2010 - 1º Ano (Prova) - ITnet
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38. Considere a pintura e o texto.<br />
(Detalhe de A crucificação, de Giotto)<br />
De acordo com um religioso medieval: Deus quis que, entre os homens, uns fossem senhores e outros servos, de tal maneira que os<br />
senhores estejam obrigados a venerar e amar a Deus, e que os servos estejam obrigados a amar e venerar o seu senhor. (St. Laud de<br />
Angers)<br />
(Claudio Vicentino. História Geral. São Paulo: Scipione, 1997, p. 106 e 111)<br />
As análises da pintura e do texto permitem inferir que:<br />
0 0 - A difusão da vassalagem praticada pelos sacerdotes e guerreiros favoreceu, também, durante o período medieval, o<br />
universalismo das tradições romana e cristã, característico da sociedade feudal.<br />
1 1 - A incalculável riqueza, a sólida organização hierárquica e a herança cultural greco-romana permitiram à Igreja cristã exercer a<br />
hegemonia ideológica e cultural na época medieval, caracterizadas pelo teocentrismo.<br />
2 2 - O longo período da história medieval apresentou uma realeza que se caracterizou por um governo despótico associado à<br />
grande influência da Igreja cristã, que lhe deu uma feição teocrática.<br />
3 3 - O clero medieval ao defender a ordem social que justificava o modo de produção feudal, contrariava a ideia da Igreja que<br />
afirmava que “as verdades da razão natural não contradiziam as verdades da fé cristã”.<br />
4 4 - Coube ao clero forjar a mentalidade da época medieval, reforçando o predomínio dos senhores feudais, justificando os<br />
privilégios estabelecidos e oferecendo ao povo, em troca, a promessa do paraíso celestial.<br />
39. A passagem do feudalismo para o capitalismo representou um longo pr ocesso de transição. Esse processo, durante as primeiras fases<br />
da Idade Moderna, foi acompanhado e influenciado por mudanças políticas e culturais de importância decisiva. Sobre essas mudanças,<br />
analise as seguintes afirmações:<br />
0 0 - A formação dos novos reinos europeus, o surgimento das universidades e a desagregação progressiva das relações servis de<br />
produção promoveram a desintegração final do feudalismo.<br />
1 1 - Muitos artistas e pensadores passaram a exprimir, em suas obras, ideias, valores e uma visão de mundo livre dos dogmas da<br />
Igreja, e o ser humano tornou-se o centro das indagações dos novos intelectuais.<br />
2 2 - Houve a centralização do poder político na pessoa do rei que atingiu o apogeu com o absolutismo monárquico: regime em que<br />
o soberano detinha, em última instância, todo o poder do Estado.<br />
3 3 - Diversas regiões do mundo começaram a ser integradas pela ação dos reis, comerciantes e navegadores europeus e,<br />
algumas nações europeias se constituíram em metrópoles de um amplo sistema colonial que dominava a América, parte da<br />
Ásia e da África.<br />
4 4 - Movimentos religiosos, como o iniciado por Martinho Lutero no Sacro Império Romano-Germânico, determinaram a ruptura da<br />
unidade da Igreja católica e deram origem ao protestantismo.<br />
40. Considere o texto abaixo.<br />
No início do século XVII os holandeses controlavam praticamente todo o comércio dos países europeus realizado por mar. Distribuir o<br />
açúcar pela Europa sem a cooperação dos comerciantes holandeses evidentemente era impraticável. Por outro lado, estes de nenhuma<br />
maneira pretendiam renunciar à parte substancial que tinham nesse importante negócio, cujo êxito fora em boa parte obra sua. A luta<br />
pelo controle do açúcar torna-se destarte, uma das razões de ser da guerra sem quartel que promovem os holandeses contra a<br />
Espanha. E um dos episódios dessa guerra foi a ocupação pelos batavos, durante um quarto de século, de grande parte da região<br />
produtora de açúcar no Brasil.<br />
(Celso Furtado. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional,1969,p.19-20)<br />
Analise as afirmativas que trazem informações sobre Sergipe, relacionadas ao acontecimento da história colonial brasileira a que o texto<br />
faz referência. Em<br />
0 0 - 1624, a esquadra holandesa chegou até a cidade de São Cristóvão, motivo pelo qual o governador Diogo de Mendonça,<br />
distribuiu a população pelos pontos estratégicos da cidade, a fim de resistir ao ataque.<br />
1 1 - 1637, para desalojar as tropas do governo luso-espanhol, chefiadas pelo conde de Bagnuoli e arrebanhar gado, os<br />
holandesas invadiram São Cristóvão, incendiando o que tinha restado da cidade.<br />
2 2 - 1641, apesar de suspensas as hostilidades no Brasil, devido à Restauração Portuguesa, o conde João Maurício de Nassau-<br />
Siegen fez com que os holandeses ocupassem a região de Sergipe até o Rio Real.<br />
3 3 - 1645, o governador holandês, conde de Nassau-Siegen, decidido a realizar uma administração com êxito militar, determinou o<br />
apresamento de navios carregados de açúcar ancorados no porto de São Cristóvão.<br />
4 4 - 1654, os holandeses solicitaram a suspensão das hostilidades, tendo assinado a rendição final com o comprometimento dos<br />
vencedores herdarem as propriedades dos vencidos.<br />
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