TESTEMUNHO Vale a pena semear 8 Esthefany, Mirian e Mayco durante o congresso SIM - Todos Somos Vocacionados Durante o Congresso SIM – Todos Somos Vocacionados, três jovens que se conheceram durante a Trans puderam se reencontrar e conversar sobre suas experiências durante a mobilização. Dois deles foram voluntários em Porto Alegre (RS) e impactaram várias vidas, entre elas estava Mirian que antes resistia ao Evangelho. O relato de cada um, você acompanha a seguir.
O vOLuntáriO que ganhOu experiênCia Fui <strong>para</strong> a Trans por meio do convite de um amigo que me desafiou a ir <strong>para</strong> Porto Alegre (RS) e passar quinze dias de janeiro <strong>para</strong> desenvolver um projeto missionário. Eu tinha um pouco de receio por não saber se seria capacitado e se teria condições de realizar o trabalho porque nunca tinha participado e não tinha experiência. Chegando a Porto Alegre, os grupos foram divididos e o meu era bem jovem. No treinamento, pudemos aprender várias técnicas e saber o que fazer. Fomos orientados pelo missionário local sobre como deveríamos nos portar, como seria o projeto e fazer o planejamento de todos os dias. Foi bem legal porque já no primeiro dia a gente pôde vencer a barreira do medo e ter mais confiança <strong>para</strong> desenvolver um bom trabalho. Meu grupo ficou alojado na Missão Batista Bom Jesus onde fizemos muitos discipulados com jovens e adolescentes que já estavam na igreja e também evangelizamos e fizemos estudos bíblicos com pessoas que ainda não conheciam o Evangelho. Pudemos apresentar um Jesus que realmente transforma e mostramos como ele mudou as nossas vidas. Tive experiências muito marcantes. Chegar à missão, conhecer o pessoal, ouvir uma mãe que tinha orado pela filha que rejeitava o evangelho e acompanhar o drama dela, orando junto e, por fim, ter a oportunidade de vê-la indo à frente na hora do apelo nos encheu de alegria. E depois de já estar de volta, em casa, receber a notícia de que ela foi batizada e ver as fotos, faz com que vejamos que não foi em vão, o trabalho deu certo. O Espírito Santo deu o crescimento. Mayco de Souza, PIB de Petrópolis (RJ) a vOLuntária que diSCipuLOu Para mim, essa participação foi um divisor de águas. Na Trans de Porto Alegre a gente viu uma realidade diferente. Todo mundo tem aquela visão de que gaúcho é duro de coração, mas nós tivemos a oportunidade de estar em lugares onde vimos a presença de Deus. Levamos Jesus, mas também o voluntário é transformado de uma maneira que só quem vai, entende. Entender o amor de Deus e expressá-lo, acredito ser a melhor forma de demonstrar nossa devoção e amor a Ele, e tudo isso através de ação. Participar da Trans tornou-se um compromisso que fiz com Deus. São apenas alguns dias em que podemos fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Encontrei a Mirian, uma jovem como eu, cheia de dúvidas e questionamentos. Tive o privilégio de poder discipular, conversar, orar, rir e chorar. Passamos muito tempo conversando e ela pôde ver que uma jovem igual a ela pode viver uma vida em Cristo, que é possível e que não há nada que possa pagar esse estilo de vida em Deus. Ficamos amigas nos últimos dias de Trans. Lembro que ela estava super resistente ao grupo, mas como nossa equipe foi caracterizada por jovens, abordamos e conversamos com ela, e com o tempo ela foi se entrosando. Sinceramente, não tive muita dificuldade em discipulá-la, já que sua mãe é a principal intercessora e referencial de vida cristã. E é muito bom poder acompanhar esse crescimento, ver um fruto da Trans hoje em parceria com a obra missionária e com o chamado vocacional. Amizade feita em Deus é selada e guiada por Ele. Temos contato sempre, uma acompanhando a vida da outra em oração. Esthefany Guimarães Uchôa, PIB de Campo Grande (MS) a jOvem aLCançada Tive contato com o Evangelho desde os meus 15 anos, quando minha mãe se converteu. Ela teve uma história de câncer e cura, mas nem isso me motivou a aceitar Jesus. Eu tinha medo da rejeição, de perder meus amigos, o que de fato aconteceu após a minha conversão, e tinha medo do que a minha família ia falar. Quando minha mãe falou que estava tendo evento na igreja, eu comecei a inventar um monte de desculpas, mas surgiu uma situação e eu tive que levar algumas roupas. Sou meio tímida e quando vi todo aquele povo percebi que teria que entrar. A Esthefany logo me viu e veio falar comigo, dizendo que fazia faculdade e perguntando o que eu fazia. Quando percebi, eu já estava contando toda a minha vida <strong>para</strong> ela. Eu estava com um grande vazio e não sabia explicar. Eu tinha tudo <strong>para</strong> ser feliz (amigos, família, faculdade, emprego), mas mesmo assim às vezes passava noites chorando, com medo de morrer. Mas a Esthefany falou tudo o que eu precisava ouvir e Deus a usou muito <strong>para</strong> a minha vida. Eu fiz dois estudos bíblicos antes de fazer o discipulado com a Esthefany, mas no final eu sempre dizia “não”, que não estava pre<strong>para</strong>da. No último culto da Trans eu resolvi ir. Antes eu fugia e na hora das músicas eu não queria nem me levantar. Na Trans eu me converti e pensei: “O que faço agora?”. Então, comecei a estudar a Palavra com o Pr. Ubirajara e tive a ideia de não ficar no banco. Aprendi a tocar violão e agora estou atuando. Se eu não tivesse me convertido numa Trans, provavelmente hoje eu não estaria aqui no congresso SIM, querendo ir <strong>para</strong> o campo e até mesmo fazendo evangelismo na minha cidade, que é um grande campo missionário. Mirian Marques, MB Bom Jesus em Porto Alegre (RS) 9