Fundação EDP Ilumina

ABRIR O PATRIMóNIO ElÉTRICO à SOCIEDADE
No âmbito da criação da Rede Nacional de Museus da Energia, que está a ser liderada pela Fundação EDP numa lógica de
preservação, valorização e divulgação do património eléctrico nacional, o ano de 2010 ficou assinalado por obras de
recuperação da antiga Central de Santa Rita de Fafe, que passou a integrar esta rede, e da Central Térmica do Cartaxo.
Em Braga, a intervenção iniciada em 2007, e que contou com o apoio da Fundação EDP, permitiu requalificar o espaço
museológico da antiga central, na qual funciona o Museu Hidroeléctrico de Santa Rita de Fafe.
Este trabalho foi feito após a identificação do património histórico elétrico existente e das entidades proprietárias, num
conjunto de 24 unidades. Em fase no final do ano de 2010 estavam já também os acordos de recuperação do Museu
Ferroviário do Entroncamento e da Fábrica da Pólvora em Oeiras.
Em Novembro, num encontro que reuniu as entidades proprietárias ou gestoras do Património Elétrico Nacional no Museu
da Eletricidade, foram já apresentados 12 projetos de recuperação e requalificação destes espaços.
Esta missão de valorização patrimonial encontra ainda expressão no Programa “Fundação EDP ilumina o Património”,
lançado em 2010, no âmbito da Rede Nacional de Museus da Energia.
Esta iniciativa anual passará a apoiar projetos que têm como objectivos a preservação, valorização e divulgação do
património industrial elétrico nacional, através de um concurso anual que terá a sua primeira edição em 2011.
Num momento em que se assinalam, um pouco por todo o país, os centenários da eletrificação de cidades e vilas portuguesas
e tendo em conta o potencial regional de valorização do património ainda existente que está na posse de uma grande
diversidade de entidades, a Fundação EDP pretende assim contribuir para uma rede nacional de centros de
interpretação/museus que conservando e valorizando o património elétrico, o abram ao público e explorem o seu potencial
científico, tecnológico e educativo. É este desafio de transformar o património ligado ao setor elétrico em centros abertos
ao público que agora lançamos através do programa “Ilumina o património”. /
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