Fundação EDP Ilumina

UMA FUNdAçãO qUE ENcONTrA A SUA LEGITIMIdAdE NO NEGÓcIO
dO GrUPO EMPrESArIAL ONdE SE INSErE TErÁ qUE, PrOGrESSIVAMENTE,
ALArGAr A SUA AcTIVIdAdE ÀS rEGIÕES ONdE ESSE MESMO GrUPO ATUA.
Uma Fundação que encontra a sua legitimidade no negócio do grupo empresarial onde se insere só faz
sentido se, progressivamente, alargar a sua actividade às diversas regiões onde esse mesmo grupo
atua. Numa altura em que estão em curso obras em novas barragens, e em centros de produção de
energia já existentes, é imperativo que esse seja também o nosso mapa, que a minimização de impactos
e a melhoria das condições de vida das populações abrangidas pelos novos investimentos esteja
inscrita, de forma clara e expressiva, na nossa actuação. Em 2010, essa foi uma parte muito relevante do
nosso trabalho, e já com resultados visíveis. O ano que passou foi uma oportunidade para alargarmos o
âmbito de incidência de projectos como, por exemplo, o da Orquestra Geração, que passou a tocar
também em Amarante e em Mirandela.
Mas, acima de tudo, fica assinalado pela implementação de novos projetos que transferem
competências para as populações das zonas das barragens onde, num contexto de crescente
desertificação demográfica, se agravam fenómenos de exclusão social e económica. Onde escasseiam
oportunidades. Foi essa constatação no terreno que motivou todo o desenho de um programa que vista
estimular o empreendedorismo social nos concelhos envolventes do Baixo Sabor, Foz, Tua e Fridão e
que em 2010, pela primeira vez, acompanhou e premiou, a criação de novas empresas naquelas regiões.
E foi também por isso que começaram a nascer no terreno planos para promover a produção e o
escoamento de produtos locais tendo em conta as necessidades de consumo, a curto prazo, dos
estaleiros das obras. Mas desenvolvendo já cadeias produtivas que, a médio e longo prazo, encontrem
modelos de negócio sustentáveis. Trata-se de lançar hoje as bases para um melhor futuro. /
TEMA 05/UMA FUNdAçãO, UM PAíS/