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revista-10 -final cmyk.pmd - Câmara Municipal de Loures

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<strong>Loures</strong> <strong>Municipal</strong><br />

José Branco<br />

Director Carlos Teixeira<br />

Director adjunto Jorge Andrew<br />

Coor<strong>de</strong>nação<br />

Divisão <strong>de</strong> Informação<br />

e Relações Públicas<br />

Redacção Sónia Figueiredo<br />

Carlos Gomes<br />

Miguel Sancho<br />

Revisão Jorge Reis Amado<br />

Fotografia<br />

Fernando Zarcos<br />

José Branco<br />

Paulo Morais<br />

Arquivo<br />

fotográfico<br />

Edite Frazão<br />

Isabel Martins<br />

Paula Santos<br />

Grafismo<br />

e paginação<br />

António Bal<strong>de</strong>iras<br />

Montagem<br />

e Impressão<br />

Sogapal, SA.<br />

Proprieda<strong>de</strong><br />

<strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

Praça da Liberda<strong>de</strong><br />

2674-501 LOURES<br />

Telefone<br />

21 983 85 99<br />

Telefax<br />

21 982 02 71<br />

Distribuição gratuita<br />

Periodicida<strong>de</strong>: bimestral<br />

Tiragem: 75 000 exemplares<br />

Depósito legal n.º 183565/02<br />

ISSN 1645-5088<br />

www.cm-loures.pt<br />

loures.<strong>revista</strong>@cm-loures.pt<br />

O mapa e a bússola são instrumentos preciosos na tomada <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisões. Só a fotografia, como obra <strong>de</strong> arte, po<strong>de</strong> valorizar a sua<br />

importância, captando com precisão o pormenor, o tempo, a luz ou<br />

a ausência <strong>de</strong>la, ou seja, o momento da escolha. A fotografia é isso<br />

mesmo: feita <strong>de</strong> momentos e <strong>de</strong> escolhas.<br />

Neste número<br />

4<br />

8<br />

<strong>10</strong><br />

16<br />

24<br />

26<br />

40<br />

42<br />

Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s<br />

Mo<strong>de</strong>rnizar e qualificar<br />

Imagem simulada<br />

<strong>Câmara</strong><br />

Macroestrutura – Mo<strong>de</strong>lo em revisão<br />

Transportes<br />

Metro Ligeiro <strong>de</strong> Superfície<br />

Saú<strong>de</strong><br />

Extensão <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santo António dos Cavaleiros<br />

Energia<br />

Parque eólico <strong>de</strong> Bolores<br />

À lupa<br />

Serviços <strong>Municipal</strong>izados <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> – De lixo... a resíduos valorizados<br />

Pessoas e lugares<br />

Raríssimas<br />

Freguesias<br />

Bucelas e Camarate: passado e futuro<br />

CONTACTOS ÚTEIS: Geral, Presidência, Acção Social, Ambiente, Áreas Urbanas <strong>de</strong> Génese Ilegal, Educação, Desporto, Juventu<strong>de</strong>, Gestão Urbanística, Habitação, Obras<br />

Municipais, Recursos Humanos 21 982 98 00 • Activida<strong>de</strong>s Económicas 21 982 69 60 / 21 982 30 95/6 • Biblioteca <strong>Municipal</strong> José Saramago 21 982 62 31 • Gabinete <strong>de</strong> Apoio ao<br />

Consumidor 21 982 30 62/28 54 • Gabinetes <strong>de</strong> Atendimento à Juventu<strong>de</strong>: <strong>Loures</strong> 21 982 07 17, Sacavém 21 941 06 89, Santo António dos Cavaleiros 21 988 18 90/1 • Gesloures 21 982 67 00<br />

• <strong>Loures</strong> Parque 21 982 17 81 • Museu da Cerâmica <strong>de</strong> Sacavém 21 940 98 11 • Museu <strong>Municipal</strong> da Quinta do Conventinho 21 983 96 00 • Parque <strong>Municipal</strong> do Cabeço <strong>de</strong><br />

Montachique 21 985 61 52 • Parque Urbano <strong>de</strong> Santa Iria <strong>de</strong> Azóia 21 955 70 50 • Posto <strong>de</strong> Atendimento ao Cidadão C.C. Carrefour 21 982 62 61 • Protecção Civil 21 984 96 00 (24 horas/dia)<br />

• Serviço <strong>de</strong> Apoio à Criação <strong>de</strong> Empresas e Emprego 21 982 69 60 • Serviços <strong>Municipal</strong>izados <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> 21 984 85 00, Piquete 21 983 95 00 • Turismo 21 983 93 00<br />

2<br />

As mudanças estratégicas que as<br />

políticas emergentes na gestão da<br />

água e dos resíduos sólidos<br />

impõem aos mo<strong>de</strong>los actualmente<br />

existentes, vai exigir a tomada<br />

atempada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões que<br />

salvaguar<strong>de</strong>m o interesse público e<br />

o dos utentes, com menos custos e<br />

maior eficácia, para as quais irão<br />

contribuir os resultados do<br />

diagnóstico sobre o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

gestão dos Serviços Muni-<br />

cipalizados, em execução por uma<br />

empresa <strong>de</strong> reconhecida<br />

idoneida<strong>de</strong><br />

Editorial<br />

Caros leitores<br />

A chegada <strong>de</strong> 2004, trouxe uma<br />

remo<strong>de</strong>lação do executivo municipal,<br />

assente fundamentalmente na retirada <strong>de</strong><br />

pelouros aos Srs. Vereadores eleitos pela<br />

CDU, que resulta da avaliação efectuada<br />

pelos representantes do Partido Socialista<br />

sobre a activida<strong>de</strong> municipal, nos<br />

primeiros dois anos do actual mandato<br />

autárquico.<br />

Uma <strong>de</strong>cisão tomada no exercício das<br />

minhas competências, pon<strong>de</strong>rada nos<br />

seus efeitos e justificada pela quebra <strong>de</strong><br />

confiança política exigível nas relações<br />

entre partidos que livremente assumiram<br />

partilhar responsabilida<strong>de</strong>s na governação<br />

autárquica.<br />

Em nome da transparência <strong>de</strong>mocrática<br />

e do respeito <strong>de</strong>vido aos<br />

munícipes, impunha-se uma reorganização<br />

na afectação dos pelouros<br />

atribuídos, no sentido <strong>de</strong> dar maior operacionalida<strong>de</strong>,<br />

coesão e eficácia à gestão<br />

municipal, na certeza <strong>de</strong> que esta opção<br />

política não impedirá o normal relacionamento<br />

institucional, numa base<br />

responsável e cooperante, com todas as<br />

forças políticas, incluindo os representantes<br />

eleitos que agora <strong>de</strong>ixaram<br />

funções executivas, tendo em vista os<br />

gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>safios estratégicos que nos<br />

esperam.<br />

Em tempo <strong>de</strong> mudança, foi dado<br />

mais um passo no “arrumar da casa”,<br />

com o início do processo <strong>de</strong> revisão da<br />

macroestrutura <strong>de</strong> funcionamento dos<br />

serviços e das empresas municipais, cujas<br />

conclusões, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>vidamente<br />

avaliadas e consolidadas, irão contribuir<br />

para a <strong>de</strong>sejada mo<strong>de</strong>rnização administrativa<br />

e perspectivar a prestação <strong>de</strong><br />

melhores serviços aos munícipes.<br />

Não posso <strong>de</strong>ixar sem registo, na<br />

área das acessibilida<strong>de</strong>s, uma questão <strong>de</strong><br />

interesse vital para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

integrado do concelho – o Metro Ligeiro<br />

<strong>de</strong> Superfície – que, aparentemente,<br />

<strong>de</strong>ixou <strong>Loures</strong> <strong>de</strong> fora da fase inicial do<br />

projecto que ligará o concelho a Algés. Se<br />

não bastassem os pareceres favoráveis<br />

contidos nos estudos <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong><br />

técnico-económica, elaborados pelo<br />

consórcio Carris/Metro, a solidarieda<strong>de</strong><br />

institucional <strong>de</strong>vida pelo Governo ao<br />

único concelho da AML que não dispõe<br />

<strong>de</strong> transporte pesado <strong>de</strong> passageiros em<br />

sítio próprio, <strong>de</strong>veria ser razão suficiente<br />

para justificar esta imperiosa necessida<strong>de</strong>.<br />

Tema central <strong>de</strong>sta edição – a recolha<br />

e tratamento dos resíduos sólidos –<br />

serve <strong>de</strong> pretexto para ir conhecer o<br />

trabalho, <strong>de</strong>dicado e difícil, <strong>de</strong>senvolvido<br />

pelos homens e mulheres que zelam pela<br />

limpeza urbana dos concelhos <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

e Odivelas e sensibilizar os munícipes,<br />

que são simultaneamente utentes e<br />

contribuintes <strong>de</strong> um serviço básico<br />

indispensável à nossa vida quotidiana,<br />

para o elevado esforço financeiro exigido<br />

ao Município para garantir padrões<br />

elevados <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.<br />

As mudanças estratégicas que as<br />

políticas emergentes na gestão da água e<br />

dos resíduos sólidos impõem aos<br />

mo<strong>de</strong>los actualmente existentes, vai<br />

exigir a tomada atempada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões que<br />

salvaguar<strong>de</strong>m o interesse público e o dos<br />

utentes, com menos custos e maior<br />

eficácia, para as quais irão contribuir os<br />

resultados do diagnóstico sobre o<br />

mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão dos Serviços <strong>Municipal</strong>izados,<br />

em execução por uma<br />

empresa <strong>de</strong> reconhecida idoneida<strong>de</strong>.<br />

Carlos Teixeira<br />

3


Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s<br />

Orçamento e Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s para 2004<br />

Mo<strong>de</strong>rnizar e qualificar<br />

4<br />

O Orçamento e as Gran<strong>de</strong>s<br />

Opções do Plano para 2004<br />

foram aprovados por maioria,<br />

em reunião do Executivo<br />

municipal, realizada<br />

a 12 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2003,<br />

com os votos a favor do PS,<br />

a abstenção da CDU<br />

e os votos contra do PSD.<br />

O orçamento aprovado, no montante<br />

<strong>de</strong> <strong>10</strong>2,2 milhões <strong>de</strong> euros, menos 5,3<br />

milhões <strong>de</strong> euros relativamente a 2003,<br />

garante as condições <strong>de</strong> funcionalida<strong>de</strong> e<br />

operacionalida<strong>de</strong> dos serviços municipais,<br />

salvaguardando o respeito pelos<br />

compromissos e encargos assumidos nas<br />

áreas sociais prioritárias (educação, saú<strong>de</strong>,<br />

habitação), na segurança <strong>de</strong> pessoas e bens<br />

(bombeiros e protecção civil) e para a<br />

conclusão <strong>de</strong> obras co-financiadas por<br />

fundos comunitários.<br />

Apesar dos condicionalismos<br />

impostos pelo Orçamento <strong>de</strong> Estado à<br />

activida<strong>de</strong> das autarquias, obrigando a<br />

políticas <strong>de</strong> contenção orçamental nas<br />

<strong>de</strong>spesas correntes e <strong>de</strong> capital, o<br />

Município irá continuar a <strong>de</strong>sempenhar<br />

um papel <strong>de</strong>terminante na melhoria das<br />

condições <strong>de</strong> vida das populações,<br />

estimulando a confiança dos agentes<br />

económicos.<br />

É <strong>de</strong> salientar, neste contexto, o<br />

impacte negativo <strong>de</strong>corrente da<br />

substancial redução da programação<br />

financeira inscrita no PIDDAC 2004, que<br />

apresenta menos 32,7 por cento<br />

comparativamente com 2003, pondo em<br />

causa a concretização <strong>de</strong> projectos<br />

estruturantes <strong>de</strong> interesse público para o<br />

concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>.<br />

O Orçamento para 2004 <strong>de</strong>ixa antever<br />

na sua configuração objectivos <strong>de</strong><br />

natureza prospectiva, no sentido da<br />

mo<strong>de</strong>rnização e qualificação da estrutura<br />

dos serviços da Autarquia, nomeadamente<br />

através do processo <strong>de</strong> revisão<br />

da macroestrutura, com a realização <strong>de</strong><br />

diagnósticos, interno e externo.<br />

Outros objectivos relacionam-se com<br />

a elaboração do Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Estratégico e a criação da<br />

Agência <strong>de</strong> Desenvolvimento Local,<br />

tendo em vista a formação <strong>de</strong> mais-valias<br />

económicas que potenciem o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

sustentado do concelho,<br />

tornando-o menos vulnerável aos<br />

fenómenos conjunturais e às políticas<br />

macroeconómicas em matéria <strong>de</strong> finanças<br />

públicas.<br />

Receitas<br />

Na formação da receita, 37,6 por cento<br />

são provenientes <strong>de</strong> impostos directos,<br />

cobrados na área do Município –<br />

Imposto <strong>Municipal</strong> sobre Imóveis,<br />

Derrama, Imposto <strong>Municipal</strong> sobre<br />

Transmissões e Imposto <strong>Municipal</strong><br />

sobre Veículos; 9,9 por cento têm origem<br />

nos impostos indirectos e nas taxas; 5,7<br />

por cento resultam <strong>de</strong> rendimentos <strong>de</strong><br />

proprieda<strong>de</strong>s e vendas <strong>de</strong> bens e serviços<br />

correntes; do Orçamento <strong>de</strong> Estado, e <strong>de</strong><br />

acordo com a legislação em vigor, o<br />

Município arrecadará 18,3 por cento do<br />

total das suas receitas; <strong>de</strong> financiamentos<br />

comunitários – FEDER, FSE e outros –<br />

virão 13 por cento; provenientes <strong>de</strong><br />

empréstimos bancários contratados no<br />

ano económico <strong>de</strong> 2003 serão utilizados<br />

11,5 por cento; e 4 por cento resultam <strong>de</strong><br />

outras receitas, activos e reposições.<br />

Despesas<br />

Do total da <strong>de</strong>spesa, 45 por cento<br />

estão afectos às Gran<strong>de</strong>s Opções do<br />

Plano e 26 por cento ao Plano Plurianual<br />

<strong>de</strong> Investimentos. Para encargos com<br />

pessoal, <strong>de</strong>stinam-se 29,6 por cento das<br />

<strong>de</strong>spesas.<br />

Para as juntas <strong>de</strong> freguesia são<br />

transferidos 7,8 por cento do total da<br />

<strong>de</strong>spesa, a que correspon<strong>de</strong> um acréscimo<br />

<strong>de</strong> 0,8 por cento. Ao serviço da dívida<br />

serão afectos 6,28 por cento.<br />

De acordo com a distribuição das<br />

verbas por “Funções”: 14,8 por cento da<br />

<strong>de</strong>spesa estão imputados às Funções<br />

Gerais; 43,7 por cento a Funções Sociais;<br />

19 por cento a Funções Económicas e<br />

22,5 por cento a Outras Funções.<br />

O Arquivo <strong>Municipal</strong> ficará localizado junto à Biblioteca José Saramago, em <strong>Loures</strong><br />

O Serviço <strong>de</strong> Apoio à Família continua a ser uma aposta <strong>de</strong>ste executivo<br />

Os pavilhões <strong>de</strong>sportivos escolares contribuem para melhorar a educação<br />

Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s<br />

5


Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s<br />

Investimento<br />

O valor total do Plano Plurianual <strong>de</strong><br />

Investimentos é <strong>de</strong> 32,4 milhões <strong>de</strong><br />

euros. No global as Gran<strong>de</strong>s Opções do<br />

Plano para 2004 correspon<strong>de</strong>m a 65,6<br />

milhões <strong>de</strong> euros. As verbas foram<br />

<strong>de</strong>finidas em função das envolventes <strong>de</strong><br />

natureza socio-económica e <strong>de</strong> opções<br />

assumidas a nível do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

estratégico do concelho.<br />

Pela sua expressão financeira,<br />

<strong>de</strong>stacam-se projectos como a<br />

substituição da ponte sobre o rio <strong>de</strong><br />

<strong>Loures</strong>, na EN 115; a construção do<br />

pavilhão gimno<strong>de</strong>sportivo da Escola EB<br />

2,3 Bartolomeu Dias; a requalificação da<br />

Avenida Estado da Índia, em Sacavém;<br />

o complexo <strong>de</strong> piscinas do Parque<br />

Urbano <strong>de</strong> Santo António dos<br />

Cavaleiros; e os centros <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santo<br />

António dos Cavaleiros e <strong>de</strong> Sacavém.<br />

6<br />

PS “O Partido Socialista votou este<br />

Orçamento e as Gran<strong>de</strong>s Opções do<br />

Plano porque é, <strong>de</strong> facto, aquilo que é<br />

possível fazer face aos constrangimentos<br />

que existem, como todos sabem.<br />

Registámos que o PSD não concorda<br />

com este Orçamento e que a CDU se<br />

absteve. O PS tirará daí as suas conclusões.”<br />

Extensão <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santo António dos Cavaleiros já em construção<br />

Complexo <strong>de</strong> piscinas <strong>de</strong> Santo António dos Cavaleiros<br />

Excertos das <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong> voto<br />

CDU<br />

“É numa perspectiva construtiva,<br />

ainda que crítica, que o nosso voto <strong>de</strong><br />

abstenção se <strong>de</strong>ve enten<strong>de</strong>r, esperando<br />

que ele seja um contributo para a<br />

correcção dos caminhos seguidos,<br />

resultando em benefício para as<br />

populações que todos prometemos<br />

servir bem.”<br />

PSD “Votámos contra, porque aquilo que<br />

se constata é a <strong>de</strong>sresponsabilização, por<br />

parte <strong>de</strong>ste Executivo, <strong>de</strong> toda a sua<br />

ineficiência a nível da execução <strong>de</strong> uma<br />

política e <strong>de</strong> uma estratégia que<br />

representem algo <strong>de</strong> novo e <strong>de</strong> diferente<br />

daquilo que existia até ao último acto<br />

eleitoral.”<br />

Redistribuição <strong>de</strong> Pelouros na <strong>Câmara</strong><br />

O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Loures</strong> proce<strong>de</strong>u a uma remo<strong>de</strong>lação<br />

do Executivo, assente na<br />

redistribuição <strong>de</strong> algumas áreas <strong>de</strong><br />

responsabilida<strong>de</strong> e na reafectação dos<br />

pelouros até aqui atribuídos aos<br />

vereadores eleitos nas listas da CDU.<br />

Carlos Teixeira, no exercício das<br />

competências que lhe estão<br />

legalmente atribuídas, e após avaliação<br />

da activida<strong>de</strong> municipal nos<br />

primeiros dois anos do actual<br />

mandato autárquico, <strong>de</strong>cidiu proce<strong>de</strong>r<br />

a alterações no Executivo. De acordo<br />

com o edil, “no balanço efectuado,<br />

os representantes eleitos pelo Partido<br />

Socialista concluíram, <strong>de</strong>signadamente,<br />

que não estavam reunidas<br />

as condições mínimas <strong>de</strong> confiança<br />

política exigíveis nas relações entre<br />

partidos que livremente assumiram<br />

partilhar responsabilida<strong>de</strong>s na<br />

governação autárquica – estando<br />

assim prejudicada, <strong>de</strong> forma<br />

irreparável, a continuida<strong>de</strong> do acordo<br />

<strong>de</strong> gestão conjunta com a CDU”.<br />

O presi<strong>de</strong>nte da Autarquia<br />

consi<strong>de</strong>ra que “neste contexto, em<br />

nome da transparência <strong>de</strong>mocrática e<br />

do respeito <strong>de</strong>vido aos munícipes,<br />

impunha-se uma reorganização na<br />

afectação dos pelouros atribuídos e<br />

das competências <strong>de</strong>legadas e<br />

sub<strong>de</strong>legadas pelo Presi<strong>de</strong>nte, no<br />

sentido da maior operacionalida<strong>de</strong>,<br />

coesão e eficácia da gestão municipal”.<br />

Presi<strong>de</strong>nte<br />

Carlos Alberto Dias Teixeira (PS)<br />

– Planeamento Estratégico<br />

– Relações Exteriores e Protocolo<br />

– Informação e Relações Públicas<br />

– Protecção Civil<br />

– Comunicação Social<br />

– Saú<strong>de</strong><br />

Vereadores com Pelouros<br />

Ricardo Jorge Colaço Leão (PS)<br />

– Educação<br />

– Juventu<strong>de</strong><br />

– Desporto<br />

– Cultura<br />

Vereadores sem Pelouros<br />

Adão Manuel Ramos Barata (CDU<br />

Rui Adriano Dantas Ferreira (CDU)<br />

José Manuel Abrantes (CDU)<br />

Rui José Martins Pinheiro (CDU)<br />

Arménio Santos (PSD)<br />

António Teixeira (PSD)<br />

<strong>Câmara</strong><br />

José Augusto Borges Neves (Vice-Presi<strong>de</strong>nte) (PS)<br />

– Finanças<br />

– Planeamento e Controlo <strong>de</strong> Gestão<br />

– Turismo<br />

– Património <strong>Municipal</strong><br />

– Mo<strong>de</strong>rnização Administrativa<br />

– Aprovisionamento<br />

João Pedro <strong>de</strong> Campos Domingues (PS)<br />

– Obras Municipais<br />

– Planeamento e Gestão Urbanística<br />

– Transportes e Acessibilida<strong>de</strong>s<br />

– Espaços Ver<strong>de</strong>s<br />

– Áreas Urbanas <strong>de</strong> Génese Ilegal<br />

António Francisco da Fonseca Pereira (PS)·<br />

– Recursos Humanos<br />

– Activida<strong>de</strong>s Económicas<br />

– Área <strong>de</strong> Idosos<br />

– Acção Social<br />

– Habitação<br />

– Ambiente<br />

7


<strong>Câmara</strong><br />

Macroestrutura<br />

Mo<strong>de</strong>lo organizacional em revisão<br />

8<br />

Está em curso o processo<br />

<strong>de</strong> revisão do actual mo<strong>de</strong>lo<br />

organizacional e <strong>de</strong> gestão<br />

da Autarquia, que foi<br />

aprovado em 1992, tendo<br />

sido alvo <strong>de</strong> algumas<br />

readaptações em 1999.<br />

A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> prepara-se para<br />

rever a macroestrutura interna <strong>de</strong> modo<br />

a a<strong>de</strong>quar respostas às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

mo<strong>de</strong>rnização administrativa, às expectativas<br />

e exigências dos munícipes, bem<br />

como às novas atribuições e competências<br />

transferidas da Administração central.<br />

A BDO-Bin<strong>de</strong>r & Co, empresa <strong>de</strong><br />

consultoria <strong>de</strong> reconhecida credibilida<strong>de</strong>,<br />

foi, após consulta <strong>de</strong> mercado, a entida<strong>de</strong><br />

seleccionada para realizar o diagnóstico<br />

organizacional preliminar <strong>de</strong> âmbito<br />

global. A metodologia utilizada está a<br />

ser conduzida em várias frentes <strong>de</strong><br />

trabalho, reflectindo sobre as áreas <strong>de</strong><br />

competência municipal, com o objectivo<br />

<strong>de</strong> apresentar propostas que garantam<br />

uma maior eficácia, eficiência e economia<br />

na gestão dos recursos públicos e humanos.<br />

O diagnóstico do clima organizacional<br />

e dos recursos humanos está em curso e o<br />

seu objectivo é auscultar e conhecer o clima<br />

interno da <strong>Câmara</strong>, i<strong>de</strong>ntificando as políticas<br />

<strong>de</strong> pessoal a adoptar.<br />

Está ainda contemplado um<br />

inquérito <strong>de</strong> imagem externa, a entida<strong>de</strong>s<br />

concelhias e aos munícipes. Recor<strong>de</strong>-se<br />

que todo este processo contempla a<br />

<strong>Câmara</strong>, os Serviços <strong>Municipal</strong>izados e<br />

as empresas municipais e <strong>de</strong>verá estar<br />

concluído em Abril <strong>de</strong> 2004.<br />

Formação <strong>de</strong> adultos<br />

Validação <strong>de</strong><br />

competências<br />

Decorreu no passado dia 19 <strong>de</strong><br />

Dezembro, na Quinta do Conventinho,<br />

a cerimónia <strong>de</strong> entrega dos diplomas<br />

correspon<strong>de</strong>ntes a mais uma fase do<br />

processo <strong>de</strong> Reconhecimento, Validação<br />

e Certificação <strong>de</strong> Competências dos<br />

trabalhadores municipais que integraram<br />

e concluíram com êxito este projecto.<br />

Foram mais 21 os funcionários que<br />

viram reconhecidas as suas competências<br />

pelo CEPRA, possibilitando-lhes o<br />

prosseguimento <strong>de</strong> estudos e a frequência<br />

<strong>de</strong> acções <strong>de</strong> formação cujo requisito<br />

mínimo seja a escolarida<strong>de</strong> obrigatória.<br />

<strong>Câmara</strong><br />

Legislação<br />

Imposto <strong>Municipal</strong> sobre Imóveis<br />

O novo Imposto <strong>Municipal</strong> sobre <strong>Municipal</strong> sobre Imóveis (CIMI); 0,5 por /2003, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Novembro, e nos termos<br />

Imóveis (IMI) veio substituir a Sisa e cento para os prédios urbanos referidos do estabelecido no n.º 4 do Artigo 112.º<br />

inci<strong>de</strong> sobre o valor patrimonial dos na Alínea c) do n.º 1 do Art.º 112.º do do CIMI, cabe aos municípios <strong>de</strong>finir<br />

prédios rústicos e urbanos situados no CIMI. Haverá ainda um agravamento <strong>de</strong> anualmente as taxas aplicáveis aos prédios<br />

território português e constitui receita dos 15 por cento no primeiro ano e <strong>de</strong> 30 por urbanos, para vigorarem no ano seguinte.<br />

municípios on<strong>de</strong> os mesmos se cento no segundo ano para os prédios O CIMI prevê a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se<br />

localizam.<br />

urbanos <strong>de</strong>gradados que mantenham aumentar ou diminuir as taxas, nomea-<br />

O IMI a vigorar em 2004 será <strong>de</strong>: 0,8 pen<strong>de</strong>ntes notificações municipais para a damente em prédios urbanos arrendados<br />

por cento para os prédios urbanos realização <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> recuperação e e em prédios <strong>de</strong>gradados, funcionando<br />

contemplados na Alínea b) do n.º 1 do reabilitação.<br />

tais <strong>de</strong>duções ou agravamentos como<br />

Art.º 112.º do Código do Imposto De acordo com o Decreto-Lei 287/ estímulo ou penalização.<br />

Destinado a pessoas com mais <strong>de</strong> 18<br />

anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e que não possuam o 4.º,<br />

6.º ou 9.º anos <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>, esta<br />

validação é feita através <strong>de</strong> alguns pontos-<br />

-chave: Cidadania e Empregabilida<strong>de</strong>;<br />

Tecnologias <strong>de</strong> Informação e Comunicação;<br />

Linguagem e Comunicação e<br />

Matemática para a Vida.<br />

9


Transportes<br />

Metropolitano Ligeiro <strong>de</strong> Superfície<br />

Troço <strong>Loures</strong> – Odivelas<br />

com máxima priorida<strong>de</strong><br />

É indiscutível a importância<br />

da execução do projecto do<br />

metropolitano <strong>de</strong> superfície no<br />

corredor <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, único gran<strong>de</strong><br />

acesso a Lisboa que não dispõe<br />

<strong>de</strong> qualquer meio<br />

<strong>de</strong> transporte pesado.<br />

Então, a pergunta fica no ar:<br />

por que continuamos à espera?<br />

Com o <strong>de</strong>senrolar dos trabalhos <strong>de</strong><br />

concepção da ligação entre Algés e <strong>Loures</strong>,<br />

através <strong>de</strong> Metropolitano Ligeiro <strong>de</strong><br />

Superfície, todos os estudos técnicos<br />

foram evi<strong>de</strong>nciando o seu interesse público<br />

e a viabilida<strong>de</strong> tecnico-económica do<br />

projecto não era posta em causa.<br />

Após alguns meses <strong>de</strong> estudos, o<br />

consórcio responsável pelo projecto<br />

(Carris/Metropolitano <strong>de</strong> Lisboa)<br />

apontou para o arranque integral das<br />

obras em 2005.<br />

No entanto, <strong>de</strong>u-se uma inexplicável<br />

inversão na calendarização e priorização<br />

dos trabalhos. De acordo com Artur<br />

Bívar, um dos responsáveis pelo<br />

consórcio, “não há prazos <strong>de</strong>finidos para<br />

o troço Amadora – <strong>Loures</strong> nem sei se é<br />

prioritário face a uma outra circular interna<br />

entre a Amadora e Santa Apolónia”.<br />

Segundo a mesma fonte, “<strong>Loures</strong> vai ter<br />

<strong>de</strong> esperar por uma <strong>de</strong>cisão do Governo”.<br />

<strong>10</strong><br />

Ora é contra este estado <strong>de</strong> coisas que<br />

a <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> se tem vindo a bater.<br />

A Autarquia <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>, entre outras i<strong>de</strong>ias,<br />

que o corredor <strong>Loures</strong> – Odivelas <strong>de</strong>veria<br />

ter priorida<strong>de</strong> máxima, pois é o único<br />

que não tem qualquer meio <strong>de</strong> transporte<br />

pesado (metropolitano, comboio ou<br />

eléctrico) na Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

(AML).<br />

Estudos<br />

Dos estudos até agora realizados,<br />

regista-se que são efectuadas 4,9 milhões<br />

<strong>de</strong> viagens diárias na AML, das quais 18<br />

por cento têm origem no corredor <strong>de</strong><br />

<strong>Loures</strong>. Dessas, 49 por cento são feitas<br />

em transporte individual, o que<br />

<strong>de</strong>monstra bem o peso que o automóvel<br />

tem nos acessos à capital. Para além dos<br />

graves prejuízos económicos e ambientais<br />

inerentes, a verda<strong>de</strong> é que os<br />

munícipes <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> têm sido sucessivamente<br />

prejudicados nas <strong>de</strong>cisões<br />

políticas que são tomadas na área dos<br />

transportes colectivos.<br />

A responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta “marcha-<br />

-atrás” é, em última instância, do Po<strong>de</strong>r<br />

Central. Contudo, também a recém-criada<br />

Autorida<strong>de</strong> Metropolitana <strong>de</strong> Transportes<br />

<strong>de</strong>verá ter uma palavra a dizer<br />

numa matéria que faz parte das suas<br />

atribuições.<br />

O estudo <strong>de</strong> procura elaborado pelo<br />

consórcio Carris/Metro aponta para um<br />

número que ronda os 46 mil utentes<br />

diários no troço Falagueira – <strong>Loures</strong>.<br />

Tendo em atenção que o metropolitano<br />

clássico chegará a Odivelas ainda no<br />

primeiro trimestre <strong>de</strong> 2004, percebe-se a<br />

urgência da criação da linha Odivelas –<br />

– <strong>Loures</strong> no mais curto espaço <strong>de</strong> tempo<br />

possível. Segundo foi apurado, subsistem<br />

alguns problemas na <strong>de</strong>finição do<br />

traçado entre a Falagueira e Odivelas, pelo<br />

que a <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o<br />

arranque da obra em duas frentes: uma<br />

em Algés e outra em <strong>Loures</strong>, o que aliás<br />

foi apoiado tecnicamente pelos responsáveis<br />

do projecto. Sabendo-se<br />

também que a priorida<strong>de</strong> do traçado entre<br />

<strong>Loures</strong> e Odivelas foi assumida publicamente<br />

pelos dois municípios, nada<br />

impe<strong>de</strong> que os trabalhos se iniciem, a não<br />

ser falta <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> política.<br />

Impactes<br />

Com a entrada em funcionamento<br />

<strong>de</strong>ste meio <strong>de</strong> transporte, o percurso <strong>de</strong><br />

<strong>Loures</strong> – Odivelas durará entre <strong>10</strong> a 15<br />

minutos, mesmo em hora <strong>de</strong> ponta, e<br />

daí <strong>de</strong>morar mais alguns minutos até<br />

Lisboa. Tudo isto utilizando transportes<br />

colectivos, garantindo rapi<strong>de</strong>z e qualida<strong>de</strong><br />

para utentes e moradores nas áreas <strong>de</strong><br />

intenso tráfego rodoviário que, consequentemente,<br />

iria gradualmente<br />

diminuir <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong>. Se juntarmos o<br />

facto <strong>de</strong> se proce<strong>de</strong>r à natural requalificação<br />

urbana dos canais e das zonas envolventes<br />

on<strong>de</strong> circulará o metropolitano, é<br />

evi<strong>de</strong>nte a importância do projecto para<br />

o concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>.<br />

O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong> solicitou já,<br />

com carácter <strong>de</strong> urgência, uma audiência<br />

ao ministro das Obras Públicas para<br />

análise da situação.<br />

Ramais<br />

Hospital, Infantado, MARL e Sacavém<br />

em perspectiva<br />

Aquando da realização dos primeiros<br />

planos do projecto, logo ficou p<strong>revista</strong> a<br />

futura ligação a alguns locais estratégicos:<br />

o futuro Hospital <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, a<br />

urbanização do Infantado, o MARL e a<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sacavém. No primeiro caso a<br />

ligação far-se-ia directamente <strong>de</strong> Odivelas<br />

para Santo António dos Cavaleiros,<br />

passando pela urbanização do Jardim da<br />

Radial, com paragens na Cida<strong>de</strong> Nova,<br />

Torres da Bela Vista e Hospital <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>.<br />

Estão também já estudados os<br />

trajectos para complementar a linha até<br />

ao Jardim <strong>Municipal</strong> Major Rosa Bastos,<br />

com paragens nas Sapateiras e Biblioteca<br />

<strong>Municipal</strong> José Saramago.<br />

No segundo caso, e porque a<br />

antecipação é uma palavra-chave em<br />

planeamento, os tácnicos estudaram<br />

também o trajecto <strong>de</strong> ligação da cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Loures</strong> à urbanização do Infantado.<br />

Este pólo populacional, em plena<br />

expansão, terá num futuro próximo um<br />

papel relevante no redimensionamento<br />

da se<strong>de</strong> do concelho, pelo que faz todo o<br />

sentido criar plataformas <strong>de</strong> transportes<br />

colectivos que sirvam, da melhor forma,<br />

os milhares <strong>de</strong> munícipes que ali já<br />

habitam ou os que se irão instalar nos<br />

próximos anos.<br />

Quanto ao MARL e a Sacavém as<br />

ligações ocorreriam numa terceira fase.<br />

Troço Odivelas/<strong>Loures</strong><br />

Definidas<br />

paragens<br />

Transportes<br />

Para os cerca <strong>de</strong> nove quilómetros que<br />

separam as duas se<strong>de</strong>s <strong>de</strong> concelho, os<br />

dois municípios já encontraram solução<br />

para a localização <strong>de</strong> interfaces, terminais<br />

e paragens que vão servir os utentes do<br />

metropolitano <strong>de</strong> superfície. Deste<br />

modo será construído um interface com<br />

o metropolitano na estação <strong>de</strong> metro <strong>de</strong><br />

Odivelas (junto ao antigo mercado),<br />

seguindo o traçado para a Póvoa <strong>de</strong> Santo<br />

Adrião (sempre acompanhando o<br />

traçado da EN 8). Em território concelhio<br />

a primeira paragem situar-se-á na Flamenga<br />

– na zona on<strong>de</strong> hoje se encontram<br />

ambas as paragens para transporte<br />

rodoviário; seguida da <strong>de</strong> Santo António<br />

dos Cavaleiros – junto à rotunda sul <strong>de</strong><br />

acesso à localida<strong>de</strong>; Ponte <strong>de</strong> Frielas – na<br />

área do restaurante A<strong>de</strong>ga do Almirante;<br />

Quinta do Conventinho – junto à<br />

<strong>Loures</strong>Ford; e <strong>final</strong>mente <strong>Loures</strong>, com três<br />

paragens: Parque da Cida<strong>de</strong>, Pavilhão Paz<br />

e Amiza<strong>de</strong> e Jardim <strong>Municipal</strong>.<br />

No que toca ao Mercado Abastecedor,<br />

a importância do trajecto pren<strong>de</strong>-se com<br />

a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criar uma linha que<br />

facilite o acesso por transportes públicos<br />

a uma área que será um dos centros<br />

estratégicos do concelho a nível<br />

económico.<br />

Em relação a Sacavém, o troço em<br />

estudo passaria por Frielas, Apelação,<br />

Camarate, e diminuiria drasticamente o<br />

tempo <strong>de</strong> ligação entre as duas cida<strong>de</strong>s<br />

do concelho, para além <strong>de</strong> permitir um<br />

novo interface com a futura linha <strong>de</strong><br />

metro que chegará primeiro a Moscavi<strong>de</strong>,<br />

já em 2007, e posteriormente a<br />

Sacavém.<br />

11


Or<strong>de</strong>namento<br />

Parque <strong>de</strong> combustíveis da Boba<strong>de</strong>la<br />

Autarcas contestam posição<br />

do Ministério do Ambiente<br />

12<br />

O Ministério do Ambiente<br />

emitiu recentemente um parecer<br />

favorável à reactivação <strong>de</strong> dois<br />

<strong>de</strong>pósitos do parque<br />

<strong>de</strong> combustíveis da Galp<br />

na Boba<strong>de</strong>la.<br />

Apesar <strong>de</strong> este parecer estar<br />

condicionado à apresentação do<br />

respectivo estudo <strong>de</strong> impacte<br />

ambiental, os autarcas locais<br />

reagiram <strong>de</strong>sfavoravelmente a<br />

esta possibilida<strong>de</strong>.<br />

Recor<strong>de</strong>-se que este parque <strong>de</strong><br />

combustíveis está <strong>de</strong>sactivado <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

1996, na sequência da requalificação da<br />

zona ribeirinha realizada no âmbito da<br />

Expo’98, que contemplava um plano <strong>de</strong><br />

urbanização para o local, tendo em vista<br />

a <strong>de</strong>volução da plataforma ribeirinha à<br />

população local.<br />

Carlos Teixeira, presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, já fez sentir ao Governo o seu<br />

<strong>de</strong>sacordo, salientando que, com a revisão<br />

do Plano Director <strong>Municipal</strong>, este espaço<br />

actualmente classificado como zona<br />

industrial, será contemplado com uma<br />

nova utilização dos solos que não se<br />

compa<strong>de</strong>ce com a reactivação do parque<br />

<strong>de</strong> combustíveis.<br />

Por outro lado, a GALP Energia já<br />

assumiu publicamente a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

transferir o parque <strong>de</strong> combustíveis (on<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>veriam estar acondicionadas as reservas<br />

petrolíferas nacionais), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que fique<br />

assegurado o retorno do investimento a<br />

fazer na construção <strong>de</strong> um novo parque.<br />

A resolução <strong>de</strong>ste processo <strong>de</strong>verá ser<br />

conhecida durante o primeiro semestre<br />

<strong>de</strong> 2004, e po<strong>de</strong>rá passar por um<br />

entendimento <strong>de</strong> interesse estratégico<br />

entre todas as partes interessadas:<br />

Autarquia, Administração Central e<br />

GALP Energia.<br />

Carlos Teixeira e Armando Rocha, presi<strong>de</strong>nte da Associação Humanitária dos Bombeiros Volutários <strong>de</strong> Sacavém<br />

Bombeiros Voluntários<br />

Quartel <strong>de</strong> Sacavém vai avançar<br />

Foi assinado, no passado dia 4<br />

<strong>de</strong> Fevereiro, o protocolo<br />

<strong>de</strong> colaboração entre a <strong>Câmara</strong><br />

e os Bombeiros <strong>de</strong> Sacavém para<br />

a construção do novo quartel.<br />

Sacavém<br />

Ligação a Moscavi<strong>de</strong> a “todo o vapor”<br />

A obra <strong>de</strong> remo<strong>de</strong>lação da Estrada<br />

Nacional 6-1 – que liga Sacavém a<br />

Moscavi<strong>de</strong> contígua à Quinta do<br />

Património – está já na sua fase <strong>de</strong><br />

conclusão. A <strong>Loures</strong> <strong>Municipal</strong> foi<br />

conhecer ao pormenor os trabalhos a<br />

<strong>de</strong>correr e verificou que, até ao<br />

momento, todos os trabalhos <strong>de</strong><br />

subsolo, drenagem <strong>de</strong> terrenos e<br />

semaforização estão já concluídos.<br />

Nesta fase, homens e máquinas<br />

proce<strong>de</strong>m à execução dos lancis e<br />

pavimentações várias, permanecendo<br />

por concluir os últimos trabalhos<br />

Orçado em cerca <strong>de</strong> quatro milhões<br />

<strong>de</strong> euros e com um prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong><br />

13 meses, o novo quartel dos Bombeiros<br />

<strong>de</strong> Sacavém será construído num terreno<br />

<strong>de</strong> 15 600 metros quadrados, situado<br />

junto ao campo <strong>de</strong> futebol do Sacave-<br />

relativos às zonas ver<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>limitam<br />

a via, bem como a colocação do<br />

mobiliário urbano que fará parte dos<br />

últimos preparos a realizar.<br />

De <strong>de</strong>stacar que, paralelamente a esta<br />

obra, <strong>de</strong>correm também intervenções<br />

nas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> gás, electricida<strong>de</strong> e televisão<br />

por cabo, o que tem originado alguns<br />

atrasos, da responsabilida<strong>de</strong> das<br />

empresas intervenientes, nomeadamente<br />

a EDP. Tudo indica que, após<br />

o dia 15 <strong>de</strong> Fevereiro, seja reposta a dupla<br />

circulação <strong>de</strong> trânsito nesta estrada <strong>de</strong><br />

elevado tráfego diário.<br />

Prior Velho<br />

Avenida Severiano<br />

Falcão em vias<br />

<strong>de</strong> remo<strong>de</strong>lação<br />

Obras<br />

nense, cedido para o efeito pelo<br />

Município <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>.<br />

O novo quartel é constituído por<br />

diversos edifícios: o edifício A, composto<br />

pela Zona Associativa e Comando<br />

Operacional, Zona <strong>de</strong> Convívio e Casa<br />

Escola; o edifício B, on<strong>de</strong> funcionará o<br />

Parque <strong>de</strong> Viaturas; e ainda por<br />

construções <strong>de</strong> menor porte, como a Casa<br />

do Fogo e o Tanque <strong>de</strong> Profundida<strong>de</strong>.<br />

Para além <strong>de</strong>stas valências, este novo<br />

equipamento vai dispor <strong>de</strong> zonas<br />

específicas para o treino e formação <strong>de</strong><br />

bombeiros e <strong>de</strong> uma área social, aberta à<br />

população, com uma sala polivalente para<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> diversas<br />

activida<strong>de</strong>s, nomeadamente a prática<br />

<strong>de</strong>sportiva, e <strong>de</strong> um auditório para <strong>10</strong>0<br />

pessoas.<br />

O financiamento <strong>de</strong>sta obra está<br />

assegurado pela <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>,<br />

Administração Central, Programa<br />

Integrado <strong>de</strong> Qualificação das Áreas<br />

Suburbanas da Área Metropolitana <strong>de</strong><br />

Lisboa (PROQUAL) e Bombeiros <strong>de</strong><br />

Sacavém.<br />

Os trabalhos <strong>de</strong> requalificação da<br />

Avenida Severiano Falcão, no Prior Velho,<br />

estão prestes a iniciar-se. A obra, tal como<br />

a <strong>Loures</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>u nota na sua última<br />

edição, dotará a via <strong>de</strong> três faixas <strong>de</strong><br />

rodagem, separador central e novas<br />

rotundas, que impedirão o avolumar do<br />

trânsito <strong>de</strong>vido aos inúmeros acessos a<br />

parques privados das <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong><br />

empresas ali instaladas.<br />

Destaque ainda para uma outra obra<br />

que complementará este projecto:a<br />

construção <strong>de</strong> uma nova ligação entre a<br />

rotunda do CENFIC e a zona do Figo<br />

Maduro. Concluídos estes trabalhos,<br />

espera-se uma significativa melhoria da<br />

flui<strong>de</strong>z <strong>de</strong> tráfego nesta área, especialmente<br />

em horários <strong>de</strong> ponta.<br />

13


Obras<br />

Pavilhão Feliciano Bastos<br />

Novos acessos<br />

e mais estacionamento<br />

Estão a <strong>de</strong>correr as obras <strong>de</strong><br />

construção <strong>de</strong> um parque <strong>de</strong> estacionamento<br />

e novos passeios nos acessos<br />

ao Pavilhão Feliciano Bastos, junto à<br />

Escola Secundária Dr. António Carvalho<br />

Figueiredo, em <strong>Loures</strong>.<br />

Os trabalhos visam dar continuida<strong>de</strong><br />

aos lancis existentes no restante troço da<br />

via, bem como construir 22 novos lugares<br />

<strong>de</strong> estacionamento automóvel, junto a<br />

um terreno não edificado do lado oposto<br />

ao pavilhão. Segundo os prazos<br />

previstos, tudo <strong>de</strong>verá estar concluído no<br />

primeiro trimestre <strong>de</strong> 2004.<br />

Iluminação pública<br />

Acessos ao Carrefour<br />

mais seguros<br />

Já foi concluída, em <strong>Loures</strong> e Santo<br />

António dos Cavaleiros, a instalação <strong>de</strong><br />

iluminação pública na re<strong>de</strong> viária <strong>de</strong> acesso<br />

ao Centro Comercial Carrefour e à CREL.<br />

Nas quatro novas rotundas existentes,<br />

duas <strong>de</strong>las na EN 250 (<strong>Loures</strong>) e duas<br />

outras na via T3 (Santo António dos<br />

Cavaleiros), foram colocados mais <strong>de</strong><br />

setenta postes <strong>de</strong> iluminação, proporcionando<br />

uma maior segurança na<br />

circulação viária e pedonal, dos milhares<br />

<strong>de</strong> munícipes que diariamente se<br />

movimentam na zona que, no futuro,<br />

albergará o Hospital <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>.<br />

Para que as obras estejam totalmente<br />

concluídas falta apenas o embelezamento<br />

das rotundas, através da criação <strong>de</strong> zonas<br />

ver<strong>de</strong>s no seu interior e nos espaços<br />

contíguos, o que <strong>de</strong>verá acontecer assim<br />

que a <strong>Câmara</strong> assumir a proprieda<strong>de</strong> dos<br />

terrenos em causa.<br />

14<br />

Fanqueiro<br />

Novo jardim-<strong>de</strong>-infância<br />

já tem projecto<br />

Na continuação do reforço das<br />

condições logísticas das escolas do<br />

primeiro ciclo e pré-escolar do concelho<br />

<strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, a <strong>Câmara</strong> tem mais um<br />

projecto em mãos: a ampliação e<br />

remo<strong>de</strong>lação da EB1 e jardim-<strong>de</strong>infância(JI)<br />

n.º 3 <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, no Fanqueiro.<br />

Do plano, constam a integração <strong>de</strong><br />

um edifício para JI contíguo à actual EB1<br />

e a remo<strong>de</strong>lação profunda da escola<br />

existente – pavimentos, cobertura,<br />

pintura <strong>de</strong> fachadas e interiores. De<br />

recordar que, neste momento, o jardim-<br />

-<strong>de</strong>-infância funciona em pré-fabricados<br />

situados numa área fronteira à escola.<br />

Deste modo, o lote <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 3500<br />

metros quadrados passará a contar com<br />

quatro salas <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> jardim-<strong>de</strong>-<br />

-infância, com arrecadações contíguas,<br />

instalações sanitárias e sala <strong>de</strong> repouso. Em<br />

termos <strong>de</strong> espaços comuns, a obra con-<br />

templa a execução <strong>de</strong> um pavilhão<br />

polivalente/ginásio, fisicamente in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />

da escola e que po<strong>de</strong>rá ter outras<br />

utilizações; a remo<strong>de</strong>lação do refeitório e<br />

da cozinha; e a construção <strong>de</strong> vestiários dos<br />

funcionários, sanitários, gabinete <strong>de</strong> direcção,<br />

sala <strong>de</strong> docentes, uma sala para a associação<br />

<strong>de</strong> pais, uma biblioteca e uma sala <strong>de</strong><br />

activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tempos livres.<br />

Os espaços envolventes aos<br />

edifícios escolares serão na sua<br />

totalida<strong>de</strong> objecto <strong>de</strong> intervenção no<br />

sentido <strong>de</strong> os requalificar, estando<br />

p<strong>revista</strong> a construção <strong>de</strong> um campo <strong>de</strong><br />

jogos com bancadas, uma zona <strong>de</strong><br />

recreio coberto, acessibilida<strong>de</strong>s para<br />

<strong>de</strong>ficientes motores e a instalação <strong>de</strong> um<br />

brinquedo para os mais novos.<br />

Os trabalhos, avaliados em mais <strong>de</strong><br />

um milhão e trezentos mil euros, terão<br />

início até ao <strong>final</strong> do ano.<br />

Moscavi<strong>de</strong><br />

Estação <strong>de</strong> caminhos-<strong>de</strong>-ferro inaugurada<br />

No dia 17 <strong>de</strong> Dezembro entrou <strong>final</strong>mente<br />

em funcionamento a nova estação<br />

ferroviária <strong>de</strong> Moscavi<strong>de</strong>. Tal como a <strong>Loures</strong><br />

<strong>Municipal</strong> tinha noticiado na sua sexta<br />

edição, a <strong>Câmara</strong> há muito vinha pressionando<br />

a CP e a REFER para a urgência da<br />

obra, o que levou mesmo a uma visita dos<br />

dois responsáveis (Carlos Teixeira, pela<br />

autarquia <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, e Crisóstomo Teixeira,<br />

pela CP) ao local, no dia 12 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2003.<br />

A obra, resultante <strong>de</strong> um investimento<br />

<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> quatro milhões <strong>de</strong> euros, está<br />

inserida no Projecto <strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>rnização da<br />

Linha do Norte, e contemplou a execução<br />

<strong>de</strong> um edifício técnico e a construção <strong>de</strong><br />

três cais <strong>de</strong> passageiros, cuja ligação é<br />

efectuada <strong>de</strong> modo <strong>de</strong>snivelado, através <strong>de</strong><br />

uma passagem superior pedonal.<br />

Portela<br />

Pavilhão inaugurado<br />

O novo pavilhão gimno<strong>de</strong>sportivo<br />

da Escola Secundária n.º 2 da<br />

Portela foi inaugurado no dia 30<br />

<strong>de</strong> Janeiro e, para celebrar, a<br />

escola organizou um festival<br />

<strong>de</strong>sportivo e cultural.<br />

Do grupo <strong>de</strong> oito pavilhões gimno<strong>de</strong>sportivos<br />

protocolados entre a Direcção<br />

Regional <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Lisboa (DREL)<br />

e a <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, a Portela foi a<br />

segunda freguesia a receber este novo<br />

equipamento, após Santo António dos<br />

Cavaleiros.No gran<strong>de</strong> dia, alunos e<br />

professores receberam condignamente o<br />

Foi assinado, em 1994, entre o<br />

Governo e o Município <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, um<br />

Protocolo <strong>de</strong> Colaboração, que previa a<br />

construção <strong>de</strong> um conjunto significativo<br />

<strong>de</strong> pavilhões gimno<strong>de</strong>sportivos, integrados<br />

em equipamentos escolares.<br />

Deste conjunto, só foi construído o<br />

que se encontra integrado na Escola<br />

Secundária José Cardoso Pires, em Santo<br />

António dos Cavaleiros, bem como o<br />

da Escola Secundária da Portela (agora<br />

concluído).<br />

Quando esta nova Administração<br />

assumiu responsabilida<strong>de</strong>s, adoptou<br />

como priorida<strong>de</strong> o sector da Educação<br />

(veja-se o número <strong>de</strong> escolas construídas<br />

e intervencionadas), on<strong>de</strong> se integram os<br />

pavilhões <strong>de</strong>sportivos.<br />

Estes equipamentos são fundamentais,<br />

não só para a população escolar,<br />

mas igualmente para a população em<br />

geral, nomeadamente colectivida<strong>de</strong>s e<br />

secretário <strong>de</strong> Estado da Administração<br />

Educativa, Abílio Morgado, o presi<strong>de</strong>nte<br />

da <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, Carlos Teixeira, os<br />

vereadores Borges Neves, João Pedro<br />

Domingues, Ricardo Leão e Adão Barata,<br />

a presi<strong>de</strong>nte da Junta <strong>de</strong> Freguesia da<br />

Portela, Maria Geni Veloso e ainda a<br />

directora da escola, Manuela Dias.<br />

Depois <strong>de</strong> <strong>de</strong>scerrada a placa alusiva<br />

ao momento, os convidados foram conduzidos<br />

ao interior do pavilhão on<strong>de</strong><br />

presenciaram um espectáculo <strong>de</strong>sportivo<br />

proporcionado pelos alunos da escola<br />

com <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> basquetebol,<br />

ginástica, ténis-<strong>de</strong>-mesa, trampolins, salto<br />

em altura e escalada.<br />

Obras<br />

Nos discursos oficiais, foram<br />

unânimes as <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> apreço<br />

pelo trabalho <strong>de</strong>senvolvido, pela<br />

Autarquia e pela DREL, que garantiu a<br />

construção <strong>de</strong> um equipamento que<br />

muita falta fazia à freguesia da Portela.<br />

Depois da sessão solene, os responsáveis<br />

políticos foram conhecer uma exposição<br />

<strong>de</strong> pintura, escultura e fotografia, bem<br />

como alguns trabalhos feitos por alunos<br />

da escola que retratavam temas como a<br />

saú<strong>de</strong>, astronomia, literatura e activida<strong>de</strong>s<br />

lúdicas dos jovens estudantes.<br />

Este pavilhão, que é composto por<br />

um recinto central com bancada e galeria<br />

para o público, possui ainda dois<br />

balneários, sala <strong>de</strong> professores, gabinete<br />

médico e instalações sanitárias, estando<br />

pronto a receber não só a comunida<strong>de</strong><br />

escolar como também as colectivida<strong>de</strong>s<br />

da freguesia, nomeadamente a Associação<br />

<strong>de</strong> Moradores da Portela que, como se<br />

sabe, tem dado um forte contributo na<br />

prática <strong>de</strong>sportiva da localida<strong>de</strong>.<br />

Pavilhões <strong>de</strong>sportivos no concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

associações, que o utilizarão em horário<br />

pós-escolar.<br />

Assim, foi assumido que o Município<br />

lançaria os concursos públicos para<br />

a construção dos pavilhões <strong>de</strong>sportivos<br />

<strong>de</strong> Santa Iria <strong>de</strong> Azóia, Sacavém,<br />

Boba<strong>de</strong>la e Unhos, <strong>de</strong> modo a po<strong>de</strong>rem<br />

entrar em funcionamento nos anos<br />

lectivos <strong>de</strong> 2005/06. Estas intervenções,<br />

segundo o Protocolo, serão custeadas na<br />

totalida<strong>de</strong> pelo Município, sendo este<br />

ressarcido pelo Po<strong>de</strong>r Central, num<br />

espaço <strong>de</strong> quatro anos. Tendo em conta<br />

que cada pavilhão custará cerca <strong>de</strong> 125 mil<br />

euros, rapidamente se verificará que o<br />

esforço municipal será enorme.<br />

Foi com alguma surpresa que fomos<br />

agora informados <strong>de</strong> que Direcção<br />

Regional <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Lisboa (DREL)<br />

somente dispõe, no ano <strong>de</strong> 2004, <strong>de</strong><br />

verba para o pagamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>z por cento<br />

<strong>de</strong> dois pavilhões (Sacavém e Boba<strong>de</strong>la),<br />

Opinião<br />

ficando <strong>de</strong> inscrever em PIDDAC <strong>de</strong> 2005<br />

as verbas para financiar os dois restantes<br />

pavilhões.<br />

Apesar <strong>de</strong>sta nova situação com que<br />

agora fomos confrontados, e que<br />

penaliza fortemente o Município (atente-<br />

-se nas verbas envolvidas), a expectativa<br />

das populações não será <strong>de</strong>fraudada.<br />

A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> irá lançar, ao<br />

longo <strong>de</strong>ste ano, os concursos públicos<br />

para a construção dos pavilhões em causa,<br />

<strong>de</strong> modo a que todos eles possam estar<br />

concluídos e a funcionar no <strong>final</strong> <strong>de</strong> 2005.<br />

Embora represente um enorme<br />

esforço financeiro, estes são equipamentos<br />

essenciais para a população do<br />

concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> e é, em última análise,<br />

para ela que nós existimos e trabalhamos.<br />

João Pedro Domingues<br />

Vereador responsável pelas<br />

Obras Municipais e Gestão Urbanística<br />

15


Saú<strong>de</strong><br />

Glória Simões, Carlos Teixeira e Sílvia Graça, num momento histórico para a freguesia<br />

Santo António dos Cavaleiros<br />

Extensão <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

concluída no início <strong>de</strong> 2005<br />

A cerimónia <strong>de</strong> lançamento da<br />

primeira pedra, realizada no dia<br />

28 Janeiro, marcou o início oficial<br />

da construção da Extensão <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santo António dos<br />

Cavaleiros, uma obra realizada no<br />

âmbito do acordo estratégico para<br />

a construção do Hospital <strong>de</strong><br />

<strong>Loures</strong>.<br />

A construção da nova Extensão <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santo António dos Cavaleiros<br />

é <strong>de</strong> extrema importância para a<br />

comunida<strong>de</strong> local. Ao fim <strong>de</strong> duas décadas<br />

<strong>de</strong> luta pelo direito à existência <strong>de</strong> uma<br />

unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, 28 <strong>de</strong><br />

Janeiro foi um dia marcante para todos,<br />

como era visível nos rostos emocionados<br />

daqueles que mais responsabilida<strong>de</strong>s<br />

tiveram no processo.<br />

A obra, já em curso, foi adjudicada<br />

recentemente pelo Município, permitindo<br />

que o futuro Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> entre em<br />

funcionamento no primeiro trimestre <strong>de</strong><br />

16<br />

2005. De acordo com Carlos Teixeira,<br />

presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong>, este projecto<br />

resulta da concertação <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong>s com a<br />

Administração Central: “Hoje é um dia<br />

muito importante para mim, para o<br />

Executivo municipal, para Santo<br />

António dos Cavaleiros e para <strong>Loures</strong>.<br />

Assumimos esta parceria, para a qual<br />

ce<strong>de</strong>mos o terrenos e vamos adiantar o<br />

dinheiro para a construção, porque as<br />

pessoas precisam do equipamento e isso<br />

é muito mais importante que qualquer<br />

arma <strong>de</strong> arremesso político”.<br />

A construção <strong>de</strong>ste equipamento<br />

resulta <strong>de</strong> um contrato-programa<br />

assinado em Novembro <strong>de</strong> 2001 entre a<br />

<strong>Câmara</strong> e a Administração Regional <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> (ARS), cabendo a esta a elaboração<br />

do programa funcional e o projecto <strong>de</strong><br />

construção, além do financiamento da<br />

obra. A edificação da extensão <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

faz ainda parte do Acordo Estratégico<br />

para a construção do Hospital <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>,<br />

assinado com o Ministério da Saú<strong>de</strong> em<br />

Abril do ano passado, que inclui ainda a<br />

construção da extensão <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Sacavém/Quinta do Mocho.<br />

Glória Simões, presi<strong>de</strong>nte da Junta<br />

<strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Santo António dos<br />

Cavaleiros, lembrou, na ocasião, os vinte<br />

anos <strong>de</strong> reivindicações, para a sua<br />

construção enquanto Sílvia Graça,<br />

coor<strong>de</strong>nadora da Sub-Região <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Lisboa, presente em representação da<br />

presi<strong>de</strong>nte da ARS <strong>de</strong> Lisboa e Vale do<br />

Tejo, recordou a sua experiência na<br />

procura <strong>de</strong> terrenos para a extensão do<br />

centro <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

A edificação do novo equipamento<br />

foi adjudicada pelo valor <strong>de</strong> 2,15 milhões<br />

euros.<br />

A futura extensão <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santo<br />

António dos Cavaleiros situa-se na Av.<br />

Carlos Andra<strong>de</strong>, ficando implantada<br />

num terreno <strong>de</strong> 4000 metros quadrados<br />

cedido pelo Município à Administração<br />

Regional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. O equipamento vai<br />

aten<strong>de</strong>r cerca <strong>de</strong> 42 mil utentes e terá as<br />

valências <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Adultos, Saú<strong>de</strong><br />

Infantil, Saú<strong>de</strong> Materna, Planeamento<br />

Familiar, Controlo <strong>de</strong> Hipertensos e<br />

Diabéticos, além dos indispensáveis<br />

meios complementares <strong>de</strong> diagnóstico e<br />

terapêutica.<br />

Entre outros, estiveram presentes os vereadores João Pedro Domingues, Ricardo Leão e António Pereira<br />

Hospital <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

Lançado<br />

Concurso<br />

Público<br />

Internacional<br />

Foi lançado o concurso público<br />

internacional para a celebração do contrato<br />

<strong>de</strong> gestão para a concepção, projecto,<br />

construção, financiamento, conservação<br />

e exploração do hospital <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>. São<br />

já vários os candidatos interessados em<br />

participar neste concurso, cuja primeira<br />

fase ficará concluída até 30 <strong>de</strong> Junho, com<br />

a entrega das candidaturas.<br />

As propostas serão abertas no dia<br />

1 <strong>de</strong> Julho e a melhor sairá legitimada<br />

com o contrato que prevê a construção<br />

do edifício hospitalar em 360 meses a<br />

partir da sua celebração, com duração <strong>de</strong><br />

120 meses, a contar da data da entrada<br />

em funcionamento do estabelecimento<br />

hospitalar.<br />

IV Encontro do CAT <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

Combate à toxico<strong>de</strong>pendência em <strong>de</strong>bate<br />

O Centro <strong>de</strong> Apoio à Toxico<strong>de</strong>pendência<br />

(CAT) <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> organizou,<br />

no passado dia 29 <strong>de</strong> Janeiro, o seu IV<br />

Encontro, on<strong>de</strong> foi <strong>de</strong>batido o problema<br />

da droga na adolescência. Perante um<br />

Cine-Teatro dos Bombeiros <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

bem composto <strong>de</strong> público, marcaram<br />

Na mesa estiveram presentes Jorge Baptista em representação da <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

e ainda Fernando Negrão, Teresa Guterres e Manuel Varges<br />

Local on<strong>de</strong> será construído o Hospital <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

presença na sessão <strong>de</strong> abertura Fernando<br />

Negrão – presi<strong>de</strong>nte do Instituto das<br />

Drogas e da Toxico<strong>de</strong>pendência (IDT),<br />

Teresa Guterres – directora do CAT <strong>de</strong><br />

<strong>Loures</strong>, Manuel Varges – presi<strong>de</strong>nte da<br />

<strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Odivelas e, em<br />

representação do edil <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, Jorge<br />

Saú<strong>de</strong><br />

Baptista – adjunto para a área da saú<strong>de</strong>.<br />

Dos temas abordados pelos oradores<br />

da sessão <strong>de</strong> abertura, <strong>de</strong>staque para<br />

o papel que os organismos públicos e<br />

privados têm <strong>de</strong> assumir no combate à<br />

toxico<strong>de</strong>pendência no meio estudantil<br />

– escolas, centros <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, autarquias,<br />

IPSS, movimento associativo –,<br />

<strong>de</strong>signadamente para o <strong>de</strong>sempenho da<br />

autarquia, do IDT, do CAT e <strong>de</strong> outras<br />

associações no que se refere ao combate à<br />

toxico<strong>de</strong>pendência no âmbito do Plano<br />

<strong>Municipal</strong> das Toxico<strong>de</strong>pendências.<br />

Foram ainda focados assuntos como os<br />

meios <strong>de</strong> informação à população jovem,<br />

o insucesso e abandono escolar precoce e<br />

planeamento familiar, entre outros.<br />

Na se<strong>de</strong> do CAT <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> <strong>de</strong>correu,<br />

paralelamente, uma série <strong>de</strong> workshops<br />

com a participação <strong>de</strong> técnicos da área da<br />

saú<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> foram <strong>de</strong>batidos e<br />

analisados assuntos como a <strong>de</strong>pressão e<br />

a sexualida<strong>de</strong> na adolescência e estudados<br />

os comportamentos <strong>de</strong> risco nas faixas<br />

etárias mais baixas.<br />

17


Turismo<br />

Bolsa <strong>de</strong> Turismo <strong>de</strong> Lisboa 2004<br />

Promoção turística em ano <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s eventos<br />

Nunca, como este ano, Portugal<br />

acolhe tantos e tão importantes<br />

eventos internacionais.<br />

A promoção turística do nosso<br />

país, alicerçada nestas âncoras,<br />

elevou a Bolsa <strong>de</strong> Turismo <strong>de</strong><br />

Lisboa (BTL) a patamares jamais<br />

alcançados. O Município <strong>de</strong><br />

<strong>Loures</strong>, como sempre, teve uma<br />

representação condizente com<br />

a sua dimensão.<br />

18<br />

Em ano <strong>de</strong> Euro 2004 e Rock in Rio,<br />

a realizar no Parque da Bela Vista, para<br />

apenas falar <strong>de</strong> dois dos maiores eventos<br />

que se irão realizar em Portugal, a BTL<br />

naturalmente cresceu. Cresceu em<br />

número <strong>de</strong> expositores, cresceu em<br />

quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> da oferta turística<br />

e, como nunca, teve os olhos do mundo<br />

do turismo centrados nesta gran<strong>de</strong><br />

realização.<br />

Para o visitante mais incauto e<br />

alheado <strong>de</strong>sta realida<strong>de</strong>, a entrada no<br />

primeiro pavilhão <strong>de</strong>sfazia todas as<br />

dúvidas: os stands do ICEP, da TAP e<br />

dos maiores operadores turísticos<br />

nacionais faziam inevitavelmente<br />

referência a estes gran<strong>de</strong>s “cartazes”<br />

promocionais. De facto, não é todos os<br />

anos que temos o privilégio <strong>de</strong> ter entre<br />

nós as gran<strong>de</strong>s figuras do <strong>de</strong>sporto-rei e<br />

da música.<br />

Percorrendo o espaço da feira, era<br />

possível admirar o investimento que<br />

<strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> países fazem em promoção<br />

turística no mercado nacional. Também<br />

internamente, regiões <strong>de</strong> turismo e<br />

câmaras municipais faziam apelo às suas<br />

virtu<strong>de</strong>s turísticas, mostrando o que <strong>de</strong><br />

melhor têm para oferecer aos visitantes.<br />

No stand da <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, o<br />

Gabinete <strong>de</strong> Turismo <strong>de</strong>stacou o papel<br />

do turismo-aventura, do enoturismo, da<br />

gastronomia e do artesanato. Entre as<br />

iniciativas <strong>de</strong>senvolvidas ao longo dos<br />

cinco dias <strong>de</strong> certame, constavam um<br />

<strong>de</strong>sfile promocional do Carnaval Saloio<br />

<strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, provas do vinho <strong>de</strong> Bucelas e<br />

<strong>de</strong> queijos do concelho, uma exposição<br />

<strong>de</strong> algum do artesanato mais representativo<br />

da região saloia e uma mostra<br />

<strong>de</strong> empresas <strong>de</strong> animação e turismo-<br />

-aventura que trouxeram um jeep equipado<br />

para todo-o-terreno, um manequim com<br />

equipamento <strong>de</strong> treking, material <strong>de</strong><br />

paintball, canoing, entre outros objectos<br />

alusivos a este tipo <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s.<br />

Carlos Teixeira, presi<strong>de</strong>nte da<br />

edilida<strong>de</strong>, que esteve presente no dia da<br />

inauguração, inteirou-se dos esforços<br />

feitos para a promoção do concelho e<br />

mostrou o seu entusiasmo em relação à<br />

escolha <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> como local para a<br />

realização do festival Super Bock, Super<br />

Rock (ver caixa ao lado).<br />

A prova <strong>de</strong> vinhos no espaço reservado à Rota dos Vinhos <strong>de</strong> Bucelas, Carcavelos e Colares<br />

Carlos Teixeira não quis <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> participar num dos concursos promocionais realizados<br />

Turismo<br />

Super Bock, Super Rock em Sacavém<br />

Nelly Furtado, Linkin Park, Avril Lavine e Korn confirmados<br />

A última novida<strong>de</strong> relativamente a gran<strong>de</strong>s eventos que irão <strong>de</strong>correr no<br />

concelho é o Super Bock, Super Rock.<br />

Este festival, que já ganhou por mérito próprio um papel <strong>de</strong> relevo na<br />

promoção da música nacional e internacional, ocorrerá, entre 9 e 11 <strong>de</strong> Junho, no<br />

passeio ribeirinho da foz do Trancão, em Sacavém.<br />

Para já, e até ao fecho <strong>de</strong>sta edição, estão já garantidos os nomes <strong>de</strong> Nelly<br />

Furtado, Linkin Park, Korn e Avril Lavine como “cabeças-<strong>de</strong>-cartaz”. No entanto,<br />

sabendo-se que ainda faltam alguns meses para a realização do evento, é <strong>de</strong><br />

esperar que muitas e boas novida<strong>de</strong>s sejam divulgadas, para gáudio dos amantes<br />

da música.<br />

19


Ambiente<br />

Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Intervenção na Floresta<br />

Conhecer e planear os recursos florestais<br />

Está concluído o Plano <strong>Municipal</strong><br />

<strong>de</strong> Intervenção na Floresta<br />

(PMIF), que tem como principal<br />

objectivo a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> linhas<br />

orientadoras para maximizar<br />

a gestão do espaço florestal<br />

no contexto do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

integrado do concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>.<br />

O PMIF é um instrumento orientador<br />

que possibilita a tomada <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisões técnicas e políticas, <strong>de</strong>vidamente<br />

alicerçadas no conhecimento científico<br />

incluído no estudo efectuado que contém<br />

informação relevante e uma leitura da<br />

realida<strong>de</strong>, no que respeita à prevenção e<br />

combate a incêndios, or<strong>de</strong>namento e<br />

planeamento florestal e or<strong>de</strong>namento<br />

cinegético.<br />

A elaboração <strong>de</strong>ste plano contemplou<br />

uma fase <strong>de</strong> diagnóstico, através da<br />

caracterização geográfica, litológica,<br />

hidrológica, florística, cinegética, socio-<br />

-económica e relativa a incêndios.<br />

O PMIF inclui propostas <strong>de</strong> uso<br />

racional do espaço florestal, visando a<br />

20<br />

potenciação do seu contributo para a<br />

qualida<strong>de</strong> do Ambiente.<br />

A realida<strong>de</strong> sobre a qual assenta o<br />

PMIF é o território concelhio, compreen<strong>de</strong>ndo<br />

aspectos ligados à litosfera,<br />

hidrosfera e biosfera, <strong>de</strong>signadamente:<br />

enquadramento geográfico e administrativo;<br />

altitu<strong>de</strong>s; <strong>de</strong>clives e exposições;<br />

geologia e litologia; solos; caracterização<br />

climática; ocupação do solo; caracterização<br />

da floresta existente; caracterização<br />

hidrológico-florestal e dos processos<br />

erosivos; análise e caracterização da<br />

situação actual da caça no concelho;<br />

inventário e estado dos recursos<br />

cinegéticos.<br />

Ambiente<br />

PUSIA<br />

Pista para cães reforça oferta <strong>de</strong> equipamentos<br />

O Parque Urbano <strong>de</strong> Santa Iria <strong>de</strong><br />

Azóia (PUSIA) conta, a partir do mês <strong>de</strong><br />

Janeiro, com uma pista para treino <strong>de</strong><br />

cães na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agility.<br />

A empresa Cesman, proprietária da<br />

conhecida marca <strong>de</strong> alimentos para cães<br />

Eukanuba, disponibilizou o equipamento,<br />

permitindo o acesso gratuito a<br />

todos os interessados neste tipo <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s.<br />

Esta pista, composta por paliçada,<br />

balancé, passarela, saltos e túnel flexível,<br />

é a primeira que esta empresa<br />

disponibiliza em espaço público e está<br />

pronta a receber competições nacionais e<br />

internacionais na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agility.<br />

Conversas com Ambiente<br />

Or<strong>de</strong>namento do território em <strong>de</strong>bate<br />

No último dia do mês <strong>de</strong> Janeiro<br />

<strong>de</strong>correu, no Centro <strong>de</strong> Educação<br />

Ambiental do Parque Urbano <strong>de</strong> Santa<br />

Iria <strong>de</strong> Azóia, mais uma edição das<br />

“Conversas com Ambiente – Ouvir para<br />

Intervir” que teve como convidado <strong>de</strong><br />

honra Fonseca Ferreira, presi<strong>de</strong>nte da<br />

Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e Desenvolvimento<br />

Regional <strong>de</strong> Lisboa e Vale<br />

do Tejo (CCDRLVT).<br />

O <strong>de</strong>bate, que contou com a presença<br />

do novo responsável municipal pelo<br />

pelouro do Ambiente, o vereador<br />

António Pereira, centrou-se à volta do<br />

Plano Regional <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento do<br />

Território para a Área Metropolitana <strong>de</strong><br />

Lisboa (PROTAML). Fonseca Ferreira,<br />

um dos autores do projecto, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u a<br />

importância do mesmo na <strong>de</strong>finição das<br />

matrizes que <strong>de</strong>vem orientar o futuro <strong>de</strong><br />

toda esta área e que vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a localização<br />

das áreas urbanizáveis, passando pela<br />

<strong>de</strong>finição das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transportes<br />

colectivos, vias <strong>de</strong> comunicação e a<br />

aplicação <strong>de</strong> planos regionais complementares.<br />

Sendo o plano um instrumento <strong>de</strong><br />

natureza estruturante, ficaram no ar<br />

algumas críticas a municípios da AML<br />

que, nos seus planos directores, não<br />

respeitaram as directrizes propostas pelo<br />

documento.<br />

Focada foi também a importância da<br />

requalificação <strong>de</strong> algumas zonas sensíveis<br />

(bairros sociais, AUGI, habitação envelhecida<br />

e <strong>de</strong>gradada, etc.) que a<br />

CCDRLVT tem tentado solucionar com<br />

projectos como o PROQUAL que, como<br />

se sabe, têm implicação directa nas<br />

freguesias <strong>de</strong> Sacavém e Prior Velho.<br />

21


Ambiente Apoios<br />

Ruas limpas com água das ETAR<br />

22<br />

A <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> vai<br />

utilizar as águas tratadas nas<br />

ETAR para limpeza dos<br />

espaços públicos.<br />

Telecomunicações<br />

Antenas <strong>de</strong> telemóveis<br />

O processo está a ser posto em<br />

prática progressivamente e quando estiver<br />

implementado nas <strong>de</strong>zoito freguesias<br />

permitirá a reutilização <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong><br />

oitocentos e cinquenta mil litros <strong>de</strong> água<br />

por mês, o que equivale a uma poupança<br />

mensal na or<strong>de</strong>m dos 527 mil euros.<br />

A <strong>Câmara</strong> a<strong>de</strong>riu ao projecto ITEM, que visa estudar os<br />

níveis da radiação electromagnética emitida pelas antenas <strong>de</strong><br />

telecomunicações, através <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização em<br />

tempo real. A parceria envolve o Instituto <strong>de</strong> Telecomunicações<br />

e o Instituto Superior Técnico, que instalou as estações <strong>de</strong><br />

medida na Boba<strong>de</strong>la, Portela, Santo António dos Cavaleiros,<br />

Moscavi<strong>de</strong> e <strong>Loures</strong>, e a Vodafone, que ce<strong>de</strong> os equipamentos<br />

necessários para a instalação da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitorização. O<br />

protocolo entre as três entida<strong>de</strong>s será assinado na <strong>Câmara</strong><br />

<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> no início do mês <strong>de</strong> Março. Os resultados<br />

das medições em curso nestes cinco locais po<strong>de</strong>m já ser<br />

consultados no site www.lx.it.pt/item, em Resultados <strong>de</strong><br />

Medidas/Distrito <strong>de</strong> Lisboa/Monitorização Contínua/<strong>Loures</strong>.<br />

Proximamente, no mesmo site, po<strong>de</strong>rão ser consultados os<br />

resultados da monitorização realizada em mais <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>zena<br />

<strong>de</strong> outros locais do concelho.<br />

Esta poupança <strong>de</strong> recursos naturais vai<br />

começar, na Primavera <strong>de</strong> 2004, com as<br />

águas provenientes da ETAR <strong>de</strong> Beirolas,<br />

<strong>de</strong>vendo receber posteriormente as das<br />

outras ETAR que integram o sistema <strong>de</strong><br />

recolha e tratamento <strong>de</strong> efluentes da<br />

SIMTEJO.<br />

RAME<br />

Oficializada entrega <strong>de</strong> verbas e terrenos<br />

No auditório da Biblioteca <strong>Municipal</strong><br />

José Saramago realizou-se, no passado<br />

dia 17 <strong>de</strong> Dezembro, a cerimónia oficial<br />

da assinatura dos protocolos entre a<br />

<strong>Câmara</strong> e as instituições candidatas ao<br />

Regime <strong>de</strong> Apoio <strong>Municipal</strong> à criação e<br />

beneficiação <strong>de</strong> Equipamentos (RAME).<br />

Com a presença do presi<strong>de</strong>nte, Carlos<br />

Teixeira, e dos vereadores António<br />

Pereira e Borges Neves, os representantes<br />

das doze instituições contempladas com<br />

apoios municipais receberam os diplomas<br />

que confirmam a futura transferência das<br />

verbas, caso as suas instituições concluam<br />

os projectos a que se propuseram. Tal<br />

como a <strong>Loures</strong> <strong>Municipal</strong> tinha adiantado<br />

na sua edição <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2003, a <strong>Câmara</strong><br />

Requalificação Urbana<br />

RECRIA<br />

O Regime Especial <strong>de</strong> Comparticipação<br />

na Recuperação <strong>de</strong> Imóveis<br />

Arrendados (RECRIA) é um sistema<br />

<strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> recuperação<br />

em imóveis arrendados que visa<br />

recuperar o património imobiliário<br />

<strong>de</strong>gradado.<br />

O valor das comparticipações é fixado<br />

até um máximo <strong>de</strong> 65 por cento do valor<br />

total das obras, em função do montante<br />

das mesmas e do valor das rendas. A<br />

comparticipação total que for concedida<br />

é suportada em 60 por cento pela<br />

Administração central, através do<br />

Instituto <strong>de</strong> Gestão e Alienação do<br />

Património Habitacional do Estado<br />

(IGAPHE), e em 40 por cento pelo<br />

município.<br />

disponibilizou mais <strong>de</strong> 180 mil euros<br />

para construção e beneficiação <strong>de</strong> oito<br />

novos equipamentos espalhados por seis<br />

freguesias, tendo cedido em direito <strong>de</strong><br />

RECRIPH<br />

O Regime Especial <strong>de</strong> Comparticipação<br />

e Financiamento na Recuperação<br />

<strong>de</strong> Prédios Urbanos em Regime<br />

<strong>de</strong> Proprieda<strong>de</strong> Horizontal visa apoiar<br />

financeiramente a execução <strong>de</strong> obras <strong>de</strong><br />

conservação e <strong>de</strong> beneficiação que<br />

permitam a recuperação <strong>de</strong> imóveis<br />

antigos, constituídos em regime <strong>de</strong><br />

proprieda<strong>de</strong> horizontal.<br />

As comparticipações, a fundo<br />

perdido, <strong>de</strong>stinam-se à realização <strong>de</strong><br />

obras <strong>de</strong> conservação ordinária e<br />

extraordinária nas partes comuns dos<br />

prédios, cujo valor máximo não po<strong>de</strong>rá<br />

ser superior a 20 por cento do montante<br />

total das obras, sendo 60 por cento<br />

suportado pelo IGAPHE e 40 por cento<br />

pelo município.<br />

superfície, cinco terrenos, no valor <strong>de</strong> 624<br />

mil euros, às referidas instituições <strong>de</strong><br />

solidarieda<strong>de</strong> social e dinamização<br />

cultural do concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>.<br />

Verbas municipais<br />

concedidas a fundo<br />

perdido ao abrigo<br />

dos programas<br />

RECRIA E RECRIPH,<br />

como comparticipação<br />

em obras concluídas<br />

nos anos <strong>de</strong> 2002 e 2003<br />

RECRIA (comparticipação)<br />

Ano 2002<br />

Moscavi<strong>de</strong> 16 890,49 euros<br />

S. Julião do Tojal 3 165,30 euros<br />

<strong>Loures</strong> 1 401,82 euros<br />

Camarate 2 756,43 euros<br />

Ano 2003<br />

Moscavi<strong>de</strong> 13 479,74 euros<br />

S. Julião do Tojal 2 281,77 euros<br />

Apelação <strong>10</strong> 000,67 euros<br />

RECRIPH (comparticipação)<br />

Ano 2002<br />

Moscavi<strong>de</strong> 6 058,96 euros<br />

Santa Iria <strong>de</strong> Azóia 759,01 euros<br />

Ano 2003<br />

Moscavi<strong>de</strong> 3 605,29 euros<br />

23


Energia<br />

Energias renováveis<br />

Inauguração oficial do parque eólico <strong>de</strong> Bolores<br />

Tal como a <strong>Loures</strong> <strong>Municipal</strong><br />

tinha noticiado na sua anterior<br />

edição, o parque eólico <strong>de</strong><br />

Bolores entrou em<br />

funcionamento inscrevendo o<br />

nome <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> na lista dos<br />

concelhos on<strong>de</strong> as energias<br />

renováveis são já uma realida<strong>de</strong>.<br />

Agora, após a inauguração oficial,<br />

formalizaram-se os acordos<br />

estabelecidos e perspectivou-se o<br />

futuro a curto e a médio prazo.<br />

Foi sob um intenso manto <strong>de</strong><br />

nevoeiro que <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> convidados,<br />

entre os quais se contavam Reis Costa –<br />

presi<strong>de</strong>nte do grupo PROCME, José<br />

Penedos – presi<strong>de</strong>nte da Re<strong>de</strong> Eléctrica<br />

Nacional (REN), Carlos Teixeira –<br />

presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, e ainda<br />

os vereadores João Pedro Domingues e<br />

António Teixeira, marcaram presença na<br />

cerimónia oficial <strong>de</strong> inauguração do<br />

recém-construído parque eólico <strong>de</strong><br />

Bolores.<br />

Descerrada a placa alusiva à cerimónia,<br />

o presi<strong>de</strong>nte da edilida<strong>de</strong> congratulou-se<br />

com o facto <strong>de</strong> o concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

receber um projecto como este: “Temos<br />

por objectivo estar entre os primeiros a<br />

todos os níveis e no caso das energias<br />

renováveis essa premissa ainda se torna<br />

mais urgente. Penso que todas as<br />

potencialida<strong>de</strong>s do concelho po<strong>de</strong>m e<br />

<strong>de</strong>vem ser aproveitadas; se no caso da<br />

24<br />

zona norte a energia eólica é uma mais-<br />

-valia, tudo faremos para continuar a<br />

apostar nesta área”.<br />

Reis Costa, presi<strong>de</strong>nte da PROCME<br />

– grupo económico ao qual pertence a<br />

Tecneira, empresa responsável pela<br />

construção e exploração do parque <strong>de</strong><br />

Bolores –, não per<strong>de</strong>u a oportunida<strong>de</strong><br />

para felicitar a <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> pelo<br />

apoio dado nesta realização, <strong>de</strong>ixando<br />

ainda a informação <strong>de</strong> que a aposta no<br />

concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> é para continuar, pois<br />

as condições do terreno são i<strong>de</strong>ais para<br />

rentabilizar os milhões <strong>de</strong> euros<br />

investidos neste complexo.<br />

Quanto a José Penedos, presi<strong>de</strong>nte<br />

da REN, admitiu que Portugal ainda<br />

muito tem a fazer se quer cumprir as<br />

metas a que se propôs: «Até 20<strong>10</strong> o nosso<br />

Cerimónia da inauguração oficial do Parque Eólico <strong>de</strong> Bolores<br />

país tem <strong>de</strong> produzir 3500 MW <strong>de</strong> energia<br />

eléctrica proce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> estações como<br />

esta. Aqui são produzidas “apenas” 3,2<br />

MW, pelo que se percebe que em seis anos<br />

temos <strong>de</strong> continuar a apostar forte neste<br />

sector.»<br />

Nos últimos meses, a central <strong>de</strong><br />

Bolores tem funcionado na plenitu<strong>de</strong> das<br />

suas potencialida<strong>de</strong>s e a verda<strong>de</strong> é que os<br />

resultados têm sido excelentes. Com<br />

ventos fortes e constantes, atingiram-se<br />

marcas que, no interior do país, apenas<br />

acima dos 1500 metros é possível<br />

registar, o que atesta bem as magníficas<br />

condições existentes na região saloia para<br />

exploração da energia eólica, ou não fosse<br />

esta a terra dos moinhos <strong>de</strong> vento que há<br />

séculos povoam a paisagem das serras e<br />

montes que nos ro<strong>de</strong>iam.<br />

Mês da Juventu<strong>de</strong><br />

II Festival Saloio <strong>de</strong> Tunas Académicas<br />

Tema “Ao vinho <strong>de</strong> Bucelas”<br />

6 <strong>de</strong> Março, 21h30<br />

Pavilhão dos Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

Feira Jovem Alternativa<br />

(música, alimentação, <strong>de</strong>sporto, cinema,<br />

pintura corporal, artesanato, saú<strong>de</strong>, etc.)<br />

25 a 28 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

25 <strong>de</strong> Fevereiro – inauguração às 14 horas<br />

26 e 27 <strong>de</strong> Fevereiro, das 14 às 24 horas<br />

28 <strong>de</strong> Fevereiro, das 14 às 22 horas<br />

Quinta <strong>de</strong> São José, Sacavém<br />

(consultar programa para saber horas e locais)<br />

Associativismo Juvenil<br />

1 a 31 Março<br />

Exposição <strong>de</strong> Fotografia a cores (Artessetra)<br />

6 <strong>de</strong> Março<br />

Seminário <strong>de</strong> claques (Associação <strong>de</strong> Jovens <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>)<br />

6 <strong>de</strong> Março<br />

Festa Discoteca (A. E. Sacavém)<br />

7 <strong>de</strong> Março<br />

Peddi-Paper (A. J. Moscavi<strong>de</strong>)<br />

7, 14, 21, 28 <strong>de</strong> Março<br />

Sessão <strong>de</strong> Jogos Pedagógicos (Artessetra)<br />

11 a 18 <strong>de</strong> Março<br />

Torneio Futebol entre AJIM e A. E. <strong>de</strong> Sacavém (AJIM)<br />

13 a 14 <strong>de</strong> Março<br />

Fim-<strong>de</strong>-semana com jogos <strong>de</strong> simulação (A. J. Sacavém)<br />

14 <strong>de</strong> Março<br />

Campanha <strong>de</strong> limpeza no Bairro Terraços da Ponte (AJIM)<br />

15 a 21 <strong>de</strong> Março<br />

Exposição <strong>de</strong> jovens artistas<br />

do mundo das artes (Clube Jovens Sacavém)<br />

16 Março<br />

Karaoke (A. E. Gaspar Correia)<br />

20 <strong>de</strong> Março<br />

Concerto (Juvencelas)<br />

20 <strong>de</strong> Março<br />

Concerto <strong>de</strong> Música na Casa da Cultura <strong>de</strong> Sacavém (AJIM)<br />

26 a 28 <strong>de</strong> Março<br />

Exposição Novas Tecnologias (A. J. Moscavi<strong>de</strong>)<br />

27 <strong>de</strong> Março<br />

Concerto <strong>de</strong> Música (Artessetra)<br />

27 e 28 <strong>de</strong> Março<br />

Fim-<strong>de</strong>-semana com activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Peddi-Paper,<br />

torneio futebol, convívio musical<br />

e oração com a comunida<strong>de</strong> (J. M. Vicentina)<br />

Sábados em Cheio<br />

Biblioteca <strong>Municipal</strong><br />

José Saramago<br />

Agenda<br />

A Escola na Literatura,<br />

textos <strong>de</strong> vários autores portugueses<br />

21 <strong>de</strong> Fevereiro, 15 horas<br />

Ler, Ouvir e Contar,<br />

histórias tradicionais portuguesas<br />

28 <strong>de</strong> Fevereiro, 15 horas<br />

A Viagem Fantástica,<br />

<strong>de</strong> Maria do Céu Ferro<br />

6 <strong>de</strong> Março, 15 horas<br />

A Mamã Pôs um Ovo,<br />

<strong>de</strong> Babette Cole<br />

13 <strong>de</strong> Março, 15 horas<br />

A Que Sabe a Lua,<br />

<strong>de</strong> Michael Grejniec<br />

20 <strong>de</strong> Março, 15 horas<br />

Leila,<br />

<strong>de</strong> Sue Alexan<strong>de</strong>r e Gorges Lemoine<br />

27 <strong>de</strong> Março, 15 horas<br />

Torneio Nacional<br />

<strong>de</strong> Aeróbica e Fitness<br />

29 <strong>de</strong> Fevereiro, 15 horas<br />

Pavilhão Feliciano Rosa Bastos,<br />

<strong>Loures</strong><br />

Desporto Aventura<br />

Turismo Activo<br />

Percursos Pe<strong>de</strong>stres<br />

7 <strong>de</strong> Março<br />

<strong>Loures</strong>–<strong>Loures</strong><br />

Corrida das Colectivida<strong>de</strong>s<br />

17.º Gran<strong>de</strong> Prémio Vale Figueira<br />

14 <strong>de</strong> Março<br />

Corrida “<strong>10</strong> Km <strong>de</strong> Vila <strong>de</strong> Rei”<br />

28 <strong>de</strong> Março<br />

Passeios BTT<br />

28 <strong>de</strong> Março<br />

À Descoberta do Trancão (Sacavém)<br />

RAME<br />

Regime <strong>de</strong> Apoio <strong>Municipal</strong><br />

à criação e beneficiação<br />

<strong>de</strong> Equipamentos Colectivos<br />

Prazo <strong>de</strong> entrega <strong>de</strong> candidaturas:<br />

Até 15 <strong>de</strong> Março<br />

25


26<br />

À lupa<br />

De lixo... a resíduos valorizados<br />

Longe vão os tempos<br />

em que as pessoas tratavam<br />

o lixo com alguma displicência,<br />

<strong>de</strong>positando-o nos<br />

velhos latões, sem maiores<br />

reflexões sobre o assunto.<br />

O crescimento populacional, a<br />

alteração dos hábitos <strong>de</strong> consumo, o<br />

aumento da produção <strong>de</strong> lixo e a<br />

transformação da composição <strong>de</strong>stes<br />

resíduos vêm levantar novos problemas<br />

que levaram o Homem a reflectir, a<br />

formar uma consciência ambiental que<br />

alerta para a necessida<strong>de</strong> imperiosa <strong>de</strong><br />

tratar gran<strong>de</strong> parte dos resíduos<br />

produzidos. A introdução <strong>de</strong> processos<br />

<strong>de</strong> gestão integrada, com especial<br />

relevância para algumas etapas das quais<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m o seu êxito – a valorização e o<br />

<strong>de</strong>stino <strong>final</strong> dos resíduos – é um problema<br />

que urge resolver.<br />

Para que o processo global <strong>de</strong><br />

tratamento tenha êxito, <strong>de</strong>ve ser<br />

correctamente implementado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

início do ciclo, ou seja, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a formação<br />

do lixo que se inicia em casa <strong>de</strong> todos<br />

nós. Aliás, a questão passa por aceitarmos<br />

que este é um problema <strong>de</strong> todos, no<br />

qual <strong>de</strong>vemos estar envolvidos tendo em<br />

mente que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua génese à sua<br />

<strong>de</strong>posição, os lixos merecem a nossa<br />

melhor atenção.<br />

Actualmente, os Serviços <strong>Municipal</strong>izados<br />

<strong>de</strong> <strong>Loures</strong> (SML), através da<br />

Divisão <strong>de</strong> Resíduos Sólidos (DRS),<br />

contam com a colaboração <strong>de</strong> 300<br />

trabalhadores, entre cantoneiros e<br />

condutores, que dão continuida<strong>de</strong> ao<br />

trabalho iniciado em casa, proce<strong>de</strong>ndo à<br />

recolha diária <strong>de</strong> 450 toneladas <strong>de</strong><br />

resíduos, produzidos pelos mais <strong>de</strong> 300<br />

mil habitantes <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> e Odivelas.<br />

Estas brigadas, que diariamente<br />

percorrem as ruas dos dois concelhos,<br />

preten<strong>de</strong>m contribuir para a melhoria do<br />

ambiente e da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das<br />

pessoas.<br />

27


À lupa<br />

28<br />

Várias frentes<br />

<strong>de</strong> acção<br />

Os Serviços <strong>Municipal</strong>izados <strong>de</strong><br />

<strong>Loures</strong> assumiram, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1994, a<br />

<strong>de</strong>posição, recolha e transporte dos<br />

Resíduos Sólidos Urbanos dos concelhos<br />

<strong>de</strong> <strong>Loures</strong> e <strong>de</strong> Odivelas.<br />

Tendo como meta a melhoria do<br />

ambiente e da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dos cerca<br />

<strong>de</strong> 330 mil habitantes, foram <strong>de</strong>finidos<br />

objectivos estratégicos e operacionais que<br />

passam pela implementação do Sistema<br />

Os Serviços <strong>Municipal</strong>izados <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

trabalham 24 horas por dia para<br />

o bem-estar das pessoas que vivem<br />

ou trabalham em <strong>Loures</strong> e Odivelas.<br />

De que forma?<br />

> Disponibilizam equipamento<br />

para <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> resíduos<br />

indiferenciados, o chamado<br />

“lixo normal”, e promovem<br />

a sua recolha regular;<br />

> Recolhem objectos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />

dimensões, ou seja, os monos<br />

(tais como móveis,<br />

electrodomésticos, etc.;<br />

> Disponibilizam equipamento para<br />

<strong>de</strong>posição selectiva <strong>de</strong> materiais<br />

(tais como vidro, papel, cartão,<br />

outras embalagens e pilhas), e<br />

promovem a sua recolha regular;<br />

> Proce<strong>de</strong>m à lavagem, manutenção<br />

e substituição dos contentores<br />

existentes na via pública;<br />

> Encaminham os resíduos<br />

para a Valorsul, para tratamento,<br />

valorização e <strong>de</strong>stino <strong>final</strong>.<br />

<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Resíduos Sólidos Urbanos<br />

(SMRSU).<br />

Este sistema permite que todo o ciclo<br />

dos resíduos sólidos urbanos seja<br />

realizado no cumprimento escrupuloso<br />

das mais exigentes normas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

em vigor.<br />

A implementação e o aperfeiçoamento<br />

dos sistemas <strong>de</strong> recolhas<br />

selectivas, com vista a aumentar a<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> materiais enviados para<br />

reciclagem, são compromissos do<br />

serviço que, aliás, já foi consi<strong>de</strong>rado um<br />

dos mais evoluídos do País.<br />

Custos do Sistema<br />

<strong>Municipal</strong><br />

<strong>de</strong> Resíduos Sólidos<br />

Urbanos<br />

Importa referir que os custos anuais<br />

<strong>de</strong>ste mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão rondam os<br />

11 milhões <strong>de</strong> euros e que as receitas a nível<br />

do tarifário, incluído no recibo da água,<br />

rondam os 6 milhões e 500 mil euros.<br />

A longo prazo, caminhamos para um<br />

cenário em que cada um <strong>de</strong>verá suportar<br />

a totalida<strong>de</strong> dos custos <strong>de</strong> recolha e<br />

tratamento dos resíduos produzidos, <strong>de</strong><br />

acordo com o princípio do poluidor-<br />

-pagador, que beneficia quem mais<br />

valoriza o lixo, separando-o, em<br />

<strong>de</strong>trimento do cidadão que não o faz.<br />

Divisão<br />

<strong>de</strong> Resíduos Sólidos<br />

Recolha indiferenciada:<br />

> 46 circuitos<br />

Recolha selectiva:<br />

> 9 circuitos <strong>de</strong> recolha<br />

<strong>de</strong> ecopontos na via pública<br />

> <strong>10</strong> circuitos <strong>de</strong> recolha<br />

selectiva porta-a-porta<br />

> 3 circuitos <strong>de</strong> recolha<br />

<strong>de</strong> ecopontos em escolas<br />

Trabalhadores:<br />

> 330<br />

Viaturas <strong>de</strong> Recolha:<br />

>80<br />

A recolha<br />

O Sistema <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Resíduos<br />

Sólidos Urbanos implica várias frentes<br />

<strong>de</strong> trabalho que se reflectem, basicamente,<br />

na recolha, transporte e encaminhamento<br />

dos resíduos sólidos domésticos – <strong>de</strong>positados<br />

em equipamentos ou locais<br />

apropriados, previamente disponibilizados<br />

ou indicados para o efeito –<br />

para uma das unida<strong>de</strong>s da Valorsul. Para<br />

o bom funcionamento <strong>de</strong>ste ciclo há<br />

ainda que proce<strong>de</strong>r à manutenção e<br />

substituição do equipamento e à<br />

monitorização do sistema. Recor<strong>de</strong>-se<br />

que este assenta em dois tipos <strong>de</strong> recolha,<br />

a indiferenciada e a selectiva.<br />

Recolha<br />

indiferenciada<br />

É a recolha do lixo que os munícipes<br />

não separam e <strong>de</strong>positam na via pública,<br />

em contentores <strong>de</strong> utilização colectiva.<br />

A recolha indiferenciada porta-a-porta é feita com<br />

contentores individuais que estão guardados nos prédios ou<br />

moradias, e que são colocados na rua, à noite, para mais<br />

tar<strong>de</strong> serem recolhidos. Trata-se <strong>de</strong> um sistema que<br />

abrange já cerca <strong>de</strong> 60 mil habitantes e que permite uma<br />

maior comodida<strong>de</strong> aos resi<strong>de</strong>ntes, para além <strong>de</strong> diminuir o<br />

impacte visual e valorizar a área envolvente<br />

Contentores utilizados no circuito<br />

<strong>de</strong> recolha indiferenciada<br />

Evolução das quantida<strong>de</strong>s Recolhidas<br />

indiferenciadamente<br />

Os moloks têm capacida<strong>de</strong> para 5 000 litros,<br />

o que equivale, por unida<strong>de</strong>, a uma recolha<br />

<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> uma tonelada <strong>de</strong> lixo indiferenciado<br />

À lupa<br />

29


À lupa<br />

30<br />

Materiais<br />

recicláveis<br />

Dos cerca<br />

<strong>de</strong> 440 quilogramas<br />

<strong>de</strong> RSU produzidos<br />

anualmente por<br />

cada pessoa,<br />

130 são materiais<br />

que podiam ser<br />

encaminhados para<br />

reciclagem <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

que <strong>de</strong>positados<br />

no equipamento<br />

<strong>de</strong>stinado<br />

a esse fim.<br />

Papel e cartão<br />

Colocar:<br />

Jornais, <strong>revista</strong>s, cartão,<br />

papel <strong>de</strong> escrita e impressão.<br />

Não colocar:<br />

Papéis vegetais,<br />

autocolantes, encerados,<br />

pratas, papel sujo ou que<br />

contenha plástico.<br />

O aproveitamento <strong>de</strong>stes<br />

materiais dá origem a novo<br />

papel.<br />

Recolha selectiva<br />

Seleccionar para valorizar<br />

Está implantada uma ampla re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

ecopontos <strong>de</strong> utilização colectiva que<br />

apresenta uma das melhores coberturas<br />

a nível nacional: constituída por 725<br />

ecopontos, correspon<strong>de</strong> a uma média <strong>de</strong><br />

um ecoponto para 417 habitantes.<br />

Embalagens <strong>de</strong> Vidro<br />

Colocar:<br />

Garrafas, frascos,<br />

boiões <strong>de</strong> vidro.<br />

Não colocar:<br />

Cerâmicas, lâmpadas,<br />

rolhas, cristais,<br />

loiças, espelhos e pirex.<br />

Deve-se escorrer<br />

as embalagens.<br />

O aproveitamento<br />

<strong>de</strong>stes materiais<br />

dá origem a novo vidro.<br />

Para garantir o sucesso do sistema é<br />

feita uma monitorização frequente dos<br />

ecopontos, o que permite avaliar se a<br />

frequência da recolha se a<strong>de</strong>qua à evolução<br />

dos hábitos <strong>de</strong> <strong>de</strong>posição por parte da<br />

população.<br />

Embalagens<br />

<strong>de</strong> Plástico, Metal<br />

e Cartão Complexo<br />

Colocar:<br />

Garrafas e sacos <strong>de</strong> plástico,<br />

latas, pacotes (leite, sumo, etc.).<br />

Não colocar:<br />

Tampas, embalagens <strong>de</strong><br />

iogurte sólido,<br />

electrodomésticos e<br />

embalagens que tenham<br />

contido óleos, gorduras ou<br />

substâncias perigosas.<br />

Deve-se escorrer e espalmar<br />

as embalagens.<br />

O aproveitamento <strong>de</strong>stes<br />

materiais dá origem a metal<br />

novo, cabi<strong>de</strong>s, solas <strong>de</strong><br />

sapato, fibra, canalizações, etc.<br />

Nota: em caso <strong>de</strong> dúvida coloque sempre nos contentores <strong>de</strong> lixo indiferenciado.<br />

Ecopontos <strong>de</strong> utilização colectiva com 1<strong>10</strong>0 litros<br />

Pilhão<br />

Colocar:<br />

Pilhas<br />

As pilhas são compostas<br />

por materiais como<br />

o zinco, o cádmio<br />

e o níquel que po<strong>de</strong>m<br />

ser reaproveitados para<br />

o fabrico <strong>de</strong> novas pilhas<br />

ou <strong>de</strong> outros produtos.<br />

Recolha porta-a-porta<br />

A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> ecopontos <strong>de</strong> utilização<br />

individual está instalada em alguns<br />

bairros das freguesias da Boba<strong>de</strong>la, Santa<br />

Iria <strong>de</strong> Azóia e São João da Talha, com<br />

predominância <strong>de</strong> habitação unifamiliar,<br />

bem como nas freguesias da Portela e<br />

Santo António dos Cavaleiros que, sendo<br />

zonas com predominância <strong>de</strong> habitação<br />

em altura, dispõem dos requisitos<br />

necessários a este tipo <strong>de</strong> recolha (casa do<br />

lixo ou local similar).<br />

Em zona <strong>de</strong> moradias, como é o caso da Boba<strong>de</strong>la,<br />

S. João da Talha e Santa Iria da Azóia, os cestos são<br />

colocados à porta <strong>de</strong> casa, na via pública, uma vez por<br />

semana, no dia da reciclagem.<br />

Cada habitação recebeu um conjunto <strong>de</strong> cestos <strong>de</strong> 35<br />

litros <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> cor azul, ver<strong>de</strong> e amarela, para<br />

facilitar a separação das embalagens e o seu<br />

acondicionamento em casa<br />

A recolha selectiva porta-a-porta<br />

abrange já cerca <strong>de</strong> 30 mil habitantes, ou<br />

seja, 9,1% da população. Através dos<br />

resultados que se obtêm a nível <strong>de</strong><br />

capitação, ou seja, da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

materiais que cada pessoa separa,<br />

enten<strong>de</strong>-se que, para além da comodida<strong>de</strong><br />

que representa para os utilizadores, este<br />

sistema favorece a sua motivação para<br />

separar os materiais recicláveis.<br />

No caso da Portela e <strong>de</strong> Santo António dos Cavaleiros,<br />

quando os cestos estão cheios, as embalagens são<br />

transferidas para contentores <strong>de</strong> maior capacida<strong>de</strong>,<br />

existentes nos edifícios, os quais são recolhidos<br />

também uma vez por semana, no dia da reciclagem.<br />

À lupa<br />

Recolha Selectiva<br />

em ecopontos<br />

<strong>de</strong> utilização colectiva<br />

Média anual por pessoa<br />

7,9 kg papel/cartão<br />

6,3 kg embalagens <strong>de</strong> vidro<br />

1,7 kg outras embalagens<br />

Recolha Selectiva<br />

em ecopontos<br />

<strong>de</strong> utilização<br />

individual<br />

porta-a-porta<br />

Média anual por pessoa<br />

24,8 kg papel/cartão,<br />

12,5 kg embalagens <strong>de</strong> vidro<br />

7,7 kg outras embalagens<br />

Taxa <strong>de</strong> recuperação<br />

<strong>de</strong> materiais<br />

(<strong>Loures</strong>/Odivelas)<br />

23% vidro<br />

15% papel<br />

5% outras embalagens<br />

Para cumprir<br />

os objectivos<br />

estabelecidos<br />

pela União<br />

Europeia,<br />

há ainda<br />

muitas<br />

embalagens<br />

para separar!<br />

31


À lupa<br />

Outras atribuições<br />

Monos<br />

A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> recolha dos chamados<br />

monos está permanentemente a ser<br />

a<strong>de</strong>quada tendo em vista uma maior<br />

rentabilização dos meios existentes face<br />

às necessida<strong>de</strong>s diagnosticadas. A remoção<br />

<strong>de</strong> monos (sofás, móveis e<br />

electrodomésticos) é um serviço rápido<br />

que, apesar <strong>de</strong> ter um calendário fixo para<br />

cada freguesia, também po<strong>de</strong> ser<br />

solicitado pelo telefone.<br />

Neste âmbito, é <strong>de</strong> salientar o<br />

projecto-piloto que está a ser<br />

implementado na freguesia <strong>de</strong> Santo<br />

António dos Cavaleiros, e que se<br />

caracteriza pela <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> 27 zonas<br />

específicas para a <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> monos,<br />

evitando assim que esta seja feita <strong>de</strong><br />

forma aleatória e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nada na via<br />

pública.<br />

32<br />

Calendário<br />

da recolha<br />

dos monos<br />

Segundas-feiras:<br />

<strong>Loures</strong><br />

Boba<strong>de</strong>la<br />

Santa Iria da Azoia<br />

Moscavi<strong>de</strong><br />

Terças-feiras:<br />

São João da Talha<br />

Quartas-feiras:<br />

Camarate<br />

Portela<br />

Quintas-feiras:<br />

Santo Antão do Tojal<br />

Bucelas<br />

Fanhões<br />

Lousa<br />

Unhos<br />

Apelação<br />

Santo António dos Cavaleiros<br />

Sextas-feiras:<br />

Prior Velho<br />

São Julião do Tojal<br />

Sacavém<br />

Frielas<br />

Manutenção<br />

e limpeza<br />

do equipamento<br />

A Divisão <strong>de</strong> Resíduos Sólidos<br />

proce<strong>de</strong> ainda à lavagem do equipamento<br />

existente na via pública. A limpeza<br />

interior dos equipamentos, repete-se <strong>de</strong><br />

nove em nove dias e é realizada <strong>de</strong>pois<br />

da passagem da viatura <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong><br />

resíduos indiferenciados. A lavagem<br />

exterior dos contentores é feita quatro<br />

vezes por ano com pistola <strong>de</strong> alta pressão,<br />

embora em situações excepcionais possa<br />

ser feita mais vezes.<br />

Informar<br />

À lupa<br />

Como já foi referido, a par das infra-estruturas<br />

criadas e dos equipamentos instalados é necessária a<br />

participação dos cidadãos, individual ou<br />

colectivamente, em todo o processo <strong>de</strong> gestão. Esta<br />

participação só se torna possível com a informação, a<br />

sensibilização e a educação ambiental das populações.<br />

Para favorecer a aproximação aos munícipes, foi<br />

implementado um serviço <strong>de</strong> atendimento ao<br />

público no qual todas as informações são prestadas<br />

por pessoal <strong>de</strong>vidamente formado.<br />

No ano 2003, chegaram à Divisão <strong>de</strong> Resíduos<br />

Sólidos (através <strong>de</strong> expediente ou por telefone) cerca<br />

<strong>de</strong> 3400 pedidos <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviço ou<br />

reclamações sobre a prestação <strong>de</strong> serviço. Destes, 6%<br />

foram in<strong>de</strong>feridos, 67% foram solucionados na 1.ª<br />

semana, <strong>10</strong>% na 2.ª semana e 17% após a 2.ª semana.<br />

O estacionamento in<strong>de</strong>vido causa gran<strong>de</strong>s transtornos<br />

à recolha do lixo por impedir o acesso dos carros <strong>de</strong> recolha<br />

33


À lupa<br />

Sensibilizar<br />

Estão a ser <strong>de</strong>senvolvidas campanhas<br />

<strong>de</strong> sensibilização dirigidas à população<br />

em geral, com recurso a diversos<br />

materiais informativos. Estas campanhas<br />

têm como objectivo a adopção<br />

<strong>de</strong> comportamentos mais sustentáveis<br />

em relação ao tratamento a dar aos<br />

resíduos sólidos urbanos.<br />

A população escolar é o um público-<br />

-alvo prioritário para as acções <strong>de</strong><br />

sensibilização, pois contribui para a<br />

alteração ou consolidação <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s e<br />

comportamentos mais sustentáveis, que<br />

atingem igualmente os mais velhos,<br />

através dos exemplos dos mais novos.<br />

Estas acções realizam-se através <strong>de</strong><br />

jogos e material pedagógico e ainda da<br />

existência <strong>de</strong> ecopontos em todas as<br />

escolas dos concelhos <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> e <strong>de</strong><br />

Odivelas.<br />

34<br />

A Divisão <strong>de</strong> Resíduos Sólidos dos Serviços<br />

<strong>Municipal</strong>izados <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> (SML) está a promover, no<br />

presente ano lectivo, um concurso <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong><br />

embalagens recicláveis <strong>de</strong> plástico, metal e cartão<br />

complexo, <strong>de</strong>nominado “Há Festa no Embalão”.<br />

Este concurso preten<strong>de</strong> chamar a atenção da<br />

comunida<strong>de</strong> escolar dos municípios <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> e Odivelas<br />

e, indirectamente, dos seus familiares, para a quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> embalagens que po<strong>de</strong>m ser separadas e<br />

posteriormente recicladas, mas que continuam a ser<br />

<strong>de</strong>positadas no “lixo” comum.<br />

Este concurso <strong>de</strong>stina-se aos alunos das escolas dos<br />

1.º, 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico dos dois concelhos, e<br />

conta com o patrocínio da empresa Hovione.<br />

Entre os dias 15 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2003 e 31 <strong>de</strong> Janeiro<br />

<strong>de</strong> 2004 realizaram-se acções <strong>de</strong> sensibilização nas<br />

escolas que se inscreveram neste concurso e que<br />

quiseram fazer uma melhor apreensão da temática,<br />

abrangendo um total <strong>de</strong> 2000 munícipes.<br />

Nos meses <strong>de</strong> Fevereiro e Maio será feita a pesagem<br />

dos materiais apresentados a concurso e, em Junho, será<br />

feito o anúncio dos vencedores.<br />

À lupa<br />

35


À lupa<br />

36<br />

Valorsul<br />

Valorização e <strong>de</strong>stino <strong>final</strong><br />

Os resíduos orgânicos<br />

dos restaurantes, cantinas,<br />

mercados e hotéis dos cinco<br />

concelhos que integram o sistema<br />

da Valorsul serão tratados, dando<br />

origem a um composto, que será<br />

utilizado como fertilizante,<br />

e a um biogás, que se transforma<br />

em energia eléctrica.<br />

A Estação <strong>de</strong> Tratamento e<br />

Valorização Orgânica é um projecto<br />

inédito em Portugal, vindo complementar<br />

um sistema que obe<strong>de</strong>ce a<br />

rigoroso controlo ambiental, no qual está<br />

integrada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já a incineradora <strong>de</strong> São<br />

João da Talha (<strong>Loures</strong>), a central <strong>de</strong><br />

triagem do Vale do Forno (Lisboa) e o<br />

aterro sanitário <strong>de</strong> Mato da Cruz (Vila<br />

Franca <strong>de</strong> Xira). Pensada para tratar entre<br />

40 e 60 toneladas <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> resíduos,<br />

a central, já em construção, será auto-<br />

-sustentável e, tal como a Central <strong>de</strong> São<br />

João da Talha, criará energia suficiente para<br />

ser vendida à EDP.<br />

Está a <strong>de</strong>correr o concurso público<br />

internacional para escolher a empresa que<br />

irá enfrentar o <strong>de</strong>safio pioneiro <strong>de</strong> – além<br />

<strong>de</strong> recolher e encaminhar os resíduos dos<br />

vários circuitos <strong>de</strong> recolha que<br />

contemplam 1500 restaurantes,<br />

cantinas, mercados e hotéis – os<br />

informar, educar e sensibilizar para<br />

contribuírem, através da selecção prévia<br />

dos restos <strong>de</strong> comida. Todo este projecto<br />

<strong>de</strong>verá entrar em pleno funcionamento<br />

ainda este ano.<br />

Actualmente, os resíduos orgânicos<br />

domésticos encaminhados por um<br />

universo <strong>de</strong> um milhão e 300 mil<br />

habitantes <strong>de</strong> cinco concelhos da Área<br />

Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa (Amadora,<br />

Lisboa, <strong>Loures</strong>, Odivelas e Vila Franca<br />

<strong>de</strong> Xira) para a incineradora <strong>de</strong> São João<br />

da Talha, convertem-se em energia<br />

suficiente para integrar a re<strong>de</strong> eléctrica<br />

nacional e abastecer uma cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 150<br />

mil habitantes.<br />

A <strong>Loures</strong> <strong>Municipal</strong> voltará a este tema<br />

brevemente, a fim <strong>de</strong> dar a conhecer aos<br />

munícipes a outra parte do ciclo do lixo<br />

– o tratamento e transformação –, uma<br />

importante tarefa que a todos envolve.<br />

Jorge Men<strong>de</strong>s<br />

Vogal do Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

dos Serviços <strong>Municipal</strong>izados <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

Falar daquilo – “lixo” – que se <strong>de</strong>ita<br />

fora não é tarefa fácil, agora tratá-lo, torna-<br />

-se ainda mais complicado. A <strong>Câmara</strong><br />

<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, através dos Serviços<br />

<strong>Municipal</strong>izados, com os seus trezentos<br />

e trinta trabalhadores (DRS), presta a<br />

uma população <strong>de</strong> 333 mil habitantes um<br />

serviço <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> na remoção,<br />

tratamento e <strong>de</strong>stino <strong>final</strong> <strong>de</strong> quinhentas<br />

toneladas/dia <strong>de</strong> resíduos sólidos<br />

urbanos.<br />

Os investimentos efectuados no País<br />

nos últimos anos, no sentido <strong>de</strong> alterar<br />

a situação <strong>de</strong>gradante, em que os resíduos<br />

eram <strong>de</strong>positados em lixeiras sem<br />

qualquer cuidado ou tratamento, para a<br />

situação inversa, em que estes passam a<br />

ser tratados e valorizados, tornaram<br />

possível uma visão mais optimista <strong>de</strong>sta<br />

questão.<br />

A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> encontrar soluções<br />

para o problema dos RSU, vulgarmente<br />

<strong>de</strong>signados por “lixos”, tem “obrigado”<br />

também os Serviços <strong>Municipal</strong>izados <strong>de</strong><br />

<strong>Loures</strong> a um esforço suplementar,<br />

criando parcerias com outras entida<strong>de</strong>s<br />

no sentido <strong>de</strong> uma maior sensibilização<br />

para a problemática da reciclagem.<br />

A Campanha <strong>de</strong> Sensibilização para<br />

a Recolha Selectiva Multimateriais <strong>de</strong><br />

<strong>Loures</strong> e Odivelas – “... instrumento para<br />

uma intervenção integrada a nível <strong>de</strong><br />

informação e sensibilização, procurando<br />

optimizar recursos e fomentar a<br />

utilização <strong>de</strong> práticas mais correctas <strong>de</strong><br />

acondicionamento e <strong>de</strong>posição <strong>de</strong><br />

resíduos e <strong>de</strong> separação dos materiais<br />

recicláveis” – actualmente em curso visa<br />

promover conhecimentos e motivações<br />

para a participação activa da população<br />

no sistema <strong>de</strong> recolhas selectivas, uma<br />

aposta também dirigida a todos os<br />

agentes dos estabelecimentos <strong>de</strong> ensino<br />

<strong>de</strong> ambos os concelhos.<br />

Opinião<br />

O futuro está nas nossas mãos<br />

A procura <strong>de</strong> soluções a<strong>de</strong>quadas<br />

para a melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida e do<br />

ambiente nos concelhos <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> e<br />

Odivelas é para os SMAS um <strong>de</strong>safio<br />

constante. Todos sabemos que, por<br />

muitos esforços que se façam, haverá<br />

sempre resíduos a tratar, urge todavia<br />

reduzir a sua quantida<strong>de</strong> e criar, para esse<br />

efeito, hábitos nos cidadãos consumidores.<br />

O seu “lixo” po<strong>de</strong> tornar-se matéria-<br />

-prima, a triagem ou separação dos<br />

resíduos não se faz só nas Estações <strong>de</strong><br />

Tratamento <strong>de</strong> Resíduos, ela inicia-se nas<br />

nossas casas; se cada família se habituar a<br />

fazê-lo, aumenta o fluxo <strong>de</strong> materiais a<br />

reciclar e com isso iremos atingir as metas<br />

da UE e melhorar significativamente a<br />

nossa qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.<br />

“Reutilizar” e “reciclar” <strong>de</strong>verão ser<br />

pois vocábulos da moda.<br />

A reciclagem começa em sua casa; para<br />

que esta seja bem sucedida, é necessária a<br />

colaboração <strong>de</strong> todos.<br />

O futuro está nas nossas mãos,<br />

colabore!... nós já cá estamos!<br />

37


Empresas<br />

Fundada em 1959 por três<br />

húngaros – Horthy, Villax e<br />

Onody –, a Hovione é um grupo<br />

internacional com se<strong>de</strong> na<br />

freguesia <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>. Esta empresa<br />

é uma das mais <strong>de</strong>stacadas na<br />

produção <strong>de</strong> princípios activos<br />

para a indústria farmacêutica,<br />

a nível nacional e internacional .<br />

38<br />

Se<strong>de</strong>ada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1969 no pacato lugar<br />

das Sete Casas por entre laranjeiras e<br />

sobreiros, a fábrica da Hovione emprega<br />

em <strong>Loures</strong> 470 trabalhadores, sendo<br />

meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa mão-<strong>de</strong>-obra oriunda do<br />

próprio concelho.<br />

Ao longo dos 35 anos <strong>de</strong><br />

permanência em <strong>Loures</strong>, a fábrica da<br />

Hovione tem sido adaptada às<br />

necessida<strong>de</strong>s resultantes do seu gran<strong>de</strong><br />

crescimento.<br />

Actualmente, a empresa está a<br />

estudar a arrumação e a ampliação das<br />

actuais instalações, perspectivando-se um<br />

investimento superior a 2,5 milhões <strong>de</strong><br />

euros nas obras a efectuar, que passam<br />

pela construção <strong>de</strong> um novo edifício, com<br />

cinco pisos e uma área <strong>de</strong> 3883 metros<br />

quadrados, <strong>de</strong>stinado a concentrar os<br />

vários serviços, <strong>de</strong>signadamente a<br />

administração, a recepção, a cantina, o bar,<br />

o gabinete médico, os balneários, entre<br />

outros.<br />

Distinguindo-se pela capacida<strong>de</strong><br />

tecnológica e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção, a<br />

Instalações da Hovione em <strong>Loures</strong><br />

Hovione<br />

A excelência da química farmacêutica em <strong>Loures</strong><br />

gran<strong>de</strong> aposta da Hovione resi<strong>de</strong> na<br />

investigação, sendo o maior investidor<br />

em investigação e <strong>de</strong>senvolvimento na<br />

indústria farmacêutica portuguesa,<br />

<strong>de</strong>tendo 400 patentes no mundo inteiro.<br />

Tendo como principais clientes os<br />

gran<strong>de</strong>s laboratórios farmacêuticos, a<br />

Hovione exporta por ano cerca <strong>de</strong> <strong>10</strong>0<br />

toneladas <strong>de</strong> princípios activos para os<br />

mercados mundiais mais exigentes:<br />

Estados Unidos da América (EUA), que<br />

absorvem 55 por cento da sua produção;<br />

União Europeia, a que se <strong>de</strong>stinam 25<br />

por cento; Japão, com 12 por cento, e<br />

oito por cento repartidos por outros<br />

países.<br />

Dos produtos fabricados pela<br />

Hovione <strong>de</strong>stacam-se os genéricos, como<br />

os cortico-esterói<strong>de</strong>s – inaladores da asma<br />

e cremes para eczemas –, os antibióticos<br />

semi-sintéticos, os agentes <strong>de</strong> contraste e<br />

os redutores <strong>de</strong> colestrol, e ainda<br />

produtos inovadores <strong>de</strong>stinados ao<br />

tratamento do HIV, <strong>de</strong> cancros, insomnia<br />

e Alzheimer.<br />

Esta é uma rubrica <strong>de</strong>dicada à apresentação do tecido empresarial do concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> e das suas empresas<br />

mais representativas. A <strong>Loures</strong> <strong>Municipal</strong> visitou a fábrica da Hovione em <strong>Loures</strong> e foi simpaticamente recebida<br />

por Isabel Mestre e pelos administradores Armando Simões e Noé Carreira. Aqui fica o nosso agra<strong>de</strong>cimento<br />

pela prestável colaboração.<br />

Alguns marcos<br />

no percurso da Hovione<br />

Uma presença à escala mundial<br />

Com capacida<strong>de</strong> para executar todo<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento do processo químico<br />

<strong>de</strong> produtos farmacêuticos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a escala<br />

laboratorial até à síntese industrial, a<br />

Hovione faz ainda as validações e os<br />

estudos analíticos necessários ao registo<br />

nas diversas autorida<strong>de</strong>s mundiais.<br />

A qualida<strong>de</strong> é uma das preocupações<br />

essenciais da Hovione: 80 profissionais<br />

<strong>de</strong>dicam-se exclusivamente a assegurar<br />

que produtos e procedimentos estejam<br />

<strong>de</strong>ntro dos mais elevados padrões <strong>de</strong><br />

1959 – Fundação da Hovione em Portugal<br />

1969 – Inauguração da primeira fábrica, em <strong>Loures</strong><br />

1979 – Abertura <strong>de</strong> um escritório em Hong Kong<br />

1982 – Primeira inspecção da Food and Drug Administration<br />

1983 – Abertura <strong>de</strong> um escritório na Suíça<br />

1986 – Abertura da fábrica <strong>de</strong> Macau<br />

1991 – Fábrica <strong>de</strong> matérias-primas recicladas<br />

1992 – Prémio Europeu para Melhor Ambiente na Indústria<br />

1994 – Início da produção <strong>de</strong> princípios injectáveis<br />

1997 – Nova unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção automatizada <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

2001 – Nova unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção automatizada <strong>de</strong> Macau<br />

2002 – Inauguração do Centro <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> New Jersey (EUA)<br />

conformida<strong>de</strong> estabelecidos pela<br />

International Conference Harmonisation, Food<br />

and Drug Administration<br />

e pelas autorida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> dos<br />

países europeus. Os<br />

produtos da Hovione<br />

são usados mundialmente<br />

por centenas<br />

<strong>de</strong> empresas como<br />

Padrões Internacionais<br />

<strong>de</strong> Referência.<br />

A Hovione tem centros<br />

<strong>de</strong> investigação<br />

e unida<strong>de</strong>s produtivas<br />

em <strong>Loures</strong> e Macau,<br />

um Centro <strong>de</strong> Transferência<br />

<strong>de</strong> Tecnologia em New Jersey<br />

(EUA) e escritórios na Suíça<br />

e em Hong Kong.<br />

Instalações da Hovione em Macau<br />

Empresas<br />

Por duas ocasiões, em 1990 e 1998, a<br />

Hovione foi distinguida com o Galardão<br />

<strong>de</strong> Mérito Empresarial<br />

atribuído pela <strong>Câmara</strong><br />

<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>.<br />

Com um volume<br />

<strong>de</strong> negócios na or<strong>de</strong>m<br />

dos 70 milhões <strong>de</strong><br />

euros e um crescimento<br />

anual <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 15 por<br />

cento, a Hovione <strong>de</strong>dica<br />

particular atenção ao<br />

investimento em áreas<br />

sensíveis: 8,5 por cento em investigação<br />

e <strong>de</strong>sen-volvimento; 6 por cento em<br />

projectos ambientais; 5 por cento em<br />

qualida<strong>de</strong>; 1 por cento em formação,<br />

sendo <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar a aposta feita na área<br />

da qualida<strong>de</strong> e da pesquisa, nas quais<br />

emprega mais profissionais do que na<br />

produção.<br />

Relação com a comunida<strong>de</strong><br />

Ao longo dos anos, a Hovione tem<br />

criado uma forte relação com a<br />

comunida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> está inserida, através<br />

<strong>de</strong> acções <strong>de</strong> mecenato e da participação<br />

em variados projectos. Disso são<br />

exemplos: a atribuição <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong><br />

estudo; o patrocínio na recuperação <strong>de</strong><br />

parques infantis; o apoio à prática da<br />

natação e à Gesloures; o Projecto<br />

Eurídice, em colaboração com a <strong>Câmara</strong>,<br />

que visa prevenir as toxico<strong>de</strong>pendências<br />

no local <strong>de</strong> trabalho.<br />

39


Pessoas e lugares<br />

Raríssimas – Associação Nacional <strong>de</strong> Deficiências Mentais e Raras<br />

Pessoas raras, com necessida<strong>de</strong>s raras<br />

40<br />

Em todo o mundo são<br />

conhecidas cerca <strong>de</strong> 7200<br />

diferentes doenças raras,<br />

estando i<strong>de</strong>ntificadas<br />

148 em Portugal.<br />

Com se<strong>de</strong> provisória no<br />

concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, a Raríssimas –<br />

Associação Nacional <strong>de</strong> Deficiências<br />

Mentais e Raras é a única do género<br />

no País e é também aquela que<br />

possui o registo mais completo e<br />

actualizado das doenças raras que<br />

afectam a população portuguesa.<br />

Esta associação sem fins<br />

lucrativos, constituída há quase três<br />

anos exclusivamente por voluntários<br />

não remunerados, com mais<br />

<strong>de</strong> trezentos sócios, informa e apoia<br />

quem a procura, ajudando a perceber<br />

a problemática das doenças raras e a<br />

ultrapassar as dificulda<strong>de</strong>s daí<br />

<strong>de</strong>correntes.<br />

Para conhecer melhor esta<br />

associação, a <strong>Loures</strong> <strong>Municipal</strong> falou<br />

com Paula Brito e Costa, presi<strong>de</strong>nte<br />

da Direcção. O dinamismo <strong>de</strong>sta<br />

licenciada em Filosofia, a sua alegria,<br />

o seu empenho e <strong>de</strong>dicação a este<br />

projecto prolongam-se muito para<br />

além <strong>de</strong>sta ent<strong>revista</strong>.<br />

Como é que nasceu<br />

esta associação?<br />

Tenho um filho portador <strong>de</strong> uma<br />

doença rara, a Cornelia <strong>de</strong> Lange, e há nove<br />

anos atrás comecei a tentar perceber o que<br />

era a<strong>final</strong> a doença do Marco. Em<br />

Portugal não havia explicação científica<br />

para esta doença, não se conhece o material<br />

genético responsável por esta alteração.<br />

Então peguei no meu filho e fomos até<br />

aos Estados Unidos da América. Fui lá<br />

várias vezes e galardoaram-me como<br />

representante em Portugal da Fundação<br />

Cornelia <strong>de</strong> Lange.<br />

Fui conhecendo muita gente, muitos<br />

médicos, em hospitais e salas <strong>de</strong> espera,<br />

e surgiu a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> fazermos a associação<br />

<strong>de</strong> Cornelia <strong>de</strong> Lange. Entretanto, o<br />

professor Luís Nunes – geneticista do<br />

Hospital D. Estefânia – sugeriu a<br />

hipótese <strong>de</strong> criarmos uma associação que<br />

englobasse, não só esta, mas também<br />

outras doenças raras, e aceitámos o<br />

<strong>de</strong>safio.<br />

Ainda não existia<br />

nenhuma associação<br />

<strong>de</strong>ste tipo em Portugal?<br />

Não, fomos a primeira e somos a<br />

única existente em Portugal. E assim, com<br />

muito medo, nasceu há cerca <strong>de</strong> três anos<br />

a Raríssimas, em Março <strong>de</strong> 2001. Ao<br />

longo dos vários anos em que investiguei<br />

a doença do meu filho, escrevi alguns<br />

artigos para jornais e <strong>revista</strong>s e participei<br />

nalguns programas <strong>de</strong> televisão, pelo que<br />

muitas famílias chegaram até mim com<br />

filhos com outras patologias e fui criando<br />

uma pequena base <strong>de</strong> dados. Já éramos<br />

quarenta e tal pessoas a trocar informação<br />

e dificulda<strong>de</strong>s. Depois juntámos<br />

<strong>de</strong>zasseis pessoas para constituir a<br />

Raríssimas, sendo actualmente quase<br />

todos membros da Direcção e do<br />

Conselho Científico.<br />

Quais os objectivos<br />

<strong>de</strong>sta associação?<br />

Essencialmente difundir informação.<br />

A dificulda<strong>de</strong> das doenças raras é<br />

encontrar alguém, ou algum laboratório<br />

que se entusiasme muito e resolva<br />

estudar este tipo <strong>de</strong> doenças.<br />

Um dos gran<strong>de</strong>s problemas é o<br />

acesso à informação. Aquela que existe<br />

está na internet em francês ou em inglês.<br />

Nós fazemos a tradução para<br />

português, o mais rápido e tanto quanto<br />

possível.<br />

Por outro lado, tentamos colmatar<br />

as lacunas existentes, ajudando as<br />

famílias, principalmente as monoparentais<br />

e as mães solteiras, a perceber<br />

como é que se encara uma doença que é<br />

diferente.<br />

Os objectivos da Raríssimas têm<br />

crescendo e vão-se completando a eles<br />

próprios, pois percebemos que para além<br />

da falta <strong>de</strong> informação dos pais havia<br />

muita falta <strong>de</strong> informação dos técnicos<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

Quais as principais<br />

activida<strong>de</strong>s da Raríssimas?<br />

A Raríssimas presta diversos tipos<br />

<strong>de</strong> apoio, <strong>de</strong>signadamente social, familiar<br />

e jurídico. Fazemos muitos congressos,<br />

seminários, acções <strong>de</strong> formação e<br />

workshops para famílias, com o objectivo<br />

principal da sensibilização. Trazemos<br />

médicos estrangeiros para dar formação<br />

aos médicos portugueses e para<br />

sensibilizá-los para a problemática das<br />

doenças raras e, assim, temos crescido. Já<br />

nos vão chegando famílias indicadas por<br />

médicos, principalmente oriundas dos<br />

meios mais pequenos. Fazemos os rastreios<br />

anuais e <strong>de</strong>pois o nosso board cien-<br />

tífico recebe as famílias e encaminha-as para<br />

os centros e para os exames médicos<br />

a<strong>de</strong>quados.<br />

Quantos médicos<br />

trabalham convosco?<br />

Temos como colaboradores cerca <strong>de</strong><br />

trinta médicos <strong>de</strong> Lisboa, do Porto e <strong>de</strong><br />

Coimbra, havendo dois médicos<br />

italianos: um é especialista em doenças<br />

raras e outro é um óptimo consultor<br />

educacional, que é uma coisa que faz<br />

muita falta no nosso país.<br />

Como é que as pessoas<br />

chegam à Raríssimas?<br />

As pessoas vêm ter connosco<br />

geralmente por três vias: através da<br />

internet, colocando questões que são<br />

respondidas tendo em conta a<br />

especificida<strong>de</strong> das mesmas; por telefone,<br />

pois temos atendimento das 8 às 16<br />

horas; e encaminhadas por médicos.<br />

Pessoas e lugares<br />

Quais os principais<br />

problemas com que<br />

se <strong>de</strong>bate a associação?<br />

Um dos nossos principais problemas<br />

é a falta <strong>de</strong> uma se<strong>de</strong>. Já solicitámos à<br />

<strong>Câmara</strong> um espaço, mas ainda não<br />

obtivemos qualquer resposta. Eu sou<br />

filha do concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> e gostaria<br />

muito <strong>de</strong> conseguir localizar aqui a nossa<br />

se<strong>de</strong>, não obstante o facto <strong>de</strong> sermos<br />

uma associação <strong>de</strong> âmbito nacional.<br />

Que projectos tem<br />

a Raríssimas para o futuro?<br />

Vamos lançar uma campanha sobre<br />

doenças raras para construirmos um lar<br />

para adultos portadores <strong>de</strong> doenças raras.<br />

Esta campanha vai ser distribuída por<br />

diversas etapas e vai terminar no Natal<br />

<strong>de</strong> 2004. Com ou sem terreno camarário,<br />

tendo a Raríssimas <strong>de</strong> comprar ou não<br />

um terreno, o concelho que nos abraçar<br />

vai ter o privilégio <strong>de</strong> ter o primeiro lar<br />

do País para sobrevivos <strong>de</strong> doenças raras.<br />

RARÍSSIMAS<br />

Associação Nacional<br />

<strong>de</strong> Deficiências Mentais e Raras<br />

Atendimento: das 8 às 16 horas<br />

Telefone: 21 795 62 05<br />

Fax: 21 796 97 77<br />

e-mail: info@rarissimas.org<br />

Web site: www.rarissimas.org<br />

41


Freguesias<br />

Bucelas<br />

42<br />

Habitantes: 48<strong>10</strong><br />

Área: 33 quilómetros quadrados<br />

Junta <strong>de</strong> Freguesia<br />

Se<strong>de</strong>: Largo Espírito Santo – Adro da Igreja<br />

2670 - 655 BUCELAS<br />

Telefone: 21 969 39 58<br />

Fax: 21 969 39 59<br />

E-mail: juntabucelas@iol.pt<br />

Página na Internet: www.jf-bucelas.pt<br />

Horário <strong>de</strong> funcionamento:<br />

Segunda a sexta-feira: das 9h00 às 18h30<br />

Reuniões públicas mensais:<br />

Primeira quarta-feira <strong>de</strong> cada mês às 18 horas<br />

Executivo:<br />

Presi<strong>de</strong>nte – Tomás Roque (CDU)<br />

Secretário – Célia Carneiro (CDU)<br />

Tesoureiro – Francisco Duarte (CDU)<br />

Um pouco <strong>de</strong> História<br />

Bucelas é internacionalmente<br />

conhecida pelo seu vinho. No entanto, a<br />

história <strong>de</strong>sta freguesia secular vai muito<br />

para além do “néctar dos <strong>de</strong>uses” que a<br />

tornou famosa aquém e além-fronteiras.<br />

Sabe-se que em 1522, Bucelas<br />

pertencia ao 3.º Bairro <strong>de</strong> Lisboa.<br />

Com o nascimento do concelho dos<br />

Olivais, em 1852, esta freguesia<br />

integrou um conjunto <strong>de</strong> autarquias<br />

que, em 1886, <strong>de</strong>ram origem ao<br />

concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>. Para além da sua<br />

se<strong>de</strong>, a freguesia conta ainda com as<br />

povoações da Bemposta, Chamboeira,<br />

Freixial, Serra <strong>de</strong> Alrota, Vila<br />

Nova, Vila <strong>de</strong> Rei e Casal Novo da<br />

Portela.<br />

Tendo por orago Nossa Senhora<br />

da Purificação, Bucelas tem um<br />

riquíssimo património histórico no<br />

qual se <strong>de</strong>stacam as inúmeras marcas<br />

da presença dos Romanos. Prova<br />

disso mesmo é a existência junto à<br />

Igreja Matriz seiscentista, <strong>de</strong> um cipo<br />

romano (monumento funerário).<br />

Mas os “invasores” romanos não<br />

<strong>de</strong>ixaram apenas as suas marcas no<br />

património edificado. O maior<br />

legado que este povo <strong>de</strong>ixou, e que<br />

felizmente perdura até hoje, foi a cultura<br />

do vinho. A sua fama fez com que, em<br />

1911, Bucelas visse reconhecida a<br />

excelência dos seus vinhos através da<br />

criação da Região Demarcada <strong>de</strong> Bucelas.<br />

“Só a revisão do PDM<br />

po<strong>de</strong>rá resolver problemas estruturais”<br />

Tomás Roque,<br />

Presi<strong>de</strong>nte da Junta <strong>de</strong> Freguesia<br />

<strong>de</strong> Bucelas<br />

Como vê o actual estado<br />

da sua freguesia?<br />

Bucelas é uma freguesia claramente<br />

rural com uma extensíssima área ainda<br />

por explorar e em gran<strong>de</strong> parte ao<br />

abandono. Temos muita pena <strong>de</strong><br />

Projectos <strong>de</strong> futuro<br />

Imagem virtual do futuro pavilhão gimno<strong>de</strong>sportivo <strong>de</strong> Bucelas<br />

vermos partir os jovens casais bucelenses<br />

que, <strong>de</strong>vido à falta <strong>de</strong> habitação, têm <strong>de</strong><br />

se <strong>de</strong>slocar para outras freguesias e até<br />

para outros concelhos.<br />

A ruralida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bucelas<br />

<strong>de</strong>ve acabar?<br />

Não na sua totalida<strong>de</strong>. Deverá é ser<br />

transformada <strong>de</strong> forma a mantermos a<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dos bucelenses, mas<br />

dotando a freguesia <strong>de</strong> espaços on<strong>de</strong> a<br />

indústria também se possa <strong>de</strong>senvolver.<br />

De nada nos serve ter parques industriais<br />

sem acessibilida<strong>de</strong>s e a verda<strong>de</strong> é que a<br />

CREL e a A<strong>10</strong> passam na freguesia mas<br />

os nós <strong>de</strong> acesso não foram feitos. Assim<br />

sendo, é difícil ter <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Aqui, como no caso da habitação, penso<br />

que só a revisão do PDM po<strong>de</strong>rá resolver<br />

este tipo <strong>de</strong> problemas estruturais. Já que<br />

falo em acessibilida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> referir também<br />

Largo do Espírito Santo, em Bucelas<br />

Projectos para o futuro<br />

Freguesias<br />

que somente com a construção da<br />

variante <strong>de</strong> Bucelas, algo que a Junta e a<br />

população há muito <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m, po<strong>de</strong>rá<br />

ser <strong>de</strong>volvido ao centro histórico da vila<br />

a qualida<strong>de</strong> que merece.<br />

Gerir tanto espaço não é fácil...<br />

Não, <strong>de</strong> facto não é. No centro da vila<br />

as preocupações são muitas e passam pela<br />

recuperação do parque habitacional, dos<br />

espaços públicos e <strong>de</strong> equipamentos. Mas<br />

não nos po<strong>de</strong>mos esquecer que,<br />

paralelamente, temos <strong>de</strong> cuidar <strong>de</strong> uma<br />

área ver<strong>de</strong> maior que o concelho <strong>de</strong><br />

Odivelas. Tenho pena que este ano o<br />

Protocolo <strong>de</strong> Delegação <strong>de</strong> Competências<br />

não tenha sido <strong>de</strong>vidamente actualizado,<br />

pois é muito difícil gerir tantas localida<strong>de</strong>s<br />

e, pelo meio, preservar e manter a<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> quarenta<br />

quilómetros <strong>de</strong> caminhos rurais.<br />

> Construção das variantes<br />

às EN 115 e 116, em Bucelas;<br />

> Construção do pavilhão<br />

gimno<strong>de</strong>sportivo na Escola Básica<br />

Integrada, em Bucelas;<br />

> Construção do Parque da Vila,<br />

em Bucelas;<br />

> Construção do Museu do Vinho,<br />

em Bucelas;<br />

> Aquisição <strong>de</strong> terrenos para criar<br />

novos parques <strong>de</strong> estacionamento,<br />

em Bucelas;<br />

> Construção <strong>de</strong> uma Piscina <strong>Municipal</strong>,<br />

em Bucelas;<br />

> Construção <strong>de</strong> um Mercado<br />

<strong>Municipal</strong>, em Bucelas;<br />

> Reconstrução <strong>de</strong> parques infantis,<br />

em Vila <strong>de</strong> Rei, Bemposta e Vila Nova;<br />

> Construção do parque infantil<br />

do Bairro Solcasa, em Bucelas;<br />

> Implementação <strong>de</strong> sinalização<br />

semafórica nas entradas <strong>de</strong> Bucelas;<br />

> Prever a criação <strong>de</strong> zona industrial<br />

para a freguesia;<br />

> Remo<strong>de</strong>lação do Largo Espírito Santo,<br />

em Bucelas;<br />

> Construção <strong>de</strong> poli<strong>de</strong>sportivo,<br />

em Vila <strong>de</strong> Rei<br />

43


Freguesias<br />

Camarate<br />

44<br />

Habitantes: 22 000<br />

Área: 5,47 quilómetros quadrados<br />

Junta <strong>de</strong> Freguesia<br />

Se<strong>de</strong>: Largo Eng.º Armando Ban<strong>de</strong>ira Vaz, n.º 5,<br />

2680 -<strong>10</strong>3 Camarate<br />

Tel: 21 948 41 60 – Fax: 21 947 04 59<br />

E-mail: junta.freguesia@jfcamarate.pt<br />

Horário <strong>de</strong> Funcionamento<br />

Segundas, terças e quintas-feiras das 9h às 18h;<br />

Quartas e sextas-feiras das 9h às 20h<br />

Reuniões Públicas Mensais<br />

Última segunda-feira <strong>de</strong> cada mês às 18h<br />

Executivo<br />

Presi<strong>de</strong>nte – Manuel José Esteves Vaz (PS)<br />

Secretário – Renato Joaquim Alves (PS)<br />

Tesoureiro – Adventino José Caramelo Cardoso (PS)<br />

Vogal – Ricardo António Gomes Figueiredo (PS)<br />

Vogal – Vítor Manuel Ferreira Rodrigues (PS)<br />

Um pouco <strong>de</strong> História<br />

A história <strong>de</strong>sta terra fica marcada pela<br />

passagem <strong>de</strong> D. Nuno Álvares Pereira e<br />

pelo vinho, muito apreciado, que aqui se<br />

produzia. A casta chamava-se... camarate.<br />

Ao contrário da maior parte das<br />

freguesias do actual concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>,<br />

Camarate só em 1895 integrou a autarquia<br />

a que agora pertence. Foi criada em 1511,<br />

após o <strong>de</strong>smembramento da freguesia <strong>de</strong><br />

Sacavém, e <strong>de</strong> então para cá ganhou fama<br />

pela passagem <strong>de</strong> D. Nuno Álvares Pereira,<br />

o Con<strong>de</strong>stável, pelas suas terras e pelo vinho<br />

produzido – da casta camarate – garantindo<br />

assim o nome que possui.<br />

O monumento mais representativo<br />

da vila é a sua igreja matriz, edificada no<br />

século XVI sobre uma capela já existente.<br />

De resto, a história <strong>de</strong> Camarate fica<br />

in<strong>de</strong>levelmente marcada nas suas quintas<br />

senhoriais que, durante séculos,<br />

marcaram uma paisagem eminentemente<br />

rural. Somente na segunda meta<strong>de</strong> do<br />

século XX a freguesia ganhou os<br />

contornos que hoje conhecemos.<br />

Infelizmente, a actual <strong>de</strong>scaracterização<br />

urbanística escon<strong>de</strong>u algumas das<br />

“pérolas” históricas oriundas <strong>de</strong> outras<br />

eras. Exemplos disso são, entre outras,<br />

as quintas das Portas <strong>de</strong> Ferro, <strong>de</strong><br />

Milfontes, <strong>de</strong> Santa Teresa, <strong>de</strong> Santa<br />

Maria, da Encarnação, <strong>de</strong> São Pedro e do<br />

Salter.<br />

Já no último quartel do século<br />

passado, Camarate ficou nacional e<br />

internacionalmente conhecida pelo<br />

trágico aci<strong>de</strong>nte aéreo que vitimou<br />

Francisco Sá Carneiro e A<strong>de</strong>lino Amaro<br />

da Costa. Foi a 4 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1980<br />

que o Cessna se precipitou nos telhados<br />

do bairro <strong>de</strong> Angola, lançando o nome<br />

<strong>de</strong> Camarate para os escaparates, pelo pior<br />

motivo possível.<br />

“Camarate foi uma freguesia<br />

adiada durante décadas”<br />

José Vaz<br />

Presi<strong>de</strong>nte da Junta e Freguesia <strong>de</strong><br />

Camarate<br />

Trace-nos um panorama<br />

da sua freguesia...<br />

Camarate é a maior freguesia, em<br />

termos populacionais, da zona oriental<br />

do concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>. Por si só, este<br />

dado seria suficiente para se perceber o<br />

gigantesco trabalho que temos em mãos.<br />

No entanto, o mais grave é que 80 por<br />

cento <strong>de</strong>sta população vive em bairros<br />

Projectos <strong>de</strong> futuro<br />

Via T7, rotunda junto à escola primária<br />

<strong>de</strong> génese ilegal, totalizando vinte e oito<br />

aglomerados populacionais. Daí que este<br />

executivo, a par da Administração da<br />

<strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, <strong>de</strong>fenda que somente<br />

<strong>de</strong>pois da resolução dos graves<br />

problemas <strong>de</strong> habitação com que nos<br />

<strong>de</strong>paramos seja possível melhorar a<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dos camaratenses<br />

noutros domínios como os equipamentos,<br />

as zonas ver<strong>de</strong>s, o <strong>de</strong>sporto<br />

ou a cultura.<br />

Quais as metas que se propõe<br />

nos próximos anos?<br />

Há mais <strong>de</strong> vinte anos que não há<br />

construção <strong>de</strong> vulto em Camarate. Faltam<br />

novas urbanizações on<strong>de</strong> haja qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vida e, pelos dados que temos, toda a<br />

zona norte da freguesia será requalificada<br />

a curto prazo. É um facto que o centro da<br />

vila precisa urgentemente <strong>de</strong> um plano<br />

<strong>de</strong> requalificação, que até já está pensado,<br />

Terreno cedido pelo município para construção da esquadra da PSP<br />

Freguesias<br />

mas para já a priorida<strong>de</strong> passa pela<br />

recuperação das AUGI. Mas não posso<br />

passar em claro que o trabalho<br />

<strong>de</strong>senvolvido a nível <strong>de</strong> alguns equipamentos,<br />

tendo como ícone o Parque<br />

Desportivo, já <strong>de</strong>monstra a nossa<br />

vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> reconquistar a dignida<strong>de</strong><br />

perdida num passado não muito<br />

longínquo.<br />

Qual o balanço que faz <strong>de</strong>stes<br />

seis anos <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>?<br />

É muito positivo. Sei que quando<br />

cheguei à Junta as pessoas em Camarate<br />

não tinham esperança. É comummente<br />

assumido que esta foi uma freguesia<br />

adiada durante décadas. Agora a postura<br />

já é outra. Há trabalho feito e percebe-se<br />

que legalizar um bairro não é impossível.<br />

Encontrei uma freguesia esquecida e hoje<br />

Camarate já vê uma luz ao fundo do<br />

túnel.<br />

> Reconversão e legalização das AUGI;<br />

> Realojamento PER da Quinta<br />

das Mós e Bairro da Torre;<br />

> Construção da esquadra da PSP;<br />

> Construção do novo Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>;<br />

> Construção do pavilhão<br />

gimno<strong>de</strong>sportivo;<br />

> Construção do último troço do Eixo<br />

Norte-Sul e do Nó <strong>de</strong> Camarate;<br />

> Conclusão da Via T-7;<br />

> Conclusão do Parque Infantil<br />

do Bairro <strong>de</strong> São Francisco;<br />

> Construção do Parque Infantil<br />

do Parque Desportivo;<br />

> Arranjos dos parques infantis<br />

existentes;<br />

> Arranjo das rotundas e terrenos<br />

anexos à variante <strong>de</strong> Camarate;<br />

> Abertura <strong>de</strong> espaço jovem/biblioteca<br />

no Bairro <strong>de</strong> Angola;<br />

> Arranjo dos terrenos envolventes à<br />

CRIL, junto ao Bairro <strong>de</strong> São Lourenço;<br />

> Conclusão das obras na se<strong>de</strong><br />

da Junta <strong>de</strong> Freguesia;<br />

> Arranjos exteriores<br />

no Bairro <strong>de</strong> Santo António;<br />

> Pavimentação <strong>de</strong> algumas vias<br />

em mau estado;<br />

> Colocação <strong>de</strong> sinalização horizontal<br />

e vertical no Bairro Car;<br />

> Colocação <strong>de</strong> placas toponímicas<br />

no Bairro Car;<br />

> Melhoramentos nas escolas<br />

45


Desporto<br />

Dia do Atletismo<br />

A consagração dos vencedores<br />

No dia 22 <strong>de</strong> Novembro, no<br />

auditório da Cooperativa “A Sacavenense”,<br />

<strong>de</strong>correu o Dia do Atletismo,<br />

iniciativa que marca o encerramento da<br />

época <strong>de</strong>sportiva e on<strong>de</strong> se proce<strong>de</strong> à<br />

entrega <strong>de</strong> prémios alusivos aos troféus<br />

Atleta Jovem e Corrida das Colectivida<strong>de</strong>s.<br />

Apresentado por Fernando Fernan<strong>de</strong>s,<br />

ex-atleta e gran<strong>de</strong> impulsionador<br />

do atletismo no concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, esta<br />

cerimónia contou com a presença do<br />

presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong>, Carlos Teixeira,<br />

dos vereadores Ricardo Leão e António<br />

Pereira, e ainda com a participação do<br />

presi<strong>de</strong>nte da Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong><br />

Sacavém, Fernando Marcos.<br />

Os gran<strong>de</strong>s protagonistas da festa<br />

foram os atletas do CCD da <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Loures</strong> – que arrecadaram o maior<br />

número <strong>de</strong> troféus –, embora este<br />

convívio sirva, acima <strong>de</strong> tudo, para reforçar<br />

o espírito <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> entre colegas<br />

46<br />

e adversários que na pista lutam para a<br />

vitória e, fora <strong>de</strong>la, sabem reconhecer o<br />

mérito daqueles que, naquele dia, foram<br />

melhores.<br />

Orientação Nocturna<br />

Natação<br />

Adaptação<br />

à água e ao <strong>de</strong>sporto<br />

No <strong>final</strong> do primeiro período lectivo,<br />

cerca <strong>de</strong> trezentas crianças das escolas das<br />

freguesias <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> e <strong>de</strong> São Julião do<br />

Tojal juntaram-se na Piscina <strong>Municipal</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Loures</strong> para realizar mais uma edição<br />

do projecto <strong>de</strong> Adaptação ao Meio<br />

Aquático (AMA).<br />

Da responsabilida<strong>de</strong> da Divisão <strong>de</strong><br />

Desporto da <strong>Câmara</strong>, com o apoio da<br />

Gesloures, esta iniciativa serve para<br />

<strong>de</strong>monstrar a pais e encarregados <strong>de</strong><br />

educação os reflexos <strong>de</strong> três meses <strong>de</strong><br />

aprendizagem que culminam numa festa<br />

on<strong>de</strong> nenhum dos “babados” tutores<br />

quer faltar.<br />

Nesta edição do festival AMA<br />

estiveram presentes crianças <strong>de</strong> cinco<br />

escolas, mas na próxima edição serão já<br />

doze as instituições participantes, pelo<br />

que se espera que mais <strong>de</strong> meio milhar<br />

<strong>de</strong> jovens nadadores mostrem as suas<br />

habilida<strong>de</strong>s no <strong>final</strong> do segundo período<br />

escolar.<br />

Aventura em Montachique<br />

Futsal<br />

Dupla vitória sem mácula<br />

Preparando o Europeu <strong>de</strong> Futsal<br />

que se disputou em Andorra, a<br />

selecção nacional <strong>de</strong> futsal<br />

disputou em <strong>Loures</strong> um duplo<br />

confronto face à sua congénere<br />

holan<strong>de</strong>sa. Dois jogos, duas<br />

vitórias. Melhor, era impossível.<br />

Estabelecendo um “cinco base”<br />

nestas duas importantes partidas <strong>de</strong><br />

preparação para a fase <strong>final</strong> <strong>de</strong> apuramento<br />

para o Campeonato da Europa<br />

(disputado em Andorra e que Portugal<br />

brilhantemente venceu), o seleccionador<br />

Orlando Duarte testou várias situações<br />

<strong>de</strong> jogo, como a marcação individual,<br />

<strong>de</strong>fesa à zona e ataque com um ou dois<br />

pivots.<br />

No primeiro jogo tudo foi fácil: 3-1<br />

ao intervalo e mais um golo português<br />

Mais <strong>de</strong> duas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> jovens atletas participaram, no dia<br />

13 <strong>de</strong> Dezembro, numa prova <strong>de</strong> orientação nocturna que teve<br />

como ponto e partida e <strong>de</strong> chegada o Parque <strong>Municipal</strong> do<br />

Cabeço <strong>de</strong> Montachique.<br />

Organizada pelos responsáveis do Plano <strong>de</strong><br />

Desenvolvimento do Desporto Aventura/Turismo Activo da<br />

<strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, esta iniciativa preten<strong>de</strong>u promover a prática<br />

do <strong>de</strong>sporto-aventura, lançando os participantes numa longa<br />

série <strong>de</strong> exercícios <strong>de</strong> orientação e reconhecimento do<br />

terreno – apenas com o auxílio <strong>de</strong> um pequeno mapa –, bem<br />

como outros exercícios físicos e <strong>de</strong> concentração – como a escalada<br />

e o tiro com arco.<br />

Após uma longa noite <strong>de</strong> exercício físico, nada melhor que<br />

um jantar-convívio para marcar o fim das activida<strong>de</strong>s, no qual<br />

se <strong>de</strong>stacou o convívio entre concorrentes e a firme convicção <strong>de</strong><br />

que no futuro esta iniciativa é para repetir. Ricardo Leão e Carlos Teixeira com o capitão André Lima e Zezito<br />

na segunda parte, selaram uma exibição<br />

muito bem conseguida da turma das<br />

quinas. Ivan, Miguel Fernan<strong>de</strong>s, André<br />

Lima e Majó marcaram os golos.<br />

Na segunda partida tudo mudou.<br />

Quiçá por motivos físicos, o seleccionado<br />

português entrou mal no jogo e sofreu<br />

dois golos em contra-ataque. O intervalo<br />

foi bom conselheiro e, logo a abrir,<br />

Gonçalo Alves reduziu para 1-2. Cinco<br />

minutos <strong>de</strong>pois João Marçal empatou e,<br />

quando todos esperavam o terceiro tento<br />

português, a Holanda marcou <strong>de</strong> novo,<br />

<strong>de</strong>sta vez contra a corrente do jogo. Em<br />

<strong>de</strong>svantagem, Portugal reagiu mas a bola<br />

parecia não querer entrar. Até que, já perto<br />

do fim, André Lima “inventou” dois<br />

lances <strong>de</strong> génio e, no espaço <strong>de</strong> trinta<br />

segundos, <strong>de</strong>u a volta ao marcador. Até<br />

<strong>final</strong> Portugal controlou a partida e João<br />

Marçal ainda bisou fixando o resultado<br />

em 5-3.<br />

Desporto<br />

Escolinha <strong>de</strong> futsal<br />

Sucesso a toda a linha<br />

Findo o primeiro período <strong>de</strong><br />

activida<strong>de</strong>, a Escola <strong>de</strong> Futsal do Sport<br />

Lisboa e Benfica fez um balanço da época.<br />

Dos dados divulgados, <strong>de</strong>staque para a<br />

participação <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> trinta e cinco<br />

crianças que, entre outras provas e<br />

eventos, participaram no torneioconvívio<br />

<strong>de</strong> São Julião Tojal e animaram<br />

os intervalos das principais partidas on<strong>de</strong><br />

a equipa sénior actuava.<br />

Este projecto entra agora na sua<br />

segunda época <strong>de</strong>sportiva, contando<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> já com cerca <strong>de</strong> 44 inscrições. No<br />

<strong>final</strong> da época, encerrado que fica o<br />

protocolo assinado em 2002, os jovens<br />

atletas serão encaminhados para algumas<br />

colectivida<strong>de</strong>s do concelho que já praticam<br />

futsal nos escalões <strong>de</strong> formação.<br />

An<strong>de</strong>bol<br />

A motivação<br />

veio da bancada<br />

Depois <strong>de</strong> três <strong>de</strong>rrotas no início da<br />

3.ª fase do Campeonato Regional <strong>de</strong><br />

An<strong>de</strong>bol, os juvenis do Sportivo <strong>de</strong><br />

<strong>Loures</strong> convidaram o presi<strong>de</strong>nte da<br />

<strong>Câmara</strong> para apoiar a sua equipa, algo que<br />

num passado recente acontecia<br />

frequentemente e que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

assumiu a presidência da edilida<strong>de</strong>, não<br />

mais teve oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> concretizar.<br />

Assim, Carlos Teixeira dirigiu-se, no<br />

passado dia 14 <strong>de</strong> Janeiro, ao Pavilhão<br />

Feliciano Bastos para presenciar ao vivo<br />

o encontro da equipa loureense frente ao<br />

Paço d’Arcos. Como que motivados por<br />

tão ilustre presença, os jovens<br />

an<strong>de</strong>bolistas do concelho mostraram os<br />

seus atributos e venceram por 31-28 .<br />

47


Natal<br />

Habitação<br />

Arco-Íris <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong><br />

No dia 13 <strong>de</strong> Dezembro, o pavilhão<br />

dos Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

encheu-se <strong>de</strong> cores e alegria para acolher a<br />

festa <strong>de</strong> Natal interbairros, ou seja, o Natal<br />

das crianças resi<strong>de</strong>ntes nos bairros <strong>de</strong><br />

gestão municipal.<br />

Divididas por cores – foram<br />

distribuídos bonés com cores variadas<br />

indicativas da proveniência dos<br />

pequenotes –, as mais <strong>de</strong> mil crianças<br />

presentes formaram um curioso arco-íris<br />

48<br />

na extensa plateia e foram ao rubro ao<br />

verem ao vivo espectáculos <strong>de</strong> música,<br />

dança, ilusionismo, capoeira e os<br />

imprescindíveis palhaços.<br />

Numa festa apresentada por Francisco<br />

Men<strong>de</strong>s, que também cantou algumas<br />

músicas da sua autoria, a boa-disposição<br />

foi a nota dominante e o brilho nos olhos<br />

dos mais pequenos foi suficiente para<br />

perceber a alegria que os invadia num dia<br />

diferente.<br />

CCD<br />

Circo e prendas<br />

para a criançada<br />

O Circo Cardinalli, instalado no<br />

passeio ribeirinho do Parque Tejo-<br />

-Trancão, foi mais uma vez o palco<br />

escolhido pela <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> e<br />

Serviços <strong>Municipal</strong>izados <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> para<br />

a realização da habitual festa <strong>de</strong> Natal<br />

<strong>de</strong>stinada aos filhos dos seus funcionários.<br />

A organização <strong>de</strong>ste evento, que<br />

contou com a presença centenas <strong>de</strong><br />

trabalhadores e respectivas famílias, coube<br />

ao Centro <strong>de</strong> Cultura e Desporto do<br />

Pessoal da <strong>Câmara</strong> e Serviços <strong>Municipal</strong>izados<br />

<strong>de</strong> <strong>Loures</strong>. Além <strong>de</strong> assistirem<br />

ao espectáculo <strong>de</strong> arte circense, os<br />

pequenitos pu<strong>de</strong>ram ainda brincar nos<br />

carrosséis e, no <strong>final</strong>, receberam a tão<br />

esperada prenda.<br />

Urbanização Terraços da Ponte<br />

Natal<br />

em comunida<strong>de</strong><br />

Para celebrar a quadra natalícia, a<br />

Associação <strong>de</strong> Jovens <strong>de</strong> Intervenção<br />

Multicultural organizou, em conjunto<br />

com a Prosau<strong>de</strong>sc, o Programa Escolhas<br />

e a Associação Unida e Cultural, uma<br />

festa <strong>de</strong> Natal para as muitas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong><br />

crianças resi<strong>de</strong>ntes na urbanização dos<br />

Terraços da Ponte, em Sacavém.<br />

A tar<strong>de</strong> do dia 20 <strong>de</strong> Dezembro foi<br />

preenchida com muita música, danças<br />

africanas e representações dramáticas,<br />

entusiasmando e contagiando os jovens<br />

que encheram por completo o auditório<br />

da Casa da Cultura <strong>de</strong> Sacavém. No <strong>final</strong><br />

houve distribuição <strong>de</strong> prendas e <strong>de</strong><br />

lanches e a alegria ficou estampada no<br />

rosto dos mais pequenos.<br />

Janeiras<br />

A tradição<br />

do canto natalício<br />

Imortalizado pela voz <strong>de</strong> Zeca<br />

Afonso, o canto das janeiras tem em<br />

<strong>Loures</strong> uma história secular e, nos<br />

últimos anos, crianças e idosos do<br />

concelho fazem questão <strong>de</strong> o relembrar<br />

cantando as janeiras ao presi<strong>de</strong>nte da<br />

<strong>Câmara</strong>.<br />

Este ano a tradição manteve-se e, no<br />

dia 6 <strong>de</strong> Janeiro, cerca <strong>de</strong> uma centena <strong>de</strong><br />

alunos da EB1 <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, EB1 <strong>de</strong><br />

Moscavi<strong>de</strong> e da EB 2,3 Luís <strong>de</strong> Sttau<br />

Monteiro, <strong>de</strong>vidamente acompanhados<br />

pelo coro da Associação <strong>de</strong> Reformados<br />

<strong>de</strong> Moscavi<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ram, através da música,<br />

as boas-vindas a 2004.<br />

Não querendo ficar atrás, a tuna do<br />

Centro <strong>de</strong> Dia <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, também<br />

surpreen<strong>de</strong>u os autarcas com cantos<br />

natalícios, encerrando esta quadra festiva.<br />

“Os Frieleiros”, um dos ranchos folclóricos emblemáticos<br />

do concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>, comemoraram no passado dia 11 <strong>de</strong><br />

Janeiro o seu 20.º aniversário. A festa, que contou com a presença<br />

<strong>de</strong> Carlos Teixeira e Álvaro Cunha – respectivamente presi<strong>de</strong>ntes<br />

da <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> e da Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Frielas –, teve<br />

início logo pela manhã com a habitual matança do porco, uma<br />

forma <strong>de</strong> recordar velhas tradições <strong>de</strong>sta localida<strong>de</strong> secular.<br />

Seguiu-se a actuação musical do rancho, à qual assistiram<br />

alguns membros da Associação do Distrito <strong>de</strong> Lisboa para<br />

Defesa da Cultura Tradicional Portuguesa, e ainda o tradicional<br />

almoço-convívio no qual os dois autarcas reconheceram o<br />

trabalho <strong>de</strong>senvolvido pelo rancho, relembrando o papel que<br />

esta instituição tem na promoção <strong>de</strong> Frielas e do concelho.<br />

Aniversário<br />

Vinte anos<br />

a promover Frielas<br />

Sessão <strong>de</strong> reflexão<br />

Direitos<br />

humanos<br />

O Gabinete <strong>de</strong> Assuntos Religiosos e Sociais Específicos da<br />

<strong>Câmara</strong> organizou, na Casa da Cultura <strong>de</strong> Sacavém, no dia 16<br />

<strong>de</strong> Dezembro, uma sessão <strong>de</strong> reflexão acerca dos direitos<br />

humanos.<br />

Integrada no âmbito do projecto “Acolhimento e Integração<br />

<strong>de</strong> Requerentes <strong>de</strong> Asilo”, inserido na iniciativa comunitária<br />

EQUAL, e no seguimento da exposição sobre direitos humanos<br />

“Todo o Homem...”, esta sessão preten<strong>de</strong>u fomentar a reflexão<br />

acerca da Declaração Universal dos Direitos Humanos e da forma<br />

como se respeitam os seus artigos em situações <strong>de</strong> guerra,<br />

conflitos étnicos, nacionalistas e religiosos, instabilida<strong>de</strong>s<br />

políticas, dificulda<strong>de</strong>s económicas, injustiças, explorações,<br />

violências e discriminações.<br />

Fanhões<br />

Centro <strong>de</strong> Dia<br />

celebra aniversário<br />

Instantâneos<br />

No dia 21 <strong>de</strong> Janeiro, Fre<strong>de</strong>rico Nascimento – governador<br />

do “Distrito 1960” do Rotary, visitou o concelho <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>,<br />

inteirando-se do trabalho <strong>de</strong>senvolvido pelo Rotary Clube local.<br />

Do programa da visita constava uma passagem pelos Paços<br />

do Concelho, on<strong>de</strong> Carlos Teixeira – também ele sócio honorário<br />

<strong>de</strong>sta organização – recebeu calorosamente o governador e<br />

Manuel Ferreira, presi<strong>de</strong>nte do Rotary Clube <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>. Na<br />

breve troca <strong>de</strong> palavras, o edil <strong>de</strong>stacou o trabalho altruísta que<br />

os “rotários” <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> têm vindo a <strong>de</strong>senvolver – nomeadamente<br />

na <strong>de</strong>fesa da saú<strong>de</strong> pública, no combate à droga, ao<br />

analfabetismo e à fome –, enquanto o governador do distrito<br />

on<strong>de</strong> <strong>Loures</strong> se integra ressalvou o empenho da <strong>Câmara</strong><br />

<strong>Municipal</strong> no apoio às causas “rotárias”.<br />

Rotary<br />

Governador do “Distrito 1960”<br />

visita <strong>Loures</strong><br />

Onze anos no dia 11 <strong>de</strong> Janeiro. Em 2004, foi esta a curiosa<br />

conjugação <strong>de</strong> números que esteve na base <strong>de</strong> mais um<br />

aniversário do Centro <strong>de</strong> Dia <strong>de</strong> Fanhões.<br />

Perante uma sala cheia <strong>de</strong> “gente jovem <strong>de</strong> espírito”,<br />

cantaram-se os parabéns em mais um dia <strong>de</strong> festa para os idosos<br />

da freguesia <strong>de</strong> Fanhões. Carlos Teixeira e Carlos Santos,<br />

respectivamente presi<strong>de</strong>ntes da <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> e da Junta <strong>de</strong><br />

Freguesia <strong>de</strong> Fanhões, marcaram presença e associaram-se às<br />

celebrações.<br />

Dos discursos proferidos, <strong>de</strong>staque para as alusões que os<br />

autarcas fizeram à importância <strong>de</strong>sta instituição na vida dos<br />

idosos <strong>de</strong> Fanhões e ainda para a promessa <strong>de</strong> continuar a<br />

apostar nas obras <strong>de</strong> beneficiação do Centro <strong>de</strong> Dia.<br />

49


Conhecer Conhecer<br />

50<br />

Breves<br />

Tecnologias<br />

<strong>de</strong> Informação<br />

Em cerimónia que teve lugar no<br />

passado dia 5 <strong>de</strong> Fevereiro, foi<br />

inaugurado o Centro <strong>de</strong> Divulgação<br />

<strong>de</strong> Tecnologias <strong>de</strong> Informação <strong>de</strong><br />

São Julião do Tojal. A funcionar nas<br />

instalações do GAJ <strong>de</strong> São Julião do<br />

Tojal. Este é mais um passo para<br />

facilitar o acesso às novas tecnologias<br />

<strong>de</strong> informação em todo o<br />

concelho.<br />

Moscavi<strong>de</strong><br />

O Município e a Junta <strong>de</strong><br />

Freguesia estão a envidar todos os<br />

esforços no sentido <strong>de</strong> inverter a<br />

<strong>de</strong>cisão do Ministério das Finanças,<br />

no que se refere ao encerramento<br />

da Secção <strong>de</strong> Finanças <strong>de</strong> Moscavi<strong>de</strong><br />

e à sua relocalização para a<br />

zona do Parque das Nações. Esta<br />

opção a tornar-se realida<strong>de</strong> lesará,<br />

evi<strong>de</strong>ntemente, a população da<br />

freguesia.<br />

INATEL<br />

O INATEL organizou o projecto<br />

“Animar Portugal”, a fim <strong>de</strong> promover<br />

e dinamizar as suas activida<strong>de</strong>s nas<br />

áreas do teatro, música e dança.<br />

Na Casa da Cultura <strong>de</strong> Sacavém<br />

<strong>de</strong>correu uma das eliminatórias, na<br />

qual marcaram presença o Clube<br />

Desportivo Alto Cova da Moura, a<br />

Associação <strong>de</strong> Trabalhadores da<br />

Casa Pia <strong>de</strong> Lisboa e a Socieda<strong>de</strong><br />

Filarmónica Alverquense.<br />

Atletismo<br />

No dia 25 <strong>de</strong> Janeiro realizou-<br />

-se, em Santo António dos Cavaleiros,<br />

o 9.º <strong>Loures</strong> Cross, prova<br />

integrada na Corrida das Colectivida<strong>de</strong>s.<br />

Alexandre Alheira da<br />

equipa Construlândia e Renata<br />

Fernan<strong>de</strong>s da JOMA foram os<br />

gran<strong>de</strong>s vencedores.<br />

São Julião do Tojal<br />

A <strong>Câmara</strong> está a proce<strong>de</strong>r à<br />

repavimentação do Bairro do Tazim,<br />

em São Julião do Tojal. Com um<br />

prazo previsto <strong>de</strong> 60 dias, estas<br />

obras representam um investimento<br />

<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> <strong>10</strong>0 mil euros e estão<br />

inseridas no programa <strong>de</strong><br />

manutenção <strong>de</strong> arruamentos do<br />

concelho.<br />

Museu <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

Criptas revelam<br />

mais histórias do Conventinho<br />

Na sequência <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> restauro<br />

e conservação no interior da<br />

Capela do Espírito Santo, no<br />

Museu <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Loures</strong>,<br />

localizado na Quinta do<br />

Conventinho, foram i<strong>de</strong>ntificadas<br />

três criptas funerárias, estando<br />

criado um cenário impensável há<br />

uns meses atrás, <strong>de</strong>monstrando<br />

que o património nunca está<br />

<strong>de</strong>finitivamente estudado.<br />

Esta investigação faz-nos recuar até<br />

aos séculos XVI/XVII, permitindo evocar<br />

os primórdios do processo <strong>de</strong> construção<br />

da capela.<br />

Tudo aponta, incluindo a heráldica,<br />

para que o túmulo <strong>de</strong> pedra seja <strong>de</strong> um<br />

cavaleiro, talvez do próprio Luís <strong>de</strong> Castro<br />

do Rio, da Casa <strong>de</strong> Barbacena, fundador<br />

do Convento.<br />

Sabe-se, por outros documentos, que<br />

<strong>de</strong>verão estar enterrados com ele a mulher<br />

e um filho, havendo um outro corpo <strong>de</strong><br />

mulher, da nobreza, na parte superior<br />

do sarcófago. Julga-se, ainda, que na cripta<br />

principal estejam enterrados outros<br />

apoiantes do Conventinho.<br />

Uma outra hipótese <strong>de</strong> trabalho<br />

baseia-se na existência, no altar da referida<br />

capela, da tela Pentecostes, <strong>de</strong> Bento da<br />

Silveira, pintor régio, agora restaurada<br />

pelo Museu <strong>de</strong> Arte Antiga, on<strong>de</strong><br />

actualmente se encontra exposta, e cujo<br />

estudo do professor doutor Vítor Serrão<br />

aponta para o período 1680/1690.<br />

Outro dos aspectos interessantes<br />

<strong>de</strong>sta <strong>de</strong>scoberta relaciona-se com a<br />

possível existência <strong>de</strong> estruturas,<br />

funerárias ou não, na área do claustro.<br />

Há toda uma história que se está a<br />

<strong>de</strong>senhar, confirmando a importância<br />

<strong>de</strong>ste convento na época e o favor que<br />

mereceu por parte <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s senhores.<br />

A <strong>Loures</strong> <strong>Municipal</strong> vai estar atenta à<br />

evolução do estudo <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>scoberta,<br />

uma vez que se encontra no início e, com<br />

certeza, muito acrescentará àquilo que<br />

sabíamos acerca do Conventinho da<br />

Mealhada, o 13.º dos Arrábidos, da<br />

Or<strong>de</strong>m dos Franciscanos, cuja primeira<br />

pedra foi lançada em 1573.<br />

Livros<br />

A <strong>Loures</strong> <strong>Loures</strong> <strong>Loures</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>Municipal</strong> inicia neste número uma nova<br />

rubrica <strong>de</strong>dicada aos livros e à literatura.<br />

Da responsabilida<strong>de</strong> da equipa da Biblioteca <strong>Municipal</strong><br />

José Saramago, este espaço preten<strong>de</strong> ser uma janela<br />

aberta para o mundo das palavras.<br />

A mais recente obra <strong>de</strong> Mário <strong>de</strong><br />

Carvalho, Fantasia para Dois Coronéis e Uma<br />

Piscina, é consi<strong>de</strong>rada por alguns críticos<br />

o melhor romance português publicado<br />

em 2003.<br />

Com uma escrita <strong>de</strong>scontraída e<br />

divertida, Mário <strong>de</strong> Carvalho aborda<br />

assuntos sérios, lançando interrogações<br />

sobre a vida e os homens, em especial os<br />

portugueses. As suas personagens<br />

reflectem o ridículo <strong>de</strong> inúmeros<br />

pensamentos, <strong>de</strong>cisões e acções humanas,<br />

Sabia que...<br />

O Regulamento <strong>de</strong> Taxas e Licenças<br />

do Município <strong>de</strong> <strong>Loures</strong> entrou em vigor<br />

no dia 11 <strong>de</strong> Fevereiro;<br />

O Regulamento <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Edificação<br />

e Urbanização do Município <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

entra em vigor no dia 1 <strong>de</strong> Março;<br />

Os Serviços <strong>Municipal</strong>izados <strong>de</strong> <strong>Loures</strong><br />

dispõem <strong>de</strong> uma linha telefónica para<br />

recepção <strong>de</strong> leituras do contador da<br />

água. O número é o 800 50 20 30, que<br />

funciona 24 horas por dia e é <strong>de</strong><br />

utilização gratuita;<br />

em particular os costumes da socieda<strong>de</strong>.<br />

O mote principal do livro é a<br />

tagarelice: “Fala-se, fala-se, fala-se, em<br />

todos os sotaques, em todos os tons e<br />

<strong>de</strong>cibéis, em todos os azimutes. O país<br />

fala, fala, <strong>de</strong>sunha-se a falar, e pouco do<br />

que diz tem o menor interesse.”<br />

O título do livro reflecte o seu<br />

conteúdo e o seu cenário. Uma piscina<br />

no Alentejo, à volta da qual dois coronéis,<br />

que serviram no Ultramar, vão ter os<br />

mais hilariantes diálogos e vão viver os<br />

mais sui generis acontecimentos.<br />

Aliás, sui generis são todas as<br />

personagens do livro: um apicultor que<br />

faz disparates, um vedor que também é<br />

campeão <strong>de</strong> xadrez, as mulheres, pouco<br />

discretas, dos coronéis, um tio <strong>de</strong> outros<br />

tempos, <strong>de</strong> bigo<strong>de</strong>s retorcidos...<br />

É um livro que diverte, mas que<br />

também faz reflectir. É um livro para ler<br />

e reler, para saborear a prosa, a graça, a<br />

inteligência.<br />

É um livro que pren<strong>de</strong> o leitor do<br />

princípio ao fim. E é também um dos<br />

livros a <strong>de</strong>bater na próxima “Comunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Leitores”, a <strong>de</strong>correr na<br />

Biblioteca <strong>Municipal</strong> José Saramago, em<br />

<strong>Loures</strong>, no dia 25 <strong>de</strong> Março, pelas 18h00.<br />

A não faltar!<br />

Carvalho, Mário <strong>de</strong>, Fantasia para dois<br />

coronéis e uma piscina,<br />

Editorial Caminho, 2003.<br />

A Carris iniciou na segunda quinzena <strong>de</strong><br />

Janeiro a carreira regular que assegura<br />

a ligação entre o Parque das Nações, no<br />

chamado Rossio do Levante, e a Estação<br />

do Oriente, e que funciona entre as 7h44<br />

e as 21horas;<br />

A Brigada <strong>de</strong> Sapadores Florestais,<br />

composta por <strong>de</strong>z elementos, registou,<br />

entre os meses <strong>de</strong> Julho e Setembro,<br />

durante a campanha <strong>de</strong> vigilância a<br />

fogos florestais, 165 ocorrências, das<br />

quais 88 <strong>de</strong>rivaram <strong>de</strong> queimadas e 77<br />

<strong>de</strong> fogos.<br />

Dixit<br />

“Os presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong> têm <strong>de</strong><br />

conviver com a ignorância, incompetência<br />

ou falta <strong>de</strong> valores <strong>de</strong><br />

solidarieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> alguns governantes.”<br />

Luís Todo Bom, membro do Conselho Geral da AEP<br />

in Jornal <strong>de</strong> Negócios, 9 e Janeiro <strong>de</strong> 2004.<br />

“O Governo <strong>de</strong>cidiu simplificar os<br />

procedimentos <strong>de</strong> licenciamentos <strong>de</strong><br />

projectos a partir <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> energia<br />

renovável. Portugal po<strong>de</strong>rá assim<br />

instalar, ao longo do corrente ano,<br />

mais potência eólica do que o somatório<br />

dos últimos 15 anos.”<br />

in Diário Económico, 16 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2004.<br />

“[...] A gestão pública dos serviços<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> já não faz sentido. Os hospitais<br />

[...] <strong>de</strong>vem ser privados e<br />

competir entre si. A mistura entre<br />

público e privado é o melhor sistema.”<br />

Gary Becker, prémio Nobel <strong>de</strong> Economia em 1992<br />

in Expresso, 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2004.<br />

“As actuais áreas metropolitanas<br />

constituíram um razoável falhanço<br />

no que respeita à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assumirem<br />

projectos supramunicipais.”<br />

Elisa Ferreira, <strong>de</strong>putada<br />

in Público, 19 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2004.<br />

“É fulcral que todas as câmaras sejam<br />

activas em todo o processo [criação da<br />

Autorida<strong>de</strong> Metropolitana <strong>de</strong> Transportes],<br />

uma vez que são quem mais<br />

perto estão dos cidadãos.”<br />

Maria da Luz Rosinha, presi<strong>de</strong>nte da Junta<br />

Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

in Capital, 16 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2004.<br />

“Eu, por princípio, sou avesso às<br />

incineradoras. Mas não conseguiremos<br />

escapar à incineração.”<br />

Amílcar Theias, ministro do Ambiente<br />

in Público, 22 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2004.<br />

“O projecto urbano do Parque das<br />

Nações não po<strong>de</strong> sofrer com a absoluta<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> equilíbrio<br />

financeiro. Só com uma nova estabilida<strong>de</strong><br />

na gestão <strong>de</strong>ste espaço se<br />

consegue qualida<strong>de</strong> para a AML e<br />

também para Lisboa e <strong>Loures</strong>.”<br />

Jorge Sampaio, Presi<strong>de</strong>nte da República<br />

in Jornal <strong>de</strong> Notícias, 30 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2004.<br />

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