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(GPR) na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses

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Utilização do <strong>GPR</strong> <strong>na</strong> <strong><strong>de</strong>tecção</strong> <strong>de</strong> <strong>estruturas</strong> <strong>no</strong> <strong>âmbito</strong> <strong>na</strong>s <strong>Ciências</strong> <strong>Forenses</strong><br />

Foram ensaiadas múltiplas configurações do equipamento tendo em vista a<br />

obtenção da aquisição <strong>de</strong> dados com melhor informação, e conhecer a melhor resposta<br />

que este oferecia (figura 2 e 5). Para testar a <strong>de</strong>pendência do teor em água,<br />

começamos por usar a areia molhada da praia, e à medida que o tempo passava e a<br />

areia ia secando, a<strong>na</strong>lisarmos as alterações das leituras. Quando a areia se encontra<br />

molhada a imagem apresenta um nível <strong>de</strong> perturbação muito superior que <strong>na</strong>s<br />

situações ensaiadas com areia seca. Estas perturbações que se manifestam pela<br />

existência <strong>de</strong> um alargamento das zo<strong>na</strong>s <strong>de</strong> contraste tor<strong>na</strong> essas zo<strong>na</strong>s algo<br />

in<strong>de</strong>finidas. Quanto mais seca a areia está, se bem que o contraste seja me<strong>no</strong>r, há uma<br />

melhor <strong>de</strong>finição dos contor<strong>no</strong>s do objecto e consequentemente uma melhor<br />

correspondência entre a posição real do objecto e a posição revelada pela imagem.<br />

Estas diferenças <strong>de</strong>vem-se às alterações da constante dieléctrica produzidas em função<br />

<strong>no</strong> teor <strong>de</strong> água <strong>na</strong> areia.<br />

a) b) c)<br />

Figura 6 – a) garrafas que foram enterradas <strong>no</strong> aquário, para estudo da aquisição <strong>de</strong><br />

dados em diferentes meios; b) aquário com garrafa enterrada e areia da costa seca; c)<br />

aquário com a areia molhada.<br />

A gran<strong>de</strong> importância da constante dieléctrica <strong>de</strong>ve-se ao facto <strong>de</strong> ela ser um<br />

parâmetro que <strong>de</strong>termi<strong>na</strong> o cálculo das profundida<strong>de</strong>s a que se encontram os<br />

reflectores, neste caso o <strong>no</strong>sso objecto. Por isso inicialmente quando enterramos o<br />

objecto fazemo-lo <strong>de</strong> forma a conhecermos com precisão a sua posição (colocamo-lo<br />

junto do vidro para que possamos medir a profundida<strong>de</strong>). Como o aquário estava em<br />

cima <strong>de</strong> uma mesa fomos arranjar um <strong>no</strong>vo objecto que inicialmente passávamos por<br />

<strong>de</strong>baixo do aquário a fim <strong>de</strong> conseguirmos ter uma leitura <strong>no</strong> aparelho e ficarmos a<br />

conhecer o limite inferior do aquário <strong>na</strong> imagem obtida. As perturbações apresentadas<br />

por baixo do cilindro que a figura 5 mostra <strong>de</strong>vem-se ao ar. Assim sabendo a leitura<br />

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