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(GPR) na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses

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Utilização do <strong>GPR</strong> <strong>na</strong> <strong><strong>de</strong>tecção</strong> <strong>de</strong> <strong>estruturas</strong> <strong>no</strong> <strong>âmbito</strong> <strong>na</strong>s <strong>Ciências</strong> <strong>Forenses</strong><br />

Tabela 5 - Proprieda<strong>de</strong>s atribuídas às regiões mo<strong>de</strong>lo para a simulação do <strong>GPR</strong> para<br />

uma frequência <strong>de</strong> 450MHz. [7]<br />

Tecidos biológicos K<br />

Pele 38<br />

Ossos 13<br />

Cérebro (massa cinzenta) 60<br />

Matéria Branca (White matter) 47<br />

Cartilagem 48<br />

Musculo 56<br />

De acordo com [16], que seguindo uma metodologia semelhante à aqui usada<br />

(acompanhamento da <strong>de</strong>composição <strong>de</strong> cadáveres <strong>de</strong> porcos em enterros simulados),<br />

mas com tomografia eléctrica, foi verificado que a condutivida<strong>de</strong> dos fluidos da<br />

<strong>de</strong>composição aumenta linearmente com o tempo. Nesses ensaios inicialmente não<br />

aparecia praticamente nenhuma informação sobre a presença dos porcos. Só à medida<br />

que a <strong>de</strong>composição avançava passou a ser <strong>no</strong>tada a sua existência. Para explicar estes<br />

resultados concluem haver uma variação da resistivida<strong>de</strong> do terre<strong>no</strong> ao longo do<br />

tempo <strong>de</strong>vido á <strong>de</strong>composição. Com o <strong>GPR</strong>, embora as proprieda<strong>de</strong>s dieléctricas<br />

possam também variar ao longo da <strong>de</strong>composição, é possível <strong>de</strong>tectar a existência dos<br />

corpos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o momento em que estes são sepultados.<br />

As figuras relativas ás armas <strong>no</strong> anexo III, que se relacio<strong>na</strong> com materiais<br />

metálicos semelhantes a armas, apresenta as hipérboles bem <strong>de</strong>marcadas. Esse facto<br />

<strong>de</strong>ve-se aos metais serem excelentes condutores 4 .<br />

Aqui é <strong>no</strong>s possível também distinguir diferenças <strong>no</strong>s dados adquiridos com as<br />

duas ante<strong>na</strong>s. Os dados cuja aquisição foi feita com a ante<strong>na</strong> <strong>de</strong> 400MHz (figuras<br />

AIII.6 e AIII10), monstram-<strong>no</strong>s que inequivocamente está presente um objecto, porém<br />

a sua forma é pouco <strong>de</strong>talhada e a profundida<strong>de</strong> pouco precisa. Quanto à ante<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />

1.5/1.6GHz (figuras AIII.7 e AIII.11.a) para além <strong>de</strong> <strong>no</strong>s oferecer uma boa indicação<br />

do objecto quanto á sua profundida<strong>de</strong> também permite uma avaliação aproximada da<br />

dimensão e forma do objecto escondido.<br />

A partir das observações efectuadas ao longo dos ensaios sentimos a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprofundar mais o conhecimento <strong>de</strong> leitura do <strong>GPR</strong>, <strong>no</strong>meadamente <strong>no</strong><br />

que respeita a variações das proprieda<strong>de</strong>s dieléctricas do terre<strong>no</strong>. Para isso molhámos<br />

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