97-108 - Universidade de Coimbra
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O faraal maijK&Btigo <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> @ do maior tiragem so sais listriío. -se ás terças, gaiatas 6 sábados.<br />
A DMINIST. - Augusto Ribeiro Arrobas??<br />
* Â í.-. 1 .. ;<br />
u'<br />
"rr VI<br />
rM dos maiores e mais<br />
importantes melhoramentos<br />
com que esta cida<strong>de</strong><br />
tem sido dotada é, incontestavelmente,<br />
a canalisação <strong>de</strong><br />
esgotos.<br />
Deve-se esta obra a um<br />
projecto apresentado ao parlamento,<br />
em 1886, pelos então<br />
<strong>de</strong>putados pelo circulo <strong>de</strong><br />
Coirrbra, srs. <strong>de</strong>sembargador<br />
Francisco <strong>de</strong> Castro Corte<br />
Real e Dr. Souto Rodrigues,<br />
sendo ministro das Obras<br />
Publicas, o conselheiro Emídio<br />
Navarro, que <strong>de</strong>u <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
logo o seu voto para este melhoramento.<br />
Convertido esse projecto<br />
em lei, o que não <strong>de</strong>morou<br />
muito tempo, abriu-se concurso<br />
para esta obra, vindo a<br />
ser aprovado o projecto da<br />
autoria <strong>de</strong> dois distintos engenheiros.<br />
um dos quais o<br />
sr. Cecílio dn Costa.<br />
Assim ia <strong>de</strong>saparecer a<br />
maior vergonha <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,<br />
on<strong>de</strong> os <strong>de</strong>spejos públicos, á<br />
falta <strong>de</strong> canalisação própria,<br />
eram feitos pela 'forma mais<br />
in<strong>de</strong>cente e primitiva.<br />
Levou uns anos a fazer<br />
essa obra, pois a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgotos<br />
abrangia toda a cida<strong>de</strong>.<br />
Tendo <strong>Coimbra</strong> a gran<strong>de</strong><br />
fortuna <strong>de</strong> ser beneficiada consi<strong>de</strong>ravelmente<br />
com este melhoramento,<br />
que punha a cida<strong>de</strong><br />
em condições higiénicas<br />
muito diversas, tinha a<br />
fatalida<strong>de</strong> também <strong>de</strong> ver essa<br />
obra dirigida sem aquela<br />
competencia que muito seria<br />
para <strong>de</strong>sejar. O resultado foi,<br />
como era <strong>de</strong> esperar, daremse<br />
erros e faltas muito importantes<br />
na execução <strong>de</strong>sse projecto.<br />
Ha pontos on<strong>de</strong> os canos<br />
passam a <strong>de</strong>masiada profundida<strong>de</strong>,<br />
outros não tem as dimensões<br />
<strong>de</strong>vidas para suporf<br />
tarem gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong><br />
agua, outras são feitas <strong>de</strong> manilhas<br />
em vez <strong>de</strong> cimento,<br />
etc., etc.<br />
O colector da rua da Sofia,<br />
apesar das suas gran<strong>de</strong>s<br />
dimensões, não chega para<br />
dar vasante ás gran<strong>de</strong>s massas<br />
<strong>de</strong> agua que veem do bairro<br />
<strong>de</strong> Santa Cruz e <strong>de</strong>ste facto<br />
resultam as repetidas inundações<br />
que se dão na Praça 8<br />
<strong>de</strong> Maio e ruas do bairro baijto:<br />
Direita, Moeda e muitas<br />
outras.<br />
Antigamente essas aguas<br />
seguiam pela runa da rua da<br />
Moeda, mas cometeu-se o erro<br />
<strong>de</strong> a tapar, <strong>de</strong> modo que<br />
até as aguas que caem no<br />
átrio da igreja <strong>de</strong> Santa Cruz,<br />
dificilmente dali po<strong>de</strong>m sair.<br />
Os canos enchem-se <strong>de</strong><br />
terra e areia, sendo preciso<br />
<strong>de</strong>sobstrui-los todos os anos.<br />
Dá-se na estrada da Beira<br />
e largo Miguel Bombarda, o<br />
mesmo que acontece na Praça<br />
8 <strong>de</strong> Maio. Ali repetem-se<br />
também as inundações, <strong>de</strong>vido<br />
ás gran<strong>de</strong>s massas <strong>de</strong><br />
agua que veem do bairro alto<br />
pela Couraça <strong>de</strong> Lisboa e<br />
pela estrada da Beira.<br />
Quer dizer: é uma obra<br />
que precisa muito <strong>de</strong> ser melhorada<br />
e beneficiada cm diversos<br />
pontos.<br />
A <strong>de</strong>sobstrução dos canos<br />
é cousa que tem <strong>de</strong> fazer-se<br />
todos os anos, para não termos<br />
<strong>de</strong> ver as ruas do bairro<br />
baixo inundadas durante dias.<br />
Ha anos o governo con-<br />
Pr redor e Proprietário— João Ribeiro Arrobas EDITOR — Diamantino Ribeiro Arrobas<br />
Redacção e Administração<br />
Pátio da Inquisição, 6-1.°— Telef. 351. Sáiiaáo, 5 <strong>de</strong> Março ie 1021 Oficinas <strong>de</strong> composição e impressão,<br />
Pátio da Inquisição, 27-27A<br />
cordou com a Camara Muninicipal<br />
dar-lhe anualmente<br />
10 contos para ela mandar<br />
fazer a limpesa e <strong>de</strong>sobstrução<br />
dos canos <strong>de</strong> esgotos;<br />
mas essa verba só uma vez<br />
foi paga. Os anos tem-se sucedido,<br />
mas a respeito <strong>de</strong> pagar<br />
á Camara os 10 contos a<br />
que ela tem direito, por um<br />
<strong>de</strong>creto ou portaria, isso é<br />
que fica no tinteiro.<br />
E' portanto mais um encargo,<br />
que não é pequeno,<br />
com que ficou o município <strong>de</strong><br />
<strong>Coimbra</strong>, que gasta todos os<br />
anos, á custa dos cofres municipais,<br />
uma verba importante,<br />
que não <strong>de</strong>ve andar<br />
longe dos 10 contos, que <strong>de</strong>-<br />
<br />
O í V O ropi'l;.ir ontpú ílckna a<br />
Porto ( n.os 51, 52, 55 e 56 )<br />
teem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Março paragem<br />
<strong>de</strong> meio minuto na estacão<br />
<strong>de</strong> Chão <strong>de</strong> Maçãs para<br />
serviço <strong>de</strong> passageiros sem<br />
bagagem registada.<br />
aos Mortos ii finfe fim<br />
VAI entrar em ensaios<br />
em <strong>Coimbra</strong>, por um<br />
grupo <strong>de</strong> amadores dramáticos<br />
e oficiais do exército, a<br />
bonita opereta O burro óo sr.<br />
Alcaióe, cheia <strong>de</strong> gruça e <strong>de</strong><br />
boa musica, para ser representada<br />
em Maio, em beneficio<br />
da subscrição para o Monumento<br />
aos Mortos da Gran<strong>de</strong><br />
Guerra.<br />
O ensaiador da peça será<br />
o sr. dr. Matos Chaves, e da<br />
musica o sr. dr. José Rodrigues<br />
<strong>de</strong> Oliveira.<br />
Fazem parte <strong>de</strong>sse grupo<br />
alguns dos que representaram<br />
O solar óos Barrigas, cujo<br />
<strong>de</strong>sempenho foi muito além<br />
do que se podia esperar.<br />
Merendas<br />
OILUSTRE Professor da<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras,<br />
sr. Dr. Oliveira Guimarães,<br />
realiza hoje, ás 20 horas e<br />
meia, na Associação dos Estudantes<br />
<strong>de</strong> Letras, uma conferencia<br />
subordinada ao tema<br />
: As consequências óe<br />
oróem politica a óerivar òe<br />
um<br />
élite.<br />
conceito moóerno óe<br />
O<br />
SR. Lucio <strong>de</strong> Magalhães,<br />
distinto professor<br />
da Escola Nacional <strong>de</strong><br />
Agricultura, realiza, no dia 9<br />
do corrente, ás 21 horas, na<br />
<strong>Universida<strong>de</strong></strong> Livre, uma conferencia<br />
sobre Os problemas<br />
funóamentais óa nossa agricultura.<br />
IÊÉM..<br />
Porto, 3 ôe Março, ôe 1927<br />
O Carnaval<br />
PASSOU-ME aqui â<br />
porta na terça-feira<br />
ultima num trajo grotesco e<br />
feóorento.<br />
Vinha sério e pouco óe<br />
apetecer, òespióo completamente<br />
òe entusiasmo e óe<br />
graça, o Carnaval passou<br />
rápiòo e não óei^iou sauóaóes.<br />
Também não era óe estranhar;<br />
óepois óo que se<br />
óeu, óos últimos acontecimentos<br />
que tantas vitimas<br />
fizeram, e ainóa o tempo<br />
óesabrióo e borrascoso que<br />
se fez sentir, já era óe esperar<br />
o resultaòo.<br />
Apesar óe tuóo, nos teatros,<br />
cinemas e dancings houve<br />
animação e foliou-se até<br />
óe maórugaóa.<br />
Sua Excelendo aí alegrou-se<br />
alguma coisinha e<br />
óivertiu o que pouóe os seus<br />
aóoraóores.<br />
Também não puóe óeiyar<br />
óe o ir vêr; como velho amigo,<br />
apresentei-lhe os meus<br />
cumprimentos e ofereci os<br />
meus insignificantes préstimos<br />
nesta Nobre e Invicta<br />
Cióaóe...<br />
Ernesto <strong>de</strong> Castro. Filhe.<br />
l i Lois t Camões<br />
PRIMEIRO semestre<br />
do ano lectivo<br />
terminou, neste Colégio, corn<br />
os exames <strong>de</strong> frequencia, que<br />
ali se realisaram na ultima<br />
semana.<br />
O valor pedagogico <strong>de</strong>stas<br />
orovas é incalculável. Dão<br />
lugar a que prolessores e alunos<br />
possam, periodicamente,<br />
estabelecer uma estreita conexão<br />
entre os conhecimentos<br />
adquiridos, nas varias disciplinas,<br />
que assim entram,<br />
sistematisados, em sinteses<br />
cada vez mais amplas, que<br />
são o melhor factor da sua<br />
fixação e da mais nitida compreensão<br />
do valor cultural <strong>de</strong><br />
cada um <strong>de</strong>les. Associar é<br />
conservar. Tal parece ser a<br />
lei da vida psíquica, em que<br />
toda a obra educativa <strong>de</strong>ve<br />
assentar.<br />
Nas provas se houveram<br />
os alunos com segurança e<br />
brilho. Nalgumas matérias foram<br />
interrogados por professores<br />
estranhos que calorosamente<br />
aplaudiram os resultados<br />
obtidos nestes primeiros<br />
meses <strong>de</strong> funcionamento pelo<br />
Colégio Luís <strong>de</strong> Camões, que<br />
dão aos seus directores a certeza<br />
do largo futuro que está<br />
rasgado ao seu empreendimento.<br />
Os srs. dr. Josquim Hoita<br />
e Costa Henriques e Carlos<br />
Proença <strong>de</strong> Figueiredo, a cujo<br />
cargo está a direcção intelelectual<br />
do Colégio, afirmam<br />
assim as suas aptidões <strong>de</strong><br />
pedagogos, secundados pelo<br />
seu esplendido elenco professoral,<br />
cuja idoneida<strong>de</strong> ocioso<br />
seria encarecer.<br />
Nos aplausos e incitamentos,<br />
que constantemente lhes<br />
enviam os pais dos seus alunos,<br />
encontram a melhor e<br />
porventura única recompensa<br />
que para o seu esforço procuram.<br />
Pela Imprensa<br />
"0 VOLANTE,,<br />
SAIU a 26 <strong>de</strong>ste mez a<br />
numero 14 <strong>de</strong>ste nosso<br />
colega, que fie <strong>de</strong>dica ao<br />
automobilismo. Cujo numero<br />
temos presente.<br />
O Volante, acolhido esplendidamente<br />
pelo publico<br />
automobilista, principalmente,<br />
está melhorando <strong>de</strong> numero<br />
a numero, sendo a sua publi-<br />
roam;<br />
V<br />
cação trimensal.<br />
AI ser nomeada uma No dia 10 <strong>de</strong> Março, pu-<br />
ft omissão composta blica O Volante um numero<br />
dos srs. director e inspector extraordinário em genero <strong>de</strong><br />
da policia <strong>de</strong> investigação cri- revista, <strong>de</strong> propaganda das<br />
minal, comissários geral ead- principais marcas <strong>de</strong> camions<br />
junto da <strong>de</strong> segurança para e camionettes para o qual<br />
reorganizarem as policias <strong>de</strong> chamamos a atenção das em-<br />
<strong>Coimbra</strong>.<br />
prezas industriais locai?.<br />
JÁ <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> escrito o<br />
anterior artiguelho tive<br />
conhecimento <strong>de</strong> que o sr.<br />
Vasco <strong>de</strong> Chelmichi publicára<br />
no jornal O Comércio òe<br />
Leixões, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Janeiro ultimo,<br />
um curioso artigo com<br />
o titulo : A Estatua óe Passos<br />
Manuel.<br />
Nesse artigo que, por amabilida<strong>de</strong><br />
do seu autor, meveiu<br />
agora parar ás mãos, o sr.<br />
Chelmichi verbera, muito justa<br />
e acertadamente, o estado <strong>de</strong><br />
abandono e <strong>de</strong>sleixo em que<br />
se encontra o jarôtmzinho<br />
on<strong>de</strong> se ergue o monumento<br />
ao estadista natural <strong>de</strong> Bouças—<br />
o rei-Passos, como chegaram<br />
a chamar a esse homem<br />
simples possuidor duma<br />
gran<strong>de</strong> alma <strong>de</strong> português a<br />
quem, um grupo <strong>de</strong> amigos,<br />
quiz prestar homenagem.<br />
A amabilida<strong>de</strong> do sr. Vasco<br />
<strong>de</strong> Chelmichi, cujo nome<br />
recorda feitos assinalados na<br />
pnnDeia napoleónica on<strong>de</strong> seus<br />
antepassados se noDiuiaram<br />
gran<strong>de</strong>mente, foi mais longe<br />
conseguindo obter, para publicar<br />
neste jornal, uma gravura<br />
da estatua por intermédio<br />
<strong>de</strong> O Comércio óe Leiloes,<br />
jornal local que tem o<br />
seu nome ligado a uma bela<br />
obra <strong>de</strong> carida<strong>de</strong>. E' est;>,<br />
segundo ele, a sua politica, a<br />
sua única politica, juntamente<br />
com a <strong>de</strong>íesa dos interesses<br />
do conc lho.<br />
Em boa companhia —sem<br />
o saber — an<strong>de</strong>i eu quando<br />
levemente critiquei a falta <strong>de</strong><br />
carinho havido com a homenagem<br />
prestada a Passos Manuei.<br />
Ali, á bfetra cio rio, junto<br />
á estatua, podia criar-se um<br />
jardim <strong>de</strong>leitoso e ameno. A<br />
povoação <strong>de</strong> Matozinhos, que<br />
é quasi uma pequena cida<strong>de</strong>,<br />
que tem área superior á <strong>de</strong><br />
várias cida<strong>de</strong>s portuguesas,<br />
que no futuro ha-<strong>de</strong>, certamente,<br />
gozar duma notável<br />
prosperida<strong>de</strong> quando as obras<br />
do porto <strong>de</strong> Leixões passarem<br />
da teoria para a prática, não<br />
tem um jardim.<br />
Naturalmente indicado está<br />
que o seu jardim venha a<br />
ser naquele local — j e que<br />
lindo ele po<strong>de</strong> vir a ser quando<br />
haja alguém que meta ombros<br />
a esse empreendimento, que<br />
não precisa <strong>de</strong> ombros <strong>de</strong><br />
gigante para se efectuar!<br />
Oxalá bem <strong>de</strong>pressa isso<br />
venha a realizar-se e que eu<br />
tenha ocasião <strong>de</strong> verificar que<br />
as palavras do sr. Chelmichi<br />
— que não é <strong>de</strong> Matozinhos,<br />
mas aqui vive ha muitos anos<br />
— foram ouvidas atentamente<br />
como elas o merecem e como<br />
é <strong>de</strong> elementar justiça venha<br />
a suce<strong>de</strong>r.<br />
Nuno Beja.<br />
Precisa-ss casa, na baixa,<br />
bem localiza, para consnlítírio<br />
médico.<br />
Também convinha a ca<strong>de</strong>ncia<br />
dnm consultório medico,<br />
durante alpinas Horas per<br />
dia. Dirigir a esta redacçfís.<br />
Rapto<br />
AREQUISIÇÃO do administrador<br />
do concelho<br />
<strong>de</strong> Figueiró dos Vinhos,<br />
foi preso nesta cida<strong>de</strong>, José<br />
Lopes, empregado do comércio<br />
naquela localida<strong>de</strong>, por ter<br />
raptado uma rapariga <strong>de</strong> 16<br />
anos, ali resi<strong>de</strong>nte também.<br />
NOTICIAS VIRIAS<br />
- DE -<br />
Hl LOCAL £ mm<br />
0 5R.<br />
Dr. Provi<strong>de</strong>ncia e<br />
Costa, ilustre pro-<br />
fessor da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras<br />
da nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong> e<br />
digno vice-presi<strong>de</strong>nte da Direcção<br />
da Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesa<br />
e Propaganda <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,<br />
realisou, no dia 25 do<br />
mez findo, na <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />
<strong>de</strong> Bonn, uma conferencia<br />
com projecções, sobre <strong>Coimbra</strong><br />
e a sua importancia cultural<br />
e turística, sendo muito<br />
aplaudido pela selecta e numerosa<br />
assistência.<br />
Sobre o mesma tema, <strong>de</strong>ve<br />
ler efectuado s. ex- a outra na<br />
<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Berlim, <strong>de</strong>ferindo<br />
assim ao honroso convite<br />
que lhe foi feito por<br />
aquele notável instituto <strong>de</strong> ensino<br />
superior da capital dg<br />
Alemanha.<br />
De Leipzig e <strong>de</strong> Franhfort,<br />
também o ilustre professor<br />
recebeu, com o mesmo<br />
fim, cativantes convites, a que<br />
procuraria acedêr se o pouco<br />
tempo que se <strong>de</strong>mora naquele<br />
país lho permitisse.<br />
O sr. Dr. Provi<strong>de</strong>ncia e<br />
Costa, que, como se sabe,<br />
tem regido, com notável proficiência,<br />
na <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong>*<br />
Berlim, a ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Literatura<br />
Portuguesa, conta regressar<br />
antes do dia 15 do mez<br />
corrente a <strong>Coimbra</strong>, dando<br />
por finda a sua importante<br />
missão naquele país.<br />
Nas revistas e nos jornais<br />
da Alemanha, tem s. ex a<br />
feito uma larga e brilhantíssima<br />
propaganda da Uuiversida<strong>de</strong><br />
e das belesas <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,<br />
bem como do « Curso <strong>de</strong><br />
Férias «, que este ano se espera<br />
seja muito concorrido.<br />
a esta cida<strong>de</strong>, virá o ilustre<br />
professor da nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,<br />
acompanhado dos srs.<br />
drs. Meye Lubhe e Patersen,<br />
doiá notáveis homens <strong>de</strong> sciencia,<br />
sendo este ultimo um dos<br />
professores <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>staque<br />
da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Berlim, e<br />
que, em <strong>Coimbra</strong>, fará, ainda<br />
este niíz, duas conferencias.<br />
Sabemos que a Socieda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Defesa e Propaganda, prepara<br />
na sua sé<strong>de</strong>, uma cativante<br />
e merecida recepção ao<br />
sr. Dr. Provi<strong>de</strong>ncia e Costa,<br />
digno e muito prestimoso vicepresi<strong>de</strong>nte<br />
da sua Direcção.<br />
+ + •<br />
OS Serviços Municipalisados,<br />
acabam <strong>de</strong> receber<br />
cinco gran<strong>de</strong>s e po<strong>de</strong>rosas<br />
bocas <strong>de</strong> incêndio, que vão<br />
ser colocadas em alguns pontos<br />
centrais da cida<strong>de</strong>, para<br />
serem utilisadas, em casos <strong>de</strong><br />
incêndio, polo auto-bomba, á<br />
qual, por esta forma, é <strong>de</strong> crer,<br />
que não mais falte agua com<br />
a pressão necessaria ao seu<br />
bom funçionamento,<br />
SELVÂBERIA<br />
SEGUNDO uma nota oLf<br />
ciosa dos Serviços<br />
Municipalisados, durante 12<br />
mezes foram partidas em <strong>Coimbra</strong><br />
114 lampadas electricas<br />
da iluminação publica, á pedrada<br />
e a tiro!<br />
Isto <strong>de</strong>nota uma requintada<br />
selvageria da parte dos autores<br />
<strong>de</strong>stas brutais façanhas.<br />
Uma semelhante prática<br />
prova simplesmente não só<br />
uma gran<strong>de</strong> falta <strong>de</strong> <strong>de</strong>veres civicose<br />
<strong>de</strong> educação, mas a dura<br />
fatalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ficarem completamente<br />
impunes os autores<br />
<strong>de</strong>ssas proezas, que estão a<br />
erigir o mais rigoroso castigo.<br />
Para gente <strong>de</strong>sta não <strong>de</strong>ve<br />
haver sombra <strong>de</strong> comiseração,<br />
antes pelo contrario a aplicação<br />
<strong>de</strong> penas por mais rigorosas<br />
que sejam.<br />
Não <strong>de</strong>scancem a policia<br />
e a G. N. R. em procurar lançar<br />
as mãos aos discolos que<br />
assim andam envergonhando<br />
a cida<strong>de</strong> e causando tão graves<br />
prejuízos á Camara.<br />
E' preciso, porém, que da<br />
parte do publico se preste o<br />
aujdlio que for possivel ás<br />
autorida<strong>de</strong>s para a <strong>de</strong>scoberta<br />
<strong>de</strong>sses salvagens.<br />
Tudo isto é revoltante!<br />
N: 2012<br />
Este numero<br />
foi visto pela<br />
Comissão <strong>de</strong><br />
j<br />
Censura.<br />
Os nossos aviadores chegaram<br />
a Vila Cisneros, ás 15.3S,<br />
<strong>de</strong> ontem<br />
f^S arrojaóos aviaóores<br />
portugueses continuam<br />
a sua marcha triunfal<br />
em torno òo munóo, a qual<br />
o país segue com um interesse<br />
e entusiasmo ver óaóeiramente<br />
patrioticos.<br />
O Argos levantou ontem<br />
vôoó e Casa Blanca ás 7 e<br />
58 passanóo sobre o Cabo<br />
A emiyracão para Franca<br />
O COMISSÁRIO<br />
a oficiosa<br />
Geral<br />
dos Serviços <strong>de</strong> Emi-<br />
gração, interino, no interesse<br />
publico, solicita e agra<strong>de</strong>ce<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> já ás redacções dos jornais<br />
a publicação da seguinte<br />
nota oficiosa:<br />
Q governo francês», pejo<br />
Ministério do Interior e perante<br />
a actual crise <strong>de</strong> trabalho<br />
que assoberba aquele país,<br />
adoptou estas disposições:<br />
1.° — Todos os pedidos <strong>de</strong><br />
entrada <strong>de</strong> trabalhadores estrangeiros,<br />
quer se trate <strong>de</strong><br />
pedidos colectivos, quer individuais,<br />
só serão consi<strong>de</strong>rados<br />
válidos a partir <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong><br />
Dezembro <strong>de</strong> 1926, quando<br />
forem acompanhados dum parecer<br />
favorável do Serviço<br />
Central da Mão <strong>de</strong> QJ}{fl10Es-<br />
do Trabalho, da Higiene e <strong>de</strong><br />
Previ<strong>de</strong>ncia Sociais suspendido.<br />
até nova or<strong>de</strong>m o exame<br />
<strong>de</strong> todos os pedidos dirigidos<br />
àquele serviço.<br />
2.o —- Os trabalhadores estrangeiros,<br />
portadores duma<br />
licença <strong>de</strong> fim <strong>de</strong> estação regularmente<br />
visada por um serviço<br />
do Ministério do Trabalho,<br />
só serão autorizados a<br />
regressar a França quando<br />
apresentarem, conjuntamente<br />
com a sua licença <strong>de</strong> fim <strong>de</strong><br />
estação, uma carta <strong>de</strong> chamada<br />
passada pelo respectivo<br />
empreiteiro e acompanhada<br />
do parecer favorável do Serviço<br />
Central da Mão <strong>de</strong> Obra<br />
Estrangeira. Esta <strong>de</strong>cisão começou<br />
a vigorar a partir <strong>de</strong><br />
1 <strong>de</strong> Fevereiro.<br />
Acham-se suspensos pelo<br />
governo francês todos os pedidos<br />
<strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra anteriormente<br />
aprovados e, assim,<br />
não <strong>de</strong>vem dirigir-se a França<br />
os trabalhadores já recrutados<br />
em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses pedidos.<br />
A fim <strong>de</strong> evitar que os pedidos<br />
visados numa época favorável<br />
sejam executados,<br />
quando existem crises <strong>de</strong> trabalho,<br />
o Ministério francês<br />
do Interior consi<strong>de</strong>ra <strong>de</strong>finitivamente<br />
anulados os pedidos<br />
que revelem mais <strong>de</strong> um<br />
mês ou mais <strong>de</strong> dois meses<br />
<strong>de</strong>corridos, conforme digam<br />
respeito a indivíduos isolados<br />
ou a grupos (colectivos), entre<br />
a data da aposição do ultimo<br />
visto do Ministério do<br />
Trabalho nos mesmos pedidos<br />
e o momento da apresentação<br />
dos operários seus portadores<br />
no posto da fronteira.<br />
A legação francesa em<br />
Lisboa, ao transmitir ao Ministério<br />
português dos Negócios<br />
Estrangeiros, o que fica<br />
registado, acrescentou que as<br />
medidas indicadas não só obe<strong>de</strong>cem<br />
á instancia das circunstancias<br />
da crise já referida<br />
mas também se orientam no<br />
sentido <strong>de</strong> evitar que os estrangeiros<br />
que vão a França<br />
á procura <strong>de</strong> trabalho se encontrem<br />
na situação <strong>de</strong> para<br />
lisação forçada.<br />
Todos os indivíduos, portanto,<br />
que, presentemente, se<br />
lançam no caminho da França,<br />
on<strong>de</strong> os próprios nacionais<br />
lutam com a falta <strong>de</strong> trabalho,<br />
praticam uma verda<strong>de</strong>ira loucura<br />
<strong>de</strong> positivalirreflejíão e<br />
transgri<strong>de</strong>m o diploma vigente<br />
proibitivo.<br />
Juby ás 12 e 30, amaranóo<br />
ás 15,35, sem qovióaóe, a<br />
Vila Cisneiros, no Rio Ouro,<br />
possessão espanhola óa Afri-<br />
Ocióental.<br />
Na varanóa óa Camara<br />
Municipal, o pessoal òo telegrafo<br />
tem aftyaóo placards<br />
óanòo conta óa róta óos<br />
aviaóores portugueses.<br />
Um esclarecimento<br />
... Sr. Director da Gazeta<br />
òe <strong>Coimbra</strong>. — Espero não<br />
ter que lhe roubar mais espaço<br />
sobre este assunto no<br />
seu conceituado jornal, que<br />
informações particulares me<br />
dizem, entrar <strong>de</strong>ntro em breve<br />
em gran<strong>de</strong>s transformações,<br />
com o que me regosijo,<br />
por ver coroado <strong>de</strong> ejeito o<br />
seu trabalho honrado <strong>de</strong> ha<br />
tantos anos.<br />
Não passei «n- <strong>Coimbra</strong><br />
as férliTWCàrnaval e por<br />
isso só hoje me dirijo a V. ...»<br />
mas não posso <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> entranhar<br />
uma noticia ali inserta<br />
e que aparece assinada<br />
pelo meu ilustre colega c'r.<br />
Pinto Loureiro, ainda sobre o<br />
cas» da — « expropriação dos<br />
terrenos dos her<strong>de</strong>iros da senhora<br />
Con<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Camarido<br />
».<br />
Não fiz na minha carta a<br />
menor referencia aquele advogado,<br />
a não ser. que tives-<br />
• i t A J ...<br />
que procurei esclarecer, do<br />
que aliaz tenho informações<br />
em contrário.<br />
Portanto parece-me absolutamente<br />
<strong>de</strong>scabida por ora<br />
a intervenção <strong>de</strong> Sua Ejc: a .<br />
neste assunto e muito mais a<br />
citação catedrática da disposição<br />
referente á « Or<strong>de</strong>m dos<br />
Advogados ».<br />
E só agora, Sr. Director, é<br />
que reparo, que se trata naturalmente<br />
<strong>de</strong> alguém que<br />
quiz fazer «blague» com o<br />
nome do meu ilustre Colega,<br />
pois a referida noticia foi publicada<br />
em Sabaóo Goròo.<br />
E assim o melhor é <strong>de</strong>itarlhe<br />
Cinzas em cima e pormos<br />
ponto por ora em tal assunto.<br />
Renovando os meus agra<strong>de</strong>cimentos,<br />
sou <strong>de</strong> V. etc. —<br />
<strong>Coimbra</strong>, 2 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927,<br />
Antonio Garrióo.<br />
Aniversários<br />
Fazem anos hoje :<br />
D. Izabel Alves Antunes.<br />
Dr. Manoel d'Abreu Fonseca.<br />
A'manhã:<br />
D. Ana Maria Men<strong>de</strong>s da Silva.<br />
Segunda-feira :<br />
Amílcar Augusto Sacadura Bote,<br />
Casamento<br />
Realizou-se no passado sábado,<br />
dia 26, o casamento da sr.a D. Berta<br />
Loureiro, filha do capitão <strong>de</strong> infantaria,<br />
sr. Alfredo Acácio Rodrigues<br />
Loureiro, já falecido, e da sr.a D. Augusta<br />
Temido Loureiro, com o sr. dr.<br />
Adriano Chuquere Gonçalves da<br />
Cunha, assistente da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Sciencias da nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, filho<br />
do coronel <strong>de</strong> engenheria, sr. dr.<br />
Antonio Gonçalves da Silva e Cunha<br />
e da sr.a D. Adriana Chuquere Gonçalves<br />
da Cunha.<br />
Serviram <strong>de</strong> padrinhos, por parte<br />
da noiva, seu tio o sr. dr. Jo3o Baptista<br />
Loureiro, e por parte do noivo,<br />
o sr. Dr. Luis W. Carrisso, professor<br />
da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sciencias e sua esposa<br />
a sr.a D. Ana <strong>de</strong> Sousa Carrisso.<br />
Nova mipo <strong>de</strong> dast<br />
TIARA organizarem a<br />
* respectiva associação<br />
<strong>de</strong> classe, <strong>de</strong>vem reunir na<br />
próxima segunda feira, os<br />
chauffeurs <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.<br />
1 - I !• • I I —<br />
A Gazeta óe <strong>Coimbra</strong>,<br />
encontra-se á venda em varias<br />
tabacarias e quiosques<br />
<strong>de</strong>sta eida<strong>de</strong>.
Crónica Ligeira<br />
ENTRUDO<br />
rO convencimento já da<br />
N< sensacional entrevista<br />
que sua ejç. ff ce<strong>de</strong>u por fim<br />
tão gentilmente ao primeiro<br />
íornal que a tanto ousou, amanheceu<br />
o dia da sua chegada<br />
a igualar com o seu rosto<br />
$plenético.<br />
Não <strong>de</strong>sejamos agora que<br />
O som das suas muletas apressadas<br />
mal se distingue ocuparmos<br />
muito tempo com esse<br />
velho feio e anémico que vai<br />
recolher taciturno á sua pocilga,<br />
quem sabe se entregarse<br />
para sempre ao frio da<br />
Morte.<br />
Mas era arteficio <strong>de</strong>certo,<br />
se nós, que o cumprimentámos<br />
amigávelmente, nós que<br />
não fomos alheios aos lamentos<br />
piedosos que fazia, não<br />
dissésemos ainda ás leitoras<br />
CAPITAL<br />
Para os <strong>de</strong>vidos efeitos se<br />
torna publico que por escritura<br />
<strong>de</strong> hoje, lavrada a folhas<br />
31 do livro <strong>de</strong> notas n.o 237,<br />
do notário <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> e comarca,<br />
Bacharel Augusto Majtimo<br />
<strong>de</strong> Figueiredo, com cartório<br />
na Praça Oito <strong>de</strong> Maio,<br />
21, l.o andar, entre os senhores<br />
Antonio dos Santos e Silva,<br />
Hermann Oito Biener,<br />
Virgilio <strong>de</strong> Abreu Pessoa e<br />
Frutuoso Veiga da Silva Gomes,<br />
GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927<br />
NÇA<br />
i n s a b l l i d a d e<br />
A Companhia dos Caminhos <strong>de</strong> Ferro Portugueses cmprcga-a nas obras da nova estação <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e em<br />
Iodas cs obras da soa re<strong>de</strong>. L' a melhor recomendação qcic se po<strong>de</strong> oferecer a qciem <strong>de</strong>sejar ficar bem servido.<br />
Exp rimente V. Ex.a cmpregando-a na soa obra, e obterá os melhores resultados. Temos em armazém para<br />
imediata. Oc atros materiais <strong>de</strong> construção sempre ao melhor preço do mercado. Consulte os nossos preços.<br />
ano, para aprovação das con<br />
tas, balanço e relatório da<br />
gerencia.<br />
§ único<br />
A convocação das Assembleias<br />
Gerais ordinárias ou<br />
extraordinárias será feita pela<br />
Gerencia em carta registada<br />
com oito dias <strong>de</strong> antece<strong>de</strong>ncia,<br />
pelo menos.<br />
Os lucros líquidos, <strong>de</strong>pois<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>duzidos <strong>de</strong>z por cento<br />
para fundo <strong>de</strong> reserva legal<br />
até este ser igual ao capital<br />
social,serão distribuídos como j<br />
for <strong>de</strong>liberado em Assembleia<br />
Geral.<br />
§ único<br />
R U A -O- TELEFONA 453 CS O X M JB FL Jk.<br />
que faço o almoço em meia<br />
hora gastando apenas um<br />
<strong>de</strong>ciliíro <strong>de</strong> petróleo<br />
O peiroleo preferido<br />
HUM tfUUO. AOUÍC ftCíl TO i (OlNJt<br />
d a<br />
O<br />
sireiro fle Sealiorss<br />
F e r r e i r a Borget», 145-1.- ancI.<br />
A maxlma perfeição em todos os Maios.<br />
Comodida<strong>de</strong> : Luxo : Higiene<br />
VUlhOS<br />
Produtos especiais e <strong>de</strong> aôsoiaía confiança para o vinificação,<br />
cossêrvsção e clarificação <strong>de</strong> vinhos, Meados pelos rspalaâos<br />
enolootsfos írsscesss<br />
Lamothe Abiel<br />
Ousando ferir a sua natural<br />
modéstia, venho por este<br />
meio, patentear o meu publico<br />
agra<strong>de</strong>cimento e o maior reconhecimento<br />
ao ilustre médico,<br />
sr. Dr. Rego Costa que,<br />
<strong>de</strong>sinteressadamente, tem tratado<br />
<strong>de</strong> uma bronco-pneumonia,<br />
meu filho Armando, que<br />
<strong>de</strong>ve a vida á abnegação e<br />
sciencia do referido facultativo.<br />
Ein meu nome, e no <strong>de</strong><br />
meu filho, que ainda não tem<br />
ida<strong>de</strong> para revelar sentimentos<br />
<strong>de</strong> gratidão, venho, pois,<br />
agra<strong>de</strong>cer ao sr. Dr. Rego<br />
Costa os altos e incalculáveis<br />
obséquios que me prestou no<br />
exercício da sua altruistica<br />
missão.<br />
Aurelino óos Santos Lima.<br />
Armazém<br />
se constituiu uma socieda<strong>de</strong><br />
comercial por quotas <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />
limitada, que<br />
se regulará nos termos dos<br />
artigos seguintes:<br />
l.o<br />
A socieda<strong>de</strong> adopta a firma<br />
<strong>de</strong><br />
Hermann Bieiíor, Limitada<br />
6 tem a sua sé<strong>de</strong> e estabelecimento<br />
provisoriamente no<br />
Terreiro <strong>de</strong> Santo António,<br />
numero um, freguesia <strong>de</strong> Santa<br />
Cruz, <strong>de</strong>sta ci'da<strong>de</strong>.<br />
2.o<br />
0 seu inicio conta-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
hoje e a sua duração é por<br />
^tmpo in<strong>de</strong>terminado.<br />
3.o<br />
0 seu fim é o comercio<br />
<strong>de</strong> comissões, consignações<br />
e representações e especialmente<br />
o comercio <strong>de</strong> automóveis<br />
e seus acessórias á comissão.<br />
§ único<br />
01 fins da socieda<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>m<br />
sempre ser alterados ou<br />
modificados por simples <strong>de</strong>liberação<br />
entre os sócios.<br />
O capitai social é <strong>de</strong> cento<br />
t cincoenta mil escudos, assim<br />
distribuído: Fructuoso<br />
Veiga da Silva Gomes, sessenta<br />
e cinco mil escudos ;<br />
Hermann Otto Biener, cincoenta<br />
mil escudos; Antonio dos<br />
Sântos e Silva, vinte mil escudos;<br />
Virgilio Pessoa, quinze<br />
mil escudos.<br />
§ único<br />
Do capital social encontram-se<br />
realizados vinte por<br />
cento, <strong>de</strong>vendo o restante dar<br />
entrada na Caixa Social, á<br />
medida que as necessida<strong>de</strong>s<br />
otejdjam <strong>de</strong>ntro do praso máximo<br />
<strong>de</strong> um ano.<br />
5.o<br />
Todos os sócios são gerentes,<br />
ficando os sócios Antófnio<br />
dos Santos e Silva e<br />
Hermann Otto Biener. como<br />
efectivos, e os sócios Virgilio<br />
<strong>de</strong> Abreu Pessoa e Frutuoso<br />
Veiga da Silva Gomes, como<br />
substitutos.<br />
§ único<br />
Os serviços da gerencia<br />
são gratuitos e sem prestação<br />
<strong>de</strong> caução.<br />
6.°<br />
O ano social conespon<strong>de</strong><br />
ao ano económico consi<strong>de</strong>rando-se<br />
o primeiro f:j; erc VACUUM OIL COMPANY<br />
Os prejuízos, havenuo-os,<br />
serão compartilhados na proporção<br />
das quotas dos sócios.<br />
9.o<br />
E' expressamente proibida<br />
a cessão <strong>de</strong> quotas a estranhos<br />
sem autorização da Assembleia<br />
Geral.<br />
iO.o<br />
No caso <strong>de</strong> morte ou interdição<br />
<strong>de</strong> qualquer sócio, a<br />
sua quota po<strong>de</strong>rá ser amortizada<br />
pela socieda<strong>de</strong> se não<br />
lhe convier aceitar o her<strong>de</strong>iro ,<br />
do falecido ou curador do |<br />
'd°<br />
como terminado em trinta <strong>de</strong><br />
Junho <strong>de</strong> mil novecentos e<br />
viute e oito.<br />
§ único<br />
O balanço e contas <strong>de</strong><br />
cada ejceroicio <strong>de</strong>ve estar con-j<br />
cluido <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> dois meses j<br />
ap$s o fecho do inventário, j<br />
l.o<br />
A Assembleia Geral Ordinária<br />
reunir-se-ha durante o<br />
mês <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> cada<br />
nao se evita com qualquer funda e po<strong>de</strong> causar a morte<br />
interdito, pelo valor da quota ! em Poucas horas.<br />
no ultimo balanço. A amor-1<br />
As Pisoas cançadas <strong>de</strong> compra<br />
tização será feita em quatro<br />
prestações semestrais e ven- ,<br />
cerâo do juro do Banco th- ! t ' e quebraduras <strong>de</strong>vem atiotar imediatamente os novos apa-<br />
Portugal. ! re Bssirevam-sos pedindo <strong>de</strong>tallzes. Enviamos os produtos ã cobrança<br />
. Pile Vascoitcelos, Lda.<br />
Praga Bispe da Terceira^ 24. - LISBOA<br />
f j-v mos m<br />
d LA.<br />
RB»<br />
A QUEBRADURA, é uma doença traidora, que talvez<br />
nos não incomo<strong>de</strong> por agora, mas cujas consequências<br />
sentireis na velhice e constituem um terrível perigo ue<br />
tr Hâ CiIlJ<br />
P?, -ferf*.<br />
As pessoas cançadas <strong>de</strong> comprar fundas, que acrescentam<br />
com os seus incómodos os que são proprios da quebradura,<br />
as senlioras e as creanças, emfim todas as vítimas<br />
<strong>de</strong>vem<br />
lhos <strong>de</strong> MR. BLET BLETY, o gran<strong>de</strong> ortopédico francês <strong>de</strong><br />
-^o | fama universal. Milhares cie pacientes tratados anterior-<br />
mente atestam que este aparelhos garantem em todos os<br />
E' expressamente proibido casos .<br />
aos sócios requerer aposição<br />
<strong>de</strong> selos no activo social, per-<br />
66<br />
<strong>de</strong>ndo aquele que o fizer me- ri ilFiilS<br />
ta<strong>de</strong> da sua quota em benefi-<br />
*<br />
66 Í%<br />
cio da socieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong>vendo a<br />
k Oliia íkmlivJ<br />
restante scr-lhe amortizada<br />
a íioçaiBíiyKnaeí! noHnií<br />
£ BlSaflim&lbuu liisMMIl<br />
!<br />
nas condições do artigo an- j<br />
tece<strong>de</strong>nte. •<br />
12 0 Abel <strong>de</strong> Castro, Antónia<br />
da Conceição Pinío <strong>de</strong> Castro,<br />
Ana Roza, Josefina Pinto<br />
e filhos, e <strong>de</strong>mais pessoas <strong>de</strong><br />
Acaba <strong>de</strong> chegar directa- famiiia, veem por este modo<br />
mente da Alemanha gran<strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cer a todas as pessoas<br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instrumentos ci- que se interessaram pela saúrúrgicos,<br />
seringas <strong>de</strong> diversos <strong>de</strong> <strong>de</strong> sua muito querida filha,<br />
mo<strong>de</strong>los, agulhas para inje- neta e sobrinha, e se dignacções<br />
hipo<strong>de</strong>rmicas, punções, ram acompanha-la á sua ulti-<br />
soro, peneumotorax. artigos ma morada.<br />
<strong>de</strong> borracha, fenendoscopios,<br />
estetoscopios, etc., etc.<br />
A chegar brevemente, fórceps,<br />
termocauterios em estojo<br />
niquelado e mais, diversos<br />
instrumentos cirúrgicos.<br />
FSFIMSÍS MM Preto<br />
{2.a plílinação)<br />
RUA VISCONDE DA LUZ Pelo juízo <strong>de</strong> direiío da<br />
l.a vara <strong>de</strong>sta comarca, cartorio<br />
do escrivão do 1.° oficio,<br />
Almeida Campos, correm éditos<br />
<strong>de</strong> 40 dias, citando Julio<br />
Febra, solteiro, maior, pedreiro,<br />
ausente em parte incerta,<br />
para comparecer no Tribunal<br />
judicial <strong>de</strong>sta comarca, sito<br />
' i i i • , . . ,<br />
no edificio dos Paços Muni-<br />
: queoraduras ainda que sejam antigas, rebel<strong>de</strong>s e volumosas-<br />
cipais, na Praça Oito dc Maio,<br />
E' expressamente proibido | Desaparição imediata do perigo <strong>de</strong> estrangulação e<br />
na segunda audiência, por<br />
aos sócios usar da firma so- ' <strong>de</strong> todos os sofrimentos inerentes ás quebraduras <strong>de</strong>scuida-<br />
por onze horas, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />
cial em actos ou contratos | das; suaves e cómodos não incomodam nunca, ainda que<br />
findo o prazo dos éditos, afim<br />
que não digam exclusivamen- o herniado se <strong>de</strong>dique a trabalhos <strong>de</strong> campo ou outros<br />
<strong>de</strong> ver acusar a sua citação<br />
O Conselho Administrati-<br />
te respeito á socieda<strong>de</strong>, res- [ trabalhos pesados.<br />
e marcar-se-lhe o praso <strong>de</strong><br />
vo do Batalhão <strong>de</strong> Caçadores<br />
pon<strong>de</strong>ndo o sócio conlraven- ; Correspon<strong>de</strong>ndo á confiança com que o honraram tan-<br />
<strong>de</strong> três audiências para conn.o<br />
10 faz publico que 110 dia<br />
tor perante a socieda<strong>de</strong> pelos i tissimas pessoas nas suas viagens <strong>de</strong> Novembro e Dezem- 16 do corrente mez, no quar- testar, querendo, a habilitação<br />
prejuizos que lhe possa cau- bro e ace<strong>de</strong>ndo a um numero <strong>de</strong> pedidos sem fim, que se tel do mesmo Batalhão, por requerida por João Mateus<br />
sar. ! recebem diariamente <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong>vidamente informadas do 11 horas, se proce<strong>de</strong>rá á ven- óos Santos e mulher D. Ma-<br />
13.o | êxito dos seus aparelhos a casa BLETY torna a enviar ao da em leilão do calçado usaria Olimpia Mateus óos<br />
; nosso País o mesmo especialist?.<br />
do <strong>de</strong>ixado por praças recen . ! Santos, resi<strong>de</strong>ntes na Baía<br />
U gerente da socieda<strong>de</strong> !<br />
temente licenciadas.<br />
( Brasil ) e Maria José Mo-<br />
j ao usar da firma social assi- j<br />
siicem o osís e s p e c i a s s s -<br />
Quartel em <strong>Coimbra</strong>, 2 <strong>de</strong><br />
rais, viuva, moradora em<br />
nará sempre o seu nome indi- ' t a c o m a m a i s a b s o B u t a com» Março <strong>de</strong> 1927.<br />
Cernache, os quais preten<strong>de</strong>m<br />
| vicinal por baixo da firma. f i a n ç a © rc&o d e i x e m cã© o u v i -<br />
habilitar-se camo únicos e<br />
O Secretario do Conselho<br />
R o<br />
I á lo, p o r q u e c o m a d e r r ^ o r a p e -<br />
| A assinatura <strong>de</strong> qualquer riga. a v o s s a sasuci©,. T e n h a m<br />
dos-gere-ntes responsabilizei a<br />
t a m b é m p r e s e n t e q y @ o<br />
socieda<strong>de</strong>, sendo no entretanto<br />
necessário duas assinai<br />
m e n s o crísdSit© d e q u © g o s a<br />
J(J»M aosnstv<br />
turas para a representar em i a C o S B ÍZ.-C2S e Y Í2 fc. d<br />
iajuizo.<br />
| r a i i t i a cie t o d o o q u e l<br />
15.o<br />
Em todo o omisso regula- Homens, senhoras e creanças. <strong>de</strong>vem apresentar-se<br />
rão as disposições da Lei <strong>de</strong> sem vacilação em:<br />
11 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1901 e mais<br />
Legislação aplicável.<br />
illiaiiã-lKllO. iÈJ: EiíEsíH!fl-!íííàiiL JZl K ^FitHOln!,<br />
( Por minuta ).<br />
O Conselho Administrati-<br />
<strong>Coimbra</strong>, 25 <strong>de</strong> Fevereiro<br />
vo do dito grupo faz publico<br />
j <strong>de</strong> 1927.<br />
uíuívj fioTBL mmiL' 1 | 0 Notário, Augusto Má- j<br />
I pimp óe Figueiredo.<br />
<strong>de</strong> qu , e n ?/ in 15 d ,° pV ffr°<br />
TSíÇâ-Míâ, 22; M l í l , §3; »íâ-íeif8,24 • 1 mtíZ <strong>de</strong> Março pelas - ho i-mm, is; ^sieta-m, W; &<br />
ie fie MsrçG - som as v m m .<br />
Sâ&ads<br />
20; e SeuMMmi,<br />
21 os Msrco - HOTEL M M U<br />
*<br />
Seálâ-íeiro, 23: SaSsOe, 20; 8 Eoiiaeo<br />
•M<br />
•PH m m | emprestam-<br />
ês Março - mm Mm m POSTO.<br />
1! Íijí» llllèi se por hi- I<br />
i poteca sobre prédios <strong>de</strong>sta Hr *le consulto, das 9 á 1 e das<br />
:iaacie.<br />
IMPORTANTÍSSIMO :--<br />
Senhoras: o<br />
A Tratar com Alves Va- j para <strong>de</strong>scaimento da matriz (alivio instantaneo).<br />
dos, nas condições que consknie<br />
Cartorio do Bacharel j Espartilhos ortopédicos contra escoliosis, <strong>de</strong>svios e 1 tam do ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> encargos,<br />
Nunes Correia. 3 j ma! <strong>de</strong> Pot. Fn^as <strong>de</strong> todos os mo<strong>de</strong>los e para todas as j 0 q«al está patente na secre-<br />
— — 7 j <strong>de</strong>formações e toda a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aparelhos ortopédicos j taria do mesmo Conselho<br />
!Sf«liílSSl-Sfi « uas e toda a varieda<strong>de</strong> ri<br />
c ua s viíias<br />
! r vigas ; I construídos esnecialmpntR especialmente nar.i para cr.ria cada racn. raso.<br />
[ on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> «er consultado to-<br />
pIlfaGM m <strong>de</strong> ferro com j Fábrica e Ejtcedicces: — BARCELONA ( E das 11 ás<br />
o por 25, duas quartolas para j Ramblc le Cataluna, ~ 00.<br />
azeite <strong>de</strong> 300 litros cada, duas j<br />
ra<br />
c Administrativo, Agostinho universais her<strong>de</strong>iros do fale-<br />
Domingos (tenente). 5<br />
,pánha )<br />
| ditas para íizeiie <strong>de</strong> 500 litros j<br />
: f~T: rt-.<br />
\ cada. dois potes para azeite báSâ hlúí h<br />
« . ws W í mk lííilkrSiílsIu<br />
• <strong>de</strong> 500 litros cada, na rua da<br />
' Louça, 67. 3<br />
^ í r^m r. j !i Li p iíàii m ti ÍJsfcMH^Í<br />
cldo próximo dos<br />
cais <strong>de</strong> Caminho<br />
<strong>de</strong> Ferro, irespassa-se.<br />
Informa-se na run João<br />
Cabreiro, n.os 34 e 3§ x<br />
Híia-ÇD<br />
José Dias dos Santos,<br />
casado que ioi com a dita<br />
Maria José Morais e morador<br />
em Cernache, para proseguirem<br />
nos regulares termos<br />
da acção regulada pelos<br />
artigos 493 e seguintes<br />
do codigo do processo cível,<br />
intentada pelo falecido e<br />
sua mulher, contra • citando<br />
Julio Febra, Joaquim Fernan<strong>de</strong>s<br />
Geraldo Povoa e mulher<br />
e outros.<br />
As audiências neste juíso,<br />
reaiisam-se sempre por onze<br />
horas, em todas as segundas<br />
, ras, no eu quartel em Santa e quintas-feiras <strong>de</strong> cada se-<br />
27 is! Cia e na Sala das suas mana, quando não sejam fe-<br />
! sessões, proce<strong>de</strong>rá á arremariados, porque, sendo-o, se<br />
i tação em hasta publica das observam as disposições le-<br />
3 jjs 7 j rações <strong>de</strong> ver<strong>de</strong> para os soligais.pare lho especial j pe<strong>de</strong>s do mesmo grupo e ádi- A habilitação correrá á<br />
revelia do citando Julio Febra,<br />
no caso <strong>de</strong> não contestar<br />
a mesma habilitação, na audiência<br />
competente.<br />
<strong>Coimbra</strong>, 28 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong><br />
tos os dias úteis,<br />
1926.<br />
| 17 heras.<br />
O escrivão, Alfreèo óa<br />
1<br />
Quartel em <strong>Coimbra</strong>, 27 Costa Almeióa Campos.<br />
! <strong>de</strong> Fevereiro dc 1927.<br />
Verifiquei a exactidão.<br />
• O Secretario do Conselho, O Juís <strong>de</strong> direito da l.a<br />
Antonio Alves óa Cruz, te- vara, Abilio Duarte Dias óe<br />
nente. 1<br />
nma f asa P ara<br />
—Jli$|u ÚÍJ moradia, e prestu-se<br />
para negocio, pelo bom<br />
local em que está situada, Estrada<br />
cia Beira, n.os 75 e 77.<br />
Informa o sr. Batista, na<br />
mesma rua, 43, Mercearia. 2<br />
ven<strong>de</strong>-se uma <strong>de</strong><br />
pressão, sendo <strong>de</strong><br />
pelogada e meia os canos.<br />
Informa Manuel Pedro <strong>de</strong><br />
Jesus. Sofia. 3<br />
ven<strong>de</strong>-se por 90.000$<br />
na Cumeada.<br />
A tratar com Alves Valente,<br />
cartorio do Bacharel<br />
Nunes Correia. 3<br />
Pjspcs aluga-se.<br />
«tloli Avenida Dias da<br />
Silva, 38, tem 15 divisões e<br />
quinta!.<br />
Para tratar com Fausto<br />
Gonçalves na mesma casa. 3<br />
çq arrenda-se com 3 diiSII<br />
ví>ões, no Casal do<br />
Ferrão 5u$00.<br />
Trata-se na rua <strong>de</strong> João<br />
Machado, n.o 19, coin Antonio<br />
Marques Gregorio. 3<br />
l i B e ^ r ^<br />
rantidos por fiador com proprieda<strong>de</strong>s.<br />
Nesta redacção se diz. 3<br />
'0Z6ID-S9 ZT d Z &<br />
mensões e <strong>de</strong> cores diversas,<br />
e capas para animais.<br />
Orçamentos grátis, rua do<br />
Amado, 75, rjc. 2<br />
secita <strong>de</strong> pessoa habilitada,<br />
para gerente, dando a preferencia<br />
a quem se proponha<br />
ser Gerente e Socio. 2<br />
garrafas próprias<br />
ias para restaurante<br />
ven<strong>de</strong> Antonio <strong>de</strong> Oliveira<br />
Baio, Largo da Sota. 1<br />
e* PlâQ<br />
tóraót<br />
treze secretarias,<br />
láiSSJ estante, fautcuils,<br />
ca<strong>de</strong>iras, bom cofre á<br />
prova <strong>de</strong> fogo, moinho para<br />
café e competente dinamo,<br />
balanças, <strong>de</strong>cimal e <strong>de</strong> pratos,<br />
mesas etc., ven<strong>de</strong>m Augusto<br />
Jorge, L.da, rua do Carmo.<br />
~ f e s ã r í s S i<br />
na e a olio, c bordados á máquina,<br />
renda ingless, e bainhas<br />
abertas. Em casa das<br />
alunas, preço modico.<br />
Postal á rua do Borralho,<br />
n.o 5, a M. Monteiro. 3<br />
ven<strong>de</strong>-se.<br />
Maranha, Silva<br />
&/ Companhia, rua João<br />
Cabreira, 38. X<br />
•jpaSSS-Sfi<br />
lhos sita na Avenida Navarro.<br />
Não ha obstáculos da parte<br />
dos credores. 3<br />
Trata-se com Antonio <strong>de</strong><br />
Oliveira Baio, Largo da Sota.
GAZETA DE GOIMBRA, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927<br />
Panos brancos. Bretanhas. Panos crus. Riscados. Opal em todas as cores. Atoalhados. Popelines e<br />
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Ven<strong>de</strong>-se com uso, rua da<br />
Louça, 36, Miguel Rodrigues.<br />
Ajudante " os<br />
bastião, Olivais.<br />
Informa Antonio Simões Misarela.<br />
3<br />
Arrendam-se<br />
duas lojas<br />
ra armazém ou oficinas.<br />
Para tratar Antonio Fausto<br />
Gue<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Barros Santos, Ban<br />
co^Nacional Ultramarino das 10<br />
ás 6 da tar<strong>de</strong>. 4<br />
ffaçjj r[c. arrenda-se com seis<br />
t>uàu divisões na Rua n.o 11.<br />
Trata-se na mesma Rua e na<br />
do Sargento Mór, n.o 18.<br />
Gasa i<br />
aluga-se andar e aguas<br />
furtadas com quintal,<br />
tanques para lavar roupa e luz<br />
electrica, Olival Mont'Arroio,<br />
lulio da Cruz Wenceslau. X<br />
UHj^íS para habitação, arrendase<br />
2.o andar com 6 boas<br />
divisões e sótão na rua A<strong>de</strong>lino<br />
Veiga n.° 7. 1<br />
Trata-se na mesma rua n.°57.<br />
jpjsciçj aluga-se ou ven<strong>de</strong>-se uma<br />
uwuíl con» 5 divisões e um pequeno<br />
quintal, na quinta Moura<br />
e Sá, Montes Ouros.<br />
Trata-se na mesma com José<br />
Veríssimo. X<br />
falQS P re tisa-se uma casa hi-<br />
IjHíJs» giénica, bem situada, com<br />
10 a 12 divisões, prcferindo-se<br />
na Estrada da Beira, ou imediações.<br />
Carta a Carlos Barreiros, estrada<br />
São José. 4<br />
toda a quaii-<br />
: «íâBí tíli It da<strong>de</strong> <strong>de</strong> maquinas<br />
<strong>de</strong> costura usadas, bem<br />
como pedais separados, etc.<br />
C«c>a «ias Máquinas, Largo<br />
das Ameias, 9 e 10 — <strong>Coimbra</strong>.<br />
Comensais<br />
recebem-se em<br />
casa particular.<br />
Bom tratamento e preços modicos.<br />
Rua Direita, n.o 65. X<br />
h * « DK EXPLICAÇÕES<br />
Uu; iSa bacharéis em ociencias<br />
e Letras, lecionam todas as ca<strong>de</strong>iras<br />
do liceu e das Escolas<br />
Comerciais e Técnicas.<br />
Rua Sá da Ban<strong>de</strong>ira, 91.<br />
flll^n <strong>de</strong> explicações. ExplillISluu<br />
cam-se as seguintes disciplinas<br />
: Português Francês, Latim,<br />
Matemáticas e Sciencias,<br />
dos cursos liceal e técnicos.<br />
Tratar com Orlando <strong>de</strong> Oliveira,<br />
rua das Covas, 43-1.° X<br />
Bof|5fi ven<strong>de</strong>-se um usado <strong>de</strong><br />
« U|Jfl9 fogo circular. Falar na<br />
ruB do Correio, 42, 2.«.<br />
Grille<br />
Terrenos<br />
baratos<br />
quenas<br />
para peconstruções,<br />
ven<strong>de</strong>m-se na Conchada e<br />
nos Olivais.<br />
Para tratar, com Antonio<br />
Maia — Olivais. X<br />
Toneis<br />
Dirigir-se á Rua Ferreira<br />
Borges, 207-211. X<br />
ÀIlHBB-ÇP UI e cascos, ven<strong>de</strong>m-se<br />
na <strong>Coimbra</strong> Vinícola,rua<br />
da Moeda, n.o 124. 4 Nos termos da lei, faz-se publico que a reuniãc<br />
da assembleia geral dos socios > <strong>de</strong>sta Cooperativa,<br />
a 60.000$00 pre- <strong>de</strong>ve ter logar no dia 13 <strong>de</strong> Março, pelas 13 horas,<br />
quarto e uma<br />
? 50.GSD$0! cisam-se sobre no edificio da Cooperativa, com a seguiute<br />
tilUgJU uu saia espaçosa ser- hipoteca <strong>de</strong> prédios nesta cidavindo<br />
para casal, 1.* andar da <strong>de</strong> com rendimento superior a Orneiem c i o s t r 3 b a i ! H ® s s<br />
casa n.° 44 da rua dos Milita- 1.300$00 mensais.<br />
res. Trata-se na mesma. X Nesta redacção se informa. X<br />
a) Aprovação óo relatorio e contas<br />
casa com 3 di-<br />
óa gerencia óe 1926;<br />
Arrenía-se visões em S.Se-<br />
b) Resolver sobre outros assuntos<br />
óc interesse para a Cooperativa.<br />
n„9rtf) aluga-se gran<strong>de</strong> e aret£UUÍlU<br />
jado. Tem luz electrica<br />
e po<strong>de</strong> servir para dois rapazes.<br />
Rua do Correio, 90. X<br />
fâfiarfnv bons, alugam-se com<br />
tjJlIQI lUu ou sem mobilia. Calhabé,<br />
na casa que tem a taboleta<br />
Moóista. X<br />
Aluga quartos bem mobilados,<br />
aceita comensais por preços<br />
convidativos e fornece almoços<br />
e jantares para fóra.<br />
Serviço bom e feito com asseio.<br />
Rua das Azeiteiras, 46.<br />
LO TERIA<br />
A 5 dc<br />
Março<br />
Pedidos a<br />
Julio òa Cunha Pinto §> Filho<br />
AVENIDA NAVARRO<br />
Soss viniies Oa pinta fte<br />
S. Jorge. Aceitam-se COÍMSÍS.<br />
Tar<strong>de</strong>m forneço almoças 8 jantares<br />
prs fera, ta írefamío.<br />
Preços iMáleos.<br />
RUA DAS AZEITEIRAS-10\<br />
<strong>Coimbra</strong><br />
No dia 6 dc<br />
dia, na Louzan,<br />
por meta<strong>de</strong> do<br />
M arço ao meioj<br />
serão vendidas<br />
seu valor, umai<br />
locomovei, 2 serras mecânicos,<br />
urna topia, um guarlopa, um dínamo<br />
e um torno mecânico, tu-_<br />
do em bom estado, e \a.ios ar-:<br />
tigos ern ferro e ma<strong>de</strong>ira.<br />
Louzan, 24 <strong>de</strong> Fevereiro<br />
1927.<br />
Info rnia Aibar no ue<br />
Louzan, como Administrador da<br />
massa falida da União Industrial<br />
Lousanense, L.da.<br />
á máquina leccionam-se na<br />
C a s a N a u m a n n<br />
das máquinas <strong>de</strong> costura.<br />
Executam-se trabalhos <strong>de</strong><br />
pont-á-jour.<br />
Largo das Ameias, 9-10 —<br />
<strong>Coimbra</strong>.<br />
la n<br />
(Vila ElmsSía)<br />
O sitio mais salubre e <strong>de</strong><br />
armazém trespassa- on<strong>de</strong> se disfrutam lindos panose<br />
á nova Avenida ramas.<br />
da Madalena, em condições van- Aluga-se uma linda casa<br />
tajosas.<br />
mobilada e com todos os con-<br />
Informa-se Rua da Moeda, fortos mo<strong>de</strong>rnos, a familia <strong>de</strong><br />
n.o 124. 4-t-s tratamento. Tem 11 divisões e<br />
ven<strong>de</strong>m-se gran<strong>de</strong>s 3 casas para arrecadação, agua<br />
Oliveiras e pequenas, provi- nativa e <strong>de</strong> cisterna, gran<strong>de</strong><br />
mo «c Cel as.<br />
jardim, instalação electrica e<br />
Trata-se na Avenida Sá da telefone.<br />
Ban<strong>de</strong>ira, 19. X Para tratar na Rua Ferreira<br />
Borges, 54, com o sr. dr. Costa<br />
•espassa-se por Mota. X<br />
Padaria lá' 15.000$00, local <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong> movimento.<br />
Informa-se Rua da Moeda,<br />
n.° 12'4. 4<br />
Peciitacha tzZssts. Ven<strong>de</strong>-se quase novo. Cor<br />
oito mil hilómetros.<br />
tor Henri Herz. ven<strong>de</strong>-se por meta<strong>de</strong><br />
do seu valor.<br />
Informações nesta redacção.<br />
Informa Taboleta Feliz-<strong>Coimbra</strong>.<br />
X EXPOSIÇÃO D<br />
r e<br />
filiaste a l u fl am " se dois, com<br />
HUUllUu mobilia ou sern ela.<br />
Couraça <strong>de</strong> Lisboa, 95, l.o<br />
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matiz escumilha, renda ingle-j<br />
sa e bainhas abertas.<br />
Rua do Correio, 90.<br />
Martins Ribeiro, Scrs.<br />
R. Viscon<strong>de</strong> cia Lu/,. 71-1."<br />
ff<br />
Completo sortiòc òe objectos<br />
óe prata em vários<br />
estilos.<br />
Visitem esta exposição e<br />
confrontem os nossos preços<br />
E2E3I<br />
Não comparecendo numero legal <strong>de</strong> socios para<br />
po<strong>de</strong>r funcionar a assembleia geral, fica <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já feita<br />
nova convocação para o dia 27 do dito mez, á mesma<br />
hora e no mesmo local.<br />
A assembleia geral consi<strong>de</strong>ra-se em sessão permanente<br />
até á conclusão dos trabalhos anunciados.<br />
<strong>Coimbra</strong>, 27 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1927.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da assembleia geral, (a) Floro<br />
Henriques.<br />
NOTA-— Os livros e documentos da escrita social<br />
estão á disposição dos socios que os <strong>de</strong>sejem<br />
examinar.<br />
M 8<br />
I f i<br />
MSiiiíj»<br />
htm m cíispr nava mmm u discos aesiãss<br />
marcos, com os uHiinas crsacSes m<br />
ínsitas, oueras, cantes, ítaacas, e os i&lkm iaâos<br />
cantados m Estevam Amarante, kM Pancada, Mllaa<br />
Peraaadfis, Al&erio Heis e Alteio Costa e fies<br />
lellioros csaleres do iiiMo.<br />
« srupJes <strong>de</strong>ssoníss para gnanfiâaãe<br />
y Í5Í<br />
•silíSillIlI<br />
Socieda<strong>de</strong> Anónima — Estatuías <strong>de</strong> 30<br />
<strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1804<br />
ÍAj<br />
II<br />
illl U.<br />
" Mm&m ao Soriaz-Mrl» B. m<br />
L i n h a d o<br />
tis»<br />
li sj<br />
RÁPIDOS ENTRE LISBOA E PORTO<br />
"lendo a Cnmara Municipal <strong>de</strong> Tomar resolvido<br />
<strong>de</strong>sviar o vnovimento comercial e industrial daquela<br />
cida<strong>de</strong>, a partir do próximo dia 1 <strong>de</strong> Março, a fim <strong>de</strong><br />
proce<strong>de</strong>r á reparação da estrada <strong>de</strong> Paialvo a Tomar,<br />
por ôsse motivo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aquela data e enquanto durar<br />
a reparação da referida estrada, os comboios rápidos<br />
entre Lisboa e Porlo ( n.os 51, 52, 55 e 56 ) passam a<br />
ter paragem <strong>de</strong> meio minuto na estação cie Chão <strong>de</strong>j<br />
Maçãs, don<strong>de</strong> partem, respectivamente, ás 10-36,12-14,<br />
19-' ! 0 e 21-55, para serviço <strong>de</strong> passageiros sem baga-l<br />
gem registada. j<br />
Lisboa, 24 <strong>de</strong> Fevereiro dc 1927.<br />
O Director Geral da Co: ipanhia, Ferreira óe<br />
Mesquita.<br />
se o prédio situado<br />
á Cruz <strong>de</strong> Celas, on<strong>de</strong><br />
se acha instalado o cole*<br />
gio Luiz <strong>de</strong> Camões.<br />
Trata-se no Colégio<br />
sties, i- a<br />
Procuradoria Gerai<br />
AVELINO G. PAREDES<br />
í<br />
SOLICITADORES<br />
Rua Ferreira Borges, 96-2.' - COIMBRA<br />
li! Cobrança <strong>de</strong> dividas. Arrestos. Administração <strong>de</strong><br />
!b ns. Colocação <strong>de</strong> capitais, e todos os <strong>de</strong>mais ser-<br />
\ viços dc procuradoria junto dos tribunais<br />
e repartições públicas.<br />
E3<br />
uítimos<br />
ss : A . 3 m e l h o r e s n o v i d a d e s<br />
COIMBRA, L.da<br />
AVENIDA O LEIROS — COIMBRA — TELEFONE 381<br />
A r rem ata ção<br />
{l.a BtsMisspo)<br />
No > dia viiiie e se.te<br />
próximo mês dc Março pelas<br />
treze horas, á porta do tribunal<br />
judicial <strong>de</strong>sta comarca,<br />
situado no edificio dos Paços<br />
Municipais, se hão <strong>de</strong> arrematar<br />
em hasta publica, pelo<br />
maior preço oferecido, acima<br />
dos valores indicados os prédios<br />
seguintes, situados na<br />
freguesia <strong>de</strong> Vil <strong>de</strong> Matos,<br />
<strong>de</strong>sta comarca:<br />
l.o — Uma leira <strong>de</strong> vinha<br />
e pinhal, no sitio da Serra ou<br />
Carvalhais, á qual v:ii á praça<br />
no valor <strong>de</strong> 1.000$00.<br />
2.o — /\ oitava parte <strong>de</strong><br />
uma leira <strong>de</strong> terra, no sitio<br />
da Machada, que vai á praça<br />
no valor <strong>de</strong> 80$00.<br />
3.o — Uma casa terrea,<br />
com seu pateo, no sitio da<br />
tspadaneira, indo á praça<br />
ein 1.500$00.<br />
A contribuição <strong>de</strong> regislo<br />
oneroso, iica por inteiro a<br />
cargo dos arrematantes.<br />
Estes prédios vão á praça,<br />
por <strong>de</strong>liberação do conselho<br />
<strong>de</strong> iatnilia, no inventario <strong>de</strong><br />
menores por obi to <strong>de</strong> Maria<br />
Tereza da Cunha, casada que<br />
foi com Joaquim Francisco,<br />
este ausente em parte insetta<br />
e aquela foi moradora em<br />
Rios brios e em que é cabeça<br />
<strong>de</strong> casal Francisco da Cunha,<br />
casado, morador na Costa<br />
<strong>de</strong> Rios Frios.<br />
Pelo presente são citados<br />
quaisquer credores incertos<br />
e outras quaisquer pessoas,<br />
que se julguem com direito<br />
aos mesmos bens, para virem<br />
<strong>de</strong>duzir seus direitos, <strong>de</strong>ntro<br />
do praso legal.<br />
<strong>Coimbra</strong>, 23 <strong>de</strong> Fevereiro<br />
<strong>de</strong> 1927.<br />
O escrivão, Alfceóo óa<br />
Costa Almeiòa Campos.<br />
Veriiiquei a exactidão,<br />
O Juiz da l.a Vara, Abilio<br />
óe Anóraóe.<br />
iPf Irv . _<br />
OREiQOSiNSíCi<br />
TUDO MORRE!!! /<br />
FORMIGAS / m<br />
BARATAS p^-s<br />
CEVEJOS<br />
PULGAS<br />
TRAÇAS<br />
E TODOS 05 OUTROS<br />
INSECTOS m i<br />
.kzUZI<br />
C a n t a r i a<br />
A Comissão Administrativa<br />
dos Serviços Municipalisados<br />
íecebe propostas até<br />
ao dia 15 <strong>de</strong> Março p. f. pata<br />
a venda <strong>de</strong> cantaria que guarnece<br />
a caixa dum dos gazometros<br />
da ex t ' nla Fabrica do<br />
Gaz <strong>de</strong>vendo a <strong>de</strong>smontagem<br />
ser feita por conta do proponente.<br />
A Comissão Administrativa<br />
reserva-se o direito <strong>de</strong><br />
não aceitar proposta alguma,<br />
no caso <strong>de</strong> assim convir aos<br />
interesses municipais.<br />
A Comissão Administrativa,<br />
(o) Mário óe Almeiòa.<br />
FIDELIDADE 1.344:0B8$0fl<br />
Fun<strong>de</strong> se reserva:<br />
2.780.G00$0S<br />
Esta Companhia, a mais<br />
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Francisco Fonseca Ferreira,<br />
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Ven<strong>de</strong>-se um prédio gran<strong>de</strong>.<br />
dos melhores e mais bem<br />
localisado <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, com<br />
rendimento <strong>de</strong> 12 por cento ao<br />
capital, facilita-se o pagamento.<br />
Para ver e tratar, Largo<br />
iguel Bombarda, 454.°.
ADMI'<br />
A<br />
O Joraai mais astigo ÁT <strong>Coimbra</strong> e <strong>de</strong> maior tiragsm BO SSB Bistriío. — Fubliea-se ÉS terças, quintas e sábsác?.<br />
o Ribeiro Arrobas<br />
Redacção e Administração<br />
Pátio da Inquisição, 6-1.°—Telef. 351.<br />
Progresso <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />
0 Comissão <strong>de</strong> r fupi5mo<br />
e a ôoeieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defeza<br />
A MAGNIFICA<br />
revista<br />
Portugal, <strong>de</strong> Rui<br />
Chianca, que se publica no<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro e que tão gran<strong>de</strong><br />
expansão tem no Brasil,<br />
nas nossas colónias e em Portugal,<br />
publica, no seu ultimo<br />
numero, alguns lindos aspectos<br />
fotográficos do Parque da<br />
Cida<strong>de</strong> e das obras da Estancia<br />
<strong>de</strong> Val-<strong>de</strong>-Canas, fazendo-os<br />
acompanhar <strong>de</strong> um interessante<br />
artigo que, corn satisfação,<br />
vamos abaixo transcrever.<br />
Nesse artigo fazem-se as<br />
mais justas e merecidas referencias<br />
á Comissão <strong>de</strong> Turismo<br />
e á Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesa<br />
e Propaganda <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,<br />
duas prestimosas colectivida<strong>de</strong>s<br />
a quem esta cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve<br />
os mais relevantes serviços :<br />
E' como segue:<br />
De todas as comissões <strong>de</strong> Iniciativa<br />
<strong>de</strong> Turismo actualmente existentes<br />
em Portugal, n <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> paisa<br />
por ser a que melhor e mais praticamente<br />
tem alcançado os fins para que<br />
o Governo patrioticamente as criou.<br />
O publico e a imprensa em geral<br />
já várias vezes o teem afirmado, em<br />
plena concordância com "b parecer<br />
das repartições oficiais encarregadas<br />
da regulamentação e fiscalização dos<br />
actos das referidas comissões.<br />
Com pouco mais <strong>de</strong> três anos <strong>de</strong><br />
existencia, a Comissão <strong>de</strong> Iniciativa<br />
<strong>de</strong> Turismo <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> já fez construir<br />
o grandioso Parque da Cida<strong>de</strong>,<br />
que é o encanto e admiração <strong>de</strong> toda<br />
a gente que o conhece.<br />
São <strong>de</strong>sse lindíssimo recinto algumas<br />
fotografias que hoje damos á<br />
publicida<strong>de</strong> e que representam alguns<br />
dos seus mais interessantes aspectos.<br />
Situado na margem direita do rio<br />
Mon<strong>de</strong>go em frente da colina on<strong>de</strong><br />
assenta o famoso e histórico mosteiro<br />
<strong>de</strong> Santa Clara, que tão religiosamente<br />
guarda o riquíssimo tumulo<br />
em prata da Rainha Santa Isabel,<br />
padroeira dé <strong>Coimbra</strong>, o Parque ocupa<br />
uma área <strong>de</strong> terreno <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 30<br />
mil metros quadrados e já custou á<br />
Comissão algumas centenas <strong>de</strong> contos.<br />
Mas nSo pára aqui a obra benemérita<br />
da respectiva Comissão, apesar<br />
da sua tão recente criação.<br />
Em Vale <strong>de</strong> Canas, local que fica<br />
situado em um dos mais lindos e pitorescos<br />
arrabal<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e a<br />
duzentos e oitenta e dois metros <strong>de</strong><br />
NO domingo compareceu<br />
na igreja da Graça,<br />
s. e;t. a rev.ma o bispo coadjutor,<br />
sr. D. Antonio Antunes,<br />
para presidir á reunião das<br />
Conferencias <strong>de</strong> S. Vicente <strong>de</strong><br />
Paulo e fazer a benção da<br />
imagem do Senhor dos Passos,<br />
habilmente restaurada pelo<br />
distinto artista <strong>de</strong> pintura<br />
sr. Luís Serra.<br />
Houve comunhão geral,<br />
missa, etc.<br />
Durante a quaresma a imagem<br />
estará exposta á adoração<br />
dos fieis, ás sejítas-feiras<br />
e domingos, havendo Via Sacra<br />
e Miserere.<br />
Devido aos esforços da<br />
Mesa do Senhor dos Passos,<br />
presidida pelo sr. dr. João<br />
Sacadura, a igreja da Graça<br />
encontra-se,muito aciada, sendo<br />
digna dos maiores louvo-'<br />
res a Mesa pelo estado <strong>de</strong><br />
limpeza em que se acha o<br />
referido templo.<br />
Tornando-se necessário<br />
proce<strong>de</strong>r ali a obras importantes<br />
<strong>de</strong> reparação dos telhados,<br />
sacristia, etc., para<br />
realizar estas obras foi preciso<br />
ven<strong>de</strong>r, com a <strong>de</strong>vida autorização,<br />
alguns painéis <strong>de</strong><br />
azulejo, adquiridos pelo sr.<br />
Dr. Bissaia Barreto para a<br />
sua casa em construção na<br />
La<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Santa Ana.<br />
E assim se consegue levar<br />
a efeito esses melhoramentos,<br />
ainda alguns por concluir.<br />
No domingo, além da exposição<br />
do Senhor dos Pas<br />
sos, estiveram também ali expostas<br />
as alfaias que costumavam<br />
figurar na procissão,<br />
que se não faz ha cerca <strong>de</strong><br />
20 anos.<br />
O Colégio da Graça <strong>de</strong><br />
<strong>Coimbra</strong> foi fundado no reinado<br />
<strong>de</strong> D. João III e perten-<br />
Director e Proprietário— João Ribeiro Arrobas<br />
altitu<strong>de</strong>, já ela iniciou, em meio do<br />
ano findo, obras importantes para<br />
a fundação duma estancia <strong>de</strong> turismo,<br />
que abrangerá uma superfície <strong>de</strong> trezentos<br />
mil metros quadrados e será<br />
abastecida <strong>de</strong> agua com abundancia,<br />
captada no rio Mon<strong>de</strong>go, que corre<br />
a cerca <strong>de</strong> mil melros <strong>de</strong> distancia.<br />
Esta agua será utilizada para os lagos,<br />
cascatas, fontes, piscinas, campos<br />
<strong>de</strong> jogos, etc., da estancia em<br />
construção, estando calculado que<br />
esta venha a custar á Comissão mais<br />
<strong>de</strong> dois mil contos, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ser<br />
toda iluminada a luz electrica.<br />
Os trabalhos estão sendo dirigidos<br />
pelo sr. Jacinto <strong>de</strong> Matos, distinto<br />
paisagista e afamado construtor <strong>de</strong><br />
parques e jardins, do Porto. *<br />
Também hoje publicamos algumas<br />
fotografias com aspectos da mata <strong>de</strong><br />
Vale <strong>de</strong> Canas e <strong>de</strong> algumas obras<br />
em execução nos terrenos que acabam<br />
<strong>de</strong> ser expropriados para o alongamento<br />
da futura e grandiosa estancia<br />
<strong>de</strong> turismo, que virá a representar<br />
para <strong>Coimbra</strong>, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> poucos<br />
artos, um verda<strong>de</strong>iro Bussaco.<br />
A' Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesa e Propaganda<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, escola aon<strong>de</strong> os<br />
homens da Comissão <strong>de</strong> Turismo fizeram<br />
a sua aprendizagem, é que<br />
principalmente se <strong>de</strong>ve o admirável<br />
êxito da acção turística nacional,<br />
nesta cida<strong>de</strong> e região.<br />
A Socieda<strong>de</strong> que é uma associação<br />
muito jprestigiosa e importante,<br />
que aqui foi fundada em 1909, pela<br />
própria cida<strong>de</strong>, para exclusivamente<br />
fomentar o seu progresso moral, social<br />
e material, tem presentemente<br />
mais <strong>de</strong> 2 mil associados <strong>de</strong> todas as<br />
classes.<br />
Dentro <strong>de</strong>la associam-se todos os<br />
homens <strong>de</strong> boa vonta<strong>de</strong> e acrisolado<br />
amor bairrista e regionalista, sendo<br />
entre estes que se teem recrutado os<br />
membros da Comissão <strong>de</strong> Iniciativa<br />
<strong>de</strong> Turismo, e daí o ejíito brilhante da<br />
sua acção.<br />
A Comissão <strong>de</strong> Iniciativa <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />
tem-se limitado pois a executar<br />
o plano <strong>de</strong> obras que, ha <strong>de</strong>sasseis<br />
anos a esta parte, vem sendo objecto<br />
da mais tenaz e inteligente propaganda<br />
da referida e tSò prestimosa<br />
socieda<strong>de</strong> que, sem favor, é bom que<br />
se diga, tem sido e continua a ser a<br />
supeiior reguladora da orientação seguida<br />
na conquista <strong>de</strong> quasi todos os<br />
progressos <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e da região<br />
nos ulfimos anos.<br />
As ^fotografias que a importante,<br />
revista publica, são<br />
trabalho da afamada fotografia<br />
<strong>de</strong> Afonso Rasteiro <strong>de</strong>sta<br />
cida<strong>de</strong>, tão conhecida no país<br />
como no estrangeiro.<br />
cia á Or<strong>de</strong>m dos eremitas <strong>de</strong><br />
Santo Agostinho.<br />
Gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>ste Colégio<br />
serve <strong>de</strong> quartel militar.<br />
Ali existiu um teatro, que<br />
era proprieda<strong>de</strong> da Filarmónica<br />
Boa União, e a Socieda<strong>de</strong><br />
Terpsicore, que mais<br />
tar<strong>de</strong>, quando dali se mudou,<br />
passou a chamar-se Centro<br />
Promotor <strong>de</strong> Instrução Popular.<br />
P ROMOVIDAS<br />
Merendas<br />
pelo Instituto<br />
Je <strong>Coimbra</strong> realiznm-se<br />
duas conferencias nos<br />
dias 9 e 10 do corrente, pelas<br />
21 horas, na <strong>Universida<strong>de</strong></strong> pelos<br />
sfÍj.:<br />
João Franco Frazão (Penha<br />
Garcia — Os economistas<br />
ingleses na actualióaóe.<br />
Dr. Francisco Antonio Correia,<br />
director do Instituto Superior<br />
do Comércio — A evolução<br />
económica e a questão<br />
social.<br />
CONVITE<br />
IMISSA<br />
José Maria Teixeira Fânzeres,<br />
convida todas as pessas<br />
<strong>de</strong> sua amisa<strong>de</strong>, conhecidas<br />
e da famiiia, a assistir á<br />
Missa, que por alma do seu<br />
falecido irmão,<br />
manda resar na próxima sextafeira,<br />
11 do corrente, na igreja<br />
<strong>de</strong> S. Bartolomeu, pelas 9<br />
horas.<br />
Terça-feira, 8 <strong>de</strong> Março k 192í<br />
Carta ao meu par anriâuei<br />
Não venho incriminá-la óo que,<br />
a meu respeito, óisse ú sua granòe<br />
amiga, porque, no que lhe vou óizer,<br />
não cabe a òór óo mal ou ò ><br />
bem que me causou.<br />
Não pense, tampouco que fica<br />
com uma inimiga na minha alma,<br />
pois não é razão para me moòiiicar<br />
ou óesòUer, o que se úu ó:<br />
mim.<br />
Mas tem óe consentir-me o òtzer-lhe<br />
que pcoceôeu mal não tenóo<br />
siôo franca para comigo r.o ultimo<br />
baile óe Carnaval a que assistimos;<br />
porque, se mo tivesse óito, não teria<br />
ióo buscá-la tão bastas vezes,<br />
sabenóo que isso não era óo sei:<br />
agraóo. Bem sabe que só ôanço<br />
one-steps ; e na gaucherie ôa minha<br />
arte coreográfica, fiquei-lhe imen<br />
sãmente grato por me tirar óaquela<br />
inabilióaóe, obriganòo-nie a óar no<br />
vos passos óe óança.<br />
Sabe que sou, por natureza, e<br />
corno toóo o bom português — ávióo<br />
e ancioso ; e na avióez ôa aprendizagem<br />
óc novos passos, é que a<br />
procurei, para óançar, óe preferencia<br />
a qualquer óas muitas e muito<br />
elegantes raparigas que se encontravam<br />
no salão.<br />
Magoa menos aquilo que se espera.<br />
e eu não esperava tanto óa<br />
sua parte; esse tanto, Icva-rne a<br />
òeipar óe simbolizar as esperanças<br />
óo porvir que na minha cima embalei,<br />
sonhanóo ter em V. a minha<br />
mestra óe óança.<br />
E que mestra : graciosa, gentil,<br />
amável. . .<br />
Magôa menos tuóo o que se espera<br />
: é triste este acoròar óe inverno<br />
triste, quanóo alegre foi a<br />
primavera.<br />
1I3ÍI<br />
VAI aumentando todos<br />
os dias o movimento<br />
das correspondências postais<br />
e telegráficas em <strong>Coimbra</strong>.<br />
O numero das encomendas<br />
postais nacionais e estrangeiras,<br />
tanto recebidas :omo<br />
expedidas, tem aumentado<br />
por tal modo que a casa on<strong>de</strong><br />
provisoriamente se acha a estação<br />
postal, na rua da Madalena,<br />
é já insuficiente para<br />
tão gran<strong>de</strong> movimento.<br />
Uma firma <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong><br />
recebeu ha dias do estrangeiro<br />
nada menos <strong>de</strong> 130 encomendas<br />
postais.<br />
Po<strong>de</strong> imaginar-se a dificulda<strong>de</strong><br />
com que ali se <strong>de</strong>sempenham<br />
os serviços.<br />
Junte-se a isto a insuficiência<br />
da casa cedida pela<br />
Camara para o serviço tele-,<br />
gráfico e a impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
aten<strong>de</strong>r maior numero <strong>de</strong> assinantes<br />
do serviço telefónico<br />
e digam-nos se semelhante<br />
repartição po<strong>de</strong> continuar tão<br />
mal instalada e se <strong>de</strong>ve continuar<br />
a indiferença das entida<strong>de</strong>s<br />
competentes pela reconstrução<br />
<strong>de</strong> edificio para<br />
estes serviços.<br />
Oficinas <strong>de</strong> composição e impressão,<br />
Pátio da Inquisição, 27-27A<br />
A SITA DOS ESTUDAN-<br />
'"ES DE COIMBRA<br />
AO BRASIL<br />
o L I R O<br />
sr, dr. Camara Leite<br />
AO <strong>de</strong>ixou ainda <strong>de</strong><br />
ouvir-se q éco vibrante<br />
das festas ruidosas qiiè<br />
foram dispensadas em Terras<br />
<strong>de</strong> Santa Cruz aos escolares<br />
da nossa secular e tradicional<br />
<strong>Universida<strong>de</strong></strong>.<br />
Não se apagaram também<br />
os clarões distantes <strong>de</strong>ssas<br />
fogueiras crepitantes <strong>de</strong> saudoso<br />
carinho que abrazaram<br />
os corações dos nossos compatriotas<br />
<strong>de</strong> Alem Atlântico<br />
com essa neva cruzada <strong>de</strong><br />
mocida<strong>de</strong> e alegria.<br />
Não emu<strong>de</strong>ceram ainda as<br />
vozes fortes daqueles que viveram<br />
as horas <strong>de</strong> encantamento<br />
nes.e admirável país<br />
on<strong>de</strong> foram colher as melhores<br />
recordações e impressões<br />
da sua vida aventurosa <strong>de</strong><br />
académicos.<br />
Não esqueceram também<br />
essa viagem aqueles que cá<br />
licaram confiados no exilo esplendoroso<br />
<strong>de</strong>ssa a^^miação<br />
académica que levava ao Brasil<br />
a dupla missão — do intercambio<br />
intelectual para asjaca<strong>de</strong>mias<br />
<strong>de</strong>ste país e o abraçc<br />
carinhoso e fraterno para aqueles<br />
que lá vivem sentindo <strong>de</strong>ntro<br />
do seu peito, talvez com<br />
rnais ardor, porque a sauda<strong>de</strong><br />
fortalece, o mesmo ritmo <strong>de</strong><br />
ternura e orgulho pela Patria<br />
querida.<br />
Não <strong>de</strong>ixará tão cedo, apesar<br />
da torrente avassaladora<br />
<strong>de</strong> extraordinários acontecimentos,<br />
<strong>de</strong> ser referida, recordada<br />
e exaltada essa visita<br />
que ficaiá a perdtiftr Ife tradição<br />
da nossa aca<strong>de</strong>mia corno<br />
uma das suas mais belas<br />
páginas, on<strong>de</strong> ha aventura e<br />
sonho, galhardia e nobreza,<br />
mocida<strong>de</strong> e patriotismo.<br />
Depois <strong>de</strong>ssa admiravel<br />
reviviscencia <strong>de</strong>umu raça que<br />
teve heróis e sábios a afirmá<br />
la perante o mundo, e que foi<br />
esse primeiro vôo sobre o<br />
Atlântico <strong>de</strong> Gago Coutinho<br />
e Sacadura Cabral, só a visita<br />
dos estudantes <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />
ao Brasil fez vibrar com<br />
todo o entusiasmo, e como um<br />
só coração, os nossos compatiu;i:is<br />
que dão àquele país<br />
todo o seu esforço e até a<br />
sua ternura <strong>de</strong> irmãos.<br />
A mocida<strong>de</strong> das nossas<br />
escohis levou-lhes na sua alegria<br />
e nas suas canções um<br />
pedaço daquela terra on<strong>de</strong>,<br />
como diz o poeta, « se chora<br />
cantando e se ri a chorar»,<br />
terra que loi buscar ao ceu a<br />
côr do manto da Mãe <strong>de</strong> Jesus,<br />
e á noite a côr dos olhos<br />
das suas mulheres, on<strong>de</strong> ha<br />
flores que perfumam a atmosfera,<br />
rios que disputam ao<br />
Regressou do Brasil, o pintor!<br />
<strong>de</strong> Arte, Fausto Gonçalves*<br />
EGRESSOU HA DIAS DO<br />
R Brasil, on<strong>de</strong>, como noticiámos,<br />
foi fazer a sua II<br />
exposição <strong>de</strong> quadros, o conhecido<br />
e hábil pintor Fausto<br />
Gonçalves.<br />
Do acolhimento que Fausto<br />
Gonçalves teve rio Brasil, e<br />
das apreciações da critica á<br />
sua técnica e á sua competencia,<br />
já a Gazeta óe <strong>Coimbra</strong><br />
se fez éco, relatando alguns<br />
artigos <strong>de</strong> jornais brasileiros.<br />
O nosso amigo Fausto Gon-<br />
Dl.<br />
AFIM <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r a estudos<br />
da sua especialida<strong>de</strong>,<br />
parte ámanhã para<br />
França don<strong>de</strong> seguirá para<br />
Inglaterra, o nosso querido<br />
amigo e ilustre clinico <strong>de</strong>sta<br />
cida<strong>de</strong>, sr. dr. João Maria<br />
Porto, a quem <strong>de</strong>sejamos uma<br />
viagem muito feliz.<br />
çalves, que é apreciadissimo'<br />
na Pátria Irmã, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixou j<br />
vendidos todos os seus quadros,<br />
recebeu muitas manifestações<br />
<strong>de</strong> apreço e simpatia j<br />
da parte <strong>de</strong> elementos prepon- ;<br />
<strong>de</strong>rantes, que <strong>de</strong>veras o cati- J<br />
varam.<br />
A Fausto Gonçalves, pelo<br />
seu brilhante e incontestável<br />
triunfo na terra brasileira, que ;<br />
se <strong>de</strong>ve á sua formosa inteli<br />
gencia, apresenta a Gazetai<br />
óe <strong>Coimbra</strong> os seus cumpri-,'<br />
mentos <strong>de</strong> boas-vindas.<br />
Precisa-se casa, na baixo<br />
Dei» iosalisafla, para consuifê-i<br />
rio médico.<br />
Tansiíei coaviniia a w<strong>de</strong>ncia<br />
úm consultório nrétlH<br />
co, tante alpinos Horas por<br />
ília. Diriiií a esía redam.<br />
luar a sua poalha <strong>de</strong> prata e<br />
guitarras que na dolência dos<br />
seusffados dizem melhor do<br />
que o mar o inquieto revoltear<br />
<strong>de</strong> uma alma dolorida...<br />
A mesma mocida<strong>de</strong> trouxe<br />
<strong>de</strong> lá, para o Amanhã, não só<br />
o <strong>de</strong>slumbramento <strong>de</strong> um país<br />
novo, cheio <strong>de</strong> recursos e com<br />
vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser gran<strong>de</strong>, mas a<br />
confiança, a certeza, <strong>de</strong> que<br />
emquanto, junto do Cruzeiro<br />
do Sul, estiverem corações <strong>de</strong><br />
portugueses adormecendo a<br />
Sauda<strong>de</strong> num trabalho árduo<br />
e numa esperança ri<strong>de</strong>nte.<br />
Portugal ha<strong>de</strong> ter quem sinta e<br />
sofra as suas <strong>de</strong>sditas, quem<br />
ria e se orgulhe com as suas<br />
alegrias, por que lá, e quem<br />
escreve estas linhas bem o<br />
compreen<strong>de</strong>u, ha uma tal ardência<br />
<strong>de</strong> patriotismo que, <strong>de</strong>veria<br />
inspirar, numa completa<br />
acalmia, todas as horas da<br />
nossa vida politica, sequer ao<br />
menos como respeito por aqueles<br />
que, distantes da Patria,<br />
ao gosto amargo da Sauda<strong>de</strong><br />
se lhes vai juntar a cruciante<br />
dôr das lutas fraticidas.<br />
Não podia, pois, esta viagem,<br />
que foi bem uma embaixada<br />
do nosso país ao povo<br />
irmão, íicar unicamente na<br />
memória daqueles que a realizaram<br />
ou dos que: receberam<br />
os nossos académicos ou ainda<br />
<strong>de</strong> muitos que seguiram <strong>de</strong><br />
perto essa mesma visita através<br />
do noticiário dos jornais.<br />
Havia necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ficar<br />
qualquer testemunho vivo<br />
<strong>de</strong> -tão gloriosa viagem, on<strong>de</strong><br />
os que a viveram ou auxiliaram<br />
ou os ainda que a quize.ssem<br />
conhecer mais aproximadamente,<br />
pu<strong>de</strong>ssem sentir<br />
e ler, apreciar e compreen<strong>de</strong>r,<br />
as suas melhores horas e<br />
o seu verda<strong>de</strong>iro alcance e<br />
sucesso.<br />
Foi o que realizou o dr.<br />
Manuel da Camara Leite, ilustre<br />
professor do nosso Liceu<br />
e musicografo distinto, director<br />
artístico, com superior competencia,<br />
da Tuna Académica<br />
da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />
na sua visita ao Brasil.<br />
Depois <strong>de</strong> ter sido um incansável<br />
organizador <strong>de</strong>ssa<br />
viagem, um outro e também<br />
apreciável serviço veio prestar<br />
aos nossos académicos<br />
fazendo publicar o livro —<br />
Estuóantes óe <strong>Coimbra</strong> no<br />
Brasil — on<strong>de</strong> nas suas páginas<br />
se encontra além <strong>de</strong><br />
uma documentação fotográfica,<br />
<strong>de</strong> autentica propaganda<br />
ás. belezas naturais <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />
e seus edifícios e dos melhores<br />
aspectos <strong>de</strong>ssa viagem,<br />
'crónicas dos jornalistas que<br />
acompanharam os académicos<br />
e artigos dos jornais das várias<br />
terras brazileiras visitadas<br />
que são bem a afirmação<br />
i<br />
do mérito <strong>de</strong> tal viagem.<br />
Assim o trabalho do dr.<br />
Camara Leite bem merece <strong>de</strong><br />
todos o»melhor reconhecimento.<br />
Tem ainda esse livro, a<br />
que auguramos o melhor acolhimento,<br />
mais o mérito <strong>de</strong><br />
conter nas suas páginas os<br />
nomes daqueles que contribuíram<br />
para a realização ou<br />
sucesso <strong>de</strong>ssa bela jornada<br />
que veio estreitar mais não<br />
só as nossas relações com<br />
aquele país como pren<strong>de</strong>r me<br />
lhor os nossos compatriotas<br />
á terra natal, sendo nele referido<br />
o valor individual <strong>de</strong><br />
muitos e as comissões que<br />
prepararam a recepção triunfal<br />
aos estudantes.<br />
Esse livro é bem um complemento<br />
da viagem dos académicos<br />
da nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />
ao Brasil, e só louvores<br />
merece quem tendo sido, como<br />
foi o dr. Camara Leite, um<br />
dos seus maiores e melhores<br />
organizadores, rematou os<br />
seus tão <strong>de</strong>dicados e inteligentes<br />
serviços com a publicação<br />
<strong>de</strong>ssa obra que é, por<br />
assim dizer, fiel repositório<br />
<strong>de</strong>ssa tão sensacional e glo-<br />
Tiosa jornada a Terras <strong>de</strong> Santa<br />
Cruz.<br />
EDITOR — Diamantino Ribeiro Arrobas<br />
N.° 2013<br />
« U S VARIAS<br />
- DE -<br />
IÍÍI LSI i mm<br />
\ CAMABA já adquiriu todos<br />
os terrenos necessários<br />
para o alargamento da<br />
rua que vai do cimo da <strong>de</strong><br />
Almeida Azevedo até Célas,<br />
contando po<strong>de</strong>r ainda este<br />
ano começar essa importante<br />
obra.<br />
Depois, impõe-se o alargamento<br />
da que liya Celas,<br />
com os Olivais, on<strong>de</strong> constantemente<br />
se estão dando encontros<br />
<strong>de</strong>sayradaveis dos carros<br />
electricos com automoveis,<br />
~amions, carroças e carros <strong>de</strong><br />
iis, pondo em risco a segurança<br />
das pessoas que transitam<br />
nesses veículos, que se<br />
veem impossibilitadas <strong>de</strong> fazer<br />
o cruzamento pela referida<br />
rua por esta ser <strong>de</strong>masiada<br />
estreita em alguns pontos.<br />
Os carros <strong>de</strong> bois que por<br />
ali transitam sãp-em gran<strong>de</strong><br />
numero, em virtu<strong>de</strong> dos novos<br />
prédios que para esses<br />
sitios se andam fazendo, e<br />
que todos os a - os aumentam<br />
por forma consi <strong>de</strong>ravel, trazendo<br />
como consequência um<br />
gran<strong>de</strong> movimento <strong>de</strong>sses veículos,<br />
que transportam materiais<br />
<strong>de</strong> construção <strong>de</strong> toda a<br />
or<strong>de</strong>m.<br />
Os automoveis que pela<br />
mesma rua transitam não são<br />
em menor numero. A gran<strong>de</strong><br />
propaganda que se tem feito<br />
<strong>de</strong> Val-<strong>de</strong>-Canas, tem contribuído<br />
para que dia a dia sejam<br />
em maior numero os visitantes<br />
<strong>de</strong> tão aprazível local,<br />
os quais, em geral, se fazem<br />
transportar em autos, chegando,<br />
principalmente na Primavera<br />
e no Verão, a contaremse<br />
por bastantes <strong>de</strong>zenas os<br />
que ali vão diariamente.<br />
Também convém que a<br />
Camara man<strong>de</strong> reparar a Avenida<br />
Dias da Silva (Cumeada),<br />
presentemente intransitável,<br />
para assim ver-se parte<br />
do transito da rua que liga<br />
Celas aos Olivais se <strong>de</strong>svia<br />
para ali, como é absolutamente<br />
necessário.<br />
SABEMOS que, presentemente,<br />
se trabalha activamente<br />
na construcção das<br />
peças ornamentais das 15 colunas<br />
que se <strong>de</strong>stinam á grandiosa<br />
iluminação central do<br />
Parque da Cida<strong>de</strong>, tudo nos<br />
levando a crer que, no proximo<br />
mez <strong>de</strong> Maio, se po<strong>de</strong>rá<br />
fazer a inauguração .festiva<br />
da referida iluminação.<br />
Esses trabalhos estão sendo<br />
feitos na fábrica <strong>de</strong> Massarelos,<br />
no Porto, e nas oficinas<br />
dos Serviços Municipalisados.<br />
São em íerro lorjado.<br />
+ + +<br />
O SR.<br />
dr. lorres Garcia,<br />
antigo <strong>de</strong>putado por<br />
este circulo e actualmente <strong>de</strong>sempenhando<br />
o alto cargo <strong>de</strong><br />
secretário geral da Agricultura<br />
da Província <strong>de</strong> Angola,<br />
propoz ao respectivo Alto<br />
Comissário, engenheiro sr. Vicente<br />
Ferreira, a fundação na<br />
linda e fortíssima região do<br />
Guango Sul, naquela província,<br />
<strong>de</strong> uma povoação <strong>de</strong>nominada<br />
Nova <strong>Coimbra</strong>, como<br />
homenagem á nossa cida<strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong> que o sr. dr. Torres Garcia<br />
conserva as maiores sauda<strong>de</strong>s<br />
e as melhores e as mais<br />
vivas recordações, como bom<br />
amigo que foi sempre da nossa<br />
terra.<br />
Para este fim, conce<strong>de</strong>ulhe<br />
o sr. Alto Comissário 300<br />
contos, <strong>de</strong>vendo, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />
quatro meses, instalar-se ali<br />
um grupo <strong>de</strong> 12 famílias portuguesas.<br />
pois presentemente<br />
só existem naquele ponto,<br />
agricultores boers e alemães.<br />
Em 31 <strong>de</strong> Janeiro, encontrava-se<br />
o sr. dr. Torres Garcia<br />
em Ambriz, em vésperas<br />
<strong>de</strong> partir para Malange.<br />
S ex- a tem passado muito<br />
bem <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, continuando a<br />
percorrer toda a província.<br />
Cumprimentes<br />
A DIRECÇÃO<br />
do Asilo<br />
da Mendicida<strong>de</strong>, foi<br />
ontem cumprimentar o chefe<br />
do distrito.<br />
Este nunva<br />
Io! visto pela<br />
Comissão fie<br />
Censora.<br />
IIIÍÉÊS U Fill<br />
ÍÉ0I<br />
muni mi<br />
HA dias, reuniram-se em<br />
assembleia geral, os<br />
estudantes <strong>de</strong> Direito da nossa<br />
<strong>Universida<strong>de</strong></strong>, excluídos<br />
no ultimo ano lectivo tendo<br />
aprovado por unanimida<strong>de</strong>,<br />
em virtu<strong>de</strong> da sua situação<br />
académica, lhes não dar<br />
direito á matricula condicional,<br />
e lhes não garantir a frequência<br />
senão por urna época,<br />
regalias que teem os alunos<br />
das outras Faculda<strong>de</strong>s, a seguinte<br />
moção:<br />
l.o — Que se enviem telegramas<br />
ao Chefe <strong>de</strong> Estado e ministros da<br />
Instrução e Justiça, pedindo que lhes<br />
seja consentida a matricula condicional<br />
no ano imediato.<br />
2.o — Que a garantia da frequência<br />
escolar não abranja uma só época,<br />
mas um ano lectivo.<br />
3.0 — Que seja eleita uma comissão<br />
composta por 3 membros que ficará<br />
investida <strong>de</strong> plenos po<strong>de</strong>res<br />
para levar a efeito estas reclamações.<br />
4,o — Que essa comissão participe<br />
aos colegas <strong>de</strong> Lisboa as reso,<br />
luções tomadas na Assembleia Geralpedindo<br />
a sua colaboração.<br />
5.o — Que a mesma comissão faça<br />
as òémarches necessárias junto dos<br />
professores da Faculda<strong>de</strong>, para que<br />
tistes se não oponham ás reclamações<br />
dos alunos.<br />
Foram eleitos para constituírem<br />
essa -comissão, os estudantes<br />
Bento Pereira <strong>de</strong> Carvalho,<br />
Henrique Cabral <strong>de</strong> Noronha<br />
e Menezes, e José Cardoso<br />
Cancela, tendo enviado<br />
como <strong>de</strong>legado para Lisboa o<br />
quintanista Sousa Cor<strong>de</strong>iro,<br />
que, na capital, tem tratado<br />
do assunto, avistando-se com<br />
o sr. ministro da Instrução e<br />
com os estudantes <strong>de</strong> Direito,<br />
que lhe <strong>de</strong>ram o seu apoio.<br />
A comissão já se avistou<br />
com o sr. Reitor da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />
e Director da Faculda<strong>de</strong>,<br />
que prometeram tratar <strong>de</strong>itas<br />
justas reclamações com o<br />
maior interesse.<br />
De facto, é da maior justiça,<br />
dada a anormalida<strong>de</strong> do<br />
anterior ano lectivo, % dados<br />
os direitos dos ahmos das<br />
outras Faculda<strong>de</strong>s, que aos<br />
estudantes reprovados se conceda<br />
a matrícula condicional<br />
no ano imediato; pois não é<br />
natural que alunos da mesma<br />
<strong>Universida<strong>de</strong></strong> gosem <strong>de</strong> diferentes<br />
situações, eonsoante as<br />
escolas e Faculda<strong>de</strong>s, tanto<br />
>'iais que este ano a agitação<br />
e a greve do ano anterior vieram<br />
causar graves perturbações<br />
na população académica.<br />
Como, também, foi suspensa<br />
toda a legislação do ministro<br />
Ricardo Jorge, concernente<br />
á Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito,<br />
regendo-se, pois, os sens alunos,<br />
pela reforma <strong>de</strong> 1922-23,<br />
e pelos Estatutos. Universitários<br />
<strong>de</strong> 1918 e 1926, e mais<br />
legislação posterior, é gran<strong>de</strong><br />
a contusão acerca dos direitos<br />
e garantias dos alunos<br />
que, á sombra do <strong>de</strong>creto<br />
11.673 — (19-V-} 926) creem<br />
po<strong>de</strong>r usar do direito <strong>de</strong> valida<strong>de</strong><br />
das frecjuencias que<br />
aquele <strong>de</strong>creto» garantiu por<br />
mais um ano escolar após<br />
uma reprova ção, não sendo<br />
consi<strong>de</strong>radas, como reprovações<br />
as <strong>de</strong>sistências antes do<br />
ultimo intei.rogatorio do acto.<br />
Cremos, ser intenção do<br />
ilustre director da Faculda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Direito, sr. Dr. José Alberto<br />
do?i "Reis, o patrocinar junto<br />
do Ministro da Instrução os<br />
direitos e regalias dos alunos<br />
da sua Faculda<strong>de</strong>.<br />
Pela Imprensa<br />
E NTROU<br />
"fl Despertar,,<br />
no seu XI aniversário,<br />
o nosso eojilega<br />
local O Despertar.<br />
As noss as felicitações.<br />
N A ;<br />
David M<br />
dida uma<br />
ǻr perdi<br />
cipado á<br />
vantou o<br />
io<br />
Quinta dos Loios, <strong>de</strong><br />
[ue é arrendatário<br />
arques, foi apreenarmadilha<br />
para cazes,<br />
o que foi partiautorida<strong>de</strong><br />
que lerespe.<br />
tivo auto.
GAZETA DE GOIMBRÂ, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927<br />
ALGUMAS NOTAS ACERCA<br />
DO BATALHÃO DE<br />
CAÇADORES n/ 10<br />
Foi muito concorrida^<br />
fazen-do-se interessantes<br />
afirmações<br />
COM a assistência <strong>de</strong><br />
lhe iam dar toda a sua soli-<br />
muitos oficiais do darieda<strong>de</strong>.<br />
exército, pessoal do Governo T cliegado o momento<br />
Civil, da Junta Geral, do Registo<br />
Civil, comissário e ins- fie se fazer ama ofera <strong>de</strong><br />
pector da policia, presi<strong>de</strong>nte reconstrução nacional,,,<br />
da Camara, comandante da Hiz o sr. Dr. Bissaia Bar-<br />
G. N. R. <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, etc., tomou<br />
ontem posse, pelas 16 reto<br />
horas, a Comissão Adminis- Este distinto professor da<br />
trativa da Junta Geral do nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, agra<strong>de</strong>ce<br />
Distrito, que, como noticiámos as referencias do sr. governa-<br />
no nosso ultimo numero, é dor civil, afirmando que dois<br />
composto dos srs. Dr. Bissaia motivos o levaram a aceitar<br />
Barreto, dr. Eduardo Miranda o cargo em que acabava <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Vasconcelos, dr. Correia ser investido:<br />
Monteiro, dr. Alberto Nunes, O primeiro era a muita<br />
da Figueija da Foz, e Fran- consi<strong>de</strong>ração que tinha pelo<br />
cisco Vilaça da Fonseca. chefe do distrito <strong>de</strong> quem fora<br />
condiscípulo, consi<strong>de</strong>ra ção que<br />
A posse foi conferida pelo é alimentada pelo conheci-<br />
ilustre governador civil camento que tem das suas bepitão<br />
sr. Sérgio <strong>de</strong> Castro, las qualida<strong>de</strong>s, e aumentada<br />
sendo o respectivo auto lido j ^^ peins qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
pelo U^IV, chefe da secretariai da ' oficial distintíssimo e presti-<br />
Junta Geral, sr. Carlos Cragioso que é.<br />
veiro.<br />
O segundo porque era che-<br />
Ao dar a posse, o sr. Sérgado o momento dc todos os<br />
gio <strong>de</strong> Castro, pronunciou um republicanos se acercarem das<br />
belo discurso, agra<strong>de</strong>cendo a pesssas que podiam levar a<br />
colaboração que lhe iam dar Republica por bom caminho,<br />
aqueles que estavam sendo afirmando que era chegado o<br />
emposadas, e disse:<br />
momento <strong>de</strong> se fazer uma<br />
Julgo interpretar o sen til- obra <strong>de</strong> reconstrução naciodo<br />
Exército Português. Este nal que nos <strong>de</strong>sse estabilida-<br />
não quer governar, este inter<strong>de</strong>, pnz e socego para trabaveio<br />
com o nobre objectivo <strong>de</strong> lhar, do que o país tanto ca-<br />
se governar bem em Portugal recia.<br />
e que a Republica assim seja<br />
prestigiada.<br />
i "Huero uma IMitca<br />
Mas, antes, nós precisa- fie paz etrsUaíiia", pamos<br />
<strong>de</strong> nos cercar <strong>de</strong> republicanos<br />
sinceros e honestos lavras sio sr. Francisco<br />
que encerrem bem o senti- Vilaça da Fonseca<br />
mento dos republicanos <strong>de</strong> Fala em seguida o sr. Fran-<br />
31 <strong>de</strong> Janeiro e <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Oucisco Vilaça da Fonseca, que<br />
tubro. Nestas condições estou agra<strong>de</strong>ce as palavras que lhe<br />
empenhado para que venham dirigio o capitão ST. Sérgio <strong>de</strong><br />
até junto <strong>de</strong> nós republicanos Castro, dizendo que havia <strong>de</strong><br />
sinceros e que tenham integri- empregar todo o seu esforço<br />
da<strong>de</strong> moral. Que o exército e boa Vonta<strong>de</strong> para servir a<br />
quando recolher aos quartéis Patria e a Republica.<br />
tem a certeza <strong>de</strong> alguma coisa Afirmando-se republicano<br />
ter feito <strong>de</strong> útil para a Pátria <strong>de</strong> velhos tempos, como lhe<br />
e para a Republica.<br />
dissera o chefe di;.> distrito, o<br />
A propósito, o sr. Sérgio seu lê Ma — disse -— foi sem-<br />
<strong>de</strong> Castro fez o elogio <strong>de</strong> pre Pátria e Republica, mas<br />
c^da um dos membros da quero uma Republica <strong>de</strong><br />
Comissão Administrativa da<br />
Junta "Geral" do" Distrito, agra-1 [\ az e traba u lho f,<br />
-. UniaRepu-<br />
> •- . J- iu„ „ „;,vWI bltca on<strong>de</strong> haja a majhma li-<br />
<strong>de</strong>cendo-lhes a honra que lhe berda<strong>de</strong>, inas a inajdma res-<br />
<strong>de</strong>ram <strong>de</strong> aceitarem o lugar<br />
em que acabavam <strong>de</strong> ser investidos.<br />
Continuando, s. ex- a Lisboa, foi imparcial, não<br />
mostrando contudo superiorida<strong>de</strong><br />
aos árbitros* <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />
Não terminamos ainda<br />
sem <strong>de</strong>ixar dito que a Associação<br />
merceu bem a vitória<br />
ante a fraquesa dos seus cor:<br />
XIV<br />
tendores, po<strong>de</strong>ndo ainda ttr<br />
A Associação Académica domi- elevado o marcador vencenna<br />
o Espino, racen<strong>de</strong>-o<br />
N do pelo scor <strong>de</strong> 5 a 11<br />
por 3-1<br />
+ + +<br />
FOI com um tempo que<br />
melhor se podia <strong>de</strong>sejar<br />
para foot-ball, que os dois<br />
antagonistas alinharam no<br />
campo da Escola Agrícola,<br />
sob a arbitragem imparcial<br />
<strong>de</strong> Silva Ramos.<br />
A Associção sai com a<br />
bola que se equilibra a meio<br />
campo, mas espinho apo<strong>de</strong>rando-se<br />
do esférico consegue<br />
comer que nada resulta por<br />
boa intervenção <strong>de</strong> Gue<strong>de</strong>s<br />
Pinto. Agora, La<strong>de</strong>ira passa<br />
bem a Abelha que aproveita,<br />
mas o guada-rê<strong>de</strong>s envia para<br />
corner sem utilida<strong>de</strong>. Novo<br />
comer que Associação<br />
aproveita mal. Inverte-se o<br />
caracter do jogo, havendo<br />
dois comeres contra os estudantes<br />
sem resultado. O jogo<br />
continuava sem discrição a<br />
fèzer, talto <strong>de</strong> «.ntusiasmo, se<br />
Duarte aproveitando uma penalida<strong>de</strong><br />
adversaria, não <strong>de</strong>sagradasse<br />
expansivamente a<br />
regular assistência, chuíando<br />
mal. Abelha aproveitando-se<br />
da sua boa colocação agrada<br />
sobremaneira; contudo, é<br />
infeliz. A Associação, per<strong>de</strong><br />
boas ocasiões <strong>de</strong> marcar motivo<br />
da <strong>de</strong>sorientação dos<br />
seus dianteiros. Balúla per<strong>de</strong><br />
a primeira ocasião <strong>de</strong> transformar<br />
goal, chutando sein<br />
direcção. Mas o equilíbrio<br />
primitivo quedou com vantagem<br />
para os académicos que<br />
se acentuam no campo adversário,<br />
per<strong>de</strong>ndo Albano uma<br />
bola certa perto das rê<strong>de</strong>s.<br />
Mais dois minutos <strong>de</strong> jogo<br />
precipitado e aliviando as<br />
suas rê<strong>de</strong>s Balula aproveita<br />
uma fugida que resulta um<br />
goal in<strong>de</strong>feso. Curta ovação.<br />
Os académicos revertem-se<br />
<strong>de</strong> entusiasmo e mostram<br />
mais nitidamente a sua superiorida<strong>de</strong>.<br />
Antonio Sousa intervém,<br />
por vezes, apertado.<br />
Corte Real, o melhor alf, cumpre<br />
bem o seu lugar <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa<br />
álem <strong>de</strong> aujdliar bastante a<br />
.inha avançada. Mais uin corner<br />
inulii contra Espinho.<br />
Gue<strong>de</strong>s Pinto falha por<br />
vezes, <strong>de</strong>monstrando a sua<br />
má forma.<br />
Boa avançada da Associação<br />
que os assistentes auxi-<br />
ponsabilida<strong>de</strong> ».<br />
liam com aplausos. La<strong>de</strong>ira<br />
Continuando, o sr. Vilaça <strong>de</strong>sembaraça-se do esferico<br />
da Fonseca, enten<strong>de</strong> que os passando-o á frente e Rangel<br />
disse republicanos sinceros e ho- acompanhando a jogada mete<br />
que tinha fé que a Republica nestos prestam um mau ser- explendidaxnènte com uma<br />
havia <strong>de</strong> progredir.<br />
vtço á Patria e á Republica cabeça. Ovação completa.<br />
se estabelecem o vácuo á Mais adiante Machado cen-<br />
Faia em nome Ha oficia- volta do Govêrno.<br />
trando é aproveitado por Allida<strong>de</strong><br />
presente o major • + •<br />
bano perto das rê<strong>de</strong>s fanzen-<br />
sr. dr. Lolz losé da Mota Falou também o sr. dr. Aido<br />
2.o goal. Agitam-se já ca-<br />
que disse ir ali cumprimen be rto Nunes, que fez a apolopas<br />
no ar como conscios do<br />
tar a comissão porque entre gia da situação, afirmando<br />
triunfo. Albano vai sobie |o<br />
ela comova contava amiyuj. amigos.<br />
que n - o — «<strong>de</strong><br />
soa do Infante D. Miguel)<br />
or<strong>de</strong>nou que o Batalhão <strong>de</strong><br />
Caçadores 10 marchasse para<br />
Aveiro, o que fez em 29 <strong>de</strong><br />
Abril <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> mandar concentrar<br />
os <strong>de</strong>stacamentos que<br />
a unida<strong>de</strong> tinha em Gouveia<br />
e S. João da Pesqueira.<br />
O primeiro <strong>de</strong>stes <strong>de</strong>stacamentos<br />
agregou-se á unida<strong>de</strong><br />
em Arrancada <strong>de</strong>pois<br />
<strong>de</strong> ter batido e dispersado<br />
em Mangual<strong>de</strong> uma forte guerrilha<br />
que o pretendia <strong>de</strong>sarmar.<br />
Pondo-se todo o batalhão<br />
em marcha para Aveiro<br />
por todos os povos por on<strong>de</strong><br />
passou fez aclamar D. Pedro<br />
IV como rei legitimo inutilizando<br />
os autos <strong>de</strong> aclamação<br />
<strong>de</strong> D. Miguel como rei absoluto.<br />
No dia 3 <strong>de</strong> Maio entrou<br />
Caçadores 10 em Aveiro, - can- i.í<br />
A'manhã : , ~<br />
D. Maria Angélica Pinto Knopíli. 1 sua se<strong>de</strong> <strong>de</strong>linitiva em Viseu.<br />
D Maria das Dores Lciíe. • ]\[esta época, e dadas as sim-<br />
D. Zélio Augusta Baratarias. . u <strong>de</strong>sta unida<strong>de</strong> pela<br />
«oísw- 5 RELAÇÃO<br />
Sessão <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Março<br />
DISTRIBUIÇÃO<br />
, Apelações eiveis<br />
Guarda — Manuel Soares<br />
Mateus e outros, contra o dr.<br />
João Monteiro Sacadura, —<br />
Rei., Amaral Pereira; esc,,<br />
Quental.<br />
Certã — Maria do Carmo<br />
Ribeiro, contra Maria Ribeiro<br />
e marido e outros. Rei., Bote-<br />
Iheiro; esc., Nogueira.<br />
Apelações crimes<br />
C a ç a d o r e s ! U em M v e u o , V i z e u O M. P contra<br />
tando entusiasticamente o lu- Gustavo da Rocha Morgado<br />
no da carta e dando vivas a. «o 59» ou «o Faquista» e<br />
""<br />
D. Pedro IV," a D. Maria da outros. — Rei., Arauio e Gama<br />
; esc.. Nogueira.<br />
Glória, sua sobrinha, e ao pró-<br />
Soure — O M. P„ contra<br />
prio D- Miguel como regente<br />
Ana Pinheiro. — Rei., Bote-<br />
e á Carta Constitucional. Foriheiro;<br />
esc., Pimentel.<br />
mando ria Praça o Batalhão<br />
o seu comandante convidou Agravo crime<br />
as autorida<strong>de</strong>s a virem dar os Vizeu—O dr. Manuel Fer-<br />
mesmos vivas perante as troreira e outros, contra o M. P.<br />
pas e o povo, o que foi re- — Rei., Amaral Pereira ; esc.,<br />
cusado com o fundamento <strong>de</strong> Quental.<br />
que poucos dias antes se havia<br />
proclamado D. Miguel como<br />
rei absoluto. '<br />
^ i sr- -rrrà<br />
ciscoGorr.es. , ' lhao trabalhava <strong>de</strong> acordo<br />
C. R.<br />
A<strong>de</strong>lino dos Santos Azevedo. con1 og outros COrpOS que<br />
Soirée<br />
Em casa do nosso a-jiflo, sr. Alberto<br />
Homem da Costr, Cabra , rea- i<br />
•lisou-se um elegante e animado bai- <<br />
le, muitíssimo concorrido, e que mar- .<br />
E F cou pelo brilhantismo costumado das , » ESTE o titulo que o<br />
ALECEU NO TOVIM, A<br />
soitées em casa daquele nosso anu-<br />
sr. José Sant'Ana<br />
go.<br />
sr.a D. Zulmira Mar-<br />
<strong>de</strong>u agora a outro artigo acer-<br />
Entre a assistência, que retirou<br />
penhorada pelas cativantes atenções<br />
ca <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, publicado em<br />
tins <strong>de</strong> Carvalho, esposa do<br />
do dono da casa e <strong>de</strong> sua gent.l e O Comércio, dp Porto.<br />
sr. João Camara Pestana, an-<br />
a-.navel esposa, sr e D. Alice da No primeiro artigo .sob o<br />
tigo director geral do Minis-<br />
Cçsta Cabral, tomu-íos nola das se- titulo: Bilhete Postal, afirtério<br />
da Agricultura.<br />
guintes pessoas:<br />
mava o sr. Sant'Ana que A virtuosa senhora, era<br />
M.mes Carlota Costa Cabral, Ana<br />
Viegas, Virginia Meira, Marin I.uiza <strong>Coimbra</strong> era a cida<strong>de</strong> do té- dotada dum coração bondoso,<br />
O iveira, Julia Brites, Campos Figuei- ~ —<br />
fazendo muito bem aos pobres<br />
raj A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Vale, e Inocência Pinto, f dio e da melancolia e que daquela freguesia.<br />
e óemoisctles Maria Ana Meira, Ma- • para vencer tudo isto SÓ havia Paz á sua alma.<br />
ria Augusta Meira. Cesarina, Maria ' 0 ;ciuédio <strong>de</strong> « beber OU fu- A' familia da bondosissi-<br />
Manuela da Costa Cabral, Sofia Bri- ,<br />
tei, tes, Maria mauu vjcj das Dores —<br />
- - Oliveira, ....<br />
• - > * Maria _ ! '<br />
, ma extinta, os nossos pesa-<br />
Côrte-Real, Maria A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> e Angela Agora o^sr. Sant'Ana, es- j mes.<br />
Vale, Berta Saraiva. Lizete, Elisa.<br />
Maria e Ucnbelina Figueira, Maria crevendo do alto Minho, diz ' * * *<br />
I.uiza Portugal, Fernanda Cosia C.i- estar cheio <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>j OALECEU a sr.a D. Mab<br />
a!, etc.. etc. Sebenta, <strong>Coimbra</strong>, da da Sé, paisagem, do Penedo, da ' ~<br />
•í- 4-<br />
dos Gerais, da republica, das<br />
P E R F U M E S serenatas e até da cabra.<br />
Os melhores perfumes dos Parfu- Esqueceu-se das serventes,<br />
meurs Coty e JHoubigant, <strong>de</strong> Paris,<br />
das iiicanas, das engoma<strong>de</strong>iras<br />
da alta . . .<br />
Pois o remédio é beber e<br />
higir cá para esta terra adorada.<br />
igHfR jtnfl tj"l" ffnn*^ i Mirnoseia o sr. Sant'Ana<br />
lliUilOi iiàOMíiôl*<br />
Não assistimos, <strong>de</strong>vemo-lo<br />
dizer, a um <strong>de</strong>safio on<strong>de</strong> ;e<br />
jogasse bem o fooL-hall, porém,<br />
não po<strong>de</strong>mos também<br />
classifica-lo uma exibição fútil,<br />
mercê dalgumas fases <strong>de</strong><br />
jogo que por vezes se <strong>de</strong>senrolaram.<br />
A Associação Académica<br />
apreseníou-se muito fraca.<br />
Parte dos seus elementos só<br />
esta época subiram á categoria<br />
superior e apesar <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenharem<br />
alguns com fai<br />
cilida<strong>de</strong> o lugar confiado, são,<br />
! contudo, aparentemente, fra-<br />
| cos <strong>de</strong> físico.<br />
Agradou-nos Corte Real<br />
| e Abelha seguidos <strong>de</strong> La<strong>de</strong>ira,<br />
i Trinda<strong>de</strong> e Sampaio que não<br />
j é extranho ao' lugar' que ocu-<br />
FACULDADE <strong>de</strong> Di-<br />
À<br />
Beneíicencia j pa com um futuro capaz <strong>de</strong><br />
reito da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, vai conferir o<br />
CUFRAGANDO a níma<br />
| não <strong>de</strong>smerecer anle os seus<br />
grau <strong>de</strong> doutor horioris causa<br />
<strong>de</strong> seu saudoso ir-<br />
r-uarda-iê<strong>de</strong>s antece<strong>de</strong>ntes.<br />
• Espinho só Mário<br />
ao eminente jurisconsulto in<br />
mão, sr. Francisco Alves Tcido<br />
Albérico nos agra-<br />
gles lord Birhenheald, que Xf ira Braga, recebemos<br />
ão faltos duma enertambém<br />
tem mostrado ser um nosso presado amigo Jos-'<br />
!<br />
< - bita os restantes e<br />
bom amigo <strong>de</strong> Portugal. Maria Tei^ira Fânzeres, ..<br />
•--Ção propícia.<br />
Dedica-se principalmente<br />
quantia <strong>de</strong> 30$00 para<br />
nossos pobres, que muito<br />
Ramos, íí; bilro da<br />
ao estudo <strong>de</strong> direito interna-<br />
agra<strong>de</strong>cemos.<br />
.i.Jfçãc- <strong>de</strong> Foul bali <strong>de</strong><br />
cional.<br />
Ga r zei ° óe <strong>Coimbra</strong> com<br />
hri- m ' uu ' em r Despacftos executados Pela<br />
Presiâeocia da Relação<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />
Antonio <strong>de</strong> Paiva Pinto —<br />
nomeado escrivão do Juizo <strong>de</strong><br />
Paz do distrito <strong>de</strong> Parada,<br />
comarca <strong>de</strong> Castro Daire.<br />
Antonio Pereira Caramelo,<br />
nomeado escrivão do Juízo <strong>de</strong><br />
Paz do distrito <strong>de</strong> Trancoso.<br />
Joaquim Maria da Cruz e<br />
Manuel Pires da Ribeiro, nomeados,<br />
respectivamente, escrivão<br />
e oficial <strong>de</strong> diligencias<br />
do distrito <strong>de</strong> Penamacor, comarca<br />
ds Idanha-a-Nova.<br />
CRIMINAL DA 2.9 VARA<br />
Em processo correccional<br />
respon<strong>de</strong>ram:]<br />
Em 5 — Armando d'Almekla,<br />
casado, ven<strong>de</strong>dor ambulante,<br />
acusado <strong>de</strong> abuso <strong>de</strong><br />
caníiança pelo queixoso Antonio<br />
Augusto Rodrigues, <strong>de</strong>s-<br />
"V i. .^ ^ . .<br />
F.'<br />
ta cida<strong>de</strong>. Con<strong>de</strong>nado am 8<br />
ria Rosa Gonçalves, meses <strong>de</strong> prisão correccional,<br />
esposa do fotógrafo sr. José 2 meses <strong>de</strong> multa a 10$00<br />
Gonçalves, e o sr. Filipe Pe- por dia e 200$00 para o Esreira<br />
Forte, cabo reformado tado. — Adv.. dr. Mário Ra-<br />
da policia <strong>de</strong> segurança.<br />
+ + •<br />
mos.<br />
estão em exposição e fá venda r.a<br />
T Havaneza Central. Esta c**a rece-<br />
AMBÉM faleceu o sr.<br />
Em 7 — Custodia Rodrigues,<br />
casado, domestico, do<br />
beu recentemente varieda<strong>de</strong>s aos<br />
melhores perfume:-,.<br />
José Pereira, pai do Tovim, acusado do furto <strong>de</strong><br />
RUA VISCONDE DA LI11. a 6<br />
Telefone -VlO<br />
sr. Arnaldo Pereira, co-pro-<br />
roupas e outros objectos do<br />
prietário da Metalúrgica Co-<br />
queixoso, Agostinho da Costa.<br />
Con<strong>de</strong>nada em 1 ano <strong>de</strong><br />
nimbricense.<br />
^sposta<br />
aos<br />
+ + +<br />
. prisão correccional, 3 meses<br />
a pi d a mente<br />
sueltos aqui publicados.<br />
pALECEU o sr. Vicente | <strong>de</strong> multa a 5$00 por dia e<br />
a d i c a 1 in e n<br />
•«• Molinas, <strong>de</strong> naciona- 200$00 para o Estado.—Adv.,<br />
tf? íí»<br />
lida<strong>de</strong> espanhola, empregado dr. Simões Pereira.<br />
no Café Santa Cruz.<br />
Antonio Ramos e mulher.<br />
As nossas condolências. Rosaria <strong>de</strong> Jesus, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>,<br />
por ofensas corporais em<br />
ORNA 3 falar-se no ca-<br />
Antonio Leste, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.<br />
M estado com T ;nal da Figueira, ou<br />
Con<strong>de</strong>nados respectivamente<br />
esta noite entrada, no • .intes <strong>de</strong> Buarcos a <strong>Coimbra</strong>,<br />
nas penas <strong>de</strong> 1 mês <strong>de</strong> prisão<br />
hospital, o sr. José Men<strong>de</strong>s, j <strong>de</strong>sta vez, segundo lemos<br />
O<br />
correccional e 3 dias <strong>de</strong> multa<br />
<strong>de</strong> 35 anos." <strong>de</strong> S. Romão, I num jornal da capital, com ANTIGO edificio dos a 5$00, prisão substituída<br />
on<strong>de</strong> foi ag edi lo com uma •gran<strong>de</strong>s probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
correios, on<strong>de</strong> houve também por multa e cada um<br />
paulada na nuca, Icnucndo- i e
CORRESPOJIIIIS<br />
Oliveira slo Hospital<br />
3 òe Março. — Tomou<br />
posse na ultima sexla-feira o<br />
novo juiz <strong>de</strong> direito <strong>de</strong>sta comarca,<br />
sr. dr. Artur Rodrigues<br />
<strong>de</strong> Almeida Ribeiro.<br />
Ao atto assistiram muitas<br />
pessous, tendo a posse sido<br />
conferida pelo juiz substituto<br />
sr. dr. Campos Amaral, que<br />
<strong>de</strong>u ns boas vindas ao novo<br />
magistrado.<br />
Falaram também o advogado<br />
<strong>de</strong>sta comarca sr. dr. Neves<br />
da Qama, e o Delegado<br />
do Procurador da Republica,<br />
sr. dr. Borrego Carneira, e<br />
ainda o sr. dr. Trigo Negieiros,<br />
advogado da comarca <strong>de</strong><br />
Vila Flor, que propositadamente<br />
veiu assistir à posse,<br />
tendo aqui recebido vários<br />
telegramas <strong>de</strong> cidadãos daquela<br />
comarca, incumbindo-o<br />
<strong>de</strong> os representar naquele<br />
acto. O discurso <strong>de</strong> s. ex- foi<br />
muito apreciado.<br />
Usou por fim da palavra<br />
o sr. dr. Almeida Ribeiro, que<br />
agra<strong>de</strong>ceu as saudações que<br />
lhe foram dirigidas e expôs<br />
o seu modo <strong>de</strong> pensar sobre<br />
a administração da justiça e<br />
O <strong>de</strong>sempenho dos respectivas<br />
serviços, <strong>de</strong>itando as suas<br />
palavras a melhor impressão<br />
em todos os assistentes.<br />
— Deve realisár-se rio dia<br />
29 do corrente, no Iribunal<br />
Judicial <strong>de</strong>sta comarca, o julgamento<br />
<strong>de</strong> José Gama da<br />
Costa Veiga, acusado do crime<br />
<strong>de</strong> homicídio voluntário<br />
na pessoa <strong>de</strong> Antonio Batista<br />
Fileiras.<br />
Como já referimos, havia<br />
sido pedida autorização para<br />
a constituição <strong>de</strong> juri mixto,<br />
autorização que o Supremo<br />
Tribunal <strong>de</strong> Justiça conce<strong>de</strong>u.<br />
Mas, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> um recehte<br />
<strong>de</strong>creto, que <strong>de</strong>termina<br />
qv»e. o julgamento dos crimes<br />
que ocasionem a morte <strong>de</strong><br />
alguém seja feito apenas pelos<br />
juizes <strong>de</strong> direito, já no referido<br />
julgamento não intervem<br />
o juri.<br />
As testemunhas indicadas<br />
são ,èm numero <strong>de</strong> 42. .<br />
A mãe do falecido constituiu-se<br />
parte acusadora contra<br />
o réu.<br />
Este julgamento está <strong>de</strong>spertando<br />
um gran<strong>de</strong> interesse.<br />
— A Comissão Administrativa<br />
do Município distribuiu<br />
largamente por todo o<br />
concelho uma nota oficiosa,<br />
explicando os intuitos que<br />
presidiram no lançamento do<br />
imposto <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> trabalho<br />
agora em cobrança e<br />
afirmando que o produto do<br />
mesmo imposto será aplicado<br />
nas freguesias don<strong>de</strong> provenha.<br />
A referida nota oficiosa<br />
foi, expedida com o fim <strong>de</strong><br />
inatilisar a campanha feita<br />
contra o referido imposto, o<br />
qual, como dissemos em anterior<br />
correspondência, não<br />
foi; bem recebido pelos contribuintes,<br />
do que resultou<br />
achar-'se a respectiva cobrança,<br />
bastar,te atrazada.<br />
—. Passou o Carnaval. O<br />
diverfiu-se com alegria,<br />
Sovo [em os efeitos d*a carestia da<br />
via.l, nem outros resultantes<br />
da situação económica que se<br />
atravessa, impediram os folguedos<br />
próprios da ocasião.<br />
E' bem certo que . . . tristesr.s<br />
não pagam dividas!<br />
Por todo o concelho houve<br />
or<strong>de</strong>m, não tendo havido<br />
qualquer nota <strong>de</strong>sagradável,<br />
com o que muito nos congratulamos.<br />
Nesta vila, houve no ultimo<br />
sábado uma récita no<br />
teatro do Monte Pio Aliança;<br />
e no domingo e te#ça-feira tiveifam<br />
logar os bailes a que<br />
nos referimos na ultima correspondência.<br />
Foram três noites bem<br />
passadas. O ultimo baile, especialmente,<br />
<strong>de</strong>correu no meio<br />
dutn extraordinário entusiasmo.<br />
GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927<br />
as d® responsa mm<br />
A Companhia dos Caminhos <strong>de</strong> Ferro Portugueses emprega-a nas obras da nova estação <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e em<br />
todas as obras da sua re<strong>de</strong>. fc' a melhor recomendação qae se po<strong>de</strong> oferecer a quem <strong>de</strong>sejar íiear bem servido.<br />
Exp ri mente V. Exa empregendo-a na saa obra,'c obterá os melhores resultados. Temos em armazém para<br />
entrega imediata. Outros materiais <strong>de</strong> construção sempre ao melhor preço do mercado. Consulte os nossos preços.<br />
Na visinha e pitoresca po- '<br />
voação <strong>de</strong> S. Paio <strong>de</strong> Grama- j<br />
ços, também na segunda-feira ;<br />
houve récita por um grupo i<br />
<strong>de</strong> amadores, que agradou.<br />
— Tendo pedido a sua<br />
exoneração o secretário da<br />
Comissão Municipal <strong>de</strong> Assistência,<br />
Antonio Garcia <strong>de</strong><br />
Brito, foi nomeado para aquele<br />
cargo o amanuense da<br />
Administração sr. Raul <strong>de</strong><br />
Moura Portugal e Brito.<br />
— A Comissão Administrativa<br />
do Município, em vista<br />
<strong>de</strong> não haver nesta vila<br />
casa própria para habitação<br />
dos magistrados, que pu<strong>de</strong>sser<br />
expropriada, resolveu entrar<br />
em negociações com a :<br />
família do falecido Dr. Basílio<br />
Freire, para a aquisição<br />
dum terreno que a mesma tem<br />
junto ao edificio dos Paços<br />
do Concelho e que ali se edi-<br />
S C<br />
: A Comissão Municipal Au-<br />
1 ministrativa do concelho <strong>de</strong><br />
j Taboa, faz saber que se acha<br />
i aberto concurso por espaço<br />
; <strong>de</strong> 30 dias a contar da segunda<br />
publicação <strong>de</strong>ste anuncio<br />
| no Diário òo Governo, para<br />
| provimento do partido <strong>de</strong> medicina<br />
e cirurgia <strong>de</strong> Mouronho,<br />
com o or<strong>de</strong>nado anual<br />
<strong>de</strong> 800S00 e subvenções a<br />
prefazer com o or<strong>de</strong>nado a<br />
quantia anual <strong>de</strong> 700$00, su-<br />
jeito á tabela.<br />
Os concorrentes entregaíãoos<br />
seus requerimentos com<br />
os documentos constantes do<br />
Decreto <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Dezembro<br />
<strong>de</strong> 1892 e mais legislação em<br />
vigor, que apresentarão na<br />
Acaba <strong>de</strong> chegar directamente<br />
da Alemanha gran<strong>de</strong><br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instrumentos cirúrgicos,<br />
seringas <strong>de</strong> diversos<br />
mo<strong>de</strong>los, agulhas para injecções<br />
hipo<strong>de</strong>rmicas, punções,<br />
soro, peneumotorax, artigos<br />
<strong>de</strong> borracha, ienendoscopios,<br />
estetoscopios, etc., etc.<br />
A chegar brevemente, fórceps,<br />
termocauterios em estojo<br />
niquelado e mais, diversos<br />
instrumentos cirúrgicos.<br />
FMCíS iaaso PF8Í0<br />
RUA VISCONDE DA LUZ<br />
).000»00<br />
fiquem as casas para o indi- ,<br />
emprestam-<br />
cado fim.<br />
| secretaria, <strong>de</strong>ntro do referido<br />
se por hi-<br />
prazo do concurso.<br />
poteca sobre prédios <strong>de</strong>sta<br />
Esise terreno é aquele em<br />
Taboa, 2 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927. cida<strong>de</strong>.<br />
que 'existem uns antigos e<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da Comissão,<br />
vergdnhoáos palheiros, cuja<br />
A Tratar com Alves Va-<br />
; i Antonio Maria Simões Fer-<br />
<strong>de</strong>molição ha muito se impõe<br />
lente Cartorio do Bacharel<br />
reira.<br />
por serem contrários a todos ,<br />
N unes Co* rreia.<br />
os preceitos estéticos e <strong>de</strong><br />
embelezamento e até mesmo<br />
da <strong>de</strong>cência. i<br />
Não só por isso, o qne já j<br />
é muitíssimo importante, mas i<br />
ainda pelo fim a que se <strong>de</strong>stina,<br />
a aquisição do aludido j<br />
terreno ptlo Município, uma j<br />
vez realisada, será recebida<br />
pela população <strong>de</strong>sta vila com i A QUEBRADURA, é uma loença traid ora, que tal-<br />
o maior entusiasmo.<br />
vez nos não incomo<strong>de</strong> por agora, nias cuias consequências<br />
Ox^lá a <strong>de</strong>liberação toma- i sentireis na velhice e constituem um terrivel perigo <strong>de</strong><br />
da não seja simplesmente <<br />
para enterter tempo. — C. •<br />
núncio<br />
EsfraSa Municigal £lo islasao<br />
É tolisiiO d8 Ferro É Ceira<br />
a Seiiie — Lanço ml 0<br />
povoado fíO Mer. âa Serra<br />
8 as Veadas M Ceira<br />
Faz-se público, qne no dia<br />
20 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927 ás 13<br />
horas, na Secretaria cia Comissão<br />
<strong>de</strong> Iniciativa <strong>de</strong> Turismo,<br />
se proce<strong>de</strong>rá á arrematação<br />
<strong>de</strong> uma empreitada <strong>de</strong><br />
terraplenagens, entre os perfis<br />
192 e 277, na extensão <strong>de</strong><br />
l:117 m 09.<br />
Base <strong>de</strong> licitação<br />
Deposito provisório<br />
. , . .<br />
42.225$56<br />
1.055$63<br />
O <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong>finitivo seiá<br />
<strong>de</strong> 5 por cento do preço da<br />
adjudicação.<br />
As medições, orçamentos,<br />
perfis, tipos e condições especiais<br />
<strong>de</strong> arrematação, estarão<br />
patentes na Secretaria da<br />
Comissão <strong>de</strong> Iniciativa <strong>de</strong><br />
Turisjpo, todos os dias úteis,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> as >11, até ás 17 horas.<br />
Cóimbra, 5 <strong>de</strong> Fevereiro,<br />
<strong>de</strong> 1927.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da Comissão,<br />
João Ambrosio Neto. 2<br />
O Conselho Administrativo<br />
<strong>de</strong>ste Batalhão, faz publico<br />
<strong>de</strong> que no dia 19 do corrente,<br />
pelas 15 horas, se proce<strong>de</strong>rá<br />
á venda em hasta publica <strong>de</strong><br />
2 muares julgadas incapazes<br />
para o serviço do exercito.<br />
Qíiartel em <strong>Coimbra</strong>, 4 <strong>de</strong><br />
Marçb <strong>de</strong> 1927.<br />
O tesoureiro, Adriano Simões<br />
óe Sousa Ribeiro, tenente.<br />
2<br />
;<br />
( que não se evita com qualquer funda e po<strong>de</strong> causar a morte<br />
em poucas horas.<br />
As pessoas cançadas <strong>de</strong> comprar fundas, que acrescentam<br />
com os seus incómodos os que são proprios da quebradura,<br />
as senhoras e as creanças, emfim todas as vítimas<br />
I <strong>de</strong> quebraduras <strong>de</strong>vem adotar imediatamente os novos apa-<br />
| relhos <strong>de</strong> MR. BLETY, o gran<strong>de</strong> ortopédico ,'rancês <strong>de</strong><br />
fama universal,<br />
mente atestam<br />
casos.<br />
Milhares <strong>de</strong> pacientes tratados anteriorque<br />
estes aparelhos garantem em todos os<br />
j quebraduras ainda que sejam antigas, rebel<strong>de</strong>s e volumosas.<br />
Desaparição imediata do perigo <strong>de</strong> estrangulação e<br />
' <strong>de</strong> todos os sofrimentos inerentes ás quebraduras <strong>de</strong>scuidadas;<br />
suaves e cómodos não incomodam nunca, ainda que<br />
o herniado se <strong>de</strong>dique a trabalhos <strong>de</strong> campo ou outros<br />
trabalhos pesados.<br />
Correspon<strong>de</strong>ndo á confiança com que o honraram tontíssimas<br />
pessoas nas suas viagens <strong>de</strong> Novembro e Dezembro<br />
e ace<strong>de</strong>ndo a um numero <strong>de</strong> pedidos sem fim, que se<br />
recebem diariamente <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong>vidamente informadas do<br />
êxito dos seus aparelhos a casa BLETY torna a enviar ao<br />
nosso País o mesmo especialistc.<br />
— V i s i t e m o d i t o e s p e c i a l i s -<br />
t a c o m a m a i s a b s o l u t a c o n -<br />
f i a n ç a e n ã o d e i x e m cie o u v i -<br />
!o, p o r q u e c o m a d e m o r a p e -<br />
riega a v o s s a s a ú d e . T e n h a m<br />
t a ira & e m p r e s e n t e<br />
e o<br />
i m e n s c<br />
a c a s a<br />
«,-=*>= BBSgSS-C<br />
d e<br />
a<br />
gosa<br />
t<br />
rasitia t í e t o > o u e<br />
Homens, senhoras<br />
sem vacilação em :<br />
LISBOA:<br />
COIMBRA:<br />
PORTO:<br />
e creanças. <strong>de</strong>vem apresentar-se<br />
fi a-íeira,<br />
ííB<br />
WjA Ma<br />
10; Ooinln-fclra If; K õSÃtí<br />
>1 f! fã<br />
- HO® BE L'Elffl8PE.<br />
10 Lis faiQlnsc, 20; e Sepafia-íeiro,<br />
01<br />
Al A? Marco ~ HOTEL mmiL<br />
Terca-Selro, 22; BaarSa-íeiro, ; Mots-lelra, 24;<br />
Ssxíâ-Mra, 25; Sâbaãs, 20; e Daoisgo ti <strong>de</strong><br />
m mm - mmm HOTEL BO PORTO.<br />
Horas <strong>de</strong> consultn, das 9 á 1 e das 3 ás 7.<br />
IMPORTANTÍSSIMO: —Senhoras: aparelho especial<br />
para <strong>de</strong>scaimento da matriz (alivio instantaneo ).<br />
Espartilhos ortopédicos contra escoliosis, <strong>de</strong>svios e<br />
mal <strong>de</strong> Pol. Faixas dc todos os mo<strong>de</strong>los e para todas as<br />
<strong>de</strong>formações e toda a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aparelhos ortopédicos<br />
construídos especialmente para cada raso.<br />
Fábrica e Expedições: — BARCELONA (Espanha)<br />
Rembla <strong>de</strong> Cataluna, 65.<br />
I tm BLETY 8 resistida m lerei<br />
lEspfiÉeí e em Portuga!<br />
A/Ioortio &<br />
T E L E F O N E 4 5 3<br />
Pin. PE<br />
|pll<br />
EM ARMAZÉM<br />
ensino prolmentemenig, em linlsa cagg DO Largo Ho Pop,<br />
ns 11-2.0 íS raa da Laaça) assim como íarsiiisiis tomo costa<br />
ns confecção úe roupas broncas e enxovais.<br />
Emilia Pinto Pereira<br />
josé Cesar da Silva Vale,<br />
e sua família não po<strong>de</strong>ndo<br />
agra<strong>de</strong>cer pessoalmente ou<br />
por escrito a todas as pessoas<br />
que se dignaram acompanhar<br />
á sua ultima morada<br />
a sua querida filha, lazem-no<br />
por esta fornia, apresentando<br />
a todos a expressão sincera<br />
dos seus agra<strong>de</strong>cimentos.<br />
mmmmB<br />
M i l<br />
Ipipiifan<br />
I&VJJICJUUU<br />
Antiga e acreditada companhia<br />
<strong>de</strong> seguros <strong>de</strong> Lisboa<br />
precisa rl(í firma comercial <strong>de</strong>.<br />
respeitabilida<strong>de</strong> e disposta a<br />
trabalhar o negócio, para seu<br />
representante em <strong>Coimbra</strong>.<br />
Resposta com referencias<br />
á Mensageira, rua das Gaveas,<br />
54, l.o, Lisboa, ao n.° 645.<br />
cosedura<br />
VENDE n Companhia Industrial<br />
<strong>de</strong> Portugal e Colónias.<br />
Largo òa Estação—<strong>Coimbra</strong><br />
ílfl<br />
Esta inimiga, que é mister combater<br />
sem <strong>de</strong>mora, é a anemia que<br />
dissimula e sorrateiramente se infiltra<br />
no sangue, sem que nenhum incómodo<br />
bem <strong>de</strong>finido a revele a principio,<br />
e que ein poucos meses faz <strong>de</strong><br />
uma encantadora menina, <strong>de</strong> uma<br />
senhora em todo o esplendor da sua<br />
beleza, ou <strong>de</strong> uin homem vigoroso,<br />
um pobre ente sem energia e sem<br />
força.<br />
Para combater a anemia, não ha<br />
outro meio senão restituir ao sangue,<br />
que se tornou <strong>de</strong>masiado pobre, a sua<br />
riqueza em globulos vermelhos, e<br />
para se obter este resultado, não ha<br />
remédio comparável ás Pilulas Pinh.<br />
As Pilulas Pinh são o mais po<strong>de</strong>roso<br />
regenerador do sangue e tónico dos<br />
nervos. As Pilulas Pinh curam nos<br />
casos em que todos os outros remédios<br />
haviam <strong>de</strong>monstrado a sua inutilida<strong>de</strong>.<br />
Des<strong>de</strong> que o doente começa<br />
a fazer uso <strong>de</strong>las, o seu apetite está<br />
estimulado, alimenta-se melhor, as<br />
suas digestões tornam-se perfeitas,<br />
sente renascer as forças, o sangue<br />
mais rico que lhe circula nas veias<br />
estimula-lhe todas as funções.<br />
E' um rejuvenescimento <strong>de</strong> todo<br />
0 organismo. Temos publicado já<br />
uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cartas <strong>de</strong><br />
pessoas curadas pelas Pilulas Pinh.<br />
Interrogai os vossos amigos; certamente<br />
encontrareis entre eles alguém<br />
que tenha tomado as Pilulas Pinh e<br />
que se tenha curado graças a elas.<br />
1 stes tesie nunhos, são a melhor<br />
prova da eficácia das Pilulas Pinh.<br />
PÍLULAS PINK<br />
Às Pilulas Pinh estão á venda em<br />
todas as farmacias pelo preço <strong>de</strong><br />
Escudos 6$50 a caiya,; e 36$00 as 6<br />
caibas. Deposito Geral, Bastos &/<br />
Comp., Avenida Duque <strong>de</strong> Loulé,<br />
126-1.-. Lisboa.<br />
tluas vigas<br />
8ISUQ0<br />
£62 tJl» <strong>de</strong> ferro com<br />
3 por 25, duas quartoias para<br />
azeite <strong>de</strong> 300 litros cada. duas<br />
ditas para azeite <strong>de</strong> 500 litros<br />
cada, dois potes para azeite<br />
<strong>de</strong> 500 litros cada, na rua da<br />
Louça, 67. 2<br />
da<br />
A casa penhorista <strong>de</strong> Alípio<br />
Augusto dos Santos Sucessor,<br />
rua V. da Lus, 60-1.°.<br />
Vai liquidar todos os penhores,<br />
como débito <strong>de</strong> mais <strong>de</strong><br />
3 mezes.<br />
O Prestamista, João Vilaça<br />
óa Silva. 2<br />
Arreelai-se -"-.t.<br />
com 5 divisões e uma loja<br />
próprias para habitação sitas<br />
na Estrada <strong>de</strong> Lisboa, Santa<br />
Clara.<br />
í ratar com J. Men<strong>de</strong>s<br />
<strong>Coimbra</strong>, Santa Ciara. 3<br />
siwzei i^rrei<br />
nho <strong>de</strong> Ferro, trespassa-se.<br />
Informa-se na rua João<br />
Cabreira, n.os 34 e 38. X<br />
uma casa para<br />
moradia, e presta-se<br />
para negocio, pelo bom<br />
loca! em que está situada, Estrada<br />
da Beira, n.os 75 e 77.<br />
Informa o sr. Batista, na<br />
mesma rua, ; í3, Mercearia. 1<br />
RjíBlSsSi v cn<strong>de</strong>-se uma <strong>de</strong><br />
LilJfMLtl pressão, sendo <strong>de</strong><br />
pelogada e meia os canos.<br />
Informa Manuel Pedro <strong>de</strong><br />
Jesus, Sofia. 2<br />
ven<strong>de</strong>-se por 90.000$<br />
SbOaO na Cumeada.<br />
A tratar com Alves Valente,<br />
cartorio do Bacharel<br />
Nunes Correia. 2<br />
lilM Avenida Dias da<br />
Silva, 38, tem 15 divisões e<br />
quintal.<br />
Para tratar com Fausto<br />
Gonçalves na mesma casa. 2<br />
arrenda-se com 3 divisões,<br />
no Casal do<br />
Ferrão 50$00.<br />
Trata-se na rua <strong>de</strong> João<br />
Machado, n.o 19, com Antonio<br />
Marques Gregorio. 2<br />
CaivnSrn <strong>de</strong>Mercearia.com<br />
UJÃoilu bastante prática e<br />
que dê boas referencias, precisa<br />
para balcão,José Simões.<br />
Praça do Comércio 102, <strong>Coimbra</strong>.<br />
• 3<br />
precisam-se 50 a<br />
120 contos, garantidos<br />
por fiador com proprieda<strong>de</strong>s.<br />
Nesta redacção se diz. 2<br />
ofe rece-se<br />
com longa<br />
prática <strong>de</strong> mercearia, grosso<br />
e a retalho, ou para viajante,<br />
dá informações e abonações.<br />
Carta a este jornal a M. N.<br />
Píi^HIsilU^O encerados <strong>de</strong><br />
i todas as dimensões<br />
e <strong>de</strong> cores diversas,<br />
e capas para animais.<br />
Orçamentos grátis, rua do<br />
Arnado, 75, rjc. 1<br />
a Brasileira <strong>de</strong><br />
<strong>Coimbra</strong> L.da, nessecita<br />
<strong>de</strong> pessoa habilitada,<br />
para gerente, dando a preferencia<br />
a quem se proponha<br />
ser Gerente e Socio. 1<br />
MninliA <strong>de</strong> caíé p ar£ \ mer -<br />
líSiSiiSSlItí! cearia, ven<strong>de</strong>-se,<br />
rua Viscon<strong>de</strong> da Luz 64-66. 2<br />
o o i b n<br />
FORMA<br />
ESTYLO<br />
CREAÇÃQ<br />
treze secretarias,<br />
estante, f a u -<br />
teuils, ca<strong>de</strong>iras, bom cofre á<br />
prova <strong>de</strong> fogo, moinho para<br />
café e competente dinamo,<br />
balanças, <strong>de</strong>cimal c <strong>de</strong> pratos,<br />
mesas etc., ven<strong>de</strong>m Augusto<br />
Jorge, L.da, rua do Carrilo.<br />
cosinheiro ou<br />
criado <strong>de</strong> mesa<br />
(Preto) com bastante prática,<br />
para referencias, rua Á<strong>de</strong>lion<br />
Veiga, 81, <strong>Coimbra</strong>. 3<br />
eiessoro pC„„<br />
pintura a pe-<br />
11a e a olio, e Oorciailos ã máquina,<br />
renda inglesa, e bainhas<br />
abertas. Em casa das<br />
alunas, preço modico.<br />
Postal á rua do Borralho,<br />
n.o 5, a M. Monteiro. 2<br />
oferece-se interna,<br />
dando<br />
e exigindo as melhores referencias.<br />
Ensina : portuguez,<br />
francez, inglez, <strong>de</strong>senho, pintura<br />
a oleo, pastel aguarela,<br />
todo o genero <strong>de</strong> arte aplicada,<br />
rendas, bordados, trabalhos<br />
artísticos mo<strong>de</strong>rnos, flores,<br />
canto ( escola italiana )<br />
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e musica.<br />
um embrulho<br />
Úu com sete retalhos<br />
<strong>de</strong> seda antiga preta.<br />
Pe<strong>de</strong>-se o favor <strong>de</strong> entregar,<br />
rua João Cabreirn-ôl. 1<br />
ven<strong>de</strong>-se.<br />
Maranha, Silva<br />
fy Companhia, rua João<br />
• Cabreira. 38. X<br />
a fabrica<br />
<strong>de</strong> esper<br />
lhos sita na Avenida Navarro.<br />
Não ha obstáculos da parte<br />
dos credores. 2<br />
Trata-se com Antonio <strong>de</strong><br />
Oliveira Baio, Largo da Sota.<br />
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Explicam-se. 11a Rua do<br />
Norte, 23-2.o. Preços módicos.<br />
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quarto, <strong>de</strong> casal,<br />
compost^ <strong>de</strong> 8 peças, em castanho.<br />
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e estante.<br />
Rua Alexandre Herculano,<br />
18. 3<br />
ei-se<br />
dois balcões,<br />
urr eseritó-<br />
rio, u ma estante, ferragem <strong>de</strong><br />
um p assai 6m,20, uma secre-<br />
tária e um contador eléctrico,<br />
ju lio da Cunha Pinto fy<br />
Filho, Avenida Navarro. 3<br />
ÍÍS<br />
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ASSINATURAS<br />
Ano: Continente 30$00<br />
Pelo correio . . 36$00<br />
Estranj. e Aí. Or. 65$00<br />
Africa Ocióental .<br />
! l7$00<br />
ANÚNCIOS<br />
cada linha (corpo 10)<br />
1/ página, 2$00; 2.* página,<br />
1$00; 3.* e 4.* páginas, $50.<br />
Comunicados 1$00 a linha<br />
Os assinantes teem os <strong>de</strong>scontos<br />
òe 20 OjO.<br />
A Gazeta óe <strong>Coimbra</strong>,<br />
encontra-se á venda em varias<br />
tabacarias e quiosques<br />
<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.
Casa Ir#<br />
GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927<br />
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Ven<strong>de</strong>-se com uso, rua da<br />
Louça, 36, Miguel Rodrigues.<br />
ae guarda-hvros,<br />
precisa j sc.<br />
Dirigir-se á Rua Ferreira<br />
Borges, 207-211. X<br />
Ainga-se<br />
um quarto e uma<br />
sala espaçosa ser-<br />
vindo para c.asal, 1.* andar da<br />
casa n.° 44 da rua dos Militares.<br />
Trata-se na mesma. X<br />
casa com 3 divisões<br />
ein S.Sebastião,<br />
Olivais.<br />
Informa Antonio Simões Misarela.<br />
2<br />
Arrendlam-ss<br />
duas lojas<br />
próprias pa-<br />
ra armazém oú oficinas.<br />
Para tratar Antonio Fausto<br />
Gue<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Barros Santos, Ban<br />
coJJNacional Ultramarino das 10<br />
ás 6 da tar<strong>de</strong>. 3<br />
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WUIJU furtadas com quin tal,<br />
tanques para lavar roupa e luz<br />
electrica, Olival Mont'Arroio,<br />
lulio da Cruz Wenceslau. X<br />
flrjnn aluga-se ou ven<strong>de</strong>-se uma<br />
UUUU com 5 divisões e um pequeno<br />
quintal, na quinta Moura<br />
e Sá, Montes Claros.<br />
Trata-se na mesma com José<br />
Veríssimo. X<br />
pnçtQ precisa-se uma casa hitlQuQ<br />
giénica, bem situada, com<br />
10 a 12 divisões, preferindo-se<br />
na Estrada da Beira, ou imediações.<br />
Carta a Carlos Barreiros, estrada<br />
São José. 3<br />
-se<br />
toda a qualida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> ma-<br />
quinas <strong>de</strong> costura usadas, bem<br />
como pedais separados, etc.<br />
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das Ameias, 9 e 10 — <strong>Coimbra</strong>.<br />
Comensais<br />
recebem-se ern<br />
casa particular.<br />
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Bacharéis em Sciencias<br />
e Letras, lecionani Iodas as ca<strong>de</strong>iras<br />
do liceu c. das Escolas<br />
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cam-se as seguintes disciplinas<br />
: Português Francês, Latim,<br />
Matemáticas e Sciencias,<br />
dos cursos liceal e técnicos.<br />
Tratar com Orlando <strong>de</strong> Oliveira,<br />
rua das Covas, 43-1.° X<br />
F n í ven<strong>de</strong>-se um usado cie<br />
rUyUU fogo circular. Falar na<br />
ru® do Correio, 42, 2.o. X<br />
Gran<strong>de</strong><br />
armazém trespassase<br />
á nova Avenida<br />
da Madalena, em condições vantajosas.<br />
Informa-se Rua da Moeda,<br />
n.o 124. 3-t-s<br />
Oliveiras<br />
ven<strong>de</strong>m-se gran<strong>de</strong>s<br />
e pequenas, próximo<br />
<strong>de</strong> Celas.<br />
Trata-se na Avenida Sá da<br />
Ban<strong>de</strong>ira, 19. X<br />
DítdfSFS^ trespassa-se por<br />
FuliUlM 15.000$00, local <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong> movimento.<br />
Informa-se Rua da Moeda,<br />
n.o 124. " 3<br />
Pechincha c ^ r r<br />
tor Henri Herz, ven<strong>de</strong>-se por meta<strong>de</strong><br />
do seu valor.<br />
Informa Taboleta Feliz-<strong>Coimbra</strong>.<br />
X<br />
flllSirffl a l u 9 a " se gran<strong>de</strong> e aretJUlll<br />
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Informações nesta redacção.<br />
E CRISTAIS<br />
Martins Ribeiro, Scrs.<br />
T? Viscon<strong>de</strong> i
ADMINIST \ugusto Ribeiro Arrobas<br />
Ari<br />
7<br />
O Jornal mais antigo <strong>de</strong> Comerá e or tiragem BO sen Distrito. — Pnbliea-so ás terças, qnintas E sábados.<br />
Director e Proprietário—João Ribeiro Arrobas EDITOR — Diamantino Ribeiro Arrobas<br />
Redacçãõ e Administração<br />
Pátio da Inquisição, 6-1.°— Telef. 351. Quinfa-feira, 10 <strong>de</strong> Marco <strong>de</strong> 1927<br />
ENCOMENDAS<br />
DO<br />
t »t;>;<br />
LEMOS na Voz óa Jus<br />
tiça um oficio que<br />
àquele nosso colega foi diri<br />
gido pelo sr. presi<strong>de</strong>nte da<br />
direcção da Associação Co<br />
mercial, informando-a das diligencias<br />
empregadas pela<br />
mesma colectivida<strong>de</strong> para que<br />
seja ali criada uma secção <strong>de</strong><br />
encòmendas recebidas do estrangeiro,<br />
e lamentando que<br />
. <strong>Coimbra</strong> pretenda contrariar<br />
esta pretensão, que dizem<br />
achar-se bem encaminhada.<br />
Dura ha anos esta pretensão<br />
por parte <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>,<br />
pois é incontestável ter <strong>Coimbra</strong><br />
muito maior movimento<br />
<strong>de</strong> encomendas recebidas do<br />
estrangeiro <strong>de</strong> que a Figueira,<br />
aumento este que se vai cada<br />
vez acentuando mais. Ainda<br />
nó numero anterior informamos<br />
que só uma casa comercial<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> recebeu num<br />
dia 130 encomendas estrangeiras.<br />
Esta diferença muito mais<br />
se acentua nas encomendas<br />
nacionais, quer expedidas quer<br />
recebidas.<br />
Não é uma pretensão nova<br />
que <strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> e<br />
patrocina, porque ela dura ha<br />
muito tempo fundada na razão<br />
mais justamente atendível<br />
<strong>de</strong> preferir a localida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
•• -A<br />
maior movimento <strong>de</strong> encomendas<br />
no centro do país.<br />
Nestas condições, nenhuma<br />
outra terra tem mais direito<br />
a ser escolhida para este fim,<br />
para evitar que as encomendas<br />
recebidas do estrangeiro<br />
para <strong>Coimbra</strong>, não venham<br />
logo directamente para esta<br />
cida<strong>de</strong>, para irem á Figueira,<br />
a fim <strong>de</strong> serem sujeitas á verificação<br />
aduaneira.<br />
Esta pretensão bem melhor<br />
se justifica publicando<br />
os dados estatísticos do movimento<br />
<strong>de</strong> encomendas em<br />
<strong>Coimbra</strong> e Figueira e ver-se-á<br />
sermuitissimo maior em <strong>Coimbra</strong>.<br />
E' este um dos serviços<br />
que mais tem aumentado nesta<br />
cida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vido ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />
comercial e industrial<br />
que aqui se tem acentuado;<br />
ao gran<strong>de</strong> numero <strong>de</strong> livros,<br />
drogas e muitos outros<br />
artigos que vem do estrangeiro<br />
todos os dias para Coimbrã,<br />
muito especialmente para<br />
a <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, professores e<br />
estudantes, etc.<br />
A secção <strong>de</strong> encomendas<br />
com posto aduaneiro em <strong>Coimbra</strong>,<br />
tem gran<strong>de</strong>s vantagens e<br />
por isso insistimos na sua<br />
criação na localida<strong>de</strong> on<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ve estar pela sua situação<br />
e importancia.<br />
A BIBLIOTECA MUNICIPAL<br />
HA muito tempo que o<br />
• ^elhado da Gamara,<br />
sobre a biblioteca municipal,<br />
se acha em tal estado que<br />
chflve «H dénirh.iauridando-se<br />
muitas vèzes ò interior <strong>de</strong>ssa<br />
casa, don<strong>de</strong> são obrigados a<br />
retirar-se váriáts pessoas que<br />
ali se encontram. . i "V. Sl ' f<br />
Acontece mais que diversas<br />
vezes, por motivo <strong>de</strong> humida<strong>de</strong><br />
ou por outra causa,<br />
wmmmimmmÊmmmmmmmmmmmmm—immmtmmmmÊÊiÊBmmmmm—mmmm<br />
"0 Bnro do ir. Alcai<strong>de</strong>»<br />
OS ensaios <strong>de</strong>sta bonita<br />
. opereta parece que<br />
principiam hoje no Teatro<br />
Sousa Bastos.<br />
A peça vai ser representada<br />
por antigos e novos elementos<br />
que lhe asseguram<br />
um gran<strong>de</strong> ex»to, tanto no<br />
seyo forte como no sexo fraco.<br />
Vai gran<strong>de</strong> entusiasmo entre<br />
os interpretes da peça,<br />
que terá por ensaiador o sr.<br />
dr. Matos Chaves.<br />
O sr. dr. José Rodrigues,<br />
a alma <strong>de</strong>sta bela iniciativa,<br />
já tem preparada a batuta<br />
para entrar a contas com a<br />
musica.<br />
O que se quer agora é<br />
um pouco <strong>de</strong> paciência para<br />
os que são duros do ouvido.<br />
se apaga a iluminação electrica.<br />
A não se fazer urgentemente<br />
a reparação do telhado--nÃq_<br />
admirará^<br />
nos sítios on<strong>de</strong> ha livros e<br />
documentos valiosos, o que<br />
muito será para lamentar,<br />
principalmente se nesse numero<br />
tiverem <strong>de</strong> ser contados os<br />
livros, pergaminhos, etc., do<br />
antigo arquivo municipal.<br />
Orieon Académico<br />
O<br />
ORFEON Académico,<br />
entrou já em nego-<br />
ciações com várias companhias<br />
<strong>de</strong> navegação para a<br />
sua projectada viagem á Bel-<br />
' gicff.<br />
OS TELEFONES<br />
Carecem urgentemente <strong>de</strong><br />
instalação em casa própria<br />
UANDO se <strong>de</strong>u o in- Q cêndio no edificio<br />
dos correios, havia em <strong>Coimbra</strong><br />
uns 750 assinantes do<br />
serviço telefonico e havia,<br />
nessa altura, umas 200 requisições<br />
para novos assinantes.<br />
Aj^ora, por falta <strong>de</strong> casa<br />
própria, apenas ha uns 150,<br />
existindo uns 800 indivíduos<br />
que esperam a sua vez para<br />
serem atendidos, muitos <strong>de</strong>les<br />
residindo em localida<strong>de</strong>s<br />
distantes, outros com importantes<br />
casas comerciais ou<br />
serviços <strong>de</strong> interesse não só<br />
particular mas geral.<br />
A estação telefónica encontra-se<br />
pessimamente instalada<br />
numa <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncia da<br />
Camara, junto ao telhado! As<br />
pobres telefonistas, principalmente<br />
em noites <strong>de</strong> tempesta<strong>de</strong>,<br />
só por um grandíssimo<br />
sacrifício ali po<strong>de</strong>m permanecer<br />
completamente isoladas<br />
e sujeitas a algum <strong>de</strong>sastre<br />
pelas <strong>de</strong>scargas electricas que<br />
ali" se repetem no para-raios<br />
e nos aparelhos telegráficos.<br />
Esperar por nova casa<br />
para a instalação <strong>de</strong>finitiva<br />
<strong>de</strong>ste serviço, não po<strong>de</strong> s«r<br />
porque isto, pelo que se vai<br />
vendo, ainda levará anos.<br />
O que convém é estabelecer<br />
este serviço numa casa<br />
que se escolha para este fim<br />
o que não será difícil encontrar,<br />
embora separada dos<br />
serviços telegrafo-postais, que<br />
nada teem com o serviço telefonico.<br />
Em Lisboa e no Porto<br />
também as estações telefónicas<br />
se acham separadas dos<br />
correios e telegrafos.<br />
Trate-se, pois, <strong>de</strong> conseguir<br />
casa para instalação <strong>de</strong>finitiva<br />
da estação telefónica,<br />
porque será o meio <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />
ter este serviço <strong>de</strong>vidamente<br />
montado e muito mais<br />
<strong>de</strong>pressa.<br />
Não po<strong>de</strong> servir para este<br />
fim o andar on<strong>de</strong> esteve a<br />
Escola Comercial na rua da<br />
Sofia?<br />
ftO vale C0!Í!D3fi8S<br />
, V. êòe uma petulancia a toóa a<br />
prova. minha aóotável amiga.<br />
Lá pelo facto óe ter falaôo com<br />
aquela alegre e me^ióa B; òe ca<br />
belos loiramente garçonetaòos, e<br />
terem feito bastante má-lingua a<br />
meu respeito, não pense que era<br />
para V. o meu ultimo golpe <strong>de</strong> vista.<br />
Não era. O golpe <strong>de</strong> vista ôe<br />
terça-feira era para uma outra gentil<br />
rapariga óas minhas relações,<br />
tão, que V., e com quem se óeu o<br />
referióo inci<strong>de</strong>nte.<br />
Por acaso, inóo eu a casa óa<br />
M. A., ela me òisse ter ôançaóo<br />
até — segunôo ôiziam alguns lábios<br />
frescos e vermelhos — a rapariga<br />
a que me referia com muitos outros<br />
rapazes seguióamente. Não sei conto<br />
se óeu isso. E, mais òisse que<br />
eu tinha ôançaóo vezes ôe mais<br />
com a S. e com a C.<br />
Não sei como se fazem esias<br />
contas, mas, como vê, V. não entra<br />
nelas.<br />
Com V. também óancei muito,<br />
mesmo òe mais, talvez, e, em compensação<br />
naóa com as F. ou com<br />
as V.<br />
Mais, se estreitei nos meus braços<br />
o seu corpo franzino, seòutor<br />
e gentil òe mulher nervosa, em<br />
quantiòaòes, em vezes profusas, ha,<br />
minha amiga, permita-me que o<br />
confesse — foi para lhe ensinar<br />
aqueles novos passos óe óança que<br />
a revista alemã que me viu a folhear<br />
no Parque, um òomingo soalheiro<br />
e risonho, trazia na respectiva<br />
secção.<br />
Porque, se òanço óesageitaóamente<br />
— sem a elegancia e proficiência<br />
óo R.—e somente one-steps,<br />
estou ao par óos mais moóernos<br />
passos, óas mais recentes criações<br />
e invenções coreográficas.<br />
Foi para isso que óancei comsigo.<br />
amável ôa ultima crónica óesta secção<br />
na Gazeta <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, também<br />
foi mestre comsigo.<br />
Foi a sua vaiòaóesinha — aliás<br />
natural numa mulher—que me obrigou<br />
a foter esta rectificação.<br />
Já a sua personalióaòe anóa<br />
em letra reóonóa.<br />
Está satisfeita ?<br />
Beijo-lhe as mãos.<br />
FOI, finalmente, nomeado<br />
professor <strong>de</strong> canto Dr. Costa Lobo<br />
coral da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras,<br />
E<br />
tendo a seu cargo a regencia STE ilustre e muito dis-<br />
do Orfeon Académico <strong>de</strong> tinto professor danos-<br />
<strong>Coimbra</strong>, o sr. Dr. Elias <strong>de</strong> sa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, reaiisa no<br />
Aguiar, que àquele brilhante próximo dia 14 uma conferen-<br />
grupo tem prestado o melhor cia na Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Geogra-<br />
esforço e <strong>de</strong>dicação.<br />
fia, sob a presi<strong>de</strong>ncia do Che-<br />
Foi uma justa homenagem fe do Estado.<br />
prestada ao talento e ás gran- A conferencia versará so<strong>de</strong>s<br />
qualida<strong>de</strong>s do sr. Dr. Elias bre as novas teorias físicas<br />
<strong>de</strong> Aguiar.<br />
e observações espetro helio-<br />
4* + +<br />
graficas no Observatório Astronomico<br />
da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />
A estrada da Figueira<br />
SOMOS informados <strong>de</strong><br />
que já ha dinheiro<br />
para a reparação da estrada<br />
da Figueira, no sitio da Geria,<br />
on<strong>de</strong> ha mais <strong>de</strong> 4 anos a<br />
cheia do Mon<strong>de</strong>go causou<br />
um gran<strong>de</strong> rombo, impedindo<br />
o transito por ali.<br />
Foi esta uma das pretensões<br />
por que recentemente se<br />
empenhou a direcção da Socieda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Defesa <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />
Custa a crer, mas é uma<br />
triste verda<strong>de</strong>, que ha mais <strong>de</strong><br />
4 anos se conserve a estrada<br />
naquele <strong>de</strong>plorável estado,<br />
sendo, como é, uma das estradas<br />
<strong>de</strong> maior movimento<br />
das que convergem nesta cida<strong>de</strong>.<br />
Basta dizer que serve as<br />
povoações mais importantes e<br />
populosas dos campos do Mon<strong>de</strong>go.<br />
Subsidio<br />
ESTÁ em pagamento, na<br />
redacção <strong>de</strong>ste jornal,<br />
o subsidio ás familias das<br />
victimas do incêndio da Casa<br />
Crespo, referente ao mês <strong>de</strong><br />
Março.<br />
Este subsidio, é-nos enviado<br />
pela benemérita Comissão<br />
do Porto.<br />
IH<br />
Dn la sido combalida<br />
PARTINDO do principio<br />
assente <strong>de</strong> que a rai<br />
va só se propaga por contágio,<br />
chegamos naturalmente á<br />
conclusão <strong>de</strong> que a forma <strong>de</strong><br />
a combater é evitar esse contágio.<br />
E para o evitar têm<br />
sido postos em prática vários<br />
processos que aparentemente<br />
<strong>de</strong>viam dar resultados satisfatórios<br />
mas que na prática<br />
se têm revelado ineficases.<br />
As licenças camarárias<br />
creadas principalmente com<br />
o fim <strong>de</strong> arranjar rendimentos<br />
para os municípios têm<br />
sido justificadas e <strong>de</strong>fendidas<br />
também como uma forma <strong>de</strong><br />
dificultar a posse <strong>de</strong> cães que<br />
não tenham uma utilida<strong>de</strong><br />
prática <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa ou guarda<br />
da proprieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> caça ou<br />
que não representem um animal<br />
<strong>de</strong> luxo e <strong>de</strong> estimação.<br />
Mas a maneira porque estas<br />
licenças são aplicadas e a dificulda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> sujeitar a elas todos<br />
os cães, tem dado logar<br />
a que a inutilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta medida<br />
como forma combativa<br />
da raiva tenha sido completa.<br />
Na verda<strong>de</strong> para a aplicação<br />
das licenças parte-se do principio<br />
<strong>de</strong> que a taxa <strong>de</strong> capitação<br />
<strong>de</strong>ve ser tanto maior<br />
quanto menor fôr a utilida<strong>de</strong><br />
dos cães; e assim enquanto<br />
que os animais <strong>de</strong> luxo pagam<br />
uma contribuição muito elevada,<br />
os <strong>de</strong> caça pagam menos<br />
e os <strong>de</strong> gado e <strong>de</strong> guarda<br />
não pagam quási nada.<br />
Se este critério é justo até<br />
é contraproducente como medida<br />
<strong>de</strong> combate á raiva.<br />
E' <strong>de</strong> justiça na verda<strong>de</strong>,<br />
que os animais <strong>de</strong> luxo que<br />
não representam uma utilida<strong>de</strong><br />
para o individuo e por<br />
consequência para a socieda<strong>de</strong><br />
paguem uma contribuição<br />
mais elevada, mas não é<br />
justo também que os cães <strong>de</strong><br />
caça que são <strong>de</strong> tanta utilida<strong>de</strong><br />
como os <strong>de</strong> guarda sofram<br />
um imposto muito maior<br />
do que estes,<br />
E este critério é sob o<br />
ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> repressão<br />
da raiva tanto mais errado<br />
quanto é certo que são exactamente<br />
os chamados cães<br />
<strong>de</strong> guarda, que enxameiam<br />
pelas al<strong>de</strong>ias e que a maior<br />
parte das veses são simplesmente<br />
cães vadios que maior<br />
perigo representam para a<br />
propagação do terrivel flagelo<br />
da raiva.<br />
Ultimamente, num recente<br />
<strong>de</strong>creto sobre sanida<strong>de</strong>, tributaram-se<br />
os cães numa taxa<br />
tal, que a cumprirem-se as<br />
disposições legais, só os ricos<br />
po<strong>de</strong>rão possui-los. E'<br />
evi<strong>de</strong>ntemente o inicio duma<br />
campanha repressiva, baseada<br />
na diminuição <strong>de</strong> animais<br />
pela dificulda<strong>de</strong> do pagamento<br />
da contribuição; medida<br />
injusta, anti-<strong>de</strong>sportiva e contrária<br />
aos interesses nacionais<br />
porque tem como consequência<br />
fatal tornar o exercício<br />
da caça, unicamente acessível<br />
ás classes ricas; e a ca<br />
ça é ainda o melhor <strong>de</strong>sporto,<br />
aquele que mais seguramente<br />
contribue para revigorar um<br />
povo que dia a dia <strong>de</strong>finha<br />
nas suas qualida<strong>de</strong>s físicas.<br />
Aliás esta politica repressiva<br />
que foi posta em vigor<br />
na França, mostrou-se nesse<br />
país completamente impro<br />
ficua.<br />
Se é conveniente fazer diminuir<br />
o numero <strong>de</strong> cães, <strong>de</strong>ve<br />
dificultar-se a sua posse<br />
não aos que <strong>de</strong>les precisam<br />
ou que muito os estimam,<br />
mas àqueles que os teem sem<br />
cuidados, sem interesse <strong>de</strong><br />
maior e muitas veses até<br />
quási sem os alimentarem;<br />
são esses principalmente que,<br />
sem apego á casa e ao dono,<br />
levados mesmo pela fome,<br />
correm <strong>de</strong> noite as ruas « á<br />
busca dum jantar » e constituem<br />
os mais fáceis transmissores<br />
da raiva.<br />
Outra medida também <strong>de</strong>cretada<br />
ha muito tempo, usa-<br />
Oficinas <strong>de</strong> composição e impressão,<br />
Pátio da Inquisição, 27-27A<br />
R 1<br />
N.° 2014<br />
NOTICIAS VARIAS<br />
-DE —<br />
Este numero<br />
foi visto pela<br />
Comissão do<br />
Censora.<br />
Pelo Norte<br />
EGRESSOU <strong>de</strong> Berlim,<br />
on<strong>de</strong> esteve re<br />
gendo o curso <strong>de</strong> literatura<br />
portuguesa, o distinto professor<br />
da faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras da<br />
nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, sr. Dr.<br />
João Provi<strong>de</strong>ncia e Costa.<br />
Vem acompanhado pelo<br />
erudito professor alemão Dr.<br />
Jul io Petersen, que vem aqui<br />
fazer três conferencias na <strong>Universida<strong>de</strong></strong>.<br />
Este professor é<br />
<strong>de</strong>cano da faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia<br />
e professor <strong>de</strong> literatura<br />
alemã.<br />
As conferencias realizamse<br />
em 10, 12 e 14 do corrente.<br />
São convidados os súbditos<br />
alemães resi<strong>de</strong>ntes em<br />
Portugal a assistirem a estas<br />
conferencias, que versam todas<br />
sobre literatura alemã.<br />
O sr. Dr. João Provi<strong>de</strong>ncia<br />
lez um curso esplendido <strong>de</strong><br />
português em Berlim, on<strong>de</strong> s.<br />
ex- a INTERESSE LOCAL l H1HL<br />
v<br />
interesses e reclamações da 17ALANDO-SE numa pro-<br />
cida<strong>de</strong>: os caminhos <strong>de</strong>terro jectada organização<br />
<strong>de</strong> Arganil e do Entronca chamada milícia nacional —<br />
mento a Gouueia. A próxima é assim que vejo aparecer<br />
<strong>de</strong>signada nos jornais essa<br />
reunião das torças vivas <strong>de</strong> organização, que eu não sei<br />
<strong>Coimbra</strong>. A regulamentação que venha a ser, e que só nos<br />
do jogo: pretensões da co- jornais diários tenho visto nomissão<br />
<strong>de</strong> Turismo. meada — citou-se agora o no-<br />
A<br />
me do Infante D. Henrique.<br />
PROJECTADA linha fer- O Gran<strong>de</strong>-Infante, uma das<br />
rea do Entroncamento maiores figuras do nosso Por-<br />
a Gouveia, por cuja construtugal, o impulsionador dos<br />
ção muito se interessam os nossos <strong>de</strong>scobrimentos, será<br />
concelhos <strong>de</strong> Miranda do Cor- o patrono <strong>de</strong>ssa milícia. Fovo,<br />
Penela, Ancião, Figueira, ram, ainda, os jornais os meui,<br />
Alvaizere e outros, faz parte informadores. E, vendo citado<br />
duma re<strong>de</strong> que futuramente o nome do Infante, lembrei<br />
ha <strong>de</strong> esten<strong>de</strong>r-se entre o Tejo me da vergonha que repre-<br />
e o Mon<strong>de</strong>go, conservando a senta <strong>de</strong>ixar permanecer ao<br />
largura reduzida que a econo- abandono, tão mal-tratada, a<br />
mia e as condições orográfi-<br />
é justamente consi<strong>de</strong>rado.<br />
casa em que ele nasceu.<br />
cas da região fatalmente lhe<br />
Se aqui houvesse, ou se<br />
impõem.<br />
em Portugal houvesse, culto<br />
Ora, quando esta linha ve- e veneração pela memória<br />
nha a ser um facto, <strong>Coimbra</strong>, daqueles que foram, verda-<br />
tina uma vez que fossem atendi<strong>de</strong>iramente, gran<strong>de</strong>s, não se<br />
VTAO é verda<strong>de</strong> que os das as pretensões dos conce- assistiria a isto: servir <strong>de</strong><br />
» srs. Drs. Serras e lhos acima referidos, ficaria pobre armazém, sujo e negro,<br />
Silva e Santos Viegas, tenham ligada com esta {re<strong>de</strong> <strong>de</strong> via a casa em que nasceu um<br />
pedido a <strong>de</strong>missão <strong>de</strong> directo-<br />
reduzida, pelo troço <strong>de</strong> via dos maiores portugueses <strong>de</strong><br />
res da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medici-<br />
larga do caminho <strong>de</strong> ferro da todos os tempos. E' bom lemna<br />
e do Instituto <strong>de</strong> Anato-<br />
Lousã, <strong>Coimbra</strong>-Miranda, facbrar que uma lápi<strong>de</strong> indica<br />
mia Patológica, como inforto<br />
este que só traria a esta ter ali nascido o Infante. Se<br />
mou um jornal <strong>de</strong> Lisboa.<br />
cida<strong>de</strong> prejuízos. Todo o tra- não querem preparar aquela<br />
fego, ascen<strong>de</strong>nte e <strong>de</strong>scen- casa limpamente, <strong>de</strong>centemen<strong>de</strong>nte,<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> com a rete, <strong>de</strong> sorte a dar-lhe a <strong>de</strong>cengião<br />
central do país seria<br />
da em quási todos os países,<br />
cia compatível com o vulto<br />
onerado com as <strong>de</strong>spesas, <strong>de</strong>-<br />
é a da obrigação do açaimo,<br />
histórico a que anda ligada,<br />
mora, avarias e mais incon-<br />
sempre que os cães saiam á<br />
talvez seja melhor recolher a<br />
venientes do trasbordo em<br />
rua. Esta medida que <strong>de</strong>u<br />
ápi<strong>de</strong> a um museu. Assim,<br />
Miranda do Corvo.<br />
cxplendidos resultados em paí-<br />
ao menos, po<strong>de</strong> evitar-se o<br />
ses conto a Inglaterra, reve- <strong>Coimbra</strong>, que ainda hoje facto <strong>de</strong> haver estrangeiros<br />
ou-se prefeitamente improfí- sofre os velhos erros pratica- surpresos perante aquela falta<br />
cua na França e em Portugal. dos em questões <strong>de</strong> caminhos <strong>de</strong> respeito havida para com<br />
!*ía verda<strong>de</strong> o açaimo é um <strong>de</strong> ferro, veria assim aumen- a memória dum homem cuja<br />
meio suficiente para impedir tados os seus prejuízos, intei-<br />
obra o estranaeirn pstud* o<br />
<strong>de</strong>ntro dum certo praso, acarm uc 'ciiVoin-aniÈiiius uc ima tem escrito.<br />
lar com a raiva: em nações ferreas, com proveito só para Não existindo ali a lápi<strong>de</strong><br />
disciplinadas, educadas no os outros.<br />
a casa po<strong>de</strong>rá passar <strong>de</strong>sper-<br />
respeito e no cumprimento Já em 1912, as forças vivas cebida a quem visite o Porto:<br />
das leis, <strong>de</strong>u resultados sa- <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> levantaram um sejam nacionais, ou sejam estisfatórios<br />
; entre nós que con- energico e acalorado protesto trangeiros.si<strong>de</strong>ramos<br />
a lei como letra contra tais pretensões, mas Não é esta solução, é bem<br />
morta, on<strong>de</strong> a fiscalisação é parece que, presentemente, no- <strong>de</strong> ver," simpatica nem patrió-<br />
dificil e insuficiente, com tenvos esforços se fazem, na tica, mas melhor seria adoptádências<br />
<strong>de</strong> benevolencia e sombra, para se conseguir o la do que consentir-se na con-<br />
com pruridos <strong>de</strong> cavalheiris- que então não foi possivel, tinuação daquela vergonha.<br />
mo muitas veses pouco inte- contra os legítimos interesses Aceitável seria — é semligente,<br />
o açaimo só se vê, e aspirações <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>. pre tempo — limpar a casa,<br />
apesar da obrigatorieda<strong>de</strong> da E' preciso, pois, estar guardá-la convenientemente,<br />
lei, nas montras dos corriei- álerta!<br />
reservando-a para um pequeros<br />
ou dos vendodores <strong>de</strong> ar- Em 1912, a Camara, a nino museu relembrador dos<br />
tigos <strong>de</strong> caça.<br />
Associação Comercial e a trabalhos do Infante D. Hen-<br />
Como meio <strong>de</strong> fiscalisação<br />
Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesa e Prorique.® e como medida <strong>de</strong> proteção<br />
paganda dirigiram ao governo I Não po<strong>de</strong>ria a edilida<strong>de</strong><br />
social, as Camaras costumam<br />
uma importante apresentação conseguir isso, naquela casa<br />
abater os cães que vagueiam<br />
que finalizava com as seguin- tão próxima da estatua er-<br />
pelas ruas; geralmente dão<br />
tes reclamações:<br />
guida pelo Porto á memória<br />
aos cães bolos com estrichni-<br />
a) Conclusão óo troço dum dos seus filhos mais ilusna<br />
a maior parte das vezes<br />
óa linha ferrea óe <strong>Coimbra</strong> tres ?<br />
em quantida<strong>de</strong>s pequenas.<br />
a Arganil, já em exploração<br />
Nuno Beja.<br />
alé á Lousã, obrigação que<br />
Este meio é não só bár-<br />
óeve ser imposta sem óemobaro<br />
mas até constitue mesra<br />
á companhia concessiomo<br />
um mau exemplo educanária,<br />
cuja•concessão óata Dr. Lima Duque<br />
tivo.<br />
já óe ha longos anos;<br />
T Po<strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r-se em ri-<br />
EM estado bastante<br />
gor, por não ser possivel, com<br />
b ) Continuação óesta li- doente o sr. dr. Lima<br />
os fracos recursos municipais,<br />
nha até á Covilhã, conforme Duque, tendo-lhe sido feita<br />
empregar antes, nas al<strong>de</strong>ias<br />
o traçaóo inóicaóo no pare- ontem uma conferencia pelo<br />
afastadas; mas aí mesmo<br />
cer óe primeira classe óa seu medico assistente sr.<br />
apenas como medida <strong>de</strong> ex-<br />
Associação óos Engenheiros dr. Freitas Costa e sr. Dr.<br />
cepção. Os pobres cães en-<br />
Civis, em 190para o que Bissaia Barreto.<br />
venenados sofrem durante<br />
o governo manóaria proce- Ontem encontrava-se o<br />
muito tempo, em convulsões,<br />
óer aos necessários estuóos doente com acentuadas me-<br />
em manifestações <strong>de</strong> dores<br />
e aójuóicação;<br />
lhoras.<br />
horríveis e duma agonia lenta c) Construção óe uma Os nossos votos muito<br />
que o rapasio inconsciente e linha que, partinóo óo En- sinceros para que o ilustre en-<br />
<strong>de</strong> maus instintos por vezes troncamento por Tomar, Ferfermo se restabeleça no mais<br />
aplau<strong>de</strong> e aumenta com pereira óo Zezere, Ancião, Es- carto praso.<br />
dradas e pontapés.<br />
pinhal e Conóeiya, ponha<br />
esta importante região em<br />
E' muito mais humana e<br />
contacto óirecto e imeóiato Preclsa-se casa, oa baixa,<br />
mais rendoso para as Cama-<br />
com <strong>Coimbra</strong>, e outro prin- bem localisada, para consultóras<br />
mandar apanhar os cães<br />
cipal consumióor óos seus<br />
com re<strong>de</strong>s e leva-los para um<br />
rio médico.<br />
proóutos, e com o qual man-<br />
canil on<strong>de</strong> durante o espaço<br />
Também convinha a catém<br />
as suas mais intensas<br />
<strong>de</strong> 48 horas os donos os po-<br />
relações comerciais. <strong>de</strong>ncia dnm consaitório médi<strong>de</strong>m<br />
reclamar pagando uma<br />
pesada multa; os não recla-<br />
Segundo as nossas infor co, durante aionmas horas por<br />
mados <strong>de</strong>verão ser abatidos<br />
mações, parece que as forças dia. Dirigir a esta reflacçio.<br />
<strong>de</strong> forma mais rápida, ou com<br />
vivas da cida<strong>de</strong> mantêm hoje,<br />
um tiro <strong>de</strong> chumbo, a peque-<br />
precisamente, os mesmos pon-<br />
Figueira da Foz, Povoa <strong>de</strong><br />
na distancia, atrás duma estos<br />
<strong>de</strong> vista e reclamações<br />
Varzim, Braga e outras, repádua,<br />
ou com venenos <strong>de</strong><br />
que, em 1912, levaram ao co<br />
presentaram ao governo para<br />
efeitos rápidos.<br />
nhecimento do governo.<br />
que lhe seja concedida uma<br />
Todos estes meios <strong>de</strong> com<br />
Para tratar <strong>de</strong>stes assun- percentagem sobre as recei-<br />
bate á raiva teem sido postos<br />
tos e <strong>de</strong> outros, que teem imtas do jogo regulamentado,<br />
em prática entre nós, e todos<br />
portancia capital para esta consta-nos que também vai<br />
eles se teem revelado comple-<br />
cida<strong>de</strong> e região, é que está representar no mesmo sentamente<br />
improfícuos'. Para<br />
anunciada para breve uma tido.<br />
que teimarmos em continuar<br />
reunião conjunta das três re-<br />
O governo conta colher<br />
nesta orientação ?<br />
feridas entida<strong>de</strong>s.<br />
para o Estado do jogo <strong>de</strong><br />
• • •<br />
Veremos nos próximos ar-<br />
A<br />
azar regulamentado, uma retigos<br />
se não haverá outros COMISSÃO <strong>de</strong> Turismo ceita não inferior a 300:000<br />
processos a experimentar <strong>de</strong> <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, tendo co- mil contos. Só os casinos da<br />
resultados mais seguros e efinhecimento que as Comissões Ma<strong>de</strong>ira ren<strong>de</strong>rão 5.000 mil<br />
cazes.<br />
congeneres <strong>de</strong> Cascais, Esto- contos mensalmente.<br />
C. M. ris, Caldas da Rainha, Tomar,<br />
X.
SPORTS<br />
GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927<br />
Melhoramentos locais<br />
CORRESPONDÊNCIAS<br />
teem <strong>de</strong>cisão permitindo ingenuamente<br />
que os adversários<br />
os djesarmem com facilida<strong>de</strong>.<br />
Na disputa da bola são<br />
sempre geralmente batidos<br />
FOOTBALL porque não entram com a<br />
energia precisa que a jogada<br />
requer. A intuição da jogada<br />
CftmfEQItfiTO DE f ORTUGAL a <strong>de</strong>senhar rapidamente abandona-os<br />
por completo, e esse<br />
é o seu pior <strong>de</strong>feito,<br />
l untao Footuaii <strong>Coimbra</strong> ciuu A lição <strong>de</strong> domingo pas-<br />
É batido copiosamente pelo Casado que lhes sirva <strong>de</strong> emenda.<br />
+ • +<br />
sa pia Atlético Club, por 5 a o<br />
OTEAM <strong>de</strong> honra do<br />
Dos jogadores <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />
União Football Coim-<br />
os mais esforçados foram<br />
bra Club que havia sido isen-<br />
Nito, Luizito, Oliveira, Corto<br />
<strong>de</strong> disputar as eliminatórias<br />
reia e Ferreira. Fresco e Car-<br />
do Campeonato <strong>de</strong> Portugal,<br />
rasqueiro foram verda<strong>de</strong>iras<br />
• disputou no domingo passado,<br />
nulida<strong>de</strong>s. Sobre os jogado-<br />
çm Lisboa, no campo <strong>de</strong> Pares<br />
adversados, nãó po<strong>de</strong>mos<br />
lhavã, um jogo com o leam<br />
ajuizar <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> porque<br />
do Casa Pia Atlético Club.<br />
! não os conhecemos verda<strong>de</strong>iramente.<br />
O team <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, foi , Contudo, Heitor, Pinho,<br />
duramente batido pelo expres- [ Gustavo e Domingo Gonçalsivo<br />
score <strong>de</strong> 5-0.<br />
ves foram, quanto a nós, os<br />
O União, se não nos atrai- melhores jogadores càsapiaçoa<br />
a memoria, já ha bastan- !<br />
tes épocas que não sofria uma | nos. • * •<br />
tão ru<strong>de</strong> <strong>de</strong>rrota.<br />
O estado horrível do cam-<br />
' A arbitragem <strong>de</strong> José Mopo,<br />
on<strong>de</strong> autênticos poços <strong>de</strong> , ta, da Associação Football do<br />
lama atestavam as chuvas da i Porto foi conscencioso agravespera,<br />
foi por assim dizer I \ dando-nos. * + •<br />
uma das origens que mais<br />
contribuiu para a óebácle. f O publico foi bastante ca-<br />
O team adversario em sua<br />
f rinhoso para a equipe <strong>de</strong><br />
casa, mais forte em técnica e<br />
t <strong>Coimbra</strong>. Notando-a mais fraatleticamente,<br />
dispoz dos ra-<br />
( ca criou á sua volta uma atmosfpazes<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> a seu belo<br />
fera <strong>de</strong> simpatia, animando-a<br />
prazer, <strong>de</strong>pois dos primeiros<br />
! e aplaudindo sobretudo com<br />
<strong>de</strong>z minutos <strong>de</strong> jogo em que<br />
quente entusiasmo o trabalho<br />
9 vantagem <strong>de</strong> duas bolas jhe Í. <strong>de</strong>. Nito. E' magnifico o pu-<br />
asseguravam um triunfo inblico<br />
da capital.<br />
discutivel.<br />
Manuel Arrobas<br />
O União reagia por vezes<br />
mas a sua fraca compleição<br />
atlética não lhe permitia suster<br />
o embate da linha casa- CICLISMO<br />
f>iada nitidamente mais pesa- ÍT^EVE reunir-se na prodo<br />
e por conseguinte com um -L' xi<br />
oiaior numero <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s.<br />
A sua linha avançada que<br />
não tem a mais pequena noção<br />
da <strong>de</strong>smarcação foi o<br />
ponto fraco da équipe.<br />
José da Silva, ao meio,<br />
numa tar<strong>de</strong> ínferiorissima, não<br />
arrancou, não fez andar os<br />
seus quatro companheiros.<br />
Num terreno absolutamente<br />
falso abusou do òribling e<br />
do passe raso, processo con<strong>de</strong>nável<br />
em absoluto, quando<br />
ttm terreno assim se oferece.<br />
<strong>Coimbra</strong> e&tá bastante atrazada<br />
na maneira <strong>de</strong> jogar. Os<br />
nossos teams com a {alta <strong>de</strong><br />
contacto com equipes <strong>de</strong> mais<br />
e vccirr-se copiosamente Da-<br />
Udo quando os <strong>de</strong>frontam. A<br />
falta <strong>de</strong> entraineurs concorre<br />
absolutamente para este <strong>de</strong>firthamênto<br />
em que se está <strong>de</strong>batendo.<br />
<strong>Coimbra</strong> possui apena«'um<br />
campo <strong>de</strong> jogos e este proprieda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> um club e portante<br />
difícil se torna a preparação<br />
<strong>de</strong> outros grupos.<br />
Enquanto <strong>Coimbra</strong> não tiver<br />
um grounò on<strong>de</strong> as suas<br />
équipes se preparem cuidadosamente<br />
<strong>de</strong>baixo da orientação<br />
meticulosa e proficiente<br />
<strong>de</strong> um técnico, o seu football<br />
não atingirá sequer a perfeisão<br />
que outros meios <strong>de</strong> menor<br />
valor gozam presentemente.<br />
Ha por <strong>Coimbra</strong> valiosas<br />
energias que irmanadas numa<br />
Só vonta<strong>de</strong> conseguiriam um<br />
bom c'ampo <strong>de</strong> jogos, on<strong>de</strong> os<br />
seus grupos po<strong>de</strong>ssem proce<strong>de</strong>r<br />
á sua perfeição para que<br />
po<strong>de</strong>ssem marcar o lugar a<br />
que direito teem.<br />
ma sexta-feira, ás<br />
21 horas, na se<strong>de</strong> da Socieda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Defesa e Propaganda<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, a Comissão<br />
i <strong>de</strong> recepqfc) dos corredores<br />
^ da gran<strong>de</strong> prova ciclista á<br />
6 volta <strong>de</strong> Portugal, a realizar<br />
no fim <strong>de</strong> Abril e principio<br />
<strong>de</strong> Maio e promovida pelo<br />
Diário óe Noticias.<br />
Esta Comissão é composta<br />
pelos presi<strong>de</strong>ntes da Socieda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Defesa e da Comissão<br />
<strong>de</strong> Turismo, pelos dois representantes<br />
do mesmo jornal<br />
em <strong>Coimbra</strong>, e da Voz Dest<br />
portiva, pelos correspon<strong>de</strong>nte<br />
j <strong>de</strong> Os Sports, e por <strong>de</strong>legat<br />
dos <strong>de</strong> todas as 9 Socieda<strong>de</strong>s<br />
.«tfttEOàuJina^ r^jrr.Krs<br />
Aniversários<br />
Fazem anos, hoje ;<br />
D. Alice Ramalho Ortigão San<strong>de</strong>.<br />
A manhã ;<br />
Dr. José Rodrigues d'01iveira.<br />
D. Maria Margarida Geitoeira da<br />
Mota. •<br />
| Casamento ><br />
j No mês passado, realisou-se<br />
casamento da sr.a D. Maria Lucilia<br />
[ Miranda d'Abreu, filha do conceitua<br />
do comerciante <strong>de</strong>sfa cida<strong>de</strong>, sr. Antonio<br />
José d'Abreu e da sr.a D, A<strong>de</strong><br />
j lai<strong>de</strong> Miranda dAbreu, com o sr.<br />
dr. Luís Furtado Guerra, ilustre quiní<br />
tanista <strong>de</strong> Direito da nossa Universi-<br />
* da<strong>de</strong>.<br />
) Foram padrinhos por parte da<br />
i noiva, o sr. dr. Domingos Miranda e<br />
( sua esposa sr.a D. Alzira Ramalho<br />
' <strong>de</strong> Miranda e por parte do noivo, o<br />
( sr. dr. Gonçalves Rama e esposa,<br />
j Entre os convidados, tomamos<br />
rota dos seguintes : Dr. Delfim Miranda.<br />
esposa e filha D. Maria A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong><br />
Miranda, dr. Raul <strong>de</strong> Miranda<br />
e esposa, D. Beatriz Simões è filha<br />
D.. Graziela Simões, D. A<strong>de</strong>lina Pinto<br />
e filhas, sr. Antonio Guimarães, dr.<br />
A primeira parte do en- Picão Telo, dr. Celorico Braga, Alcontro<br />
terminou com o resulci<strong>de</strong>s Rama, Fernando Godinho e estado<br />
<strong>de</strong> 3 bolas numero que posa, José Santos e esposa. O casa-<br />
t> Casa Pia aumentou para 5 mento religioso realisou-se na igreja<br />
da Rainha Santa, apoz o que foi ser-<br />
no segundo tempo.<br />
vido um abundante copo <strong>de</strong> água em<br />
A nossa <strong>de</strong>fesa ainda casa da noiva.<br />
aguentou valentemente o ataque<br />
forte e rápido do team<br />
lisbonense. Luizito, Ferreira,<br />
Nito e Oliveira foram os jogadores<br />
que mais se evi<strong>de</strong>mciaram<br />
e que maiores lances<br />
perigosos para o seu club,<br />
<strong>de</strong>smancharam.<br />
Nito foi o jogador brilhante<br />
<strong>de</strong> sempre e foi o mais<br />
aplaudido pela regular assistência<br />
que se <strong>de</strong>slocou ao<br />
campo dó Jmperio, Bpezar da<br />
hora matutina a que foi jogado.<br />
'5>6 i.i<br />
Os nossos avançados ainda<br />
criaram algumas oííásiões<br />
<strong>de</strong> perigo a Roquetè mas a<br />
çhance abandonou - os pelo<br />
menos em duas ocasiões em<br />
que tiveram goals feitos.<br />
O União foi beneficiado<br />
por um penalty que José da<br />
Silva marCou mal, o. mesmo<br />
acontecendo ao Casa Pia.<br />
Com uma linha <strong>de</strong> avançados<br />
homogénea, rápida e<br />
mais <strong>de</strong>cidida o União teria<br />
conseguido marcar bolas, porque,<br />
ocasiões houve em que<br />
as circunstancias o permitiam.<br />
Mas os nossos jogadores<br />
quando em frente ao goal<br />
per<strong>de</strong>tft-se, <strong>de</strong>moram-se, não<br />
u<br />
ESTA' feita a <strong>de</strong>molição<br />
das casas, próximo<br />
dos Oleiros, para prolonga-<br />
<strong>de</strong> todos os mammento<br />
da Avenida da Madacebos recenseados em 1926 e<br />
lena. Trata-se <strong>de</strong> adquirir ago- que laltaram á inspecção,<br />
ra a casa e terrenos contí- pelo que estão consi<strong>de</strong>rados<br />
guos, do sr. Adriano Bizarro aptos nos termos do arti-<br />
da Fonseca, para continuação go 79 do R. R., tem logar nos<br />
<strong>de</strong>ssa avenida até ao Arnado dias 23 a 27 do corrente mez.<br />
ou suas proximida<strong>de</strong>s. Na mesma data tem logar a<br />
Está negociada a venda<br />
encorporação <strong>de</strong> 2[3 dos mam-<br />
dos terrenos e casas em frente<br />
cebos já inspeccionados è cu-<br />
da quinta da Rainha para<br />
jos nomes constam das rela-<br />
alargamento <strong>de</strong>ssa rua até<br />
ções afixadas nas suas fre-<br />
Celas e para a nova rua n.°<br />
guesias.<br />
1, que vai <strong>de</strong> Celas até Santa Os mancebos cujos nomes<br />
Tereza. Esta rua, <strong>de</strong> 16 me- não se acham mencionados<br />
tros <strong>de</strong> largura, está .traçada nas referidas relações, foram<br />
em linha recta, numa extensão <strong>de</strong>stinados á 2.<br />
<strong>de</strong> 600 metros. Ficará sendo<br />
uma rua lindíssima.<br />
No Rocio <strong>de</strong> Santa Clara<br />
estão-se realizando obras <strong>de</strong><br />
calcetamento e terraplanagem<br />
do terreno muito importantes.<br />
que se preste<br />
para citLiis precisasse<br />
na baixa.<br />
Carta a D.<br />
A varíola<br />
TEM continuado a manifestar-se<br />
casos <strong>de</strong> varíola<br />
em diversas localida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>ste concelho.<br />
São várias as provi<strong>de</strong>ncias<br />
a adotar para combater este<br />
terrivel mal, que, alem <strong>de</strong> ser<br />
perigoso, é bastante contagioso.<br />
De todas as provi<strong>de</strong>ncias<br />
a mais aconselhada é a vacinação<br />
e a revacinação. E',<br />
porém, preciso vencer a relutância<br />
que muita gente tem a<br />
usar <strong>de</strong>ste meio, que nada<br />
custa, pois é gratuito este serviço<br />
por parte do sub-<strong>de</strong>legado<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e médicos dos<br />
partidos municipais.<br />
O sr. dr. Freitas Marna,<br />
fez 1117 vacinações e revacinações<br />
nas freguesias <strong>de</strong> Arzila<br />
e Amial, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Janeiro,<br />
até agoia.<br />
Se todos os médicos tiverem<br />
este mpviniento, em pouríola<br />
estará extinta no concelho<br />
<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />
Na corbeilte viam-se muitas e<br />
valiosas prendas. Os noivos segui<br />
rrim em viagem <strong>de</strong> núpcias para a<br />
Figueira da hoz. *<br />
+ + HH<br />
PERFUME S<br />
Os melhores perfumes dos Parfumeurs<br />
Coty e |Houbigant, <strong>de</strong> Paris,<br />
estão em exposição e fá venda na<br />
Havaneza Central. Esta casa recebeu<br />
recentemente 2í varieda<strong>de</strong>s dos<br />
melhores perfumes.<br />
RUA VISCONDE DA LUZ. 2 a 6<br />
Telefone MO<br />
OS comissários geral e<br />
adjunto da policia,<br />
estão, trabalhando com activida<strong>de</strong><br />
na reorgantsação da<br />
policia <strong>de</strong> mol<strong>de</strong> a satisfazer<br />
as exigências da cida<strong>de</strong>.<br />
Logo que esses trabalhos<br />
estejam concluídos, será feita<br />
a dissolução da policia, para<br />
ser reorganisada no mesmo<br />
dia.<br />
a época ( Novembro<br />
),<br />
Os mamcebos a encorporar<br />
na l.a época ( 23 a 27 do<br />
Corrente ) <strong>de</strong>vem apresentarse<br />
ao secretario da comarca<br />
do seu concelho <strong>de</strong> 18 do<br />
corrente em diante, afim <strong>de</strong><br />
receberem as suas guias mo<strong>de</strong>lo<br />
9 e requisição <strong>de</strong> transporte.<br />
Insiste no empacotamento<br />
origlnah Tubos<br />
•ora 10 ou 2Q.Mmpr.jHeiM-.gr. &0&<br />
0 ventre ia ciiMe<br />
NO mês <strong>de</strong> Fevereiro<br />
findo, foram abatidos<br />
no Matadouro Municipal:<br />
147" bois, com o peso <strong>de</strong><br />
35.676 quilos, 195 vitelas, com ns avi<br />
8:112 quilos, 3:849 carneiros,<br />
A com 21:009 quilos, 196 porcos, TÉ á hora do nosso<br />
com 19:313 quilos. — Total,<br />
jornal entrar na má-<br />
84:110 quilos, mais 5:581 quiquina (12 horas), não se sabe<br />
los, do que em igual mês do se o Argus iniciou o vôo di-<br />
ano anterior.<br />
recto da Guiné ao Brasil esta<br />
manhã.<br />
Se não pu<strong>de</strong>rem fazer a<br />
"Ilaeiíaa ias fitas „ <strong>de</strong>scolagem com a carga má-<br />
Xima, o major Dorvalle Por-<br />
OS cursos do 4.o ano tugal ficará em terra, sacrifi-<br />
das diversas faculçíando-se para que a viagem<br />
da<strong>de</strong>s universitárias, resolve- se possa realizar.<br />
ram realisar no próximo mês<br />
<strong>de</strong> Maio, com o maior brilhantismo,<br />
a >festa da queima<br />
óas fitas. ••<br />
NO próximo sábado e<br />
domingo, estão em<br />
TRIBUNAIS exposição, no Hotel Avenida,<br />
das 14 ás 18 horas, os trabalhos<br />
em aguarela, do artista<br />
CÍVEL E COMERCIAL <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, sr. Fausto Belesa.<br />
Distribuição <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Março<br />
l.a VARA<br />
Ao escrivão Campos:<br />
Acção comercial <strong>de</strong> letra, Pela Itiiversiiafle<br />
dom processo especial reque-<br />
N rida por Joaquim Albino Ga-<br />
O día 20 do corrente,<br />
_ realisa-se^gelas^l4<br />
hrnè, "tnèfsífl$T*"è'íft" xJSTftfBfST , , , .<br />
contra Alvaro Cabral <strong>de</strong> Vi-1 ^<br />
da<strong>de</strong>.<br />
MAIS um bilhete postal<br />
do sr. José Sant'Ana<br />
publicado em O Comercio e<br />
<strong>de</strong>sta vez com o titulo: « <strong>Coimbra</strong><br />
da Tristeza ».<br />
Atira-se á Gazeta óe<br />
<strong>Coimbra</strong> « futrica » que ousou<br />
atingi-lo em tres sueltos, e<br />
insiste em afirmar que os<br />
scenarioé <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> tem em<br />
si uma névoa <strong>de</strong> melancolia,<br />
anda impregnada <strong>de</strong> subtis<br />
bacilos que se infiltram na<br />
a.lma da gente. Des<strong>de</strong> as auroras<br />
alaranjadas da Lousã<br />
cm madrugadas <strong>de</strong> orgia, <strong>de</strong><br />
vanzas ao colo, no Penedo,<br />
óté ao ladrar áspero da cabra,<br />
ao som plangente dos sinos<br />
e berros dos trupistas—tudo<br />
lhe encharca a alma <strong>de</strong> Tiístesa<br />
e Sauda<strong>de</strong>.<br />
Mal empregado I<br />
Tão moço e já tão atacado<br />
<strong>de</strong> spleenl<br />
nta " te J do , s espantes da<br />
lhena, que também usa o no- j b ®c'«a<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito á Asme<br />
<strong>de</strong> Alvaro Castanhe<strong>de</strong> | semble.a Geral da Umversi-<br />
Cabral <strong>de</strong> Moura e Horta<br />
Coutinho <strong>de</strong> Vilhena e sua<br />
esposa D. Maria do Carmo í<br />
<strong>de</strong> Moura Garcez Cabral <strong>de</strong> j<br />
Vilhena, proprietários, mora- j<br />
dores em <strong>Coimbra</strong> .— Advo-j<br />
gado, dr. José Ferreira. f "OSTA admirável maga-<br />
As escrivão, Calisto: I zine que. num mo-<br />
Carta precatória para in- f mento como este, tanta honra<br />
quirição <strong>de</strong> testemunhas, vin-| a ar te gráfica nacional,<br />
da da comarca da Figueira í CDntinua a impor-se com toda<br />
Foz, extraída dos artigos I das as condições <strong>de</strong> êxito e<br />
— ensos áacçãoj <strong>de</strong> <strong>de</strong> liquidaçioyepensos á acção | triunfo. Magnificamente<br />
com processo ordinário em! em | apresentada, com nitidas<br />
que é autora D. Maria da i maravilhosas fotografias e<br />
Encarnação Alves <strong>de</strong> Sousa | gravuras, traz, nas suas pági-<br />
Vieira e réus Aires Baltasar f<br />
Teatro Ann<br />
5RÉCITAS <strong>de</strong> assinatura<br />
nos dias 21, 22,<br />
23, 24 e 25 <strong>de</strong> Março, pela<br />
Companhia Lucilia Simões-<br />
Erico Braga, da qual fazem<br />
parte o gran<strong>de</strong> aetor brazileiro,<br />
dr. Leopoldo Fróis e a<br />
actriz Brunil<strong>de</strong> Júdice, que<br />
pela primeira vez, representa<br />
nesta cida<strong>de</strong>, as peças <strong>de</strong><br />
maior sucesso do seu reportório<br />
: — Marquez óe Villemer,<br />
Patriota, Garçovne,<br />
Senhor que Segue, Quebranto<br />
e a revista Girasol-<br />
Está aberta a assinatura,<br />
para estas 5 récitas no escritório<br />
do Teátro, até ao dia 19,<br />
ás 22 horas.<br />
Para bôa regularida<strong>de</strong> do<br />
serviço, a Emprêsa, pe<strong>de</strong> aos<br />
srs. assinantes o favor <strong>de</strong> levantarem<br />
os seus bilhetes,<br />
até ao dia 20 ás 23 horas.<br />
outra o joio<br />
POLICIA <strong>de</strong> Investi-<br />
« M I O S miai<br />
gação criminal en-<br />
(apidamente <strong>de</strong>belem viou ao <strong>de</strong>legado da 2.a vara<br />
adicalmente curam criminal, o processo referente<br />
ao assalto do Café Monta-<br />
muquidões-Tosses nha.<br />
nas ' os mais variados assun-<br />
Lopes, hoteleiro e mulher Con-; )os literários, teatrais, cineinaceição<br />
<strong>de</strong> Almeida. f tográficos, <strong>de</strong>sportivos, sobre<br />
2.a VARA ! modos e arte feminina.<br />
Ao escrivão. Brito • | 0 numero do carnaval, o<br />
Execução hipotecária, re-i n . u 1 nier ° <strong>de</strong>ste mez, n.o 3 da<br />
querida por José dos Reis, í colec Ç ao do Magazine Bercasado,<br />
proprietário, íesi<strong>de</strong>níe * , ' ^ simplesmente --dminb<br />
Sobreiro, freguesia do Se- I rav f'' Beleza ' elegancia, arte,<br />
bal Gran<strong>de</strong>, comarca <strong>de</strong> Con- i l )erfe 'Ç a o. actualida<strong>de</strong>s palpi<strong>de</strong>ixa,<br />
contra José Rodrigues, I tantes ' esplendidos contos,<br />
proprietário e comerciante, e 1 magnificas fotografias, conssua<br />
mulher Conceição Miran- ! 1 t,tuindo . um Primoroso trábada,<br />
resi<strong>de</strong>ntes na Fonte do J lho 0 ratlco - honra a industria<br />
Orelhudo, freguesia <strong>de</strong> Cer-' nacional e as importantes e<br />
nache, <strong>de</strong>sta comarca.—Advo- í ecred,tadas livrarias Aillaud<br />
gado, dr. João Bacelar. « Ber * ra »d que, já com a pu-<br />
Ao escrivão, Peróigão: | blicaçao da Hustração sou-<br />
Acção <strong>de</strong> <strong>de</strong>spejo, requr- 1 b f ram af,rmar uma existencia<br />
rida por Antonio Simões Mi-1 [; lorlosa - um a existencia brisarela,<br />
casado, proprietário, I santíssima <strong>de</strong> cultura e^<strong>de</strong><strong>de</strong>sta<br />
cida<strong>de</strong>, contra Manuel L dicaça ,° P el ° movimento intedos<br />
Santos, pedreiro, mora- \ Actual português,<br />
dor no Bairro do Teodoro J A Magazine Bertranó era<br />
freguesia da Sé Nova, <strong>de</strong>sta S Cessaria em Portugal. Nós<br />
cida<strong>de</strong>. — Advogado, dr. josé • liao tin hamos uma revista no<br />
~<br />
1 POZ alguns meses <strong>de</strong><br />
À gerencia da Comissão<br />
Administrativa vigente<br />
<strong>de</strong>ste Club, apraz-nos registar<br />
que se impõe pelo seu<br />
valor moral e pélas acertadas<br />
medidas dé sã administração<br />
que com profundos conhecimentos<br />
do meio colectivo, tão<br />
sabiamente teem sido postas<br />
em pratica por esta comissão.<br />
Depois da sua posse e em<br />
circunstancias bem difíceis,<br />
verificamos quasi com surpresa<br />
a transformação do ambiente<br />
<strong>de</strong>sta agremiação que<br />
durante algum tempo viveu<br />
ha iijcertesa, não só peTóáfástàmeínto<br />
<strong>de</strong> parte dos séus<br />
sócios mas como ainda pela<br />
falta <strong>de</strong> interesse que mostraram<br />
algumas còmissões,<br />
chegando quasi que a lançar<br />
hum abandono absoluto uma<br />
casa que sendo a primeira<br />
no seu género nesta cida<strong>de</strong>,<br />
tão bem se soube impor pela<br />
distinção das suas festas<br />
quando das épocas da sua<br />
fundação.<br />
Assistimos aos bailes <strong>de</strong><br />
carnaval realizados em 26 e<br />
28 do mez passado, e po<strong>de</strong>i<br />
rt v/j "tóv * t^» til Cl • » » „T» - .Viut v[U^>'<br />
só raramente se po<strong>de</strong> conseguir<br />
um assistência tão selecta<br />
còmo distinta em meios<br />
<strong>de</strong>sta natureza, como aquela<br />
que vimos neste Club.<br />
Chamou principalmente a<br />
nossa atenção a <strong>de</strong>coração<br />
especial do salão <strong>de</strong> festas,<br />
pela profusão <strong>de</strong> luzes e efeitos<br />
produzidos que lhe davam<br />
um aspecto surpreen<strong>de</strong>nte. Em<br />
ambos os dias se dançou animadamente<br />
e estamos certos<br />
qUe as festas realizadas <strong>de</strong>viam<br />
ter <strong>de</strong>ixado as mais gratas<br />
recordações na assistência.<br />
De esperar é que os resultados<br />
já obtidos mais estimulem<br />
esta comissão a não esmorecer<br />
na òbra a que se<br />
impoz.<br />
Pare<strong>de</strong>s.<br />
seu género, revista que nos<br />
honrasse e que honrasse o<br />
Distribuição Orfanológica \ nosso país.<br />
l.a VARA<br />
Ela surgiu agora, triunfal-<br />
Ao escrivão, Faria: mente, com a Magazine Ber-<br />
I n veto t ário orfanológico:! tcanó - ^ todos P s portuguepor<br />
óbito <strong>de</strong> Maria Tejo, do- ses ' sem favor ' <strong>de</strong>vem auxiliar<br />
miciliada no lugar da Cioga ? com carinho<br />
do Campo, freguesia <strong>de</strong> SJ No n, ° 3 Eiras<br />
Escola Livre<br />
2 óe Março. — Esta brilhante<br />
associação levou a efeito<br />
nos dias 26 e 28, pela sua<br />
secção óe arte óe representar,<br />
duas récitas que muito<br />
animados <strong>de</strong>ixaram todos os<br />
que a ela assistiram.<br />
O que foram aquelas duas<br />
noites não nos pertença a nós<br />
dize-lo.<br />
Porém, gostosamente re?<br />
gistamos que se não teem perdido<br />
as boas doutrinas pregadas<br />
pela E. L. e estamos certos<br />
<strong>de</strong> que a sua acção será<br />
eficaz e Eiras <strong>de</strong>ixará <strong>de</strong> figurar<br />
no rói das povoações<br />
<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>iras.<br />
Naquelas duas noites, a-pesar-da<br />
pouca comodida<strong>de</strong>, que<br />
oferece a casa <strong>de</strong> espectáculos,<br />
pela sua diminuta superfície<br />
em relação a tão gran<strong>de</strong><br />
frequencia, nem uma nota discordante,<br />
digna <strong>de</strong> registo,<br />
houve, da parte dos espectadores.<br />
Os rapazes, os amadoresprincipiantes,<br />
portaram-se admiravelmente,<br />
foram mesmo<br />
muito além <strong>de</strong> todas as nps-)<br />
sas boas suposições, tanto no<br />
palco como a<strong>de</strong>ntro dos bastidores.<br />
B-2?J;j,<br />
A ambas as récitas assistiram<br />
pessoas, além das da<br />
terra, ae <strong>Coimbra</strong>, Brasfemes,<br />
S. Paulo, Lor<strong>de</strong>mão, Pedrulha,<br />
Adémias, etc.<br />
'.! hb:'.;> íí i • .• t- ctnsídnã<br />
A casa <strong>de</strong> espectáculos,<br />
que ainda não está pronta,<br />
está já muito interessante.<br />
Em todos os trabalhos <strong>de</strong><br />
adaptação tem sido incansável<br />
e mostrado fino gosto artístico<br />
e muita habilida<strong>de</strong> o<br />
nosso amigo M. Soares <strong>de</strong><br />
O pano <strong>de</strong> boca representando<br />
um trecho do ntíèso<br />
Terreiro da Fonte, foi hábil e<br />
gratuitamente pintado pela esposa<br />
do nosso amigo Afonso<br />
Marques Mano.<br />
+ • •<br />
A E. L. recebeu ha dias a<br />
visita do nosso querido è velho<br />
amigo dr. BaZilio Lbpeís<br />
Pereira, habilissimo advogado<br />
em Oliveira <strong>de</strong> Azeméis., e<br />
apaixonado propagandista das<br />
E. L. que se nos confessou<br />
admirado com o .tão acan<strong>de</strong><br />
impulso^ tomado pela,nossa E.<br />
L. em tão pouco tempo.<br />
Este nosso amigo, que é<br />
mui digno presi<strong>de</strong>nte da E. L,<br />
<strong>de</strong> Oliveira <strong>de</strong> Azemeis, cumprimentou<br />
á noite na sé<strong>de</strong> da .<br />
nossa E. L. os seus associa- .<br />
dos, cumprimentos que po<strong>de</strong>mos<br />
classificar <strong>de</strong> uma conferencia<br />
subordinada ao tema.<br />
Os benefícios óas E. L,<br />
O dr. Bazilio não é como<br />
qualquer <strong>de</strong>sses adventicios<br />
que por aqui teem aparecido<br />
a falar da E. L., a torcerem o<br />
bico ao prego e como que *<br />
quererem empenar a marcha<br />
do<br />
seu <strong>de</strong>senvolvimento. O<br />
dr. Bazilio fala com conhecimento<br />
<strong>de</strong> causa e com a autorida<strong>de</strong><br />
que lhe dão os seus<br />
muitos anos <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação ás<br />
E. L.<br />
Foi ele o fundador da <strong>de</strong><br />
Erm<br />
ânea, da <strong>de</strong> Mortagua e<br />
da <strong>de</strong> Azemeis. Agora anda<br />
empenhado, na criação da<br />
Confe<strong>de</strong>ração óas E. L. e<br />
oxalá a realização <strong>de</strong> tal i<strong>de</strong>ia<br />
se não faça esperar, pois que<br />
com a Confe<strong>de</strong>ração, muito<br />
tem a lucrar as E. L. do país.<br />
Noticias pessoais<br />
Com sua estremosa esposa,<br />
foi passar o Carnaval a<br />
FORMA<br />
Lisboa o nosso ilustre conterrâneo<br />
sr. dr. José Cipriano Pe-<br />
ESTYLO<br />
reira da Silva, meretissimo<br />
CREAÇÃQ<br />
juiz do Supremo Tribunal <strong>de</strong><br />
Justiça.<br />
— Também foi passar o<br />
Carnaval a Lisboa a sr,° p.<br />
Angelica Delfina A. Teixeira,<br />
digníssima professora da nossa<br />
escola oficial.<br />
Assistente óe Faculóaóe i — Virnos no teatro da E.<br />
óe Meóicina<br />
L. com trajes carnavalescos<br />
muito interessantes as gentis<br />
filhinhas do nosso amigo Joa-<br />
Realirlu o seu consultório na quim Marques da Silva.—C.<br />
Rua Ferreira Borges, n.°68-l.o<br />
TELEFONE N.o 130 Penela'<br />
<strong>de</strong>stacam-se os Consultas das 3 ás 5 da tar<strong>de</strong><br />
7 óe Março. — O gatiinó<br />
João do Campo, em que é seguintes contos: A esposa<br />
João Bernardo a quem ha<br />
cabeça <strong>de</strong> casal Manuel Cou . f compraóa, por Hans Zimmer,<br />
dias nos referimos, conseguiu<br />
tinho, do mesmo lugar. com ilustrações ; O tio óo Pa-<br />
fugir ao sr. Joaquim Maximi-<br />
I<strong>de</strong>m, por óbito <strong>de</strong> Maria rá, por Abel Tirol.ifcom ilusno<br />
Rodrigues, regedor da fre-<br />
da Conceição Mélo, domicitrações; Aventuras eptraorguesia<br />
<strong>de</strong> S. Miguel, quando<br />
liada em Taveiro, em que é óinárias óe Ralph William- coHipantiis m seguros maríti- este, acompanhado do coman-<br />
cabeça <strong>de</strong> casal o viúvo, Joason, por Churchst, com ilusmos e Transportes<br />
dante da G. N. R. procediam<br />
quim Simões Saramago, do trações; O Inferno, por Car-<br />
á sua captura num baile pró-<br />
Directores em Portugal e<br />
mesmo lugar.<br />
los Abreu, com gravuras.<br />
ximo <strong>de</strong>sta vila.<br />
Colonías LUIZ PIZARRO,<br />
Ao escrivão, Peróigão : E' um belo numero, com-<br />
Ante-ontem, porém, apre-<br />
L.da, Insurance Brohers, Rua<br />
I<strong>de</strong>m por óbito <strong>de</strong> João da pleto, esplendido, cheio <strong>de</strong><br />
sentou-se á prisão, dando en-<br />
da Madalena, 48, Lisboa. Te-<br />
A<br />
Costa Reis, domiciliado no atrativos e <strong>de</strong> encanto.<br />
trada na ca<strong>de</strong>ia. Declarou ter<br />
lef. C 1209. Efectua seguros<br />
lugar da Boiça, freguesia <strong>de</strong><br />
sido o autor do roubo, tendo<br />
a tapas mínimas sem os<br />
Ceira, em que é cabeça <strong>de</strong><br />
vendido o cordão <strong>de</strong> ouro e Mário Ramos 15 0/0 òe encargos<br />
casal a viuva Encarnação Rita ADVOGADO Solicitam-se agentes e anga-<br />
Reis, do mesmo lugar.<br />
Rua da Sofia, l.o andar, n.o 22<br />
riadores.<br />
L<br />
a libra, esta por meta<strong>de</strong> do<br />
seu preço ao ourives sr. Manuel<br />
Ferreira, <strong>de</strong> Avelar.—C -
GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927<br />
• CAL HIDRAULICA DR<br />
E H c e k n t e p r o d u t o para obras da responsabilida<strong>de</strong><br />
A Companhia dos Caminhos <strong>de</strong> Ferro Portagaeses emprega-a nas obras da no\?a estação <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> cem<br />
todas as obras da saa re<strong>de</strong>. El a melhor recomendação qae se po<strong>de</strong> oferecer a quem <strong>de</strong>sejar íicar bem servido.<br />
Experimente V. Ex.a empregando-a na saa obra, e obterá os melhores resaltados. Temos em armazém para<br />
entrega imediata. Oatros materiais <strong>de</strong> construção sempre ao melhor preço do mercado. Consulte os nossos preços.<br />
Jaacicio \/lc@rtto 8c h . d*<br />
Telefone 453 RTJJ&* .O^ SOTA TELEFONE 453 C O I M B R A<br />
A Comissão Municipal Administrativa<br />
do concelho <strong>de</strong><br />
Taboa, faz saber que se acha<br />
aberto concurso por espaço<br />
<strong>de</strong> 30 dias a contar da segunda<br />
publicação <strong>de</strong>ste anuncio<br />
no Diário óo Governo, para<br />
provimento do partido <strong>de</strong> medicina<br />
e cirurgia <strong>de</strong> Mouronho,<br />
com o or<strong>de</strong>nado anual<br />
<strong>de</strong> 800$0P e subvenções a<br />
prefazer com o or<strong>de</strong>nado a<br />
quantia anual <strong>de</strong> 700$00, sujeito<br />
á tabela.<br />
Os concorrentes entregarãoos<br />
seus requerimentos com<br />
os documentos constantes do<br />
Decreto <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Dezembro<br />
<strong>de</strong> 1892 e mais legislação em<br />
vigor, que apresentarão na<br />
secretaria, <strong>de</strong>ntro do referido<br />
prazo do concurso.<br />
Taboa, 2 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927.<br />
O. Presi<strong>de</strong>nte da Comissão,<br />
Antonio Maria Simões Ferreira,<br />
Bstrada Municipal Sa Estação<br />
to Caminho úe Ferro <strong>de</strong> Ceira<br />
a Semi<strong>de</strong> — Lança enire a<br />
povoação do Seaiior da Serra<br />
e as Vendas <strong>de</strong> Ceira<br />
Faz-se público, que no dia<br />
20 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927 ás 13<br />
horas, na Secretaria da Comissão<br />
<strong>de</strong> Iniciativa <strong>de</strong> Turismo,<br />
se proce<strong>de</strong>rá á arrematação<br />
<strong>de</strong> uma empreitada <strong>de</strong><br />
terraplenagens, entre os perfis<br />
192 e 277, na extensão <strong>de</strong><br />
l:117m09.<br />
Base <strong>de</strong> licitação 42.225$56<br />
Deposito provisório<br />
. , . . 1.055$63<br />
O <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong>finitivo será<br />
dè 5 por cento do preço da<br />
adjudicação.<br />
As medições, orçamentos,<br />
perfis, tipos e condições especiais<br />
<strong>de</strong> arrematação, estarão<br />
patentes na Secretaria da<br />
Comissão <strong>de</strong> Iniciativa <strong>de</strong><br />
Turismo, todos os dias úteis,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> as 11, até ás 17 horas.<br />
<strong>Coimbra</strong>, 5 <strong>de</strong> Fevereiro,<br />
<strong>de</strong>* 1927.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da Comissão,<br />
João Ambrósio Neto. 1<br />
O Conselho Administrativo<br />
<strong>de</strong>ste Batalhão, faz publico<br />
<strong>de</strong> que no dia 19 do corrente,<br />
pelas 15 horas, se proce<strong>de</strong>rá<br />
â vénda em hasta publica <strong>de</strong><br />
2 muares julgadas incapazes<br />
para o serviço do ejcercito.<br />
" Quartel em <strong>Coimbra</strong>, 4 <strong>de</strong><br />
Mârço <strong>de</strong> 1927.<br />
O tesoureiro, Aòriano Simões<br />
Óe Sousa Ribeiro, tenente.<br />
1<br />
<strong>de</strong> ótima cose-<br />
VENDE a Companhia Industrial<br />
<strong>de</strong> Portugal e Colónias.<br />
Largo òa Estação—<strong>Coimbra</strong><br />
. A QUEBRADURA, é uma doença traidora, que talvezi<br />
nosínão incomo<strong>de</strong> por agora, mas cujas consequências<br />
sentireis na velhice e constituem um terrível perigo <strong>de</strong><br />
Estrangulaçâo<br />
que não se evita com qualquer funda e po<strong>de</strong> causar a morte<br />
em poucas horas.<br />
As pessoas cançadas <strong>de</strong> comprar fundas, que acrescentam<br />
com os seus incómodos os que são proprios da quebradura,<br />
as senhoras e as creanças, emfim todas as vítimas<br />
<strong>de</strong> quebraduras <strong>de</strong>vem adotar imediatamente os novos aparelhos<br />
<strong>de</strong> MR. BLETY, o gran<strong>de</strong> ortopédico francês <strong>de</strong><br />
fama universal. Milhares <strong>de</strong> pacientes tratados anteriormente<br />
atestam que estes aparelhos garantem em todos os<br />
casos.<br />
"A | erleita e absoluta sujeição „<br />
"A Si iBBifão progressiva e rápida<br />
sanando flelioiliva da<br />
e<br />
quebraduras ainda que sejam antigas, rebel<strong>de</strong>s e volumosas.<br />
Desaparição imediata do perigo <strong>de</strong> estrangulaçâo e<br />
<strong>de</strong> todos os sofrimentos inerentes ás quebraduras <strong>de</strong>scuidadas;<br />
suaves e cómodos não incomodam nunca, ainda que<br />
o herniado se <strong>de</strong>dique a trabalhos <strong>de</strong> campo ou outros<br />
trabalhos pesados.<br />
Correspon<strong>de</strong>ndo á confiança com que o honraram tantissimas<br />
pessoas nas suas viagens <strong>de</strong> Novembro e Dezembro<br />
e ace<strong>de</strong>ndo a um numero <strong>de</strong> pedidos sem fim, que se<br />
recebem diariamente <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong>vidamente informadas do<br />
ejiito dos seus aparelhos a casa BLETY torna a enviar ao<br />
nosso País o mesmo especialista.<br />
— Visitem o dito especialista<br />
com a mais absoluta confiança<br />
e não <strong>de</strong>ixem <strong>de</strong> ouvilo,<br />
p o r q u e c o m a d e m o r a p e -<br />
rigá a v o s s a saú<strong>de</strong>. Tenham<br />
também p r e s e n t e q u e o<br />
imenso c r é d i t o d e q y e gosa<br />
a' : c&sa B L E T Y é a f i r m e garantia<br />
<strong>de</strong> todo o quebrado.<br />
Homens, senhoras e creanças. <strong>de</strong>vem apresentar-se<br />
sem vacilação em:<br />
LISBOA: —Qaaría-Ieira, 16; Qainía-íeira, 1?; e Sexía-íeira,<br />
18 <strong>de</strong> Março - HOTEL DE L EUROPE.<br />
— Sáiiado, 10; Domingo, 20; e Sesenda-íeira,<br />
21 <strong>de</strong> Março - HOTEL ASTíMA.<br />
- Terça-íeira,22; Quarta-telra, 23; 8tiiflía-feira,24;<br />
Sexta-íeira, 25; $Ms, 26; e Domingo 27 <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Março - GRANDE HOTEL DO PORTO.<br />
Horas <strong>de</strong> consultn, das 9 á 1 e das 3 ás 7.<br />
^ IMPORTANTÍSSIMO: —Senhoras: aparelho especial<br />
parô <strong>de</strong>scaimento da matriz (alivio instantaneo).<br />
Espartilhos ortopédicos contra esccliosis, <strong>de</strong>svios e<br />
mal <strong>de</strong> Pot. Fainas <strong>de</strong> todos os mo<strong>de</strong>los e para todas as<br />
<strong>de</strong>formações e toda a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aparelhos ortopédicos<br />
construídos especialmente para cada raso.<br />
Fábrica e Expedições: —BARCELONA (Espanha)<br />
Rambla <strong>de</strong> Cataluna, 65.<br />
A Casa BLETY é registada em Barcelona<br />
(Espanha) e em Portui<br />
.arbearia<br />
ma.:<br />
Cabeleireiro È Senhoras<br />
Rua Ferreira Borges, 145-1.-<br />
A maxima perfeição ein todos es iraMos.<br />
Comodida<strong>de</strong>, Luxo, Higiene<br />
EM ARMAZÉM<br />
PIAI. PESEI § [.3 - Ma lá è Mm. 111<br />
ensino Droíicicaígfflgiile, eoj mmM casa 00 Lsrp m Poço,<br />
n.o 11-2.0 (ã in dâ Louca) assim como iam» tomo conta<br />
òa confecção <strong>de</strong> rsisgas taças e enxovais.<br />
Emilia Pinto Pereira<br />
»»<br />
Él\l. K IflÉlflS<br />
e estudamos <strong>de</strong> meíiU<br />
Acaba <strong>de</strong> chegar directamente<br />
da Alemanha gran<strong>de</strong><br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instrumentos cirúrgicos,<br />
seringas <strong>de</strong> diversos<br />
mo<strong>de</strong>los, agulhas para injecções<br />
hipo<strong>de</strong>rmicas, punções,<br />
soro, peneumotoraje, artigos<br />
<strong>de</strong> borracha, fenendoscopios,<br />
estetoscopios, etc., etc.<br />
A chegar brevemente, fórceps,<br />
termocauterios em esto-<br />
jo niquelado e mais, diversos<br />
instrumentos cirúrgicos.<br />
Farmacia Manso Prelo<br />
RUA VISCONDE DA LUZ<br />
Venâem-se<br />
3 por 25, duas quartolas para<br />
azeite <strong>de</strong> 300 litros cada, duas<br />
ditas para azeite <strong>de</strong> 500 litros<br />
cada, dois potes pára azeite<br />
<strong>de</strong> 500 litros cada, na rua da<br />
Louça, 67. 1<br />
í<br />
Margarida Ferreira, <strong>de</strong>clara<br />
que, tem na maior consi<strong>de</strong>ração<br />
o sr. Joaquim Campos,<br />
resi<strong>de</strong>nte na rua Nova,<br />
<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, a quem julga<br />
incapaz dç praticar qualquer<br />
acto <strong>de</strong>sonesto.<br />
<strong>Coimbra</strong>, 7 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong><br />
1927.<br />
(l.a paMcação)<br />
Pelo juizo <strong>de</strong> direito e co- j<br />
mercial da segunda vara da |<br />
comarca <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e carto- j<br />
rio do escrivão Brito, correm<br />
éditos <strong>de</strong> trinta dias a contar<br />
da segunda e ultima publicação<br />
<strong>de</strong>ste [anuncio no Diário<br />
óo Govêrno, citando todos os<br />
credores, certos e incertos,<br />
que não aceitaram a concordata<br />
oferecida pela Socieda<strong>de</strong><br />
Comercial em rtome colectivo<br />
J. M. dos Santos Júnior<br />
Companhia, com sé<strong>de</strong> nesta<br />
cida<strong>de</strong>, e os seus dois únicos<br />
socios actuais José Maria<br />
dos Santos Júnior e Vasco<br />
Martins Pinto, no processo<br />
da mesma concordata apenso<br />
ao da sua falência, para <strong>de</strong>ntro<br />
do mesmo praso oporem<br />
o que enten<strong>de</strong>rem ser do seu<br />
direito, contra a mesma concordata.<br />
Verifiquei a exactidão.<br />
O juiz presi<strong>de</strong>nte do tribunal,<br />
Luiz Osório.<br />
Joaquim Albino Gabriel e<br />
Melo, seus filhos, filhas e<br />
noras, agra<strong>de</strong>cem do coração<br />
a todas as pessoas, a quem<br />
por mero lapso o <strong>de</strong>itaram<br />
<strong>de</strong> fazer por outra forma, que<br />
se interessaram pelas melhoras<br />
<strong>de</strong> sua sempre chorada<br />
mulher, mãe e sogra, D. Ana<br />
~Mac\ima <strong>de</strong> Almeida e Melo,<br />
na doença que a vitimou.<br />
A todos tributam a sua eterna<br />
gratidão.<br />
Não po<strong>de</strong>m também <strong>de</strong>itar<br />
<strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cer aos Ej
GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1927<br />
Triunfo Áureo Almedina - 9<br />
Panos brancos. Bretanhas. Panos crus. Riscados. Opal em todas as cores. Atoalhados. Popelines e<br />
Zefires inglezes e italianos. Especialida<strong>de</strong>s em meias! O melhor sortido <strong>de</strong> Retrozeiro. BRINDESI<br />
BRINDES í Utilida<strong>de</strong>s domésticas. A nossa divisa é: SEMPRE MAIS BARATO!<br />
Marcas "Colomhia,, e da "Companhia<br />
Francesa <strong>de</strong> Gramofone,,<br />
S i »<br />
Aiaia-se<br />
Acaba <strong>de</strong> cbegar nova remessa <strong>de</strong> discos <strong>de</strong>stas<br />
esplendidas marcas, im as ultimas creações em<br />
musicas, oneras, cantos, mas, e os últimos lados<br />
cantados por Estevam Amarante, Alice Pancada, A<strong>de</strong>lina<br />
Fernan<strong>de</strong>s, Alberto Reis e Alberto Costa e dos<br />
memores cantores do mnndo.<br />
P r e ç o d e s d e 2 5 $ 0 0<br />
€om gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>scontos para Quantida<strong>de</strong><br />
GRANDES ARMAZÉNS<br />
CHIA D<br />
Ven<strong>de</strong>-se o prédio situado<br />
á Cruz <strong>de</strong> Celas, on<strong>de</strong><br />
se acha instalado o colégio<br />
Luiz <strong>de</strong> Camões.<br />
Trata-se no Colégio<br />
Português, Praça da Republica,<br />
31.<br />
Manuel Gomes He Carvalho<br />
Largo das Ameias, s e 10. • COIMBRA - Telefone 179<br />
II casa mais completa <strong>de</strong> máquinas <strong>de</strong><br />
cosfora, gramofonss e seus acessórios.<br />
COMPRA, VENDE E TR8CA<br />
Discos, correias, Óleo, unha, sedas<br />
tesouras, arcos para bordar, etc.<br />
Senhora habilitada<br />
para ensino òe boròaóos<br />
Oficina para reparações <strong>de</strong> mapas <strong>de</strong> costura e gramofones<br />
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Atenção<br />
sao afiançadas todas as niágnifias<br />
vendidas nesta casa.<br />
Desconto aos reven<strong>de</strong>dores<br />
(oipaiiii è Ciiiios it Feno Poitup»<br />
Socieda<strong>de</strong> Anónima — Estatutos <strong>de</strong> 30<br />
<strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1894<br />
HORÁRIO DOS COMBOIOS<br />
8.° Aditamento ao Cartaz-borârio D. 180<br />
Linha do IMorte<br />
RÁPIDOS ENTRE LISBOA E PORTO<br />
Tendo a Camara Municipal <strong>de</strong> Tomar resolvido<br />
<strong>de</strong>sviar o movimento comercial e industrial daquela<br />
cida<strong>de</strong>, a partir do próximo dia 1 <strong>de</strong> Março, a fim <strong>de</strong><br />
proce<strong>de</strong>r á reparação da estrada <strong>de</strong> Paialvo a Tomar,<br />
por êsse motivo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aquela data e enquanto durar<br />
a reparação da referida estrada, os comboios rápidos<br />
entre Lisboa e Porto ( n.cs 51, 52, 55 e 56 ) passam a<br />
ter paragem <strong>de</strong> meio minuto na estação <strong>de</strong> Chão <strong>de</strong><br />
Maçãs, don<strong>de</strong> partem, respectivamente, ás 10-36,12-14,<br />
19-30 e 21-55, para serviço <strong>de</strong> passageiros sem bagagem<br />
registada.<br />
Lisboa. 24 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1927.<br />
O Director Geral da Companhia, Ferreira òe<br />
Mesquita.<br />
T o ÚNICO cimento nacional tipo Portland<br />
PREMIADO com medalhas <strong>de</strong> prata na E^posi<br />
ção Universal, <strong>de</strong> Paris, e d'Oiro na Ej trolomenfo.<br />
hipoteca <strong>de</strong> prédios nesta cida-jp^j ftfâft^<br />
<strong>de</strong> com rendimento superior<br />
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Nesta redacçrâo se informa. x <strong>Coimbra</strong><br />
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13 kildmetros por litro <strong>de</strong> gazolina.<br />
A sua marcha passa, <strong>de</strong> 10 a 50 bilómeiros em 13 segundos.<br />
Freios es 4 rodas o que, numa velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 40 feildmeiros ã hora. lhe<br />
espaço ipai a 2 vezes o seu comprimento. Volta num raio <strong>de</strong> 10 metros.<br />
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Avenida dos Oleiros. —COIMBRA. —Telef. 381<br />
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Sé<strong>de</strong> cm Lisboa<br />
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