sementinha_8.pdf - QuererCrer

4 Revista da Catequese
Ano III – Nº 8
FELIZ NATAL
Mais uma vez estamos a viver o ambiente, o clima, os sentimentos e as
emoções de uma grande festa. Faltam apenas alguns dias para o Natal.
As luzes e os enfeites das ruas, as montras das lojas apinhadas de produtos
que convidam ao seu consumo, os sons e a publicidade dos órgãos de
comunicação social que todos os dias invadem as nossas casas são o
exemplo bem concreto da sua aproximação. Mas será desta forma que
queremos o Natal?
O Menino Jesus vem ao nosso encontro
procurando outra vez um lugar para
nascer. Terá Ele lugar no nosso coração tão
ocupado e preocupado com a azáfama das
compras inúteis dos preparativos para uma
festa grandiosa em que Ele não é o
convidado principal?
Amigos, abramos espaços em nossos
corações e deixemos que o Menino Deus
faça deles a sua morada e realize em
nossas vidas o Seu plano de Amor, para
que não se perca o verdadeiro sentido do
Natal nas trocas de presentes e de algumas
palavras frias e vazias de sentido.
Neste clima de alegria e de festa desejo a
todos um Natal pleno de Amor e Perdão,
pois é no amor que encontramos o
verdadeiro sentido da vida e através do
perdão damos ao amor o seu sentido mais
pleno.
Um Santo e Feliz Natal
Artigo de Opinião
A catequista MCC
A Sementinha
Oração
Santa Maria, Rainha dos céus,
Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo,
Senhora do mundo, que a nenhum
pecador desamparais nem desprezais;
ponde, Senhora, em mim os olhos de
Vossa piedade
e alcançai-me de Vosso amado filho o
perdão de todos os meus pecados,
para que eu que agora venero com
devoção a Vossa Santa e Imaculada
Conceição,
mereça na outra vida alcançar o
prémio da bem-aventurança,
por mercê do Vosso bendito filho,
Jesus Cristo, Nosso Senhor,
que, com o Pai e o Espírito Santo, vive
e reina para sempre.
Ámen.
No início do Ano Litúrgico, abrindo o Tempo do Advento rumo ao
Natal do Senhor, a Igreja celebra a Imaculada Conceição de Maria
Santíssima, solenidade tão preciosa ao Povo cristão.
No Evangelho de Lucas, Maria é saudada pelo Anjo como “cheia de
graça” (Lc 1,28), significando que ela está plena do favor de Deus, da graça
divina, não havendo, em sua vida e coração, lugar para o pecado. É um
dogma da Igreja que foi definido no século XIX, após longa reflexão e
amadurecimento. Significa que a Virgem Maria foi preservada do pecado
original desde o primeiro instante de sua existência tendo em vista a sua
vocação: ser Mãe de Jesus Cristo, o Filho de Deus que assumiu nossa
natureza humana excepto no pecado.
Com a realidade da Imaculada Conceição de Maria começou a grande
obra da Redenção, que culminou com o sangue precioso de Cristo. Por Sua
morte e ressurreição toda a pessoa é chamada a realizar-se em plenitude
até à perfeição da santidade. Maria lembra-nos que somente é possível
alcançar a salvação participando docilmente do projecto do Pai.
Out./Nov./Dez. ‘09
29