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AngloResolve_UFRGS20.. - Anglo RS

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como “Éden lúgubre de dor” (v 10) e “alma<br />

virginal” (v 16) – suficientes para levar à eliminação<br />

da alternativa II e à escolha da alternativa<br />

I como correta – e à última estrofe,<br />

que ‘celebra’ um amor que dificilmente pode<br />

ser classificado como ‘cotidiano’ – o que invalida<br />

a alternativa III.<br />

37) No romance Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima<br />

Barreto, o protagonista<br />

(A) muda-se para um sítio, onde procura desenvolver técnicas<br />

mais eficientes de produção agrícola.<br />

(B) critica a estrutura fundiária do país e promove a reforma<br />

agrária, mediante distribuição de terras.<br />

(C) propõe a adoção do tupi como língua padrão e o uso<br />

de costumes amazonenses nas cerimônias oficiais.<br />

(D) assume um posto militar no Exército para combater a<br />

revolta popular contra as medidas sanitárias promovidas<br />

pelo governo.<br />

(E) incentiva sua sobrinha a casar-se com um militar ambicioso<br />

que se aliará aos revoltosos contra o governo instalado.<br />

QUESTÃO 37 – LETRA A<br />

O mais famoso romance de Lima Barreto<br />

(1881 – 1922), Triste fim de Policarpo Quaresma<br />

(1911) motiva uma das duas questões que<br />

versam sobre autores do ‘pré-modernismo’<br />

brasileiro. Policarpo, nacionalista convicto, depois<br />

da frustrada tentativa de implantar a adoção<br />

do idioma e de certos costumes indígenas<br />

– não necessariamente amazonenses ou em<br />

cerimônias oficiais, como afirma a alternativa<br />

(c) – no Brasil, sai do Rio do Janeiro, cenário<br />

principal da narrativa e muda-se para um sítio<br />

onde desenvolve técnicas eficientes para o<br />

cultivo de produtos especificamente brasileiros,<br />

como, em parte, afirma a alternativa (a). Esta<br />

segunda tentativa de ‘nacionalização dos costumes’<br />

também é frustrada, desta vez por uma<br />

praga de saúvas e pelos pesados impostos<br />

sobre a produção com os quais Policarpo tem<br />

de arcar. Em nenhum momento o personagem<br />

propõe a reforma agrária ou ‘promove a distribuição<br />

de terras’, como afirma a alternativa<br />

(b). A terceira e última tentativa de ‘reforma’,<br />

desta vez, digamos, política, em que Policarpo<br />

se engaja se dá durante o combate às forças<br />

de oposição ao governo que se organizam<br />

durante a Revolta da Armada (1893 – 1894),<br />

que nada tem a ver com a Revolta da Vacina<br />

(1904), como faria crer a alternativa (d). Por<br />

fim, na alternativa (e) temos a afirmação de<br />

que Quaresma ‘incentiva a sobrinha a casarse<br />

com um militar ambicioso’ etc., o que não<br />

acontece, absolutamente, no romance.<br />

38) Considerando a obra Contos Gauchescos, de Simões<br />

Lopes Neto, assinale a alternativa correta.<br />

(A) O pano de fundo dos contos é sempre o mesmo, o<br />

período crítico da história sul-rio-grandense: a Guerra<br />

Cisplatina.<br />

(B) O conto Trezentas Onças põe em xeque o código ético<br />

do gaucho quando a bolsa carregada de moedas de ouro<br />

é roubada de Blau Nunes.<br />

(C) Em Contrabandista, Blau Nunes relata de forma realista<br />

o contrabando de gado feito através da fronteira.<br />

(D) O tema de O Boi Velho é a forma cruel com que ricos<br />

fazendeiros matam o boi que os servira com dedicação<br />

desde a infância.<br />

(E) A preocupação do autor em elevar o gaúcho à categoria<br />

de mito faz com que relegue a um segundo plano a realidade<br />

humana qo habitante do pampa.<br />

QUESTÃO 38 – LETRA D<br />

Depois de algum tempo sem aparecer na<br />

prova da UFRGS, a obra máxima de Simões<br />

Lopes Neto (1865-1916), Contos Gauchescos<br />

(1912) é cobrada numa questão bastante<br />

específica. O candidato deveria lembrar os<br />

principais aspectos da obra regionalista do<br />

autor pelotense, como o fato de que os ‘causos’<br />

narrados por Blau Nunes fazem referência<br />

a momentos de sua vida e, consequentemente,<br />

da história do estado, como as guerras<br />

da Cisplatina, dos Farrapos, do Paraguai,<br />

etc. Simões elogia as principais qualidades do<br />

gaúcho, como a honra e a lealdade, sem se<br />

afastar, no entanto, da ‘realidade humana do<br />

habitante do pampa’. O autor se preocupa<br />

<strong>Anglo</strong> Vestibulares<br />

www.anglo-rs.com.br<br />

em entrelaçar aos grandes temas históricos,<br />

como o contrabando, as cenas domésticas,<br />

como o casamento da filha de Jango Jorge.<br />

O enxoval para o casamento, segundo Blau,<br />

deveria ser feito em casa, e não contrabandeado,<br />

pois isto colocará em risco a vida do<br />

protagonista. Simões coloca ainda, na boca<br />

de Blau, uma crítica àqueles que se prendem<br />

aos bens materiais e desprezam a “amizade<br />

e a dedicação” mesmo com relação aos<br />

animais, com a frase: “Cuê-pucha!… é bicho<br />

mau, o homem!”<br />

39) Considere as seguintes afirmações sobre a coletânea<br />

Estrela da Vida Inteira, de Manuel Bandeira.<br />

I - Nos poemas do livro Ritmo Dissoluto, o poeta incorpora<br />

o cotidiano e o prosaico a seu lirismo, ao mesmo tempo<br />

que renega o erotismo e a melancolia.<br />

II - Nos poemas Evocação do Recife e Profundamente, o<br />

poeta rememora com ternura e melancolia personagens<br />

e cenas de sua infância.<br />

III - No poema Vou-me Embora pra Pasárgada, o poeta<br />

retoma o passado colonial brasileiro para idealizar uma<br />

utopia de justiça social e satisfação sexual.<br />

Quais estão corretas?<br />

(A) Apenas I. (D) Apenas II e III.<br />

(B) Apenas II. (E) I, II e III.<br />

(C) Apenas I e III.<br />

QUESTÃO 39 – LETRA B<br />

Sem ler, em sua totalidade, Estrela da Vida<br />

Inteira (1966), de Manuel Bandeira (1886 –<br />

1968), o candidato não teria como responder<br />

à questão. De que outra forma seria possível<br />

saber que nos poemas de O Ritmo Dissoluto,<br />

de 1924, apesar de ‘o cotidiano e o prosaico’<br />

realmente terem sido incorporados ao plano<br />

temático da poesia de Bandeira – bem de<br />

acordo com sua adesão gradual às inovações<br />

modernistas – não há uma negação do ‘erotismo’<br />

e da ‘melancolia’, presentes em poemas<br />

como “O silêncio”, “O espelho”, “Felicidade”<br />

e “Quando perderes o gosto humilde da tristeza”?<br />

Também seria muito difícil o candidato<br />

saber que poemas como “Evocação do Recife”<br />

e “Profundamente” apresentam uma terna e<br />

melancólica rememoração de ‘personagens e<br />

cenas’ da infância do autor sem ter lido estes<br />

poemas de Libertinagem, de 1930. A única alternativa<br />

que talvez pudesse ser excluída sem a<br />

leitura atenta de Estrela da Vida Inteira é a (c),<br />

já que “Vou-me embora pra Pasárgada” é um<br />

dos poemas mais lidos e citados de Bandeira:<br />

apesar de versar sobre a utopia de uma vida<br />

ideal, na concepção do poeta, é sabido que<br />

não é o ‘passado colonial brasileiro’ o cenário<br />

de tal idealização.<br />

40) Assinale a alternativa correta sobre o romance Fogo<br />

Morto, de José Uns do Rego.<br />

(A) O livro estrutura-se em três partes, cada uma correspondendo<br />

a uma região diferente do Nordeste brasileiro, num<br />

quadro que vai do sertão ao litoral.<br />

(B) A narrativa concentra-se em um curto período de tempo,<br />

durante o qual ocorre o assédio de cangaceiros a um<br />

vilarejo, cujos moradores resistem de armas na mão.<br />

(C) O Capitão Vitorino Carneiro da Cunha termina por<br />

revelar-se um defensor de ideais éticos, o que o torna o líder<br />

de um movimento coletivo salvacionista.<br />

(D) O livro elabora uma espécie de crônica social ao<br />

descrever a ascensão do Coronel Lula de Holanda Chacon<br />

mediante negócios e influência política em Recife.<br />

(E) Em resposta à prepotência dos senhores de engenho,<br />

Mestre José Amaro colabora com o bando de cangaceiros<br />

de Antonio Silvino na condição de informante.<br />

QUESTÃO 40 – LETRA E<br />

Sobre Fogo Morto (1943), de José Lins do<br />

Rego (1901-1957), temos uma questão acerca<br />

do enredo. O livro estrutura-se em três<br />

partes, e em todas elas as ações estão situadas<br />

em uma região específica: Várzea do Paraíba,<br />

nas imediações do município de Pilar.<br />

A narrativa concentra-se num longo espaço<br />

de tempo (aproximadamente entre 1848 e<br />

1915) e o foco é a decadência do sistema<br />

de engenho, representado pelo engenho de<br />

Seu Lula, bem como os desdobramentos que<br />

advém daquela antiga estrutura. O Capitão<br />

Vitorino é, sabidamente, o herói quixotesco<br />

e positivo que surge, sobretudo na terceira<br />

parte do livro, porém não é líder de movimento<br />

salvacionista algum. A obra não mostra<br />

a ascensão, mas a decadência de Lula de<br />

Holanda e, principalmente, de seu engenho.<br />

A resposta certa, portanto, mostra Mestre Zé<br />

Amaro em busca de uma saída para a miséria<br />

de sua existência no apoio ao cangaceiro<br />

Antônio Silvino.<br />

41) Em Porteira Fechada, romance de Cyro Martins, o<br />

Capitão Fagundes é<br />

(A) um antigo capanga do coronel local que, na condição<br />

atual de dono de bolicho, relembra sua participação no<br />

assassinato de um jovem político.<br />

(B) um antigo delegado nomeado por sua truculência e<br />

obediência aos mandões da cidade de Boa Ventura, os quais<br />

o denunciam ao juiz por seus antigos crimes.<br />

(C) um antigo capanga que mantém um bolicho que vem a<br />

ser fechado por adulterar a cachaça do estabelecimento e<br />

esconder criminosos em suas dependências.<br />

(D) um antigo delegado que agora pleiteia o cargo de fiscal<br />

de águas do município de Boa Ventura, cidade do pampa<br />

gaucho próxima do Uruguai.<br />

(E) um antigo capanga dos políticos da região que se orgulha<br />

de ter lutado na guerra civil de 1893 e de haver degolado<br />

vários prisioneiros maragatos.<br />

QUESTÃO 41 – LETRA A<br />

Sobre Porteira Fechada (1944), de Cyro Martins<br />

(1908 – 1995), era necessário saber<br />

que o capitão Fagundes, que no início do<br />

romance é dono de um bolicho, realmente<br />

assassinou o ‘jovem político’ e jornalista Alcides<br />

Viana, opositor do coronel Ramiro, de<br />

quem Fagundes era ‘capanga’. Há, porém,<br />

uma pequena ressalva: o candidato poderia<br />

confundir-se com o verbo ‘relembra’ utilizado<br />

no enunciado da questão, já que, apesar de<br />

o capitão sem dúvida relembrar constantemente<br />

seu crime, não é ele, o capitão, mas o<br />

narrador que o conta ao leitor. O candidato<br />

que leu cuidadosamente o romance também<br />

lembraria que o capitão era truculento, obediente<br />

aos ‘mandões’ de Boa Ventura, que<br />

nunca foi denunciado por eles em vista de<br />

seus ‘antigos crimes’, que não chega a ‘esconder<br />

criminosos’ nas dependências de seu<br />

bolicho – apesar de ser receptador do produto<br />

dos roubos de João Guedes –, não pleiteia<br />

o ‘cargo de fiscal de águas’ de Boa Ventura<br />

– quem o faz é outro personagem, Quevedo<br />

– nem se orgulha de ter lutado na guerra civil<br />

de 1893.<br />

42) O livro A Rosa do Povo, de Carlos Drummond de<br />

Andrade, reune poemas<br />

(A) que foram supostamente escritos por vários personagens criados<br />

pelo poeta, cada um dotado de perfil psicológico específico.<br />

(B) em que a influência simbolista deflagra um conjunto de<br />

metáforas abstratas com associações entre cores e sons.<br />

(C) que seguem formas fixas e clássicas, as quais permitem<br />

retomar a tradição do louvor da amada intocável e pura.<br />

(D) que narram episódios ocorridos em Itabira no século XIX,<br />

utilizando o linguajar de zonas rurais mineiras.<br />

(E) em que ocorrem reflexões introspectivas e intimistas ao lado<br />

de outros que apelam à solidariedade entre os homens.<br />

QUESTÃO 42 – LETRA E<br />

Questão que exige um conhecimento genérico<br />

da principal obra de Carlos Drummond<br />

de Andrade (1902-1987), A Rosa do Povo<br />

(1945), que já foi leitura obrigatória da UFR-<br />

GS em outros anos. Trata-se de um livro de<br />

poemas publicado em 1945, portanto impregnado<br />

de um sentimento de solidariedade<br />

e preocupação social (Estado Novo e II Guerra)<br />

e, ao mesmo tempo, introspecção, pois<br />

apresenta um indivíduo em dissonância com<br />

o contexto que o cerca. Vale lembrar que A<br />

Rosa do Povo é o livro que concentra o maior<br />

número de poemas e a maior variedade temática<br />

da obra do autor.<br />

43) Leia o seguinte poema de Mario Quintana.<br />

Ver poema no site www.anglo-rs.com.br<br />

Considere as seguintes afirmações sobre o poema lido.<br />

I - Os livros, os poemas e os pássaros trazem consigo o<br />

alimento da alma.<br />

II - Os poemas, como os pássaros, são livres e se autogovernam.<br />

III - Só os poetas leitores têm o alimento dos pássaros dentro<br />

de si.<br />

Quais estão de acordo com o poema?<br />

(A) Apenas I. (D) Apenas II e III.<br />

(B) Apenas II. (E) I, II e III.<br />

(C) Apenas I e III.<br />

QUESTÃO 43 – LETRA B<br />

Questão de interpretação sobre conhecido<br />

poema do gaúcho Mario Quintana. A primeira<br />

afirmação apresenta-se imperfeita<br />

pois os “pássaros” presentes no poema têm<br />

de ser entendidos como metáfora da liberdade<br />

que a poesia pode trazer ao leitor e,<br />

por isso, se auto-governam (afirmação II).<br />

A terceira afirmação não é correta pois os<br />

leitores, e não somente os poetas, podem<br />

experimentar o alimento para a alma que<br />

a poesia porventura pode oferecer.<br />

44) A obra Antes do Baile Verde, de Lígia Fagundes Telles,<br />

reune contos de atmosfera que trazem a um primeiro plano<br />

conflitos existenciais captados num momento particular da<br />

vida dos personagens. Assim,<br />

(A) em O Menino, o filho, enquanto assiste a uma peça teatral, vive<br />

uma dramática percepção da realidade: a traição do pai.<br />

(B) em Natal na Barca, a morte da criança, durante a viagem,<br />

abala a fé que a mãe tem em Deus.<br />

(C) em Apenas um Saxofone, a mulher exige que o companheiro<br />

se mate para provar que a ama.<br />

(D) em Eu Era Mudo e Só, fica evidente a realização completa<br />

da mulher através da cumplicidade no amor.<br />

(E) em A Ceia, o sentimento natalino torna-se propício à<br />

reconciliação do casal.<br />

QUESTÃO 44 – LETRA C<br />

Sobre Antes do Baile Verde (1970), de Lygia Fagundes<br />

Telles, a cobrança recai sobre o enredo.<br />

No conto “O Menino”, a criança não vai ao<br />

teatro com o pai, mas ao cinema com a mãe,<br />

que se encontra com o amante. Em “Natal na<br />

Barca”, a criança não morre, o que reforça a<br />

noção de fé indicada no título ao referir o Natal.<br />

No conto “Eu era mudo e só” percebemos a<br />

insatisfação do homem no casamento (‘as asas<br />

lhe foram cortadas’). Em “A Ceia”, não há sentimento<br />

natalino, mas o jantar de despedida de<br />

um casal de amantes. A alternativa correta é a<br />

C, pois apresenta a situação referida no final<br />

do conto “Apenas um Saxofone”.<br />

45) Em Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, João<br />

Grilo é<br />

(A) um malandro pobre que tenta enganar seu companheiro<br />

Chicó para obter vantagens.<br />

(B) um agricultor pobre que migra para a cidade para obter<br />

emprego de pedreiro.<br />

(C) um agricultor pobre que engana o padre para exercer<br />

as tarefas de sacristão.<br />

(D) um malandro pobre que, junto com Chicó, mente para<br />

proprietários e autoridades.<br />

(E) um malandro pobre que, junto com Chicó, enfrenta e<br />

combate cangaceiros.<br />

QUESTÃO 45 – LETRA D<br />

Questão simples sobre o personagem central<br />

de O Auto da Compadecida (1959), de Ariano<br />

Suassuna (1927 – ). João Grilo é um malandro<br />

pobre que, junto com seu melhor amigo,<br />

Chicó, engana proprietários e autoridades<br />

valendo-se da cobiça que os guia, resultando<br />

daí uma forma de sobrevivência.<br />

46) Considere as afirmações abaixo sobre Diadorim, personagem<br />

de Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa.<br />

I - Ele se recusa a abandonar a jagunçagem até vingar seu<br />

pai, Joca Ramiro.<br />

II - Ele faz um pacto com o diabo para que este lhe permita<br />

matar o assassino do pai.<br />

III - Ele mata Hermógenes num duelo sangrento, mas é<br />

também ferido mortalmente.<br />

Quais estão corretas?<br />

<strong>Anglo</strong> Resolve<br />

Vestibular UFRGS - 2009<br />

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