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Somente oito anos depois, precisamente<br />
no dia 4 de novembro de<br />
1948, Margarida foi enviada como<br />
missionária, aos 21 anos de idade,<br />
para o seu primeiro campo, em Carolina<br />
(MA). Depois, Margarida foi<br />
enviada para Tocantínia (TO) e passou<br />
a trabalhar em toda aquela região,<br />
fazendo viagens a cavalo para<br />
todas as direções. “Deus abençoou<br />
essas investidas, congregações foram<br />
aparecendo e companheiros<br />
missionários chegando. Nasceu a<br />
Convenção Batista do Tocantins”,<br />
contou.<br />
Ciente de que era preci rnavam à<br />
noite. Faziam visitas e almoçavam<br />
na casa de um casal cristão que está<br />
na igreja até hoje. Depois de algum<br />
tempo de trabalho, foram chegando<br />
alguns e, assim, sempre havia decisões.<br />
Depois, tiveram de trabalhar<br />
para que houvesse os casamentos<br />
no papel e pudesse haver batismos.<br />
Assim, a igreja foi crescendo”, contou<br />
a irmã Rosana Brelaz Batista,<br />
membro da Congregação Batista<br />
-<br />
tivo e a força que a missionária fez<br />
para que a obra local fosse reerguida,<br />
possibilitando a salvação da geração<br />
atual.<br />
Os que esperam no<br />
Senhor renovam suas<br />
forças<br />
Aos 84 anos de idade, e 63 de ministério,<br />
Margarida não tem se deixa-<br />
do abater e continua militando a favor<br />
da expansão do Reino. Ela visita<br />
igrejas e convenções, solicita terrenos<br />
que são doados para a construção<br />
de templos e comanda um<br />
programa na rádio comunitária, com<br />
duração de 1 hora, três vezes por semana.<br />
“Sempre que me perguntam<br />
se sou aposentada ou quando vou<br />
me aposentar, aponto para cima e<br />
digo: Só o Senhor vai me aposentar”,<br />
contou, ainda mostrando disposição<br />
para completar a carreira.<br />
Vitalidade é uma das características<br />
da missionária, que, estando<br />
ainda ativa na obra, acredita que<br />
mesmo quando os cabelos embranquecem<br />
é preciso continuar fazendo<br />
a obra do Senhor, pois “sim, o vocacionado<br />
é para sempre”, como ela<br />
mesma disse. “Só termina o ministé-<br />
“Estamos vivendo quase submersos num<br />
mar de corrupção e pecado. Eu creio<br />
que só conseguiremos vencer esse mar<br />
de lama se obedecermos à orientação<br />
bíblica: Se o meu povo, que se chama<br />
pelo meu nome, se humilhar e orar. Pois<br />
Ele promete sarar a terra”<br />
Com os alunos da Escola<br />
que leva seu nome em<br />
Araguaína (TO)<br />
rio quando o Senhor o chama. Naturalmente<br />
parará quando o Senhor<br />
voltar. Pode mudar a modalidade do<br />
serviço ou a ênfase social, mas continuará<br />
sempre empregado na tarefa<br />
de ganhar o mundo para Cristo”.<br />
Como obreira na ativa, Margarida<br />
-<br />
jas. “Lajeado é uma cidade pequena,<br />
mas com muitas necessidades espirituais.<br />
Na comunidade, procuro dar<br />
assistência a todas as reuniões que<br />
idosos, crianças, adolescentes e jovens,<br />
cuidados ambientais, etc. Em<br />
todos os lugares procuro apresentar<br />
o cheiro de Cristo”. Ganhar almas e<br />
estabelecer laços de amizade são tarefas<br />
que também continuam entre<br />
suas prioridades.<br />
Frutos e reconhecimento<br />
Tendo sido, e ainda sendo, grandemente<br />
usada por Deus, ela rejeita<br />
rótulos. Mostrando simplicida-<br />
exemplo de dedicação e serviço. “Há<br />
mais do que eu. A diferença reside<br />
no fato de que eu continuo no campo,<br />
nesta terra que abracei como<br />
minha, vivendo com este povo que<br />
chamo de meu”.<br />
Para o aniversário de Margarida,<br />
no dia 05 de fevereiro, uma come-<br />
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