong>de</strong>nte da<br />

direcção da Associação Co<br />

mercial, informando-a das diligencias<br />

empregadas pela<br />

mesma colectivida<strong>de</strong> para que<br />

seja ali criada uma secção <strong>de</strong><br />

encòmendas recebidas do estrangeiro,<br />

e lamentando que<br />

. <strong>Coimbra</strong> pretenda contrariar<br />

esta pretensão, que dizem<br />

achar-se bem encaminhada.<br />

Dura ha anos esta pretensão<br />

por parte <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>,<br />

pois é incontestável ter <strong>Coimbra</strong><br />

muito maior movimento<br />

<strong>de</strong> encomendas recebidas do<br />

estrangeiro <strong>de</strong> que a Figueira,<br />

aumento este que se vai cada<br />

vez acentuando mais. Ainda<br />

nó numero anterior informamos<br />

que só uma casa comercial<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> recebeu num<br />

dia 130 encomendas estrangeiras.<br />

Esta diferença muito mais<br />

se acentua nas encomendas<br />

nacionais, quer expedidas quer<br />

recebidas.<br />

Não é uma pretensão nova<br />

que <strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> e<br />

patrocina, porque ela dura ha<br />

muito tempo fundada na razão<br />

mais justamente atendível<br />

<strong>de</strong> preferir a localida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

•• -A<br />

maior movimento <strong>de</strong> encomendas<br />

no centro do país.<br />

Nestas condições, nenhuma<br />

outra terra tem mais direito<br />

a ser escolhida para este fim,<br />

para evitar que as encomendas<br />

recebidas do estrangeiro<br />

para <strong>Coimbra</strong>, não venham<br />

logo directamente para esta<br />

cida<strong>de</strong>, para irem á Figueira,<br />

a fim <strong>de</strong> serem sujeitas á verificação<br />

aduaneira.<br />

Esta pretensão bem melhor<br />

se justifica publicando<br />

os dados estatísticos do movimento<br />

<strong>de</strong> encomendas em<br />

<strong>Coimbra</strong> e Figueira e ver-se-á<br />

sermuitissimo maior em <strong>Coimbra</strong>.<br />

E' este um dos serviços<br />

que mais tem aumentado nesta<br />

cida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vido ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

comercial e industrial<br />

que aqui se tem acentuado;<br />

ao gran<strong>de</strong> numero <strong>de</strong> livros,<br />

drogas e muitos outros<br />

artigos que vem do estrangeiro<br />

todos os dias para Coimbrã,<br />

muito especialmente para<br />

a <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, professores e<br />

estudantes, etc.<br />

A secção <strong>de</strong> encomendas<br />

com posto aduaneiro em <strong>Coimbra</strong>,<br />

tem gran<strong>de</strong>s vantagens e<br />

por isso insistimos na sua<br />

criação na localida<strong>de</strong> on<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ve estar pela sua situação<br />

e importancia.<br />

A BIBLIOTECA MUNICIPAL<br />

HA muito tempo que o<br />

• ^elhado da Gamara,<br />

sobre a biblioteca municipal,<br />

se acha em tal estado que<br />

chflve «H dénirh.iauridando-se<br />

muitas vèzes ò interior <strong>de</strong>ssa<br />

casa, don<strong>de</strong> são obrigados a<br />

retirar-se váriáts pessoas que<br />

ali se encontram. . i "V. Sl ' f<br />

Acontece mais que diversas<br />

vezes, por motivo <strong>de</strong> humida<strong>de</strong><br />

ou por outra causa,<br />

wmmmimmmÊmmmmmmmmmmmmm—immmtmmmmÊÊiÊBmmmmm—mmmm<br />

"0 Bnro do ir. Alcai<strong>de</strong>»<br />

OS ensaios <strong>de</strong>sta bonita<br />

. opereta parece que<br />

principiam hoje no Teatro<br />

Sousa Bastos.<br />

A peça vai ser representada<br />

por antigos e novos elementos<br />

que lhe asseguram<br />

um gran<strong>de</strong> ex»to, tanto no<br />

seyo forte como no sexo fraco.<br />

Vai gran<strong>de</strong> entusiasmo entre<br />

os interpretes da peça,<br />

que terá por ensaiador o sr.<br />

dr. Matos Chaves.<br />

O sr. dr. José Rodrigues,<br />

a alma <strong>de</strong>sta bela iniciativa,<br />

já tem preparada a batuta<br />

para entrar a contas com a<br />

musica.<br />

O que se quer agora é<br />

um pouco <strong>de</strong> paciência para<br />

os que são duros do ouvido.<br />

se apaga a iluminação electrica.<br />

A não se fazer urgentemente<br />

a reparação do telhado--nÃq_<br />

admirará^<br />

nos sítios on<strong>de</strong> ha livros e<br />

documentos valiosos, o que<br />

muito será para lamentar,<br />

principalmente se nesse numero<br />

tiverem <strong>de</strong> ser contados os<br />

livros, pergaminhos, etc., do<br />

antigo arquivo municipal.<br />

Orieon Académico<br />

O<br />

ORFEON Académico,<br />

entrou já em nego-<br />

ciações com várias companhias<br />

<strong>de</strong> navegação para a<br />

sua projectada viagem á Bel-<br />

' gicff.<br />

OS TELEFONES<br />

Carecem urgentemente <strong>de</strong><br />

instalação em casa própria<br />

UANDO se <strong>de</strong>u o in- Q cêndio no edificio<br />

dos correios, havia em <strong>Coimbra</strong><br />

uns 750 assinantes do<br />

serviço telefonico e havia,<br />

nessa altura, umas 200 requisições<br />

para novos assinantes.<br />

Aj^ora, por falta <strong>de</strong> casa<br />

própria, apenas ha uns 150,<br />

existindo uns 800 indivíduos<br />

que esperam a sua vez para<br />

serem atendidos, muitos <strong>de</strong>les<br />

residindo em localida<strong>de</strong>s<br />

distantes, outros com importantes<br />

casas comerciais ou<br />

serviços <strong>de</strong> interesse não só<br />

particular mas geral.<br />

A estação telefónica encontra-se<br />

pessimamente instalada<br />

numa <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncia da<br />

Camara, junto ao telhado! As<br />

pobres telefonistas, principalmente<br />

em noites <strong>de</strong> tempesta<strong>de</strong>,<br />

só por um grandíssimo<br />

sacrifício ali po<strong>de</strong>m permanecer<br />

completamente isoladas<br />

e sujeitas a algum <strong>de</strong>sastre<br />

pelas <strong>de</strong>scargas electricas que<br />

ali" se repetem no para-raios<br />

e nos aparelhos telegráficos.<br />

Esperar por nova casa<br />

para a instalação <strong>de</strong>finitiva<br />

<strong>de</strong>ste serviço, não po<strong>de</strong> s«r<br />

porque isto, pelo que se vai<br />

vendo, ainda levará anos.<br />

O que convém é estabelecer<br />

este serviço numa casa<br />

que se escolha para este fim<br />

o que não será difícil encontrar,<br />

embora separada dos<br />

serviços telegrafo-postais, que<br />

nada teem com o serviço telefonico.<br />

Em Lisboa e no Porto<br />

também as estações telefónicas<br />

se acham separadas dos<br />

correios e telegrafos.<br />

Trate-se, pois, <strong>de</strong> conseguir<br />

casa para instalação <strong>de</strong>finitiva<br />

da estação telefónica,<br />

porque será o meio <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />

ter este serviço <strong>de</strong>vidamente<br />

montado e muito mais<br />

<strong>de</strong>pressa.<br />

Não po<strong>de</strong> servir para este<br />

fim o andar on<strong>de</strong> esteve a<br />

Escola Comercial na rua da<br />

Sofia?<br />

ftO vale C0!Í!D3fi8S<br />

, V. êòe uma petulancia a toóa a<br />

prova. minha aóotável amiga.<br />

Lá pelo facto óe ter falaôo com<br />

aquela alegre e me^ióa B; òe ca<br />

belos loiramente garçonetaòos, e<br />

terem feito bastante má-lingua a<br />

meu respeito, não pense que era<br />

para V. o meu ultimo golpe <strong>de</strong> vista.<br />

Não era. O golpe <strong>de</strong> vista ôe<br />

terça-feira era para uma outra gentil<br />

rapariga óas minhas relações,<br />

tão, que V., e com quem se óeu o<br />

referióo inci<strong>de</strong>nte.<br />

Por acaso, inóo eu a casa óa<br />

M. A., ela me òisse ter ôançaóo<br />

até — segunôo ôiziam alguns lábios<br />

frescos e vermelhos — a rapariga<br />

a que me referia com muitos outros<br />

rapazes seguióamente. Não sei conto<br />

se óeu isso. E, mais òisse que<br />

eu tinha ôançaóo vezes ôe mais<br />

com a S. e com a C.<br />

Não sei como se fazem esias<br />

contas, mas, como vê, V. não entra<br />

nelas.<br />

Com V. também óancei muito,<br />

mesmo òe mais, talvez, e, em compensação<br />

naóa com as F. ou com<br />

as V.<br />

Mais, se estreitei nos meus braços<br />

o seu corpo franzino, seòutor<br />

e gentil òe mulher nervosa, em<br />

quantiòaòes, em vezes profusas, ha,<br />

minha amiga, permita-me que o<br />

confesse — foi para lhe ensinar<br />

aqueles novos passos óe óança que<br />

a revista alemã que me viu a folhear<br />

no Parque, um òomingo soalheiro<br />

e risonho, trazia na respectiva<br />

secção.<br />

Porque, se òanço óesageitaóamente<br />

— sem a elegancia e proficiência<br />

óo R.—e somente one-steps,<br />

estou ao par óos mais moóernos<br />

passos, óas mais recentes criações<br />

e invenções coreográficas.<br />

Foi para isso que óancei comsigo.<br />

amável ôa ultima crónica óesta secção<br />

na Gazeta <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, também<br />

foi mestre comsigo.<br />

Foi a sua vaiòaóesinha — aliás<br />

natural numa mulher—que me obrigou<br />

a foter esta rectificação.<br />

Já a sua personalióaòe anóa<br />

em letra reóonóa.<br />

Está satisfeita ?<br />

Beijo-lhe as mãos.<br />

FOI, finalmente, nomeado<br />

professor <strong>de</strong> canto Dr. Costa Lobo<br />

coral da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras,<br />

E<br />

tendo a seu cargo a regencia STE ilustre e muito dis-<br />

do Orfeon Académico <strong>de</strong> tinto professor danos-<br />

<strong>Coimbra</strong>, o sr. Dr. Elias <strong>de</strong> sa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, reaiisa no<br />

Aguiar, que àquele brilhante próximo dia 14 uma conferen-<br />

grupo tem prestado o melhor cia na Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Geogra-<br />

esforço e <strong>de</strong>dicação.<br />

fia, sob a presi<strong>de</strong>ncia do Che-<br />

Foi uma justa homenagem fe do Estado.<br />

prestada ao talento e ás gran- A conferencia versará so<strong>de</strong>s<br />

qualida<strong>de</strong>s do sr. Dr. Elias bre as novas teorias físicas<br />

<strong>de</strong> Aguiar.<br />

e observações espetro helio-<br />

4* + +<br />

graficas no Observatório Astronomico<br />

da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />

A estrada da Figueira<br />

SOMOS informados <strong>de</strong><br />

que já ha dinheiro<br />

para a reparação da estrada<br />

da Figueira, no sitio da Geria,<br />

on<strong>de</strong> ha mais <strong>de</strong> 4 anos a<br />

cheia do Mon<strong>de</strong>go causou<br />

um gran<strong>de</strong> rombo, impedindo<br />

o transito por ali.<br />

Foi esta uma das pretensões<br />

por que recentemente se<br />

empenhou a direcção da Socieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Defesa <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />

Custa a crer, mas é uma<br />

triste verda<strong>de</strong>, que ha mais <strong>de</strong><br />

4 anos se conserve a estrada<br />

naquele <strong>de</strong>plorável estado,<br />

sendo, como é, uma das estradas<br />

<strong>de</strong> maior movimento<br />

das que convergem nesta cida<strong>de</strong>.<br />

Basta dizer que serve as<br />

povoações mais importantes e<br />

populosas dos campos do Mon<strong>de</strong>go.<br />

Subsidio<br />

ESTÁ em pagamento, na<br />

redacção <strong>de</strong>ste jornal,<br />

o subsidio ás familias das<br />

victimas do incêndio da Casa<br />

Crespo, referente ao mês <strong>de</strong><br />

Março.<br />

Este subsidio, é-nos enviado<br />

pela benemérita Comissão<br />

do Porto.<br />

IH<br />

Dn la sido combalida<br />

PARTINDO do principio<br />

assente <strong>de</strong> que a rai<br />

va só se propaga por contágio,<br />

chegamos naturalmente á<br />

conclusão <strong>de</strong> que a forma <strong>de</strong><br />

a combater é evitar esse contágio.<br />

E para o evitar têm<br />

sido postos em prática vários<br />

processos que aparentemente<br />

<strong>de</strong>viam dar resultados satisfatórios<br />

mas que na prática<br />

se têm revelado ineficases.<br />

As licenças camarárias<br />

creadas principalmente com<br />

o fim <strong>de</strong> arranjar rendimentos<br />

para os municípios têm<br />

sido justificadas e <strong>de</strong>fendidas<br />

também como uma forma <strong>de</strong><br />

dificultar a posse <strong>de</strong> cães que<br />

não tenham uma utilida<strong>de</strong><br />

prática <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa ou guarda<br />

da proprieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> caça ou<br />

que não representem um animal<br />

<strong>de</strong> luxo e <strong>de</strong> estimação.<br />

Mas a maneira porque estas<br />

licenças são aplicadas e a dificulda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> sujeitar a elas todos<br />

os cães, tem dado logar<br />

a que a inutilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta medida<br />

como forma combativa<br />

da raiva tenha sido completa.<br />

Na verda<strong>de</strong> para a aplicação<br />

das licenças parte-se do principio<br />

<strong>de</strong> que a taxa <strong>de</strong> capitação<br />

<strong>de</strong>ve ser tanto maior<br />

quanto menor fôr a utilida<strong>de</strong><br />

dos cães; e assim enquanto<br />

que os animais <strong>de</strong> luxo pagam<br />

uma contribuição muito elevada,<br />

os <strong>de</strong> caça pagam menos<br />

e os <strong>de</strong> gado e <strong>de</strong> guarda<br />

não pagam quási nada.<br />

Se este critério é justo até<br />

é contraproducente como medida<br />

<strong>de</strong> combate á raiva.<br />

E' <strong>de</strong> justiça na verda<strong>de</strong>,<br />

que os animais <strong>de</strong> luxo que<br />

não representam uma utilida<strong>de</strong><br />

para o individuo e por<br />

consequência para a socieda<strong>de</strong><br />

paguem uma contribuição<br />

mais elevada, mas não é<br />

justo também que os cães <strong>de</strong><br />

caça que são <strong>de</strong> tanta utilida<strong>de</strong><br />

como os <strong>de</strong> guarda sofram<br />

um imposto muito maior<br />

do que estes,<br />

E este critério é sob o<br />

ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> repressão<br />

da raiva tanto mais errado<br />

quanto é certo que são exactamente<br />

os chamados cães<br />

<strong>de</strong> guarda, que enxameiam<br />

pelas al<strong>de</strong>ias e que a maior<br />

parte das veses são simplesmente<br />

cães vadios que maior<br />

perigo representam para a<br />

propagação do terrivel flagelo<br />

da raiva.<br />

Ultimamente, num recente<br />

<strong>de</strong>creto sobre sanida<strong>de</strong>, tributaram-se<br />

os cães numa taxa<br />

tal, que a cumprirem-se as<br />

disposições legais, só os ricos<br />

po<strong>de</strong>rão possui-los. E'<br />

evi<strong>de</strong>ntemente o inicio duma<br />

campanha repressiva, baseada<br />

na diminuição <strong>de</strong> animais<br />

pela dificulda<strong>de</strong> do pagamento<br />

da contribuição; medida<br />

injusta, anti-<strong>de</strong>sportiva e contrária<br />

aos interesses nacionais<br />

porque tem como consequência<br />

fatal tornar o exercício<br />

da caça, unicamente acessível<br />

ás classes ricas; e a ca<br />

ça é ainda o melhor <strong>de</strong>sporto,<br />

aquele que mais seguramente<br />

contribue para revigorar um<br />

povo que dia a dia <strong>de</strong>finha<br />

nas suas qualida<strong>de</strong>s físicas.<br />

Aliás esta politica repressiva<br />

que foi posta em vigor<br />

na França, mostrou-se nesse<br />

país completamente impro<br />

ficua.<br />

Se é conveniente fazer diminuir<br />

o numero <strong>de</strong> cães, <strong>de</strong>ve<br />

dificultar-se a sua posse<br />

não aos que <strong>de</strong>les precisam<br />

ou que muito os estimam,<br />

mas àqueles que os teem sem<br />

cuidados, sem interesse <strong>de</strong><br />

maior e muitas veses até<br />

quási sem os alimentarem;<br />

são esses principalmente que,<br />

sem apego á casa e ao dono,<br />

levados mesmo pela fome,<br />

correm <strong>de</strong> noite as ruas « á<br />

busca dum jantar » e constituem<br />

os mais fáceis transmissores<br />

da raiva.<br />

Outra medida também <strong>de</strong>cretada<br />

ha muito tempo, usa-<br />

Oficinas <strong>de</strong> composição e impressão,<br />

Pátio da Inquisição, 27-27A<br />

R 1<br />

N.° 2014<br />

NOTICIAS VARIAS<br />

-DE —<br />

Este numero<br />

foi visto pela<br />

Comissão do<br />

Censora.<br />

Pelo Norte<br />

EGRESSOU <strong>de</strong> Berlim,<br />

on<strong>de</strong> esteve re<br />

gendo o curso <strong>de</strong> literatura<br />

portuguesa, o distinto professor<br />

da faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras da<br />

nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, sr. Dr.<br />

João Provi<strong>de</strong>ncia e Costa.<br />

Vem acompanhado pelo<br />

erudito professor alemão Dr.<br />

Jul io Petersen, que vem aqui<br />

fazer três conferencias na <strong>Universida<strong>de</strong></strong>.<br />

Este professor é<br />

<strong>de</strong>cano da faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia<br />

e professor <strong>de</strong> literatura<br />

alemã.<br />

As conferencias realizamse<br />

em 10, 12 e 14 do corrente.<br />

São convidados os súbditos<br />

alemães resi<strong>de</strong>ntes em<br />

Portugal a assistirem a estas<br />

conferencias, que versam todas<br />

sobre literatura alemã.<br />

O sr. Dr. João Provi<strong>de</strong>ncia<br />

lez um curso esplendido <strong>de</strong><br />

português em Berlim, on<strong>de</strong> s.<br />

ex- a INTERESSE LOCAL l H1HL<br />

v<br />

interesses e reclamações da 17ALANDO-SE numa pro-<br />

cida<strong>de</strong>: os caminhos <strong>de</strong>terro jectada organização<br />

<strong>de</strong> Arganil e do Entronca chamada milícia nacional —<br />

mento a Gouueia. A próxima é assim que vejo aparecer<br />

<strong>de</strong>signada nos jornais essa<br />

reunião das torças vivas <strong>de</strong> organização, que eu não sei<br />

<strong>Coimbra</strong>. A regulamentação que venha a ser, e que só nos<br />

do jogo: pretensões da co- jornais diários tenho visto nomissão<br />

<strong>de</strong> Turismo. meada — citou-se agora o no-<br />

A<br />

me do Infante D. Henrique.<br />

PROJECTADA linha fer- O Gran<strong>de</strong>-Infante, uma das<br />

rea do Entroncamento maiores figuras do nosso Por-<br />

a Gouveia, por cuja construtugal, o impulsionador dos<br />

ção muito se interessam os nossos <strong>de</strong>scobrimentos, será<br />

concelhos <strong>de</strong> Miranda do Cor- o patrono <strong>de</strong>ssa milícia. Fovo,<br />

Penela, Ancião, Figueira, ram, ainda, os jornais os meui,<br />

Alvaizere e outros, faz parte informadores. E, vendo citado<br />

duma re<strong>de</strong> que futuramente o nome do Infante, lembrei<br />

ha <strong>de</strong> esten<strong>de</strong>r-se entre o Tejo me da vergonha que repre-<br />

e o Mon<strong>de</strong>go, conservando a senta <strong>de</strong>ixar permanecer ao<br />

largura reduzida que a econo- abandono, tão mal-tratada, a<br />

mia e as condições orográfi-<br />

é justamente consi<strong>de</strong>rado.<br />

casa em que ele nasceu.<br />

cas da região fatalmente lhe<br />

Se aqui houvesse, ou se<br />

impõem.<br />

em Portugal houvesse, culto<br />

Ora, quando esta linha ve- e veneração pela memória<br />

nha a ser um facto, <strong>Coimbra</strong>, daqueles que foram, verda-<br />

tina uma vez que fossem atendi<strong>de</strong>iramente, gran<strong>de</strong>s, não se<br />

VTAO é verda<strong>de</strong> que os das as pretensões dos conce- assistiria a isto: servir <strong>de</strong><br />

» srs. Drs. Serras e lhos acima referidos, ficaria pobre armazém, sujo e negro,<br />

Silva e Santos Viegas, tenham ligada com esta {re<strong>de</strong> <strong>de</strong> via a casa em que nasceu um<br />

pedido a <strong>de</strong>missão <strong>de</strong> directo-<br />

reduzida, pelo troço <strong>de</strong> via dos maiores portugueses <strong>de</strong><br />

res da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medici-<br />

larga do caminho <strong>de</strong> ferro da todos os tempos. E' bom lemna<br />

e do Instituto <strong>de</strong> Anato-<br />

Lousã, <strong>Coimbra</strong>-Miranda, facbrar que uma lápi<strong>de</strong> indica<br />

mia Patológica, como inforto<br />

este que só traria a esta ter ali nascido o Infante. Se<br />

mou um jornal <strong>de</strong> Lisboa.<br />

cida<strong>de</strong> prejuízos. Todo o tra- não querem preparar aquela<br />

fego, ascen<strong>de</strong>nte e <strong>de</strong>scen- casa limpamente, <strong>de</strong>centemen<strong>de</strong>nte,<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> com a rete, <strong>de</strong> sorte a dar-lhe a <strong>de</strong>cengião<br />

central do país seria<br />

da em quási todos os países,<br />

cia compatível com o vulto<br />

onerado com as <strong>de</strong>spesas, <strong>de</strong>-<br />

é a da obrigação do açaimo,<br />

histórico a que anda ligada,<br />

mora, avarias e mais incon-<br />

sempre que os cães saiam á<br />

talvez seja melhor recolher a<br />

venientes do trasbordo em<br />

rua. Esta medida que <strong>de</strong>u<br />

ápi<strong>de</strong> a um museu. Assim,<br />

Miranda do Corvo.<br />

cxplendidos resultados em paí-<br />

ao menos, po<strong>de</strong> evitar-se o<br />

ses conto a Inglaterra, reve- <strong>Coimbra</strong>, que ainda hoje facto <strong>de</strong> haver estrangeiros<br />

ou-se prefeitamente improfí- sofre os velhos erros pratica- surpresos perante aquela falta<br />

cua na França e em Portugal. dos em questões <strong>de</strong> caminhos <strong>de</strong> respeito havida para com<br />

!*ía verda<strong>de</strong> o açaimo é um <strong>de</strong> ferro, veria assim aumen- a memória dum homem cuja<br />

meio suficiente para impedir tados os seus prejuízos, intei-<br />

obra o estranaeirn pstud* o<br />

<strong>de</strong>ntro dum certo praso, acarm uc 'ciiVoin-aniÈiiius uc ima tem escrito.<br />

lar com a raiva: em nações ferreas, com proveito só para Não existindo ali a lápi<strong>de</strong><br />

disciplinadas, educadas no os outros.<br />

a casa po<strong>de</strong>rá passar <strong>de</strong>sper-<br />

respeito e no cumprimento Já em 1912, as forças vivas cebida a quem visite o Porto:<br />

das leis, <strong>de</strong>u resultados sa- <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> levantaram um sejam nacionais, ou sejam estisfatórios<br />

; entre nós que con- energico e acalorado protesto trangeiros.si<strong>de</strong>ramos<br />

a lei como letra contra tais pretensões, mas Não é esta solução, é bem<br />

morta, on<strong>de</strong> a fiscalisação é parece que, presentemente, no- <strong>de</strong> ver," simpatica nem patrió-<br />

dificil e insuficiente, com tenvos esforços se fazem, na tica, mas melhor seria adoptádências<br />

<strong>de</strong> benevolencia e sombra, para se conseguir o la do que consentir-se na con-<br />

com pruridos <strong>de</strong> cavalheiris- que então não foi possivel, tinuação daquela vergonha.<br />

mo muitas veses pouco inte- contra os legítimos interesses Aceitável seria — é semligente,<br />

o açaimo só se vê, e aspirações <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>. pre tempo — limpar a casa,<br />

apesar da obrigatorieda<strong>de</strong> da E' preciso, pois, estar guardá-la convenientemente,<br />

lei, nas montras dos corriei- álerta!<br />

reservando-a para um pequeros<br />

ou dos vendodores <strong>de</strong> ar- Em 1912, a Camara, a nino museu relembrador dos<br />

tigos <strong>de</strong> caça.<br />

Associação Comercial e a trabalhos do Infante D. Hen-<br />

Como meio <strong>de</strong> fiscalisação<br />

Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesa e Prorique.® e como medida <strong>de</strong> proteção<br />

paganda dirigiram ao governo I Não po<strong>de</strong>ria a edilida<strong>de</strong><br />

social, as Camaras costumam<br />

uma importante apresentação conseguir isso, naquela casa<br />

abater os cães que vagueiam<br />

que finalizava com as seguin- tão próxima da estatua er-<br />

pelas ruas; geralmente dão<br />

tes reclamações:<br />

guida pelo Porto á memória<br />

aos cães bolos com estrichni-<br />

a) Conclusão óo troço dum dos seus filhos mais ilusna<br />

a maior parte das vezes<br />

óa linha ferrea óe <strong>Coimbra</strong> tres ?<br />

em quantida<strong>de</strong>s pequenas.<br />

a Arganil, já em exploração<br />

Nuno Beja.<br />

alé á Lousã, obrigação que<br />

Este meio é não só bár-<br />

óeve ser imposta sem óemobaro<br />

mas até constitue mesra<br />

á companhia concessiomo<br />

um mau exemplo educanária,<br />

cuja•concessão óata Dr. Lima Duque<br />

tivo.<br />

já óe ha longos anos;<br />

T Po<strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r-se em ri-<br />

EM estado bastante<br />

gor, por não ser possivel, com<br />

b ) Continuação óesta li- doente o sr. dr. Lima<br />

os fracos recursos municipais,<br />

nha até á Covilhã, conforme Duque, tendo-lhe sido feita<br />

empregar antes, nas al<strong>de</strong>ias<br />

o traçaóo inóicaóo no pare- ontem uma conferencia pelo<br />

afastadas; mas aí mesmo<br />

cer óe primeira classe óa seu medico assistente sr.<br />

apenas como medida <strong>de</strong> ex-<br />

Associação óos Engenheiros dr. Freitas Costa e sr. Dr.<br />

cepção. Os pobres cães en-<br />

Civis, em 190para o que Bissaia Barreto.<br />

venenados sofrem durante<br />

o governo manóaria proce- Ontem encontrava-se o<br />

muito tempo, em convulsões,<br />

óer aos necessários estuóos doente com acentuadas me-<br />

em manifestações <strong>de</strong> dores<br />

e aójuóicação;<br />

lhoras.<br />

horríveis e duma agonia lenta c) Construção óe uma Os nossos votos muito<br />

que o rapasio inconsciente e linha que, partinóo óo En- sinceros para que o ilustre en-<br />

<strong>de</strong> maus instintos por vezes troncamento por Tomar, Ferfermo se restabeleça no mais<br />

aplau<strong>de</strong> e aumenta com pereira óo Zezere, Ancião, Es- carto praso.<br />

dradas e pontapés.<br />

pinhal e Conóeiya, ponha<br />

esta importante região em<br />

E' muito mais humana e<br />

contacto óirecto e imeóiato Preclsa-se casa, oa baixa,<br />

mais rendoso para as Cama-<br />

com <strong>Coimbra</strong>, e outro prin- bem localisada, para consultóras<br />

mandar apanhar os cães<br />

cipal consumióor óos seus<br />

com re<strong>de</strong>s e leva-los para um<br />

rio médico.<br />

proóutos, e com o qual man-<br />

canil on<strong>de</strong> durante o espaço<br />

Também convinha a catém<br />

as suas mais intensas<br />

<strong>de</strong> 48 horas os donos os po-<br />

relações comerciais. <strong>de</strong>ncia dnm consaitório médi<strong>de</strong>m<br />

reclamar pagando uma<br />

pesada multa; os não recla-<br />

Segundo as nossas infor co, durante aionmas horas por<br />

mados <strong>de</strong>verão ser abatidos<br />

mações, parece que as forças dia. Dirigir a esta reflacçio.<br />

<strong>de</strong> forma mais rápida, ou com<br />

vivas da cida<strong>de</strong> mantêm hoje,<br />

um tiro <strong>de</strong> chumbo, a peque-<br />

precisamente, os mesmos pon-<br />

Figueira da Foz, Povoa <strong>de</strong><br />

na distancia, atrás duma estos<br />

<strong>de</strong> vista e reclamações<br />

Varzim, Braga e outras, repádua,<br />

ou com venenos <strong>de</strong><br />

que, em 1912, levaram ao co<br />

presentaram ao governo para<br />

efeitos rápidos.<br />

nhecimento do governo.<br />

que lhe seja concedida uma<br />

Todos estes meios <strong>de</strong> com<br />

Para tratar <strong>de</strong>stes assun- percentagem sobre as recei-<br />

bate á raiva teem sido postos<br />

tos e <strong>de</strong> outros, que teem imtas do jogo regulamentado,<br />

em prática entre nós, e todos<br />

portancia capital para esta consta-nos que também vai<br />

eles se teem revelado comple-<br />

cida<strong>de</strong> e região, é que está representar no mesmo sentamente<br />

improfícuos'. Para<br />

anunciada para breve uma tido.<br />

que teimarmos em continuar<br />

reunião conjunta das três re-<br />

O governo conta colher<br />

nesta orientação ?<br />

feridas entida<strong>de</strong>s.<br />

para o Estado do jogo <strong>de</strong><br />

• • •<br />

Veremos nos próximos ar-<br />

A<br />

azar regulamentado, uma retigos<br />

se não haverá outros COMISSÃO <strong>de</strong> Turismo ceita não inferior a 300:000<br />

processos a experimentar <strong>de</strong> <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, tendo co- mil contos. Só os casinos da<br />

resultados mais seguros e efinhecimento que as Comissões Ma<strong>de</strong>ira ren<strong>de</strong>rão 5.000 mil<br />

cazes.<br />

congeneres <strong>de</strong> Cascais, Esto- contos mensalmente.<br />

C. M. ris, Caldas da Rainha, Tomar,<br />

X.


SPORTS<br />

GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927<br />

Melhoramentos locais<br />

CORRESPONDÊNCIAS<br />

teem <strong>de</strong>cisão permitindo ingenuamente<br />

que os adversários<br />

os djesarmem com facilida<strong>de</strong>.<br />

Na disputa da bola são<br />

sempre geralmente batidos<br />

FOOTBALL porque não entram com a<br />

energia precisa que a jogada<br />

requer. A intuição da jogada<br />

CftmfEQItfiTO DE f ORTUGAL a <strong>de</strong>senhar rapidamente abandona-os<br />

por completo, e esse<br />

é o seu pior <strong>de</strong>feito,<br />

l untao Footuaii <strong>Coimbra</strong> ciuu A lição <strong>de</strong> domingo pas-<br />

É batido copiosamente pelo Casado que lhes sirva <strong>de</strong> emenda.<br />

+ • +<br />

sa pia Atlético Club, por 5 a o<br />

OTEAM <strong>de</strong> honra do<br />

Dos jogadores <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />

União Football Coim-<br />

os mais esforçados foram<br />

bra Club que havia sido isen-<br />

Nito, Luizito, Oliveira, Corto<br />

<strong>de</strong> disputar as eliminatórias<br />

reia e Ferreira. Fresco e Car-<br />

do Campeonato <strong>de</strong> Portugal,<br />

rasqueiro foram verda<strong>de</strong>iras<br />

• disputou no domingo passado,<br />

nulida<strong>de</strong>s. Sobre os jogado-<br />

çm Lisboa, no campo <strong>de</strong> Pares<br />

adversados, nãó po<strong>de</strong>mos<br />

lhavã, um jogo com o leam<br />

ajuizar <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> porque<br />

do Casa Pia Atlético Club.<br />

! não os conhecemos verda<strong>de</strong>iramente.<br />

O team <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, foi , Contudo, Heitor, Pinho,<br />

duramente batido pelo expres- [ Gustavo e Domingo Gonçalsivo<br />

score <strong>de</strong> 5-0.<br />

ves foram, quanto a nós, os<br />

O União, se não nos atrai- melhores jogadores càsapiaçoa<br />

a memoria, já ha bastan- !<br />

tes épocas que não sofria uma | nos. • * •<br />

tão ru<strong>de</strong> <strong>de</strong>rrota.<br />

O estado horrível do cam-<br />

' A arbitragem <strong>de</strong> José Mopo,<br />

on<strong>de</strong> autênticos poços <strong>de</strong> , ta, da Associação Football do<br />

lama atestavam as chuvas da i Porto foi conscencioso agravespera,<br />

foi por assim dizer I \ dando-nos. * + •<br />

uma das origens que mais<br />

contribuiu para a óebácle. f O publico foi bastante ca-<br />

O team adversario em sua<br />

f rinhoso para a equipe <strong>de</strong><br />

casa, mais forte em técnica e<br />

t <strong>Coimbra</strong>. Notando-a mais fraatleticamente,<br />

dispoz dos ra-<br />

( ca criou á sua volta uma atmosfpazes<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> a seu belo<br />

fera <strong>de</strong> simpatia, animando-a<br />

prazer, <strong>de</strong>pois dos primeiros<br />

! e aplaudindo sobretudo com<br />

<strong>de</strong>z minutos <strong>de</strong> jogo em que<br />

quente entusiasmo o trabalho<br />

9 vantagem <strong>de</strong> duas bolas jhe Í. <strong>de</strong>. Nito. E' magnifico o pu-<br />

asseguravam um triunfo inblico<br />

da capital.<br />

discutivel.<br />

Manuel Arrobas<br />

O União reagia por vezes<br />

mas a sua fraca compleição<br />

atlética não lhe permitia suster<br />

o embate da linha casa- CICLISMO<br />

f>iada nitidamente mais pesa- ÍT^EVE reunir-se na prodo<br />

e por conseguinte com um -L' xi<br />

oiaior numero <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s.<br />

A sua linha avançada que<br />

não tem a mais pequena noção<br />

da <strong>de</strong>smarcação foi o<br />

ponto fraco da équipe.<br />

José da Silva, ao meio,<br />

numa tar<strong>de</strong> ínferiorissima, não<br />

arrancou, não fez andar os<br />

seus quatro companheiros.<br />

Num terreno absolutamente<br />

falso abusou do òribling e<br />

do passe raso, processo con<strong>de</strong>nável<br />

em absoluto, quando<br />

ttm terreno assim se oferece.<br />

<strong>Coimbra</strong> e&tá bastante atrazada<br />

na maneira <strong>de</strong> jogar. Os<br />

nossos teams com a {alta <strong>de</strong><br />

contacto com equipes <strong>de</strong> mais<br />

e vccirr-se copiosamente Da-<br />

Udo quando os <strong>de</strong>frontam. A<br />

falta <strong>de</strong> entraineurs concorre<br />

absolutamente para este <strong>de</strong>firthamênto<br />

em que se está <strong>de</strong>batendo.<br />

<strong>Coimbra</strong> possui apena«'um<br />

campo <strong>de</strong> jogos e este proprieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> um club e portante<br />

difícil se torna a preparação<br />

<strong>de</strong> outros grupos.<br />

Enquanto <strong>Coimbra</strong> não tiver<br />

um grounò on<strong>de</strong> as suas<br />

équipes se preparem cuidadosamente<br />

<strong>de</strong>baixo da orientação<br />

meticulosa e proficiente<br />

<strong>de</strong> um técnico, o seu football<br />

não atingirá sequer a perfeisão<br />

que outros meios <strong>de</strong> menor<br />

valor gozam presentemente.<br />

Ha por <strong>Coimbra</strong> valiosas<br />

energias que irmanadas numa<br />

Só vonta<strong>de</strong> conseguiriam um<br />

bom c'ampo <strong>de</strong> jogos, on<strong>de</strong> os<br />

seus grupos po<strong>de</strong>ssem proce<strong>de</strong>r<br />

á sua perfeição para que<br />

po<strong>de</strong>ssem marcar o lugar a<br />

que direito teem.<br />

ma sexta-feira, ás<br />

21 horas, na se<strong>de</strong> da Socieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Defesa e Propaganda<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, a Comissão<br />

i <strong>de</strong> recepqfc) dos corredores<br />

^ da gran<strong>de</strong> prova ciclista á<br />

6 volta <strong>de</strong> Portugal, a realizar<br />

no fim <strong>de</strong> Abril e principio<br />

<strong>de</strong> Maio e promovida pelo<br />

Diário óe Noticias.<br />

Esta Comissão é composta<br />

pelos presi<strong>de</strong>ntes da Socieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Defesa e da Comissão<br />

<strong>de</strong> Turismo, pelos dois representantes<br />

do mesmo jornal<br />

em <strong>Coimbra</strong>, e da Voz Dest<br />

portiva, pelos correspon<strong>de</strong>nte<br />

j <strong>de</strong> Os Sports, e por <strong>de</strong>legat<br />

dos <strong>de</strong> todas as 9 Socieda<strong>de</strong>s<br />

.«tfttEOàuJina^ r^jrr.Krs<br />

Aniversários<br />

Fazem anos, hoje ;<br />

D. Alice Ramalho Ortigão San<strong>de</strong>.<br />

A manhã ;<br />

Dr. José Rodrigues d'01iveira.<br />

D. Maria Margarida Geitoeira da<br />

Mota. •<br />

| Casamento ><br />

j No mês passado, realisou-se<br />

casamento da sr.a D. Maria Lucilia<br />

[ Miranda d'Abreu, filha do conceitua<br />

do comerciante <strong>de</strong>sfa cida<strong>de</strong>, sr. Antonio<br />

José d'Abreu e da sr.a D, A<strong>de</strong><br />

j lai<strong>de</strong> Miranda dAbreu, com o sr.<br />

dr. Luís Furtado Guerra, ilustre quiní<br />

tanista <strong>de</strong> Direito da nossa Universi-<br />

* da<strong>de</strong>.<br />

) Foram padrinhos por parte da<br />

i noiva, o sr. dr. Domingos Miranda e<br />

( sua esposa sr.a D. Alzira Ramalho<br />

' <strong>de</strong> Miranda e por parte do noivo, o<br />

( sr. dr. Gonçalves Rama e esposa,<br />

j Entre os convidados, tomamos<br />

rota dos seguintes : Dr. Delfim Miranda.<br />

esposa e filha D. Maria A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong><br />

Miranda, dr. Raul <strong>de</strong> Miranda<br />

e esposa, D. Beatriz Simões è filha<br />

D.. Graziela Simões, D. A<strong>de</strong>lina Pinto<br />

e filhas, sr. Antonio Guimarães, dr.<br />

A primeira parte do en- Picão Telo, dr. Celorico Braga, Alcontro<br />

terminou com o resulci<strong>de</strong>s Rama, Fernando Godinho e estado<br />

<strong>de</strong> 3 bolas numero que posa, José Santos e esposa. O casa-<br />

t> Casa Pia aumentou para 5 mento religioso realisou-se na igreja<br />

da Rainha Santa, apoz o que foi ser-<br />

no segundo tempo.<br />

vido um abundante copo <strong>de</strong> água em<br />

A nossa <strong>de</strong>fesa ainda casa da noiva.<br />

aguentou valentemente o ataque<br />

forte e rápido do team<br />

lisbonense. Luizito, Ferreira,<br />

Nito e Oliveira foram os jogadores<br />

que mais se evi<strong>de</strong>mciaram<br />

e que maiores lances<br />

perigosos para o seu club,<br />

<strong>de</strong>smancharam.<br />

Nito foi o jogador brilhante<br />

<strong>de</strong> sempre e foi o mais<br />

aplaudido pela regular assistência<br />

que se <strong>de</strong>slocou ao<br />

campo dó Jmperio, Bpezar da<br />

hora matutina a que foi jogado.<br />

'5>6 i.i<br />

Os nossos avançados ainda<br />

criaram algumas oííásiões<br />

<strong>de</strong> perigo a Roquetè mas a<br />

çhance abandonou - os pelo<br />

menos em duas ocasiões em<br />

que tiveram goals feitos.<br />

O União foi beneficiado<br />

por um penalty que José da<br />

Silva marCou mal, o. mesmo<br />

acontecendo ao Casa Pia.<br />

Com uma linha <strong>de</strong> avançados<br />

homogénea, rápida e<br />

mais <strong>de</strong>cidida o União teria<br />

conseguido marcar bolas, porque,<br />

ocasiões houve em que<br />

as circunstancias o permitiam.<br />

Mas os nossos jogadores<br />

quando em frente ao goal<br />

per<strong>de</strong>tft-se, <strong>de</strong>moram-se, não<br />

u<br />

ESTA' feita a <strong>de</strong>molição<br />

das casas, próximo<br />

dos Oleiros, para prolonga-<br />

<strong>de</strong> todos os mammento<br />

da Avenida da Madacebos recenseados em 1926 e<br />

lena. Trata-se <strong>de</strong> adquirir ago- que laltaram á inspecção,<br />

ra a casa e terrenos contí- pelo que estão consi<strong>de</strong>rados<br />

guos, do sr. Adriano Bizarro aptos nos termos do arti-<br />

da Fonseca, para continuação go 79 do R. R., tem logar nos<br />

<strong>de</strong>ssa avenida até ao Arnado dias 23 a 27 do corrente mez.<br />

ou suas proximida<strong>de</strong>s. Na mesma data tem logar a<br />

Está negociada a venda<br />

encorporação <strong>de</strong> 2[3 dos mam-<br />

dos terrenos e casas em frente<br />

cebos já inspeccionados è cu-<br />

da quinta da Rainha para<br />

jos nomes constam das rela-<br />

alargamento <strong>de</strong>ssa rua até<br />

ções afixadas nas suas fre-<br />

Celas e para a nova rua n.°<br />

guesias.<br />

1, que vai <strong>de</strong> Celas até Santa Os mancebos cujos nomes<br />

Tereza. Esta rua, <strong>de</strong> 16 me- não se acham mencionados<br />

tros <strong>de</strong> largura, está .traçada nas referidas relações, foram<br />

em linha recta, numa extensão <strong>de</strong>stinados á 2.<br />

<strong>de</strong> 600 metros. Ficará sendo<br />

uma rua lindíssima.<br />

No Rocio <strong>de</strong> Santa Clara<br />

estão-se realizando obras <strong>de</strong><br />

calcetamento e terraplanagem<br />

do terreno muito importantes.<br />

que se preste<br />

para citLiis precisasse<br />

na baixa.<br />

Carta a D.<br />

A varíola<br />

TEM continuado a manifestar-se<br />

casos <strong>de</strong> varíola<br />

em diversas localida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>ste concelho.<br />

São várias as provi<strong>de</strong>ncias<br />

a adotar para combater este<br />

terrivel mal, que, alem <strong>de</strong> ser<br />

perigoso, é bastante contagioso.<br />

De todas as provi<strong>de</strong>ncias<br />

a mais aconselhada é a vacinação<br />

e a revacinação. E',<br />

porém, preciso vencer a relutância<br />

que muita gente tem a<br />

usar <strong>de</strong>ste meio, que nada<br />

custa, pois é gratuito este serviço<br />

por parte do sub-<strong>de</strong>legado<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e médicos dos<br />

partidos municipais.<br />

O sr. dr. Freitas Marna,<br />

fez 1117 vacinações e revacinações<br />

nas freguesias <strong>de</strong> Arzila<br />

e Amial, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Janeiro,<br />

até agoia.<br />

Se todos os médicos tiverem<br />

este mpviniento, em pouríola<br />

estará extinta no concelho<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />

Na corbeilte viam-se muitas e<br />

valiosas prendas. Os noivos segui<br />

rrim em viagem <strong>de</strong> núpcias para a<br />

Figueira da hoz. *<br />

+ + HH<br />

PERFUME S<br />

Os melhores perfumes dos Parfumeurs<br />

Coty e |Houbigant, <strong>de</strong> Paris,<br />

estão em exposição e fá venda na<br />

Havaneza Central. Esta casa recebeu<br />

recentemente 2í varieda<strong>de</strong>s dos<br />

melhores perfumes.<br />

RUA VISCONDE DA LUZ. 2 a 6<br />

Telefone MO<br />

OS comissários geral e<br />

adjunto da policia,<br />

estão, trabalhando com activida<strong>de</strong><br />

na reorgantsação da<br />

policia <strong>de</strong> mol<strong>de</strong> a satisfazer<br />

as exigências da cida<strong>de</strong>.<br />

Logo que esses trabalhos<br />

estejam concluídos, será feita<br />

a dissolução da policia, para<br />

ser reorganisada no mesmo<br />

dia.<br />

a época ( Novembro<br />

),<br />

Os mamcebos a encorporar<br />

na l.a época ( 23 a 27 do<br />

Corrente ) <strong>de</strong>vem apresentarse<br />

ao secretario da comarca<br />

do seu concelho <strong>de</strong> 18 do<br />

corrente em diante, afim <strong>de</strong><br />

receberem as suas guias mo<strong>de</strong>lo<br />

9 e requisição <strong>de</strong> transporte.<br />

Insiste no empacotamento<br />

origlnah Tubos<br />

•ora 10 ou 2Q.Mmpr.jHeiM-.gr. &0&<br />

0 ventre ia ciiMe<br />

NO mês <strong>de</strong> Fevereiro<br />

findo, foram abatidos<br />

no Matadouro Municipal:<br />

147" bois, com o peso <strong>de</strong><br />

35.676 quilos, 195 vitelas, com ns avi<br />

8:112 quilos, 3:849 carneiros,<br />

A com 21:009 quilos, 196 porcos, TÉ á hora do nosso<br />

com 19:313 quilos. — Total,<br />

jornal entrar na má-<br />

84:110 quilos, mais 5:581 quiquina (12 horas), não se sabe<br />

los, do que em igual mês do se o Argus iniciou o vôo di-<br />

ano anterior.<br />

recto da Guiné ao Brasil esta<br />

manhã.<br />

Se não pu<strong>de</strong>rem fazer a<br />

"Ilaeiíaa ias fitas „ <strong>de</strong>scolagem com a carga má-<br />

Xima, o major Dorvalle Por-<br />

OS cursos do 4.o ano tugal ficará em terra, sacrifi-<br />

das diversas faculçíando-se para que a viagem<br />

da<strong>de</strong>s universitárias, resolve- se possa realizar.<br />

ram realisar no próximo mês<br />

<strong>de</strong> Maio, com o maior brilhantismo,<br />

a >festa da queima<br />

óas fitas. ••<br />

NO próximo sábado e<br />

domingo, estão em<br />

TRIBUNAIS exposição, no Hotel Avenida,<br />

das 14 ás 18 horas, os trabalhos<br />

em aguarela, do artista<br />

CÍVEL E COMERCIAL <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, sr. Fausto Belesa.<br />

Distribuição <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Março<br />

l.a VARA<br />

Ao escrivão Campos:<br />

Acção comercial <strong>de</strong> letra, Pela Itiiversiiafle<br />

dom processo especial reque-<br />

N rida por Joaquim Albino Ga-<br />

O día 20 do corrente,<br />

_ realisa-se^gelas^l4<br />

hrnè, "tnèfsífl$T*"è'íft" xJSTftfBfST , , , .<br />

contra Alvaro Cabral <strong>de</strong> Vi-1 ^<br />

da<strong>de</strong>.<br />

MAIS um bilhete postal<br />

do sr. José Sant'Ana<br />

publicado em O Comercio e<br />

<strong>de</strong>sta vez com o titulo: « <strong>Coimbra</strong><br />

da Tristeza ».<br />

Atira-se á Gazeta óe<br />

<strong>Coimbra</strong> « futrica » que ousou<br />

atingi-lo em tres sueltos, e<br />

insiste em afirmar que os<br />

scenarioé <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> tem em<br />

si uma névoa <strong>de</strong> melancolia,<br />

anda impregnada <strong>de</strong> subtis<br />

bacilos que se infiltram na<br />

a.lma da gente. Des<strong>de</strong> as auroras<br />

alaranjadas da Lousã<br />

cm madrugadas <strong>de</strong> orgia, <strong>de</strong><br />

vanzas ao colo, no Penedo,<br />

óté ao ladrar áspero da cabra,<br />

ao som plangente dos sinos<br />

e berros dos trupistas—tudo<br />

lhe encharca a alma <strong>de</strong> Tiístesa<br />

e Sauda<strong>de</strong>.<br />

Mal empregado I<br />

Tão moço e já tão atacado<br />

<strong>de</strong> spleenl<br />

nta " te J do , s espantes da<br />

lhena, que também usa o no- j b ®c'«a<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito á Asme<br />

<strong>de</strong> Alvaro Castanhe<strong>de</strong> | semble.a Geral da Umversi-<br />

Cabral <strong>de</strong> Moura e Horta<br />

Coutinho <strong>de</strong> Vilhena e sua<br />

esposa D. Maria do Carmo í<br />

<strong>de</strong> Moura Garcez Cabral <strong>de</strong> j<br />

Vilhena, proprietários, mora- j<br />

dores em <strong>Coimbra</strong> .— Advo-j<br />

gado, dr. José Ferreira. f "OSTA admirável maga-<br />

As escrivão, Calisto: I zine que. num mo-<br />

Carta precatória para in- f mento como este, tanta honra<br />

quirição <strong>de</strong> testemunhas, vin-| a ar te gráfica nacional,<br />

da da comarca da Figueira í CDntinua a impor-se com toda<br />

Foz, extraída dos artigos I das as condições <strong>de</strong> êxito e<br />

— ensos áacçãoj <strong>de</strong> <strong>de</strong> liquidaçioyepensos á acção | triunfo. Magnificamente<br />

com processo ordinário em! em | apresentada, com nitidas<br />

que é autora D. Maria da i maravilhosas fotografias e<br />

Encarnação Alves <strong>de</strong> Sousa | gravuras, traz, nas suas pági-<br />

Vieira e réus Aires Baltasar f<br />

Teatro Ann<br />

5RÉCITAS <strong>de</strong> assinatura<br />

nos dias 21, 22,<br />

23, 24 e 25 <strong>de</strong> Março, pela<br />

Companhia Lucilia Simões-<br />

Erico Braga, da qual fazem<br />

parte o gran<strong>de</strong> aetor brazileiro,<br />

dr. Leopoldo Fróis e a<br />

actriz Brunil<strong>de</strong> Júdice, que<br />

pela primeira vez, representa<br />

nesta cida<strong>de</strong>, as peças <strong>de</strong><br />

maior sucesso do seu reportório<br />

: — Marquez óe Villemer,<br />

Patriota, Garçovne,<br />

Senhor que Segue, Quebranto<br />

e a revista Girasol-<br />

Está aberta a assinatura,<br />

para estas 5 récitas no escritório<br />

do Teátro, até ao dia 19,<br />

ás 22 horas.<br />

Para bôa regularida<strong>de</strong> do<br />

serviço, a Emprêsa, pe<strong>de</strong> aos<br />

srs. assinantes o favor <strong>de</strong> levantarem<br />

os seus bilhetes,<br />

até ao dia 20 ás 23 horas.<br />

outra o joio<br />

POLICIA <strong>de</strong> Investi-<br />

« M I O S miai<br />

gação criminal en-<br />

(apidamente <strong>de</strong>belem viou ao <strong>de</strong>legado da 2.a vara<br />

adicalmente curam criminal, o processo referente<br />

ao assalto do Café Monta-<br />

muquidões-Tosses nha.<br />

nas ' os mais variados assun-<br />

Lopes, hoteleiro e mulher Con-; )os literários, teatrais, cineinaceição<br />

<strong>de</strong> Almeida. f tográficos, <strong>de</strong>sportivos, sobre<br />

2.a VARA ! modos e arte feminina.<br />

Ao escrivão. Brito • | 0 numero do carnaval, o<br />

Execução hipotecária, re-i n . u 1 nier ° <strong>de</strong>ste mez, n.o 3 da<br />

querida por José dos Reis, í colec Ç ao do Magazine Bercasado,<br />

proprietário, íesi<strong>de</strong>níe * , ' ^ simplesmente --dminb<br />

Sobreiro, freguesia do Se- I rav f'' Beleza ' elegancia, arte,<br />

bal Gran<strong>de</strong>, comarca <strong>de</strong> Con- i l )erfe 'Ç a o. actualida<strong>de</strong>s palpi<strong>de</strong>ixa,<br />

contra José Rodrigues, I tantes ' esplendidos contos,<br />

proprietário e comerciante, e 1 magnificas fotografias, conssua<br />

mulher Conceição Miran- ! 1 t,tuindo . um Primoroso trábada,<br />

resi<strong>de</strong>ntes na Fonte do J lho 0 ratlco - honra a industria<br />

Orelhudo, freguesia <strong>de</strong> Cer-' nacional e as importantes e<br />

nache, <strong>de</strong>sta comarca.—Advo- í ecred,tadas livrarias Aillaud<br />

gado, dr. João Bacelar. « Ber * ra »d que, já com a pu-<br />

Ao escrivão, Peróigão: | blicaçao da Hustração sou-<br />

Acção <strong>de</strong> <strong>de</strong>spejo, requr- 1 b f ram af,rmar uma existencia<br />

rida por Antonio Simões Mi-1 [; lorlosa - um a existencia brisarela,<br />

casado, proprietário, I santíssima <strong>de</strong> cultura e^<strong>de</strong><strong>de</strong>sta<br />

cida<strong>de</strong>, contra Manuel L dicaça ,° P el ° movimento intedos<br />

Santos, pedreiro, mora- \ Actual português,<br />

dor no Bairro do Teodoro J A Magazine Bertranó era<br />

freguesia da Sé Nova, <strong>de</strong>sta S Cessaria em Portugal. Nós<br />

cida<strong>de</strong>. — Advogado, dr. josé • liao tin hamos uma revista no<br />

~<br />

1 POZ alguns meses <strong>de</strong><br />

À gerencia da Comissão<br />

Administrativa vigente<br />

<strong>de</strong>ste Club, apraz-nos registar<br />

que se impõe pelo seu<br />

valor moral e pélas acertadas<br />

medidas dé sã administração<br />

que com profundos conhecimentos<br />

do meio colectivo, tão<br />

sabiamente teem sido postas<br />

em pratica por esta comissão.<br />

Depois da sua posse e em<br />

circunstancias bem difíceis,<br />

verificamos quasi com surpresa<br />

a transformação do ambiente<br />

<strong>de</strong>sta agremiação que<br />

durante algum tempo viveu<br />

ha iijcertesa, não só peTóáfástàmeínto<br />

<strong>de</strong> parte dos séus<br />

sócios mas como ainda pela<br />

falta <strong>de</strong> interesse que mostraram<br />

algumas còmissões,<br />

chegando quasi que a lançar<br />

hum abandono absoluto uma<br />

casa que sendo a primeira<br />

no seu género nesta cida<strong>de</strong>,<br />

tão bem se soube impor pela<br />

distinção das suas festas<br />

quando das épocas da sua<br />

fundação.<br />

Assistimos aos bailes <strong>de</strong><br />

carnaval realizados em 26 e<br />

28 do mez passado, e po<strong>de</strong>i<br />

rt v/j "tóv * t^» til Cl • » » „T» - .Viut v[U^>'<br />

só raramente se po<strong>de</strong> conseguir<br />

um assistência tão selecta<br />

còmo distinta em meios<br />

<strong>de</strong>sta natureza, como aquela<br />

que vimos neste Club.<br />

Chamou principalmente a<br />

nossa atenção a <strong>de</strong>coração<br />

especial do salão <strong>de</strong> festas,<br />

pela profusão <strong>de</strong> luzes e efeitos<br />

produzidos que lhe davam<br />

um aspecto surpreen<strong>de</strong>nte. Em<br />

ambos os dias se dançou animadamente<br />

e estamos certos<br />

qUe as festas realizadas <strong>de</strong>viam<br />

ter <strong>de</strong>ixado as mais gratas<br />

recordações na assistência.<br />

De esperar é que os resultados<br />

já obtidos mais estimulem<br />

esta comissão a não esmorecer<br />

na òbra a que se<br />

impoz.<br />

Pare<strong>de</strong>s.<br />

seu género, revista que nos<br />

honrasse e que honrasse o<br />

Distribuição Orfanológica \ nosso país.<br />

l.a VARA<br />

Ela surgiu agora, triunfal-<br />

Ao escrivão, Faria: mente, com a Magazine Ber-<br />

I n veto t ário orfanológico:! tcanó - ^ todos P s portuguepor<br />

óbito <strong>de</strong> Maria Tejo, do- ses ' sem favor ' <strong>de</strong>vem auxiliar<br />

miciliada no lugar da Cioga ? com carinho<br />

do Campo, freguesia <strong>de</strong> SJ No n, ° 3 Eiras<br />

Escola Livre<br />

2 óe Março. — Esta brilhante<br />

associação levou a efeito<br />

nos dias 26 e 28, pela sua<br />

secção óe arte óe representar,<br />

duas récitas que muito<br />

animados <strong>de</strong>ixaram todos os<br />

que a ela assistiram.<br />

O que foram aquelas duas<br />

noites não nos pertença a nós<br />

dize-lo.<br />

Porém, gostosamente re?<br />

gistamos que se não teem perdido<br />

as boas doutrinas pregadas<br />

pela E. L. e estamos certos<br />

<strong>de</strong> que a sua acção será<br />

eficaz e Eiras <strong>de</strong>ixará <strong>de</strong> figurar<br />

no rói das povoações<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>iras.<br />

Naquelas duas noites, a-pesar-da<br />

pouca comodida<strong>de</strong>, que<br />

oferece a casa <strong>de</strong> espectáculos,<br />

pela sua diminuta superfície<br />

em relação a tão gran<strong>de</strong><br />

frequencia, nem uma nota discordante,<br />

digna <strong>de</strong> registo,<br />

houve, da parte dos espectadores.<br />

Os rapazes, os amadoresprincipiantes,<br />

portaram-se admiravelmente,<br />

foram mesmo<br />

muito além <strong>de</strong> todas as nps-)<br />

sas boas suposições, tanto no<br />

palco como a<strong>de</strong>ntro dos bastidores.<br />

B-2?J;j,<br />

A ambas as récitas assistiram<br />

pessoas, além das da<br />

terra, ae <strong>Coimbra</strong>, Brasfemes,<br />

S. Paulo, Lor<strong>de</strong>mão, Pedrulha,<br />

Adémias, etc.<br />

'.! hb:'.;> íí i • .• t- ctnsídnã<br />

A casa <strong>de</strong> espectáculos,<br />

que ainda não está pronta,<br />

está já muito interessante.<br />

Em todos os trabalhos <strong>de</strong><br />

adaptação tem sido incansável<br />

e mostrado fino gosto artístico<br />

e muita habilida<strong>de</strong> o<br />

nosso amigo M. Soares <strong>de</strong><br />

O pano <strong>de</strong> boca representando<br />

um trecho do ntíèso<br />

Terreiro da Fonte, foi hábil e<br />

gratuitamente pintado pela esposa<br />

do nosso amigo Afonso<br />

Marques Mano.<br />

+ • •<br />

A E. L. recebeu ha dias a<br />

visita do nosso querido è velho<br />

amigo dr. BaZilio Lbpeís<br />

Pereira, habilissimo advogado<br />

em Oliveira <strong>de</strong> Azeméis., e<br />

apaixonado propagandista das<br />

E. L. que se nos confessou<br />

admirado com o .tão acan<strong>de</strong><br />

impulso^ tomado pela,nossa E.<br />

L. em tão pouco tempo.<br />

Este nosso amigo, que é<br />

mui digno presi<strong>de</strong>nte da E. L,<br />

<strong>de</strong> Oliveira <strong>de</strong> Azemeis, cumprimentou<br />

á noite na sé<strong>de</strong> da .<br />

nossa E. L. os seus associa- .<br />

dos, cumprimentos que po<strong>de</strong>mos<br />

classificar <strong>de</strong> uma conferencia<br />

subordinada ao tema.<br />

Os benefícios óas E. L,<br />

O dr. Bazilio não é como<br />

qualquer <strong>de</strong>sses adventicios<br />

que por aqui teem aparecido<br />

a falar da E. L., a torcerem o<br />

bico ao prego e como que *<br />

quererem empenar a marcha<br />

do<br />

seu <strong>de</strong>senvolvimento. O<br />

dr. Bazilio fala com conhecimento<br />

<strong>de</strong> causa e com a autorida<strong>de</strong><br />

que lhe dão os seus<br />

muitos anos <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação ás<br />

E. L.<br />

Foi ele o fundador da <strong>de</strong><br />

Erm<br />

ânea, da <strong>de</strong> Mortagua e<br />

da <strong>de</strong> Azemeis. Agora anda<br />

empenhado, na criação da<br />

Confe<strong>de</strong>ração óas E. L. e<br />

oxalá a realização <strong>de</strong> tal i<strong>de</strong>ia<br />

se não faça esperar, pois que<br />

com a Confe<strong>de</strong>ração, muito<br />

tem a lucrar as E. L. do país.<br />

Noticias pessoais<br />

Com sua estremosa esposa,<br />

foi passar o Carnaval a<br />

FORMA<br />

Lisboa o nosso ilustre conterrâneo<br />

sr. dr. José Cipriano Pe-<br />

ESTYLO<br />

reira da Silva, meretissimo<br />

CREAÇÃQ<br />

juiz do Supremo Tribunal <strong>de</strong><br />

Justiça.<br />

— Também foi passar o<br />

Carnaval a Lisboa a sr,° p.<br />

Angelica Delfina A. Teixeira,<br />

digníssima professora da nossa<br />

escola oficial.<br />

Assistente óe Faculóaóe i — Virnos no teatro da E.<br />

óe Meóicina<br />

L. com trajes carnavalescos<br />

muito interessantes as gentis<br />

filhinhas do nosso amigo Joa-<br />

Realirlu o seu consultório na quim Marques da Silva.—C.<br />

Rua Ferreira Borges, n.°68-l.o<br />

TELEFONE N.o 130 Penela'<br />

<strong>de</strong>stacam-se os Consultas das 3 ás 5 da tar<strong>de</strong><br />

7 óe Março. — O gatiinó<br />

João do Campo, em que é seguintes contos: A esposa<br />

João Bernardo a quem ha<br />

cabeça <strong>de</strong> casal Manuel Cou . f compraóa, por Hans Zimmer,<br />

dias nos referimos, conseguiu<br />

tinho, do mesmo lugar. com ilustrações ; O tio óo Pa-<br />

fugir ao sr. Joaquim Maximi-<br />

I<strong>de</strong>m, por óbito <strong>de</strong> Maria rá, por Abel Tirol.ifcom ilusno<br />

Rodrigues, regedor da fre-<br />

da Conceição Mélo, domicitrações; Aventuras eptraorguesia<br />

<strong>de</strong> S. Miguel, quando<br />

liada em Taveiro, em que é óinárias óe Ralph William- coHipantiis m seguros maríti- este, acompanhado do coman-<br />

cabeça <strong>de</strong> casal o viúvo, Joason, por Churchst, com ilusmos e Transportes<br />

dante da G. N. R. procediam<br />

quim Simões Saramago, do trações; O Inferno, por Car-<br />

á sua captura num baile pró-<br />

Directores em Portugal e<br />

mesmo lugar.<br />

los Abreu, com gravuras.<br />

ximo <strong>de</strong>sta vila.<br />

Colonías LUIZ PIZARRO,<br />

Ao escrivão, Peróigão : E' um belo numero, com-<br />

Ante-ontem, porém, apre-<br />

L.da, Insurance Brohers, Rua<br />

I<strong>de</strong>m por óbito <strong>de</strong> João da pleto, esplendido, cheio <strong>de</strong><br />

sentou-se á prisão, dando en-<br />

da Madalena, 48, Lisboa. Te-<br />

A<br />

Costa Reis, domiciliado no atrativos e <strong>de</strong> encanto.<br />

trada na ca<strong>de</strong>ia. Declarou ter<br />

lef. C 1209. Efectua seguros<br />

lugar da Boiça, freguesia <strong>de</strong><br />

sido o autor do roubo, tendo<br />

a tapas mínimas sem os<br />

Ceira, em que é cabeça <strong>de</strong><br />

vendido o cordão <strong>de</strong> ouro e Mário Ramos 15 0/0 òe encargos<br />

casal a viuva Encarnação Rita ADVOGADO Solicitam-se agentes e anga-<br />

Reis, do mesmo lugar.<br />

Rua da Sofia, l.o andar, n.o 22<br />

riadores.<br />

L<br />

a libra, esta por meta<strong>de</strong> do<br />

seu preço ao ourives sr. Manuel<br />

Ferreira, <strong>de</strong> Avelar.—C -


GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927<br />

• CAL HIDRAULICA DR<br />

E H c e k n t e p r o d u t o para obras da responsabilida<strong>de</strong><br />

A Companhia dos Caminhos <strong>de</strong> Ferro Portagaeses emprega-a nas obras da no\?a estação <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> cem<br />

todas as obras da saa re<strong>de</strong>. El a melhor recomendação qae se po<strong>de</strong> oferecer a quem <strong>de</strong>sejar íicar bem servido.<br />

Experimente V. Ex.a empregando-a na saa obra, e obterá os melhores resaltados. Temos em armazém para<br />

entrega imediata. Oatros materiais <strong>de</strong> construção sempre ao melhor preço do mercado. Consulte os nossos preços.<br />

Jaacicio \/lc@rtto 8c h . d*<br />

Telefone 453 RTJJ&* .O^ SOTA TELEFONE 453 C O I M B R A<br />

A Comissão Municipal Administrativa<br />

do concelho <strong>de</strong><br />

Taboa, faz saber que se acha<br />

aberto concurso por espaço<br />

<strong>de</strong> 30 dias a contar da segunda<br />

publicação <strong>de</strong>ste anuncio<br />

no Diário óo Governo, para<br />

provimento do partido <strong>de</strong> medicina<br />

e cirurgia <strong>de</strong> Mouronho,<br />

com o or<strong>de</strong>nado anual<br />

<strong>de</strong> 800$0P e subvenções a<br />

prefazer com o or<strong>de</strong>nado a<br />

quantia anual <strong>de</strong> 700$00, sujeito<br />

á tabela.<br />

Os concorrentes entregarãoos<br />

seus requerimentos com<br />

os documentos constantes do<br />

Decreto <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Dezembro<br />

<strong>de</strong> 1892 e mais legislação em<br />

vigor, que apresentarão na<br />

secretaria, <strong>de</strong>ntro do referido<br />

prazo do concurso.<br />

Taboa, 2 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927.<br />

O. Presi<strong>de</strong>nte da Comissão,<br />

Antonio Maria Simões Ferreira,<br />

Bstrada Municipal Sa Estação<br />

to Caminho úe Ferro <strong>de</strong> Ceira<br />

a Semi<strong>de</strong> — Lança enire a<br />

povoação do Seaiior da Serra<br />

e as Vendas <strong>de</strong> Ceira<br />

Faz-se público, que no dia<br />

20 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927 ás 13<br />

horas, na Secretaria da Comissão<br />

<strong>de</strong> Iniciativa <strong>de</strong> Turismo,<br />

se proce<strong>de</strong>rá á arrematação<br />

<strong>de</strong> uma empreitada <strong>de</strong><br />

terraplenagens, entre os perfis<br />

192 e 277, na extensão <strong>de</strong><br />

l:117m09.<br />

Base <strong>de</strong> licitação 42.225$56<br />

Deposito provisório<br />

. , . . 1.055$63<br />

O <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong>finitivo será<br />

dè 5 por cento do preço da<br />

adjudicação.<br />

As medições, orçamentos,<br />

perfis, tipos e condições especiais<br />

<strong>de</strong> arrematação, estarão<br />

patentes na Secretaria da<br />

Comissão <strong>de</strong> Iniciativa <strong>de</strong><br />

Turismo, todos os dias úteis,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> as 11, até ás 17 horas.<br />

<strong>Coimbra</strong>, 5 <strong>de</strong> Fevereiro,<br />

<strong>de</strong>* 1927.<br />

O Presi<strong>de</strong>nte da Comissão,<br />

João Ambrósio Neto. 1<br />

O Conselho Administrativo<br />

<strong>de</strong>ste Batalhão, faz publico<br />

<strong>de</strong> que no dia 19 do corrente,<br />

pelas 15 horas, se proce<strong>de</strong>rá<br />

â vénda em hasta publica <strong>de</strong><br />

2 muares julgadas incapazes<br />

para o serviço do ejcercito.<br />

" Quartel em <strong>Coimbra</strong>, 4 <strong>de</strong><br />

Mârço <strong>de</strong> 1927.<br />

O tesoureiro, Aòriano Simões<br />

Óe Sousa Ribeiro, tenente.<br />

1<br />

<strong>de</strong> ótima cose-<br />

VENDE a Companhia Industrial<br />

<strong>de</strong> Portugal e Colónias.<br />

Largo òa Estação—<strong>Coimbra</strong><br />

. A QUEBRADURA, é uma doença traidora, que talvezi<br />

nosínão incomo<strong>de</strong> por agora, mas cujas consequências<br />

sentireis na velhice e constituem um terrível perigo <strong>de</strong><br />

Estrangulaçâo<br />

que não se evita com qualquer funda e po<strong>de</strong> causar a morte<br />

em poucas horas.<br />

As pessoas cançadas <strong>de</strong> comprar fundas, que acrescentam<br />

com os seus incómodos os que são proprios da quebradura,<br />

as senhoras e as creanças, emfim todas as vítimas<br />

<strong>de</strong> quebraduras <strong>de</strong>vem adotar imediatamente os novos aparelhos<br />

<strong>de</strong> MR. BLETY, o gran<strong>de</strong> ortopédico francês <strong>de</strong><br />

fama universal. Milhares <strong>de</strong> pacientes tratados anteriormente<br />

atestam que estes aparelhos garantem em todos os<br />

casos.<br />

"A | erleita e absoluta sujeição „<br />

"A Si iBBifão progressiva e rápida<br />

sanando flelioiliva da<br />

e<br />

quebraduras ainda que sejam antigas, rebel<strong>de</strong>s e volumosas.<br />

Desaparição imediata do perigo <strong>de</strong> estrangulaçâo e<br />

<strong>de</strong> todos os sofrimentos inerentes ás quebraduras <strong>de</strong>scuidadas;<br />

suaves e cómodos não incomodam nunca, ainda que<br />

o herniado se <strong>de</strong>dique a trabalhos <strong>de</strong> campo ou outros<br />

trabalhos pesados.<br />

Correspon<strong>de</strong>ndo á confiança com que o honraram tantissimas<br />

pessoas nas suas viagens <strong>de</strong> Novembro e Dezembro<br />

e ace<strong>de</strong>ndo a um numero <strong>de</strong> pedidos sem fim, que se<br />

recebem diariamente <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong>vidamente informadas do<br />

ejiito dos seus aparelhos a casa BLETY torna a enviar ao<br />

nosso País o mesmo especialista.<br />

— Visitem o dito especialista<br />

com a mais absoluta confiança<br />

e não <strong>de</strong>ixem <strong>de</strong> ouvilo,<br />

p o r q u e c o m a d e m o r a p e -<br />

rigá a v o s s a saú<strong>de</strong>. Tenham<br />

também p r e s e n t e q u e o<br />

imenso c r é d i t o d e q y e gosa<br />

a' : c&sa B L E T Y é a f i r m e garantia<br />

<strong>de</strong> todo o quebrado.<br />

Homens, senhoras e creanças. <strong>de</strong>vem apresentar-se<br />

sem vacilação em:<br />

LISBOA: —Qaaría-Ieira, 16; Qainía-íeira, 1?; e Sexía-íeira,<br />

18 <strong>de</strong> Março - HOTEL DE L EUROPE.<br />

— Sáiiado, 10; Domingo, 20; e Sesenda-íeira,<br />

21 <strong>de</strong> Março - HOTEL ASTíMA.<br />

- Terça-íeira,22; Quarta-telra, 23; 8tiiflía-feira,24;<br />

Sexta-íeira, 25; $Ms, 26; e Domingo 27 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Março - GRANDE HOTEL DO PORTO.<br />

Horas <strong>de</strong> consultn, das 9 á 1 e das 3 ás 7.<br />

^ IMPORTANTÍSSIMO: —Senhoras: aparelho especial<br />

parô <strong>de</strong>scaimento da matriz (alivio instantaneo).<br />

Espartilhos ortopédicos contra esccliosis, <strong>de</strong>svios e<br />

mal <strong>de</strong> Pot. Fainas <strong>de</strong> todos os mo<strong>de</strong>los e para todas as<br />

<strong>de</strong>formações e toda a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aparelhos ortopédicos<br />

construídos especialmente para cada raso.<br />

Fábrica e Expedições: —BARCELONA (Espanha)<br />

Rambla <strong>de</strong> Cataluna, 65.<br />

A Casa BLETY é registada em Barcelona<br />

(Espanha) e em Portui<br />

.arbearia<br />

ma.:<br />

Cabeleireiro È Senhoras<br />

Rua Ferreira Borges, 145-1.-<br />

A maxima perfeição ein todos es iraMos.<br />

Comodida<strong>de</strong>, Luxo, Higiene<br />

EM ARMAZÉM<br />

PIAI. PESEI § [.3 - Ma lá è Mm. 111<br />

ensino Droíicicaígfflgiile, eoj mmM casa 00 Lsrp m Poço,<br />

n.o 11-2.0 (ã in dâ Louca) assim como iam» tomo conta<br />

òa confecção <strong>de</strong> rsisgas taças e enxovais.<br />

Emilia Pinto Pereira<br />

»»<br />

Él\l. K IflÉlflS<br />

e estudamos <strong>de</strong> meíiU<br />

Acaba <strong>de</strong> chegar directamente<br />

da Alemanha gran<strong>de</strong><br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instrumentos cirúrgicos,<br />

seringas <strong>de</strong> diversos<br />

mo<strong>de</strong>los, agulhas para injecções<br />

hipo<strong>de</strong>rmicas, punções,<br />

soro, peneumotoraje, artigos<br />

<strong>de</strong> borracha, fenendoscopios,<br />

estetoscopios, etc., etc.<br />

A chegar brevemente, fórceps,<br />

termocauterios em esto-<br />

jo niquelado e mais, diversos<br />

instrumentos cirúrgicos.<br />

Farmacia Manso Prelo<br />

RUA VISCONDE DA LUZ<br />

Venâem-se<br />

3 por 25, duas quartolas para<br />

azeite <strong>de</strong> 300 litros cada, duas<br />

ditas para azeite <strong>de</strong> 500 litros<br />

cada, dois potes pára azeite<br />

<strong>de</strong> 500 litros cada, na rua da<br />

Louça, 67. 1<br />

í<br />

Margarida Ferreira, <strong>de</strong>clara<br />

que, tem na maior consi<strong>de</strong>ração<br />

o sr. Joaquim Campos,<br />

resi<strong>de</strong>nte na rua Nova,<br />

<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, a quem julga<br />

incapaz dç praticar qualquer<br />

acto <strong>de</strong>sonesto.<br />

<strong>Coimbra</strong>, 7 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong><br />

1927.<br />

(l.a paMcação)<br />

Pelo juizo <strong>de</strong> direito e co- j<br />

mercial da segunda vara da |<br />

comarca <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e carto- j<br />

rio do escrivão Brito, correm<br />

éditos <strong>de</strong> trinta dias a contar<br />

da segunda e ultima publicação<br />

<strong>de</strong>ste [anuncio no Diário<br />

óo Govêrno, citando todos os<br />

credores, certos e incertos,<br />

que não aceitaram a concordata<br />

oferecida pela Socieda<strong>de</strong><br />

Comercial em rtome colectivo<br />

J. M. dos Santos Júnior<br />

Companhia, com sé<strong>de</strong> nesta<br />

cida<strong>de</strong>, e os seus dois únicos<br />

socios actuais José Maria<br />

dos Santos Júnior e Vasco<br />

Martins Pinto, no processo<br />

da mesma concordata apenso<br />

ao da sua falência, para <strong>de</strong>ntro<br />

do mesmo praso oporem<br />

o que enten<strong>de</strong>rem ser do seu<br />

direito, contra a mesma concordata.<br />

Verifiquei a exactidão.<br />

O juiz presi<strong>de</strong>nte do tribunal,<br />

Luiz Osório.<br />

Joaquim Albino Gabriel e<br />

Melo, seus filhos, filhas e<br />

noras, agra<strong>de</strong>cem do coração<br />

a todas as pessoas, a quem<br />

por mero lapso o <strong>de</strong>itaram<br />

<strong>de</strong> fazer por outra forma, que<br />

se interessaram pelas melhoras<br />

<strong>de</strong> sua sempre chorada<br />

mulher, mãe e sogra, D. Ana<br />

~Mac\ima <strong>de</strong> Almeida e Melo,<br />

na doença que a vitimou.<br />

A todos tributam a sua eterna<br />

gratidão.<br />

Não po<strong>de</strong>m também <strong>de</strong>itar<br />

<strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cer aos Ej


GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927<br />

Triunfo Áureo Almedina - 9<br />

Panos brancos. Bretanhas. Panos crus. Riscados. Opal em todas as cores. Atoalhados. Popelines e<br />

Zefires inglezes e italianos. Especialida<strong>de</strong>s em meias! O melhor sortido <strong>de</strong> Retrozeiro. BRINDESI<br />

BRINDES í Utilida<strong>de</strong>s domésticas. A nossa divisa é: SEMPRE MAIS BARATO!<br />

Marcas "Colomhia,, e da "Companhia<br />

Francesa <strong>de</strong> Gramofone,,<br />

S i »<br />

Aiaia-se<br />

Acaba <strong>de</strong> cbegar nova remessa <strong>de</strong> discos <strong>de</strong>stas<br />

esplendidas marcas, im as ultimas creações em<br />

musicas, oneras, cantos, mas, e os últimos lados<br />

cantados por Estevam Amarante, Alice Pancada, A<strong>de</strong>lina<br />

Fernan<strong>de</strong>s, Alberto Reis e Alberto Costa e dos<br />

memores cantores do mnndo.<br />

P r e ç o d e s d e 2 5 $ 0 0<br />

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CHIA D<br />

Ven<strong>de</strong>-se o prédio situado<br />

á Cruz <strong>de</strong> Celas, on<strong>de</strong><br />

se acha instalado o colégio<br />

Luiz <strong>de</strong> Camões.<br />

Trata-se no Colégio<br />

Português, Praça da Republica,<br />

31.<br />

Manuel Gomes He Carvalho<br />

Largo das Ameias, s e 10. • COIMBRA - Telefone 179<br />

II casa mais completa <strong>de</strong> máquinas <strong>de</strong><br />

cosfora, gramofonss e seus acessórios.<br />

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para ensino òe boròaóos<br />

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vendidas nesta casa.<br />

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Socieda<strong>de</strong> Anónima — Estatutos <strong>de</strong> 30<br />

<strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1894<br />

HORÁRIO DOS COMBOIOS<br />

8.° Aditamento ao Cartaz-borârio D. 180<br />

Linha do IMorte<br />

RÁPIDOS ENTRE LISBOA E PORTO<br />

Tendo a Camara Municipal <strong>de</strong> Tomar resolvido<br />

<strong>de</strong>sviar o movimento comercial e industrial daquela<br />

cida<strong>de</strong>, a partir do próximo dia 1 <strong>de</strong> Março, a fim <strong>de</strong><br />

proce<strong>de</strong>r á reparação da estrada <strong>de</strong> Paialvo a Tomar,<br />

por êsse motivo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aquela data e enquanto durar<br />

a reparação da referida estrada, os comboios rápidos<br />

entre Lisboa e Porto ( n.cs 51, 52, 55 e 56 ) passam a<br />

ter paragem <strong>de</strong> meio minuto na estação <strong>de</strong> Chão <strong>de</strong><br />

Maçãs, don<strong>de</strong> partem, respectivamente, ás 10-36,12-14,<br />

19-30 e 21-55, para serviço <strong>de</strong> passageiros sem bagagem<br />

registada.<br />

Lisboa. 24 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1927.<br />

O Director Geral da Companhia, Ferreira òe<br />

Mesquita.<br />

T o ÚNICO cimento nacional tipo Portland<br />

PREMIADO com medalhas <strong>de</strong> prata na E^posi<br />

ção Universal, <strong>de</strong> Paris, e d'Oiro na Ej trolomenfo.<br />

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