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Prova - Ingresso

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21<br />

(MTM)<br />

(A) (A) {–1; 2}<br />

(B) (B) {1; –2}<br />

(C) (C) (C) {1; 2}<br />

(D) (D) {–1; –2}<br />

(E) (E) (E) {0}<br />

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA<br />

EXAME DE CLASSIFICAÇÃO 2009/1<br />

CURSOS TÉCNICOS PÓS-ENSINO MÉDIO<br />

A equação do 2º grau, ax² + bx + c = 0, com a ∈ ℜ * ; b, c ∈ ℜ; possui no máximo duas<br />

raízes reais, que podem ser obtidas por<br />

- b ± b - 4.a.c<br />

x = .<br />

2.a<br />

Assim sendo, a equação x² – x – 2 = 0 tem a(s) raiz(es):<br />

Leia o texto abaixo para responder as questões 22 a 25,<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9<br />

10<br />

11<br />

12<br />

13<br />

14<br />

15<br />

16<br />

17<br />

18<br />

19<br />

20<br />

21<br />

22<br />

23<br />

24<br />

25<br />

26<br />

A A dupla dupla dupla jeans jeans e e camiseta<br />

camiseta<br />

Nos anos 60, o movimento hippie acabou por ser incorporado aos meios de comunicação como<br />

um fenômeno da moda, embora não fosse esse o desejo dos pioneiros. Pelo contrário, lutaram contra<br />

tal incorporação. Apesar da resistência inicialmente praticada por uma minoria, porém o vestuário<br />

tornou-se o principal elemento de identificação do movimento: jeans e camiseta.<br />

A camiseta era uma peça do vestuário que por muito tempo foi usada como roupa de baixo, para<br />

evitar o desgaste da camisa e o incômodo resultante da transpiração ou para proteger-se do frio. A<br />

camiseta, ou a “camisa-de-meia”, tornou-se de repente símbolo de uma geração, porta-voz de suas<br />

idéias e esperanças.<br />

Assim, a partir dos anos 60, a camiseta saía às ruas nas inúmeras marchas de protesto e<br />

também subia aos palcos vestindo estrelas do rock. Naquela época, portar uma camiseta significava<br />

uma postura ousada, crítica e criativa. Desde então, essa vestimenta de algodão, que foi adotada<br />

pela juventude com ares desafiantes e contestatórios, aos poucos se diluiu e caiu na normalidade.<br />

Ganhou seu lugar ao sol, como um prolongamento da pele, já ganhou grifes de costureiros famosos e<br />

serviu a campanhas políticas. Hoje ela serve até mesmo como meio de mensagens, de maneira<br />

espontânea e intuitiva, uma espécie de outdoor móvel, que deixou de ser apenas uma roupa para se<br />

tornar um veículo de comunicação de massa.<br />

Também o jeans, surgido em 1848, teve trajeto semelhante. Idealizado pelo vendedor de lona<br />

Levi Straus, inicialmente era a roupa dos colonizadores do século XIX, feita de lona, para ser mais<br />

resistente, e com rebites nos bolsos para não rasgarem. Nos anos 60, a adoção do jeans expressou a<br />

crença numa vida mais livre, menos opressora, mais descontraída. Contrários ao conformismo, os<br />

jovens que o adotaram eram rebeldes às normas convencionais e à ostentação capitalista. Por outro<br />

lado, porém, ligava-se ao culto do corpo e à busca de uma sensualidade mais espontânea.<br />

Em casos como esses, a vestimenta se padroniza tanto que se torna uma espécie de “uniforme”,<br />

como aconteceu com o jeans e a camiseta dos adolescentes.<br />

Embora no início fosse o oposto do chique, hoje o jeans tem grifes, como Ralph Lauren, Hermés e<br />

até Saint-Laurent. Mas a dupla jeans e camiseta ainda não esgotou seu potencial criativo.<br />

(CARMO, P. S. do. Cultura da da rebeldia: a juventude em questão. São Paulo: Senac, 2001. adaptado)<br />

CONFIRA BEM AS QUESTÕES ANTES DE TRANSFERIR OS RESULTADOS PARA O CARTÃO-RESPOSTA<br />

2<br />

9

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