edP e SOciedAde, The NexT LeveL há uma afirmação que, nos vários encontros em que pedem para se falar sobre a história de inovação que a edP está a construir através da sua <strong>Fundação</strong>, costuma produzir impacto: “Não há empresas de sucesso em sociedades que se degradam”. Reconheço a eficácia da frase, mas ela não está completa. Nem sequer transmite o essencial. No fundo, o que faz é a apologia de atitudes preventivas, reativas até, e a questão que deixa em aberto é óbvia e porventura confrangedora: então se tudo estiver bem à sua volta, a empresa não precisa de uma <strong>Fundação</strong> e pode demitir-se do seu papel transformador da Sociedade? evidentemente que o raciocínio nasce em sentido inverso: que novas soluções deve a <strong>Fundação</strong> edP construir para que, entre o estado e o Mercado, a sociedade civil reforce a sua capacidade de afirmação, revele os seus melhores talentos, beneficie de fórmulas por nós testadas e capazes de quebrar ciclos de pobreza. A resposta que todos os dias procuramos para este desafio está na inovação social, na excelência nas artes, na fusão da energia com ciência e educação, na promoção de cidades contemporâneas e sustentáveis e na construção de uma cultura corporativa que, a partir de cada um dos mais de 12 mil colaboradores da edP, abram o grupo empresarial ao País e ao Mundo. estes cinco valores estratégicos definem uma vocação e convocam-nos para outros tantos caminhos: a aproximação às comunidades; mas também a visão global e uma ambição sem fronteiras; a construção de redes de parcerias; o estímulo à criatividade e à revelação de novos talentos; e, por fim, todos, nós e os nossos parceiros, serem medidos pelos impactos efetivamente gerados na vida das pessoas. Significa isto ganhar a capacidade de construir uma visão própria. Não andar a reboque. Não nos limitarmos a trabalhar para rankings. Não agir em função de pressões externas – o que seria colocar convicções e valores nas mãos de terceiros. Não privilegiar quem tem mais acesso, quem tem mais poder ou simplesmente quem mais grita – porque isso implicaria não ser justo. Uma empresa já cumpre uma relevante função social quando investe, cria valor, gera empregos e resultados, paga impostos e garante produtos e serviços de qualidade. Quando cria a primeira bolsa de valores sociais na europa, promove empreendedores em Trás-os-Montes, quando muda a vida de 77 mil refugiados no Quénia com soluções energéticas sustentáveis, quando transforma uma velha fábrica num museu que recebe num ano 190 mil visitantes, realiza exposições e promove as artes plásticas, leva dança, teatro, música clássica e poesia ao interior ou quando investe na cultura de um País como mais ninguém, está a fazer muito mais do que responsabilidade social. está a integrar no seu modelo de negócios outro tipo de inovação. está a inspirar uma atitude coletiva que, inexoravelmente, irá exigir do mundo empresarial muito mais do que se espera da “gestão tradicional”. está, numa frase, a transportar os “negócios” para o “nível seguinte”. É um desafio tremendo. É o desafio da <strong>Fundação</strong> edP. Mas quem não gostaria de participar nele? / ediTORiAL/ SÉRGiO FiGUeiRedO/ AdMiNiSTRAdOR deLeGAdO
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