Compreensão de Texto prof. Daniel Lima - Caminho das Pedras
Compreensão de Texto prof. Daniel Lima - Caminho das Pedras
Compreensão de Texto prof. Daniel Lima - Caminho das Pedras
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Prof. <strong>Daniel</strong> <strong>Lima</strong><br />
―. A nossa herança cultural, <strong>de</strong>senvolvida através <strong>de</strong> inúmeras gerações, sempre nos condicionou a<br />
reagir <strong>de</strong>preciativamente em relação ao comportamento daqueles que agem fora dos padrões aceitos<br />
pela maioria da comunida<strong>de</strong>.‖<br />
D A cultura condiciona as maneiras <strong>de</strong> ver o mundo.<br />
―. A nossa herança cultural, <strong>de</strong>senvolvida através <strong>de</strong> inúmeras gerações, sempre nos condicionou a<br />
reagir <strong>de</strong>preciativamente em relação ao comportamento daqueles que agem fora dos padrões aceitos<br />
pela maioria da comunida<strong>de</strong>.‖<br />
E A comunida<strong>de</strong> exclui comportamentos diferentes.<br />
―A cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo. Homens <strong>de</strong> culturas diferentes usam<br />
lentes diversas, portanto, têm visões <strong>de</strong>sencontra<strong>das</strong> <strong>das</strong> coisas. Por exemplo, a floresta amazônica não<br />
passa para o antropólogo — <strong>de</strong>sprovido <strong>de</strong> um razoável conhecimento <strong>de</strong> botânica —―<br />
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
1<br />
4<br />
7<br />
10<br />
Os prece<strong>de</strong>ntes têm forte influência sobre nosso pensamento. Mesmo o trem mais mo<strong>de</strong>rno<br />
e mais tecnológico corre sobre trilhos <strong>de</strong> bitola convencional. As ferrovias britânicas adotaram essa<br />
bitola porque as antigas máquinas <strong>de</strong> fabricar eixos e ro<strong>das</strong> para carruagens só podiam fazer eixos<br />
<strong>de</strong>sse tamanho. As carruagens tinham eixos <strong>de</strong>sse tamanho para caber nos sulcos escavados ao<br />
longo do tempo nas estra<strong>das</strong> da Grã-Bretanha. As estra<strong>das</strong> da Grã-Bretanha tinham sido construí<strong>das</strong><br />
pelos romanos, e os sulcos foram escavados por carruagens romanas. Os eixos <strong>das</strong> carruagens<br />
romanas tinham o tamanho a<strong>de</strong>quado para carruagens puxa<strong>das</strong> por dois cavalos romanos. Assim<br />
como o mo<strong>de</strong>rno sistema <strong>de</strong> transporte é submetido a um critério que valia para os cavalos da época<br />
romana, também os seus pensamentos são moldados por gerações e gerações <strong>de</strong> pensamentos<br />
antigos. Nós continuamos a seguir os mesmos sulcos cavados há milênios, sem perceber que a razão<br />
original <strong>das</strong> regras já <strong>de</strong>sapareceu há muito tempo.<br />
Planeta, jan./2004 (com adaptações).<br />
6. (DFTRANS/ANAL. TRANSPORTE/06/04/2008) O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>das</strong> idéias do texto mostra que a<br />
tese ―o mo<strong>de</strong>rno sistema <strong>de</strong> transporte é submetido a um critério que valia para os cavalos da época<br />
romana‖ (linha 8-9) é comprovada por argumentos baseados na história <strong>de</strong> meios <strong>de</strong> transporte.<br />
―Nós continuamos a seguir os mesmos sulcos cavados há milênios, sem perceber que a razão original<br />
<strong>das</strong> regras já <strong>de</strong>sapareceu há muito tempo.‖<br />
7. (DFTRANS/ANAL. TRANSPORTE/06/04/2008) A expressão <strong>de</strong> sentido figurado ―os mesmos sulcos<br />
cavados há milênios‖ (linha 10) retoma as idéias dos argumentos iniciais do texto para significar a<br />
influência do passado sobre o pensamento.<br />
―Nós continuamos a seguir os mesmos sulcos cavados há milênios, sem perceber que a razão original<br />
<strong>das</strong> regras já <strong>de</strong>sapareceu há muito tempo.‖<br />
6<br />
10<br />
Diminui o status da linguagem como meio <strong>de</strong> representar as crenças e os <strong>de</strong>sejos, e as<br />
idéias em geral, como se a linguagem fosse mero recurso/meio <strong>de</strong> tradução <strong>de</strong>ssas idéias. Seja<br />
qual for a função ou a combinatória <strong>de</strong> funções dominantes em um <strong>de</strong>terminado momento <strong>de</strong><br />
comunicação, postula-se que preexiste a to<strong>das</strong> elas a função pragmática <strong>de</strong> ferramenta <strong>de</strong> atuação<br />
sobre o outro, <strong>de</strong> recurso para fazer o outro ver/conceber o mundo como o emissor/locutor o vê e o<br />
concebe, ou para fazer o <strong>de</strong>stinatário tomar atitu<strong>de</strong>s, assumir crenças e eventualmente <strong>de</strong>sejos do<br />
<strong>prof</strong>essordaniellima@gmail.com Página 4