Compreensão de Texto prof. Daniel Lima - Caminho das Pedras
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Prof. <strong>Daniel</strong> <strong>Lima</strong><br />
D O Conselho Nacional <strong>de</strong> Política Criminal e Penitenciária (órgão fe<strong>de</strong>ral) repudia o projeto <strong>de</strong> lei que<br />
propõe que réus presos sejam interrogados por meio <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>oconferência.<br />
E Estima-se que atinja a cifra <strong>de</strong> R$ 250 mil o gasto público com i<strong>das</strong> e vin<strong>das</strong> do traficante Fernandinho<br />
Beira-Mar ao Rio <strong>de</strong> Janeiro, para comparecer a interrogatórios.<br />
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O conceito <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> tem sido abordado e compreendido <strong>de</strong> diferentes formas por<br />
diversos pensadores e por diversas escolas filosóficas. Os filósofos gregos começaram a buscar a<br />
verda<strong>de</strong> em relação ou oposição à falsida<strong>de</strong>, ilusão, aparência. De acordo com essa concepção,a<br />
verda<strong>de</strong> estaria inscrita na essência, sendo idêntica à realida<strong>de</strong> e acessível apenas ao pensamento,<br />
e vedada aos sentidos. Assim, um elemento necessário à verda<strong>de</strong> era a ―visão inteligível‖; em<br />
outras palavras, o ato <strong>de</strong> revelar, o próprio <strong>de</strong>svelamento.<br />
Já para os romanos, a verda<strong>de</strong> era Veritas, a veracida<strong>de</strong>. O conceito era sempre aplicado,<br />
isto é, remetia a uma história vivida que pu<strong>de</strong>sse ou não ser comprovada. Essa concepção <strong>de</strong><br />
verda<strong>de</strong> subordinava-a, portanto, à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma verificação. A formulação do problema do<br />
―critério <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>‖ ocupou os a<strong>de</strong>ptos da gnosiologia, aqueles que se <strong>de</strong>dicavam ao estudo <strong>das</strong><br />
relações do pensamento, e <strong>de</strong> seu enunciado, sua forma <strong>de</strong> tradução na comunicação humana com<br />
o objeto ou fato real, em que se buscava uma relação <strong>de</strong> correspondência. Para a lógica, o<br />
interesse circunscrevia-se na correção e(ou) coerência semântica do discurso, da enunciação,<br />
<strong>de</strong>scartando a reflexão sobre o mundo objetivo.<br />
Para o filósofo Hei<strong>de</strong>gger, as verda<strong>de</strong>s são respostas que o homem dá ao mundo.<br />
Ressalte-se a utilização do termo no plural, quando o conceito <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> per<strong>de</strong> o critério do<br />
absoluto e(ou) do indivisível. Portanto, não haveria mais uma verda<strong>de</strong> filosófica, mas várias<br />
verda<strong>de</strong>s. Esse sentido mais pluralista também é <strong>de</strong>fendido por Foucault, para quem o significado<br />
<strong>de</strong> verda<strong>de</strong> seria o <strong>de</strong> expressão <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada época, cada qual com sua verda<strong>de</strong> e seu discurso.<br />
Iluska Coutinho. O conceito <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> e sua utilização no jornalismo.<br />
Internet: (com adaptações).<br />
183. (T.R.E.-GO/ANALISTA ADM./01/02/2008) Assinale a opção correspon<strong>de</strong>nte à frase do texto que<br />
representa a síntese <strong>de</strong> suas i<strong>de</strong>ias.<br />
A ―O conceito <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> tem sido abordado e compreendido <strong>de</strong> diferentes formas por diversos<br />
pensadores e por diversas escolas filosóficas.‖ (linha 1-2)<br />
B ―Os filósofos gregos começaram a buscar a verda<strong>de</strong> em relação ou oposição à falsida<strong>de</strong>, ilusão,<br />
aparência.‖ (linha 2-3)<br />
C ―Assim, um elemento necessário à verda<strong>de</strong> era a ‗visão inteligível‘; em outras palavras, o ato <strong>de</strong><br />
revelar, o próprio <strong>de</strong>svelamento.‖ (linha 5-6)<br />
D ―A formulação do problema do ‗critério <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>‘ ocupou os a<strong>de</strong>ptos da gnosiologia‖ (linha 9-10)<br />
184. (T.R.E.-GO/ANALISTA ADM./01/02/2008) No texto, um fato ou estado consi<strong>de</strong>rado em sua<br />
realida<strong>de</strong> está expresso pelo verbo sublinhado em<br />
A ―a verda<strong>de</strong> estaria inscrita‖ (linha 3-4).<br />
―De acordo com essa concepção,a verda<strong>de</strong> estaria inscrita na essência, sendo idêntica à realida<strong>de</strong> e<br />
acessível apenas ao pensamento, e vedada aos sentidos.‖<br />
B ―o interesse circunscrevia-se‖ (linha 12-13).<br />
―Para a lógica, o interesse circunscrevia-se na correção e(ou) coerência semântica do discurso, da<br />
enunciação, <strong>de</strong>scartando a reflexão sobre o mundo objetivo.‖<br />
C ―não haveria mais uma verda<strong>de</strong> filosófica‖ (linha 17-18).<br />
―Portanto, não haveria mais uma verda<strong>de</strong> filosófica, mas várias verda<strong>de</strong>s.‖<br />
<strong>prof</strong>essordaniellima@gmail.com Página 57