O PIANISTA COLABORADOR - Biblioteca Digital de Teses e ...
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substituindo-os. O pianista colaborador é aquele que aten<strong>de</strong> principalmente<br />
estudantes e profissionais em festivais, cursos, concursos, master classes e<br />
instituições <strong>de</strong> ensino como conservatórios, escolas <strong>de</strong> música, faculda<strong>de</strong>s e<br />
universida<strong>de</strong>s, auxiliando professores <strong>de</strong> instrumento e canto em aulas, ensaios e<br />
performance.<br />
Outra questão abordada na elaboração <strong>de</strong>sse trabalho foi averiguar como<br />
acontece a formação do pianista colaborador, uma vez que não existem cursos<br />
especializados para esse profissional. Observamos através <strong>de</strong> relatos e <strong>de</strong> uma<br />
escassa literatura sobre o assunto, que a formação não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> somente do<br />
meio acadêmico. Primeiramente, o pianista <strong>de</strong>ve ter abertura e pré-disposição<br />
para <strong>de</strong>sempenhar a função <strong>de</strong> pianista colaborador, uma vez que esta profissão<br />
requer muita <strong>de</strong>dicação, paciência e vivência musical. Notamos que o papel do<br />
professor <strong>de</strong> piano po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>terminante para instigar e <strong>de</strong>senvolver habilida<strong>de</strong>s<br />
para o acompanhamento, que <strong>de</strong>ve ser estimulado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a fase <strong>de</strong><br />
musicalização. A participação do aluno <strong>de</strong> piano nas aulas em grupo po<strong>de</strong> ser<br />
primordial na fase inicial da educação musical, pois <strong>de</strong>senvolve habilida<strong>de</strong>s que<br />
vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a a<strong>de</strong>quação acústica do conjunto instrumental à flexibilida<strong>de</strong> para<br />
interação com outros músicos, vivenciando e adquirindo experiências em<br />
situações <strong>de</strong> ensaios e performances.<br />
Contudo, constatamos que a formação do pianista colaborador acontece <strong>de</strong><br />
forma empírica, muitas vezes ocasionada pelas exigências e especificida<strong>de</strong>s do<br />
meio <strong>de</strong> atuação. Esse pianista acaba por adaptar habilida<strong>de</strong>s e competências<br />
para suprir e aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> instrumentistas e repertório. Este tipo <strong>de</strong><br />
capacitação acaba gerando profissionais autodidatas que, na maioria das vezes,<br />
aten<strong>de</strong>m as expectativas do mercado <strong>de</strong> trabalho. Porém, gera também certa<br />
insegurança e condições viciosas e <strong>de</strong> baixa qualida<strong>de</strong> no <strong>de</strong>sempenho do<br />
pianista, por não dispor ele do apoio e embasamento técnico e teórico que a<br />
formação acadêmica proporcionaria.<br />
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