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o desenvolvimento - Odebrecht Noticias

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OBRAS MOSTRAM PROGRESSO<br />

DO NORTE E DO NORDES! .<br />

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I:staleiros de São Roque,<br />

na entrada do<br />

Rio Paraguaçu, na Bahia.<br />

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Mais de 10 mil homens distribuídos<br />

em obras simultâneas, espalhadas por<br />

onze Estados e que envolvem as mais<br />

diversas especializações da Engenharia -<br />

escavações em rocha, terraplenagem,<br />

tratamento do solo, fundações,<br />

estruturas, concreto armado e simples,<br />

pavimentação e até mineração -<br />

marcam fisicamente a presença da<br />

<strong>Odebrecht</strong> nas regiões Norte e Nordeste,<br />

através da atuação das Unidades<br />

Negociais UNON (obras do Nordeste) e<br />

UNOT (obras de terra).<br />

Executando obras de médio porte,<br />

que incluem viadutos, terminais<br />

portuários e rodoviários, serviços de<br />

abastecimento de água, Centros de<br />

Pesquisas e de Ciências, Centros<br />

Empresariais e de Convenções, a UNON<br />

é hoje importante fator de<br />

<strong>desenvolvimento</strong> para a região em que<br />

atua. O mesmo ocorre com a UNOT,<br />

cujas obras de terraplenagem,<br />

construção de túneis e canais e abertura<br />

de novas estradas não devem ser<br />

avaliadas apenas em termos de metros<br />

cúbicos e quadrados ou de quilômetros,<br />

mas sim em função dos efeitos<br />

sócio-econômicos que representam para<br />

as populações das áreas beneficiadas.<br />

3 I<br />

~


ais do que um êxito em-<br />

M<br />

presarial da <strong>Odebrecht</strong>, em<br />

termos técnicos e financeiros,<br />

a UNON e a UNOT<br />

materializam uma filosofia<br />

de trabalho que tem suas origens nas<br />

realizações pioneiras de Emllio <strong>Odebrecht</strong><br />

nos anos 20 e 30 - no Norte e no<br />

Nordeste do PaIs - e na continuidade<br />

de sua obra por seu filho, Norberto<br />

<strong>Odebrecht</strong>, a partir dos anos 40.<br />

A experiência adquirida, desde então,<br />

em obras de desafio técnico, inicialmente<br />

no próprio Nordeste e posteriormente<br />

na Região Centro-Sul, possibilitou que a<br />

Empresa não só desenvolvesse e diversificasse<br />

4<br />

o seu know-how técnico mas,<br />

também, criasse métodos administrativos<br />

e gerenciais próprios.<br />

Dentro dessa filosofia empresarial, a<br />

UNON e a UNOT são duas Unidades negociais<br />

de atuação operacional distinta,<br />

e que administram diretamente os seus<br />

recursos, sob a coordenação do vice-presidente<br />

- Emílio Alves <strong>Odebrecht</strong> -<br />

responsável pela Área Negocial de Construção<br />

(ANCON) da Organização <strong>Odebrecht</strong>.<br />

Face à quantidade de obras simultâneas<br />

e aos problemas mercadológicos<br />

e administrativos correlatos, as<br />

duas unidades são gerenciadas por uma<br />

Superintendência unificada.<br />

A UNON tem sua área de atuação limitada<br />

às regiões Norte e Nordeste visan.<br />

do basicamente a formação de recursos<br />

humanos em obras de construção civil,<br />

paralelamente à ocupação de espaços<br />

nestas regiões geográficas e seus conseqüentes<br />

reflexos de imagem, sem esquecer<br />

o aspecto rentável da atividade negocia!.<br />

Administrativamente subordinadas a<br />

UNON estão a FENGEL, que executa<br />

especificamente as obras de fundações e<br />

rebaixamento de lençol freático, e a<br />

<strong>Odebrecht</strong> Harrison, que está executando<br />

as obras especiais de mineração do<br />

shaft ramp para a Caralba Metais, em<br />

Jaguarari (BA).<br />

Em 1978 a UNON concluiu 14 obras,<br />

destacando-se entre elas as do Viaduto


Aspecto do interior do Terminal.<br />

do Vale do Canela, em Salvador; o Centro<br />

de Pesquisas de Recursos Minerais,<br />

em Salvador; o Terminal de Granéis<br />

Líquidos do Porto de Aratú e o<br />

Canteiro de Plataformas Petrol íferas de<br />

São Roque, ambos na Bahia, e a Estação<br />

de Tratamento de Água de Teresina,<br />

Piauí.<br />

Em fevereiro último- foram concluídas<br />

e entregues as obras do Edifício-Sede<br />

do Desenbanco e do Centro Empresarial<br />

Iguatemi I, bem como o Edifício-<br />

Sede da Organização <strong>Odebrecht</strong>, todas<br />

em Salvador.<br />

No momento sua equipe é inteyrada<br />

por 6.795 técni.;os e operários dos quais<br />

140 são de nível universitário (80 enge-<br />

nheiros, 4 arquitetos, 22 administradores<br />

e outros técnicos e 34 estagiários),<br />

52 são mestres de obras e 6.526 são ligados<br />

ã área de produção, com elevado<br />

grau de mão-de-obra especializada.<br />

Entres as 37 obras atualmente em<br />

execução nos Estados da Bahia, Sergipe,<br />

Alagoas, Pernambuco, Paralba, Ceará,<br />

Piauí, Pará, Amazonas e Acre destacamse,<br />

pela sua importância sócio-econômica,<br />

as seguintes:<br />

- Túnel-Canal Pacoti, que faz parte<br />

do conjunto de obras das barragens de<br />

Pacoti e Riachão, construídas para o<br />

DNOS, destinadas a resolver o problema<br />

de abastecimento de água de Fortaleza. O<br />

canal adutor, com 6 mil metros de exten-<br />

são e o túnel, com 1.059 metros de comprimento<br />

e 3 metros de diâmetro, estão<br />

sendo escavados em terra e rocha;<br />

- Centro Distribuidor Paes Mendonça,<br />

com 42.800 metros quadrados de área<br />

coberta, destinado a depósito, centro de<br />

distribuição e lojas da maior rede de supermercados<br />

do Norte e Nordeste do<br />

Brasil. Localizado em Porto Seco, Pirajá,<br />

junto ã Rodovia Rio-Bahia, nas proximidades<br />

de Salvador;<br />

- Terminal Rodoviário de Recife,<br />

primeira obra do projeto integrado "li<br />

Pólo de Desenvolvimento da Área Metropolitana<br />

de Recife" e que foi planejada<br />

para ser executada em duas etapas. A<br />

primeira, já conclu(da, inclui instalações<br />

com 40 mil metros quadrados de área<br />

constru(da, o que é suficiente para<br />

atender a demanda de passageiros até<br />

1988. A segunda etapa, que terá idênti.<br />

ca área construída, corresponderá às necessidades<br />

do período 1988/1999. O<br />

terminal, que é uma obra do Departamento<br />

de Terminais Rodoviários de Pernambuco,<br />

será capaz de atender simultaneamente<br />

a 1.500 embarques e 800 desembarques.<br />

- Centro de Convenções, Exposições<br />

e Feiras do Estado de Pernambuco, também<br />

integrante do projeto "li Pólo de<br />

Desenvolvimento" e que consta de três<br />

grandes blocos com uma área total constru(da<br />

de 40 mil metros quadrados. Esses<br />

blocos abrigarão o Pavilhão de Convenções,<br />

o de Feiras e o da Administração.<br />

O Pavilhão de Convenções com 23<br />

mil metros quadrados de área coberta,<br />

incluirá um auditório principal com capacidade<br />

para 2.400 pessoas, um salão<br />

de reuniões com 330 lugares e dois outros<br />

salões menores para 175 participan~<br />

tes cada um" O auditório principal será<br />

dotado de palco móvel, capaz de permitir<br />

a encenação de grandes peças teatrais<br />

,de nível internacional, cabines de tradução<br />

simultânea, circuitos internos de TV,<br />

meios de comunicação telegráfica, telefônica<br />

e de telex e todos os demais recursos<br />

existentes nas mais modernas construções<br />

do gênero em todo o mundo.<br />

O Pavilhão de Feiras, com 16 mil metros<br />

quadrados de área construída, terá 5<br />

J


Aspecto do interior do Centro de Convenções do Recife.<br />

sua cobertura formada por uma arcada<br />

em vidro que assegurará iluminação natural<br />

durante o dia e dará um efeito festivo<br />

ao ambiente quando iluminado artificialmente<br />

à noite. Uma passarela localizada<br />

bem no centro do Pavilhão e a<br />

meia altura permitirá aos visitantes uma<br />

ampla visão do conjunto, além de servir<br />

de acesso ao bar/restaurante, aos sanitários,<br />

às lojas e às salas da administração.<br />

Projetado para funcionar independentemente<br />

dos demais, o Pavilhão de Feiras<br />

possuirá também uma área de 26 mil<br />

metros quadrados para a realização de<br />

exposições ao ar livre. Ao seu lado está<br />

sendo constru{da uma concha acústica<br />

destinàda a espetáculos públicos e um<br />

estacionamento com 2.600 vagas. Todos<br />

esses ambientes, inclusive o estacionamento,<br />

disporão de farta arborização<br />

integrada em um projeto paisag{stico de<br />

Burle Marx, baseado na flora local.<br />

Localizado a apenas 4 quilômetros<br />

do centro de Recife e já em território do<br />

município de Olinda, o Centro de Convenções<br />

é da EMOPE - Empresa de Obras<br />

Públicas de Pernambuco e foi planejado<br />

para estimular o <strong>desenvolvimento</strong> da zona<br />

norte da capital pernambucana, invertendo<br />

o eixo de interesse imobiliário que<br />

vinha causando o agigantamento da zona<br />

sul da cidade - Boa Viagem, Piedade,<br />

Prazeres etc.<br />

- Centro de Ciências da Saúde, da<br />

Universidade Federal do Estado de Pernambuco,<br />

constitu{do por dois blocos<br />

hospitalares com 56 mil metros quadrados<br />

de área coberta, além de outros 9 mil<br />

metros quadrados correspondentes aos<br />

prédios anexos (um auditório, um pavilhão<br />

mecânico, túnel de ligação e portarias)<br />

o que dá um total de 65 mil metros<br />

quadrados de área constru{da. O hospital<br />

terá 400 leitos e 140 ambulatórios e<br />

consultórios de medicina, fisioterapia,<br />

odontologia, nutrição e enfermagem,<br />

podendo atender simultaneamente a<br />

cerca de 900 pacientes do Recife e cidades<br />

próximas.<br />

Obras da UNOT<br />

Mobilizando 2.751 técnicos e operários<br />

e recursos materiais que a capacitam<br />

6<br />

o Centro de Convenções fica localizado no municlpio de Olinda.<br />

Estrutura da arcada de vidro transparente.<br />

a executar, em âmbito nacional, todas as<br />

espécies de obras de terraplenagem, barragens<br />

de médio porte e outras atividades<br />

em que haja flagrante predominância<br />

de movimento de terra, a UNOT está,<br />

no momento, executando 19 obras simultâneas<br />

nos Estados da Bahia,Sergipe,<br />

Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte<br />

e Ceará.<br />

Seu pessoa I nos esca lões de chefia técnica<br />

e de administração é constitu{do<br />

por 64 técnicos de n(vel superior (45 engenheiros<br />

e 19 técn icos de outras especializações)<br />

e 289 técnicos de n{vel médio.<br />

Dos 2.398 homens que atuam a n{vel<br />

de produção, 1.677 constituem mãode-obra<br />

altamente especializada.<br />

No ano passado a UNOT concluiu as<br />

seguintes principais obras nas Regiões<br />

Norte e Nordeste:<br />

- Rodovia Souza-Divisa, restauração<br />

e melhoramento da pavimentação da estrada,<br />

com 60 quilômetros de extensão,<br />

que liga uma das mais importantes cidades<br />

do sertão paraibano à divisa com o<br />

Estado do Ceará. Esta obra foi realizada<br />

para o DNER;


Torre da caixa d'água do Centro de Convenções.<br />

- Rodovia Belém- Tacíma, implantação<br />

básica e pavimentação de 25 quilômetros,<br />

a fim de facilitar o escoamento<br />

da produção agropecuária daquela região.<br />

Esta foi executada para o Departamento<br />

de Estradas de Rodagem da Paraíba;<br />

- COPENE/Camaçari, implantação<br />

básica e pavimentação de 15 quilômetros<br />

de estrada para permitir o escoamento<br />

da produção da COPENE no Pólo Petroquímico<br />

de Camaçari, na Bahia. A<br />

obra foi executada para a Secretaria de<br />

Minas e Energia da Bahia;<br />

- São Roque I e 11, tratamento do<br />

solo e 'pavimentação de cerca de 600 mil<br />

metros quadrados na área industrial do<br />

Porto de São Roque, na Bahia, que servirá<br />

às plataformas de exploração petrolífera.<br />

Esta obra foi executada para a<br />

Petrobrás;<br />

No momento, entre as obras em execução,tantes:<br />

são as seguintes as mais impor-<br />

- Caríra, para o DNER, com 52 quilômetrosde<br />

implantação e pavimentação,<br />

visando o escoamento da produção agro-<br />

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Estrada de ligação Capela-Japaratuba, que dá acesso à BR-101, em Sergipe.<br />

Estação Rodoviária de Aracaju, Sergipe.<br />

pecuária do sertão sergipano e a conclusão<br />

da BR-110, complementando o acesso<br />

a Paulo Afonso desde Aracaju;<br />

- Itambé, para o Departamento de<br />

Estradas de Rodagem da Bahia, também<br />

com 52 quilômetros de implantação e<br />

pavimentação, destinada a ligar o sudoeste<br />

baiano à região de Ilhéus;<br />

- Carafba/Bonfim, em execução para<br />

a Caralba Metais, com cerca de 300 mil<br />

metros quadrados de vias internas, vias<br />

de acesso e pátios diversos na área de<br />

exploração do cobre, na Bahia;<br />

- Jacobina, outra obra que está sendo<br />

feita para o Departamento de Estradas<br />

de Rodagem da Bahia, com 38 km<br />

de implantação básica e pavimentação,<br />

destinada a assegurar o escoamento da<br />

produção mineral daquela região do interior<br />

baiano;<br />

- COPEC, obra em execução para a<br />

Secretaria de Minas e Energia da Bahia,<br />

constando de barragem com 2,5 km de<br />

extensão e 6 km de canais revestidos,<br />

destinado ao sistema de saneamento básico<br />

do Complexo PetroqUl'mico de<br />

Camaçari.<br />

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Os números do progresso<br />

Para que se tenha uma melhor idéia<br />

do que representam a UNON e a UNOT<br />

para o <strong>desenvolvimento</strong> das regiões em<br />

que atuam é bastante citar os números<br />

referentes às suas produções físicas no<br />

ano de 1978:<br />

- 300.000m2<br />

-<br />

de área coberta<br />

150.000m3 de concreto armado e<br />

simples<br />

- 8.793 estacas e tubulões cravados,<br />

equivalentes a 115 quilômetros<br />

- 428 quilômetros de rodovias<br />

pavimentadas<br />

- 13.700.000m3 de terraplenagem<br />

de 111e de 211 categorias<br />

- 650.000m3 de escavação em rocha<br />

- 898.000m2 de tratamento especial<br />

de solos simples e duplo<br />

- 1.400.000m3 de solo esterilizado<br />

granulometricamente<br />

7


-<br />

A <strong>Odebrecht</strong> concluirá em maio a<br />

construção do trecho prioritário das<br />

obras de expansão da Usina Siderúrgica<br />

Nacional. O trecho que tem 150 metros<br />

de extensão e faz parte de um edifício<br />

industrial, cujo comprimento total é de<br />

600 metros por 55 de largura. será<br />

ocupado em seguida pela CSN para<br />

instalação dos equipamentos<br />

necessários à implantação de sua nova<br />

Laminação de Tiras a Quente, cuja<br />

capacidade total é de 3 milhões<br />

de ton/ano, sendo a maior da<br />

América Latina.<br />

Ali será assentada a cadeira (suporte<br />

dos cilindros) do laminador e o poço<br />

de carepa n9 1 do complexo em<br />

expansão. Metade do trecho prioritário<br />

será ocupado pela sala de motores, que<br />

terá de funcionar permanentemente<br />

pressurizada. Em conseqüência, já está<br />

sendo construída uma laje de cobertura<br />

do edifício em concreto, para vedação<br />

perfeita do ambiente. A laje terá<br />

inicialmente os 150 metros do trecho<br />

prioritário, mas depois será estendida<br />

até atingir a extensão total<br />

do prédio.<br />

ssas e as demais obras em<br />

execução fazem parte do terceiro<br />

estágio de expansão da<br />

E<br />

CSN, cujo término<br />

visto para 1981/82.<br />

está pre-<br />

A conclusão<br />

dessas obras permitirá que a CSN<br />

eleve sua produção atual de 2.5 milhões<br />

de toneladas anuais para 4.6 milhões de<br />

toneladas por ano. O volume total de<br />

concreto previsto para este estágio é de<br />

550 mil m3. Até agora, a <strong>Odebrecht</strong> já<br />

contratou cerca de 150 mil m3, que estão<br />

concentrados basicamente nas obras<br />

civis das laminações a frio e a quente.<br />

A participação da <strong>Odebrecht</strong> no terceiro<br />

estágio da Companhia Siderúrgica<br />

Nacional começou em dezembro de<br />

1977, quando, após concorrência para<br />

construção das fundações dos edifícios<br />

P e O, a Empresa iniciou os trabalhos de<br />

escavações. O edifício P é destinado ao<br />

laminador de tiras a quente e o edifício<br />

O comportará o forno de placas, onde<br />

elas são reaquecidas para laminação.<br />

Para construir as fundações, foi necessário<br />

abrir uma vala com 11 metros<br />

de profundidade, 65 de largura e 600 de<br />

extensão, cujo volume incluiu cerca de<br />

25.000m3 cie rocha compacta. A falta<br />

de espaço físico no lay-out da Usina se<br />

constituiu na maior dificuldade dessa<br />

obra, pois foi preciso fazer uma das<br />

paredes da vala em sentido vertical, para<br />

preservar a única rua de acesso à obra,<br />

que encosta na laminação. Para isso foi<br />

necessária a utilização de cortinas atirantadas<br />

ao longo dos 600 metros. As<br />

cortinas tiveram três níveis de tirantes<br />

9


em solo, com espaçamento vertical de<br />

2,5 metros e longitudinal de 2 em 2 metros.<br />

Toda escavação e cortinas foram<br />

executadas em 10 meses.<br />

Paralelamente, a <strong>Odebrecht</strong> ganhou,<br />

em fevereiro de 1978, a concorrência<br />

para execução das fundações dos edifícios<br />

K, L e M, onde ficarão respectivamente<br />

a Decapagem das chapas, o Laminador<br />

de chapas a frio e a Oficina de<br />

retífica dos cilindros. O método utilizado<br />

nessas obras, em novembro de 1978,<br />

foi praticamente o mesmo.<br />

Em agosto de 1978, a Empresa iniciou<br />

a construção completa do trecho<br />

prioritário que está sendo executado em<br />

paralelo com os demais trabalhos. Além<br />

das bases dos equipamentos, foi incluído<br />

no escopo da <strong>Odebrecht</strong> a montagem<br />

das estruturas metálicas do Edifício desse<br />

trecho e o trabalho precisou ser realizado<br />

simultaneamente com as fundações.<br />

Assim, a montagem foi executada pelo<br />

lado de fora da vala, e exigiu, pela falta<br />

de espaço, o emprego de guindastes, cujas<br />

capacidades de carga vão até 150 toneladas.<br />

As estruturas, fabricadas com<br />

aço da Companhia Siderúrgica Nacional<br />

pela Fábrica de Estruturas Metálicas -<br />

subsidiária da CSN - empregaram 2.100<br />

toneladas de peças.<br />

Em fevereiro deste ano, dentro do<br />

trecho prioritário, a <strong>Odebrecht</strong> iniciou a<br />

construção de um poço de carepa, que<br />

deverá terminar em setembro. O poço é<br />

cilíndrico, tem 16 metros de diâmetro e<br />

aproximadamente 35m de profundidade,<br />

com os últimos 10 metros afunilados. A<br />

partir dos 12 metros de profundidade, o<br />

solo é rochoso e a abertura do poço precisa<br />

ser feita com uso de explosivos. Por<br />

sua vez, o escoramento é especial e vem<br />

sendo realizado pelo sistema Bernold, de<br />

utilização muito recente no País. Incorporada<br />

à parte superior do poço, funcionará<br />

uma casa de bombas para recalque<br />

d'água, cujas dimensões atingem 8<br />

metros de largura, 19 de profundidade e<br />

25 de comprimento.<br />

A obra da <strong>Odebrecht</strong> em Volta Redonda<br />

empregava 900 pessoas em dezembro<br />

do ano passado. No final de janeiro<br />

deste ano, ampliou seu pessoal para<br />

1500 e agora, março/abril, está com cerca<br />

de 2.500. O crescimento do número<br />

de pessoas envolvidas demonstra, também,<br />

a ampliação das frentes de trabalho<br />

na CSN, onde a Empresa está podendo<br />

executar uma obra das maiores<br />

. dimensões já construídas no Brasil. E,<br />

ao assumir sozinha a tar.efa de construir<br />

por inteiro o trecho prioritário, a Empresa<br />

não só aceitou um desafio, como<br />

passou a acrescentar maisexperiência aos<br />

sete anos de know-how que já tem em<br />

construções civis para a área siderúrgica.<br />

10<br />

11;1 estruturais<br />

VOLTA REDONDA:<br />

PONTO DE PARTIDA PARA<br />

O DESENVOLVIMENTO<br />

A<br />

partir da segunda metade<br />

da década dos 40, a<br />

presença de Volta<br />

Redonda começou a gerar<br />

importantes transformações<br />

no País. Com a<br />

preocupação de substituir<br />

importações, mais acentuadas após a<br />

segunda guerra mundial, o<br />

<strong>desenvolvimento</strong> industrial teve o<br />

ritmo acelerado e as fontes de<br />

dinamismo de nossa economia se<br />

diversificaram.<br />

I:! Depoisda construção,a Usina<br />

passou por vários planos de<br />

expansão. Apó.s o Plano Siderúrgico<br />

Nacional, lançado em janeiro de<br />

li' 1971, foi atribuída à Companhia<br />

Siderúrgica Nacional a<br />

responsabilidade de maior peso no<br />

aumento da produção de aço, que se<br />

deseja situar em torno de 25 milhões<br />

de toneladas no fim desta década. ,<br />

Assim, partindo de uma capacidade<br />

instalada de produção de 1 milhão e<br />

400 mil toneladas, a Usina de Volta<br />

Redonda teve seu plano de expansão<br />

dimensionado em três etapas<br />

sucessivas. No estágio I ela foi<br />

ampliada para 1,7 milhão de<br />

toneladas. No estágio 11,concluído<br />

em 1977, a Usina já operava no ritmo<br />

de 2,5 mt!hões de toneladas/ano.<br />

Aí também se promoveu a<br />

substituição das unidades de<br />

metalurgia e iniciou-se a modificação<br />

de aspectos básicos do lay-out<br />

original da Usina, a se completar no<br />

estágio 111.<br />

Terceiro Estágio<br />

O estágio III consiste agOra na<br />

~<br />

nova meta empresarial a ser<br />

alcançada em 1981/2 e para cuja<br />

consecução a experiência ácumulada<br />

nos últimos tempos será de extrema<br />

valia. Nele. busca-se elevar a<br />

capacidade instalada de produção da<br />

Usina para 4.6 milhões de toneladas/<br />

ano, além de completar a<br />

substituição das unidades de<br />

metalurgia ea modificaçãodolay-out.<br />

As obras civis, em execuÇão,<br />

abrangem os 6etores de metalurgia e<br />

laminação. Levando-se em conta a<br />

menor disponibilidade de espaço<br />

físico. elaborou-se um planejamento<br />

especial para movimentar grandes<br />

massas de materiais de construção e<br />

equipamentos com um mínimo de<br />

interferência na produção.<br />

Já foram assinados contratos no<br />

valor de 683 milhões de dólares, o<br />

equivalente a 64% do investimento<br />

previsto para equipamentos e<br />

sobressalentes do estágio 111.<br />

Vale assinalar que se alcançou um<br />

índice de nacionalização de<br />

equipamento em torno de 65%, tanto<br />

mais expressivo se comparado com os<br />

24% do estágio 11. Como objetivo a<br />

médio prazo, coloca-se a construção<br />

da Usina n9 2, junto ao futuro porto<br />

de Sepetiba, no litoral fluminense.<br />

Os terrenos já foram adquiridos e<br />

contrataram-se estudos hídricos. de<br />

solo, altimétricos e planimétricos,<br />

sendo ainda adotadas outras<br />

providências preliminares<br />

relacionadas com o projeto. A Usina<br />

n9 2 deverá ter uma capacidade inicial<br />

de 5 milhões de toneladas anuais,<br />

comportando expansões sucessivas,<br />

até 15 milhões de tons/ano.


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~ Aõ fundo, escoTam;;~t-;;"'B8rnold dõ poço de carepa ~<br />

I Esta cota da eScavação representa o fundo da casa de bombas.<br />

.- ... Abaixo dela o poço de carepa ainda serã escavado mais<br />

23m, em rocha.<br />

\<br />

I<br />

11<br />

. J


'"<br />

12<br />

Surgido no século passado<br />

como padrão de progresso industrial,<br />

o aço ainda permanece<br />

nessa situação, pois até<br />

agora não foi encontrado um substituto<br />

para ele. Atualmente, ninguém<br />

tem dúvidas sobre a importância da<br />

atividade siderúrgica, porque está<br />

mais do que provado que o <strong>desenvolvimento</strong><br />

econômico de um país tem<br />

muito a ver com a quantidade de aço<br />

que ele produz.<br />

Como reflexo dessa consciência, a<br />

produção de aço apresenta o maior<br />

índice de crescimento, considerados<br />

todos os insumos industriais. Parase<br />

ter uma idéia do comportamento da<br />

siderurgia no mundo, basta saber que<br />

entre 1870 e 1945, a produção mundial<br />

de aço foi de 4 bilhões de toneladas.<br />

Em apenas 25 anos - de 1945<br />

a 1970<br />

NO AÇO,<br />

A FORCA DE<br />

UMA NÃCÃO<br />

-<br />

~ esse número dobrou, atin-<br />

gindo 8 bilhões de toneladas.<br />

Em 1970, a produção mundial de<br />

aço foi de 594 milhões de toneladas.<br />

A ascenção continuou até 1974,<br />

quando o mundo inteiro produziu<br />

707 milhões de toneladas. Já em<br />

1975, como conseqüência da recessão<br />

econômica decorrente da crise do<br />

petróleo, que afetou sobretudo os<br />

países de economia de mercado, a<br />

produção caiu para 646 milhões de<br />

toneladas. Desde então, gradativamente,<br />

a produção mundial vem se<br />

elevando. Isso demonstra que a economia<br />

dos países ocidentais está em<br />

recuperação.<br />

No Brasil, a produção apresentou<br />

uma taxa de crescimento de 9,4% ao<br />

ano, durante o decênio '1966/1975.<br />

Nesse período, a média mundial foi<br />

de 4,3%. O consumo interno do País,<br />

porém, superou a produção. Com<br />

isso, só no biênio 74/75, foram gastos<br />

mais de 2,5 bilhões de dólares em<br />

importações de produtos siderúrgicos.<br />

De ano para ano, esse panorama<br />

vem sofrendo modificações sensíveis.<br />

Entre 1966 e 1975, nossa produção<br />

ultrapassou a da Austrália, Alemanha<br />

Oriental e tndia. As perspectivas atuais<br />

levam a crer que em pouco tempo estaremos<br />

superando a produção da<br />

Rumênia, Espanha, Bélgica e talvez do<br />

Canadá. O Brasil, que já é hoje o principal<br />

produtor de aço da América Latina,<br />

ficaria, assim, em 1191ugar entre<br />

todas as nações do mundo.<br />

O Brasil vem elevando sua produção<br />

com equipamentos novos, de tecnologia<br />

bastante atualizada. As novas<br />

coquerias, maquinaria de pátios de<br />

matérias-primas, altos-fornos, aciarias,<br />

máquinas de lingotamento contínuo<br />

e de laminação já dão à siderurgia nacional<br />

um nível de atualização que<br />

permite prever para o aço brasileiro<br />

uma posição competitiva nos próximos<br />

anos.<br />

Como o setor responde por cerca<br />

de 5% do total de energia consumida<br />

no País, por 7% dos gastos com óleo<br />

combustível e ainda por quase 200<br />

milhões de dólares para importação<br />

de carvão, os responsáveis pelo programa<br />

de renovação do parque siderúrgico<br />

brasileiro passaram a incentivar<br />

expansões e novos projetos com<br />

base em estruturas e processos de<br />

produção economizadores de energia,<br />

objetivando maior e melhor aproveitamento<br />

de recursos energéticos próprios.<br />

Um passo importante para o equacionamento<br />

dos problemas relacionados<br />

com o setor foi dado pelo Governo<br />

brasileiro em 1973, quando criou<br />

a Siderbrás, através da Lei n95919,<br />

alterada pela Lei n96159 de 1974. A<br />

Siderbrás passou a coordenar as políticas<br />

financeiras, de produção e de<br />

comercialização de suas subsidiárias.<br />

Ficou incumbida de orientar os programas<br />

de expansão, ajustando-os à<br />

realidade e à perspectiva do mercado<br />

brasileiro. A tuando como empresa<br />

controladora, passou a captar recursos,<br />

negociando empréstimos internacionais<br />

e promovendo transferências<br />

de tecnologia.<br />

Particularmente no que se refere à<br />

transferência de tecnologia, por parte<br />

do empresariado brasileiro também já<br />

existe a consciência de que é necessário<br />

desenvolver o know-how para os<br />

projetos civisa executar no setor. Existe<br />

ainda a consciência de que no setor<br />

atuam empreiteiros e construtores.<br />

A diferença entre os dois tipos de<br />

empresários está no fato de que os<br />

empreiteiros realizam as obras dentro<br />

de um posicionamento mais comercial<br />

e imediatista, enquanto os construtores,<br />

agindo como departamento<br />

de engenharia do cliente contratante,<br />

realizam investimentos para absorção<br />

e <strong>desenvolvimento</strong> de know-howespecífico,<br />

o que mais de perto interessa<br />

ao setor e às formulações governamentais.<br />

Alguns aspectos, no entanto, dificultam<br />

tanto a absorção como o <strong>desenvolvimento</strong><br />

da tecnologia. Um deles<br />

tem sido a tendência de contratar<br />

obras civis a várias empreiteiras, que<br />

ficam obrigadas a trabalhar simultaneamente<br />

em uma mesma construção,<br />

muitas vezes em situação de interde- .<br />

pendência. O fracionamento de atribuições,<br />

além da dependência, gera<br />

ociosidade e conseqüente atraso no<br />

cumprimento das etapas. Outroaspecto<br />

é o sistema de contratos por empreitada,<br />

em setor de muito pouco<br />

know-how de construção e empresariamento.<br />

Daí, a importância que assumem<br />

as obras completas, como a do trecho<br />

prioritário que a <strong>Odebrecht</strong> executa<br />

para CSN, em Volta Redonda. Obras<br />

desse tipo tornam-se mais rápidas,<br />

mais econômicas, permitem a sedimentação<br />

e o <strong>desenvolvimento</strong> de<br />

know-how, eliminam os problemas<br />

de dependência de outras empresas e<br />

definem melhor as responsabilidades<br />

do construtor, quanto aos compromissos<br />

de prazos, qualidade e preços.


e istro<br />

NORBERTO ODEBRECHT<br />

Éo PREVENCIONISTA<br />

DO ANO<br />

Em almoço realizado no Clube Americano,<br />

no Rio de Janeiro, dia 14 de fevereiro, o Diretor-Presidente<br />

da <strong>Odebrecht</strong>, Norberto <strong>Odebrecht</strong><br />

recebeu o título de Prevencionista do<br />

Ano criado pela Associação Brasileira para<br />

Prevenção de Acidentes (ABPA), para homenagear<br />

empresas e personalidades, que se distinguiram<br />

na área de segurança do trabalho.<br />

A solenidade contou com a presença de representantes<br />

da ABPA, da Confederação Nacional<br />

da Indústria, da Confederação Nacional<br />

do Comércio, do Sindicato dos Trabalhadores<br />

na Indústria de Construção Civil e outras personalidades.<br />

Há 38 anos, a Associação Brasileira para<br />

Prevenção de Acidentes (ABPA), entidade civil<br />

sem fins lucrativos, vem aprimorando e difundindo<br />

a prevenção de acidentes em todos<br />

os campos da atividade humana. Sua atuação,<br />

neste período, tem sido marcada pela implantação<br />

de uma mentalidade de segurança pelo<br />

cuidado especial, dispensado à integridade física<br />

e à saúde dos trabalhadores.<br />

O título de Prevencionista do Ano foi criado<br />

em 1971, sendo conferido anualmente a<br />

empresas e personalidades que se destacaram<br />

na área da segurança do trabalho. De acordo<br />

com o presidente da ABPA, José Bonifácio<br />

de Abreu Amorim, a entidade "não poderia<br />

ficar alheia aos relevantes resultados obtidos<br />

pela Constru tora Norberto <strong>Odebrecht</strong> no<br />

campo da prevenção de acidentes", uma vez<br />

que os baixos índices alcançados e a efetiva<br />

atuação da Empresa no que tange a segurança<br />

do trabalho constitui evidência de que ela.<br />

contribui para melhoria da qualidade de vida<br />

em nossa sociedade.<br />

O presidente da ABPA entregou ao homenageado<br />

um certificado onde se lê: "Ao engenheiro<br />

Norberto <strong>Odebrecht</strong>, pelo desempenho,<br />

dedicação e esforço envidados na justa e humana<br />

causa social da segurança no trabalho,<br />

a Associação para Prevenção de Acidentes<br />

confere o título de "Prevencionista do<br />

Ano".<br />

Em agradecimento à homenagem recebida,<br />

Norberto <strong>Odebrecht</strong> começou por ressaltar<br />

o fato de que tanto o esforço dispensado<br />

quanto os resultados obtidos foram frutos de<br />

um trabalho comum de toda a comunidade<br />

<strong>Odebrecht</strong> ~poiada por entidades a ela alinhadas.<br />

Tendo em vista o conjunto de ações desenvolvidas<br />

pela Empresa, visando em primeiro<br />

lugar defender e prevenir, Norberto <strong>Odebrecht</strong><br />

acentuou que, muito mais que seu executivo<br />

principal, os operários, mestres, contramestres,<br />

superintendentes e engenheiros é que realmente<br />

mereciam receber a homenagem.<br />

Na íntegra, o discurso<br />

do homenageado:<br />

"O esforço despendido e os resultados obtidos<br />

pela <strong>Odebrecht</strong> em termos de minimização<br />

dos acidentes de trabalho e demais infortúnios<br />

ocupacionais, refletidos nos nossos<br />

baixos índices, são fruto de um trabalho<br />

conjunto de toda a Comunidade <strong>Odebrecht</strong>,<br />

apoiada por entidades a ela alinhadas.<br />

Concebemos, desenvolvemos e implantamos<br />

um conjunto de ações, consubstanciadas<br />

por normas de bases técnicas, visando prevenir<br />

e defender os nossos trabalhadores dos riscos<br />

pela nossa atividade. Utilizamos, em primeiro<br />

plano, um enfoque prevencionista. Apenas<br />

quando se tornou indispensável utilizamos um<br />

enfoque corretivo.<br />

Nestas circunstâncias, percebo-me como<br />

representante daqueles que na <strong>Odebrecht</strong>,<br />

muito mais do que o seu executivo principal,<br />

merecem verdadeiramente o título de "Prevencionista<br />

do Ano": os operários, mestres,<br />

contramestres, superintendentes de obras e<br />

engenheiros. A todos eles os meus agradecimentos.<br />

O efeito que a concessão do título causou<br />

a nós da <strong>Odebrecht</strong> foi a ratificação de algumas<br />

de nossas Concepções Filosóficas fundamentais:<br />

" Somente o Homem, dos Recursos<br />

colocados à nossa disposição, pode crescer e<br />

se desenvolver"; "em nossa Empresa, os Recursos<br />

Humanos são a base essencial da produção,<br />

dos lucros e dos nossos destinos, hoje e<br />

amanhã"; "materialmente podemos substituir<br />

ou obter os equipamentos e escritórios, podemos<br />

disciplinar ou obter créditos, mas não<br />

podemos prescindir da qualidad.e, satisfação e<br />

integração do Homem base essencial de nossa<br />

própria existência"; "nossas ações devem bus.<br />

car a contribuição efetiva à melhoria da qualidade<br />

de vida de nossa sociedade".<br />

O treinamento, o <strong>desenvolvimento</strong> e a segurança<br />

dos nossos Recursos Humanos continuam<br />

a ser o tema básico da gestão administrativa<br />

da <strong>Odebrecht</strong>. O nosso investimento<br />

em treinamento mais que triplicou de 1977<br />

para 1978 e duplicamos o número de pessoas<br />

treinadas neste período. Tal programa de treinamento<br />

de Recursos Humanos é fundamental<br />

para a promoção dos mais de 28.000 brasileiros<br />

que hoje integram a Organização <strong>Odebrecht</strong>,<br />

sendo 900 de Nível Universitário, o<br />

que nos coloca entre as dez maiores empregadoras<br />

privadas do país.<br />

Este título que ora recebo constitui-se,<br />

portanto, em um prêmio e em um incentivo à<br />

continuidade da nossa política de administração<br />

de Recursos Humanos. ~ importante uma<br />

visão específica das caracterlsticas do Setor<br />

de Construção, sem perder a visão de conjunto<br />

da atividade econômica e social como um<br />

todo.<br />

A rotatividade da mão-de-obra é alarmante,<br />

atingindo em períodos mensais índices que<br />

em outros setores da economia só são atingidos<br />

em períodos anuais. (Esperamos que as<br />

diretrizes liberadas pelo Presidente Figueiredo<br />

para o Ministério do Trabalho sobre Fundo de<br />

Garantia por Tempo de Serviço produzam<br />

Leis que reduzam essa rotatividade). Dificuldades<br />

estruturais do nosso trabalhador, que possui<br />

carências básicas de alimentação, educação<br />

saúde cultura e outros fatores sociais e<br />

eco~ômic';s, o que torna a questão de segurança<br />

visivelmente mais crltica com relação às<br />

outras atividades econômicas. A grande complexidade<br />

em administrar a questão de SeguI<br />

rança e Prevenção de Acidentes no Trabalho,<br />

esoecialmente nos grandes canteiros de obra,<br />

cresce à medida em que crescem os mesmos.<br />

~ dentro de um quadro como este, aqui<br />

apenas sugerido e de forma resumida, que a<br />

questão de Recursos Humanos se impõe como<br />

de responsabilidade social elevada, que somente<br />

quando percebida e trabalhada como um<br />

todo oferecerá os resultados de que somos carentes.<br />

Ocorre-me, como exemplo, a adequação<br />

que foi conseguida na própria Legislação<br />

sobre Acidentes de Trabalho à realidade da<br />

Construção, fruto de um trabalho conjunto de<br />

empresas, Governo e entidades de classe, culminando<br />

com a Portaria 3214, de 8 de junho<br />

de 1978. O desafio maior agora é relacionado<br />

com o treinamento de equipes a fim de prevenir<br />

e defender os trabalhadores da Construção<br />

dos riscos inerentes às suas atividades.<br />

Esperamos que este evento seja oportunidade<br />

para que, conscientes de suas responsabilidades<br />

sociais, os Homens de empresas no<br />

Setor de Construção e a Associação Brasileira<br />

para Prevenção de Acidentes possam envidar<br />

esforços conjuntamente com o Governo e entidades<br />

de classe, para buscar a concretização<br />

do apoio legal à infra-estrutura do Canteirode-Obras,<br />

conquistando normas que estabeleçam<br />

um padrão brasileiro adequado ao trabalhador<br />

do Setor de Construção no que tange<br />

à alimentação, habitação, saúde, transporte,<br />

lazer e similares, que são fatores indispensáveis<br />

e indissociáveis da questão de segurança.<br />

Apesar desta realidade, no Setor de Construção<br />

os critérios de avaliação de concorrência<br />

mais enfatizados ainda são o capital e o<br />

parque de máquinas das empresas, negligenciando-se,<br />

principalmente nas obras complexas,<br />

o ativo que não aparece no balanço das<br />

empresas: o patrimônio humano e, conseqüentemente,<br />

o capital de idéias.<br />

Ao mesmo tempo em que recebo o título<br />

de "Prevencionista do Ano" em nome da<br />

<strong>Odebrecht</strong>, desejo parabenizar a Associação<br />

Brasileira para Prevenção de Acidentes, que<br />

pioneira e abnegadamente vem, desde 1941,<br />

desenvolvendo ações que buscam em última<br />

instância a melhoria da qualidade de vida<br />

de nossa sociedade. A <strong>Odebrecht</strong> espera estar<br />

somando forças com a Associação Brasileira<br />

para Prevenção de Acidentes, posto que estão<br />

identificadas quanto à sua finalidade última<br />

".<br />

13<br />

~.<br />

~


!:yistro<br />

PETRÓLEO:<br />

O NOVO CAMPO<br />

DA ODEBRECHT<br />

A Organização <strong>Odebrecht</strong>, através de sua<br />

mais recente empresa - <strong>Odebrecht</strong> Perfurações<br />

Ltda. - assinou no dia 15 de fevereiro um contrato<br />

de afretamento e operação de uma plataforma<br />

marítima para a prestação de serviços<br />

de perfuração na costa do Nordeste brasileiro.<br />

Essa será a primeira vez, na história do petróleo<br />

brasileiro, que uma empresa nacional,<br />

além da Petrobrás, irá explorar um campo petrolífero<br />

no mar. Isso decorre da diretriz estabelecida<br />

pela empresa estatal de transferir a firmas<br />

nacionais de capital privado parte do trabalho<br />

de perfuração dos poços, hoje executado<br />

por grupos estrangeiros.<br />

A <strong>Odebrecht</strong> ganhou esta concorrência entre<br />

as seis maiores construtoras civis do Brasil<br />

classificadas para a prestação desses serviços à<br />

Petrobrás. O contrato assinado para concessão<br />

dos serviços de exploração tem a validade de<br />

cinco anos e a área inicial de prospecção deverá<br />

abranger os litorais do Maranhão, Ceará e<br />

Rio Grande do Norte, onde as lâminas de água<br />

estão em torno de 90 metros.<br />

Qualificação<br />

A escolha da <strong>Odebrecht</strong> entre os maiores<br />

grupos construtores nacionais não foi obra do<br />

acaso. Os critérios que levaram à indicação da<br />

Empresa foram baseados na experiência acumulada<br />

em obras inusitadas e de tecnologia<br />

especial que tornaram a <strong>Odebrecht</strong> altamente<br />

qualificada para os serviços. Na verdade, esta<br />

não será uma experiência nova para a Empresa,<br />

pois ela conhece o setor há mais de 25 anos.<br />

Tradicional empreiteira da Petrobrás, a<br />

<strong>Odebrecht</strong> já realizou diversos trabal hos Iigados<br />

à exploração petrol ífera, destacando-se<br />

recentemente as sondagens efetuadas por três<br />

meses, em fins de 1975, nos campos de Garoupa<br />

e Pargo, na bacia de Campos, no litoral<br />

fluminense, e a instalação do canteiro de São<br />

Roque do Paraguaçu. onde serão fabricadas<br />

plataformas para a exploração marítima de<br />

petróleo.<br />

Credenciada por esses trabal hos, a <strong>Odebrecht</strong><br />

poderá desenvolver uma tecnologia própria<br />

para o setor, situando-se exatamente dentro<br />

dos objetivos finais da Petrobrás: intensificar<br />

os trabalhos na nossa plataforma continen.<br />

COMITÊ TÉCNICO<br />

INTEGRA RECURSOS<br />

DA EMPRESA<br />

14<br />

tal e criar uma indústria perfuradora brasileira<br />

capaz de operar no exterior.<br />

A Plataforma<br />

Para o inIcio das prospecções, previsto para<br />

maio, a <strong>Odebrecht</strong> já efetuou a compra de<br />

uma plataforma para perfuração de poços no<br />

valor de Cr$ 609 milhões. A plataforma é um<br />

equipamento auto-elevável capaz de operar<br />

em lâmina d'água de até 90 metros. Do tipo<br />

jack-up, ela possui "pernas em aço de 120 metros<br />

de altura, ficando portanto fixa ao leito<br />

marinho.<br />

A Norbe-1, como foi batizada a plataforma,<br />

tem condições de perfurar poços com<br />

profundidade de 6 mil metros e poderá acomodar<br />

até 108 pessoas, possuindo sistema de<br />

ar condicionado, duas cozinhas, dois refeitórios,<br />

uma sala de estar, além de áreas amplas<br />

para casa de máquinas, oficinas e depósitos.<br />

A Construtora I\lorberto <strong>Odebrecht</strong>, visando<br />

completa integração dos seus recursos<br />

técnicos, resolveu formar um Comitê no Departamento<br />

de Engenharia constituído por<br />

representantes das áreas de Engenharia e<br />

Equipamento de cada um dos setores de especialização<br />

da Empresa: nuclear, siderúrgico,<br />

aeroportuário, grandes estruturas, barragens,<br />

portos, obras de terra e obras correntes."<br />

O Comitê, que foi constituído em outubro<br />

de 1978, em Salvador, reúne-se mensalmente<br />

numa das diversas obras da Empresa em<br />

execução pelo país. Entre suas principais finalidades,<br />

destaca-se a integração dos recursos<br />

humanos, a divulgação de know-how em trabalhos<br />

executados interna ou externamente,<br />

discussão de problemas específicos de cada<br />

obra, com enfoque nos recursos necessários<br />

para suas soluções e o interrelacionamento de .<br />

O equipamento, adquirido em Cingapura,<br />

deixou os estaleiros no dia 16 de fevereiro trazido<br />

pelo rebocador Oceanic, de 20 mil HP,<br />

da Bugsier (Alemanha), devendo chegar a Salvador<br />

após uma viagem de 68 dias, isto é, nos<br />

fins de abril.<br />

"<br />

Para a perfu ração dos poços, a <strong>Odebrecht</strong><br />

empregará equipe mista, utilizando o mínimo<br />

indispensável de técnicos estrangeiros. Mais de<br />

80% da mão-de-obra especializada (engenheiros,<br />

técn icos e operadores) será formada por<br />

brasileiros.<br />

Ao ingressar em novo campo de atividades,<br />

mais do que ampliar sua qualificação entre as<br />

empresas de engenharia nacional, a <strong>Odebrecht</strong><br />

abre uma ampla perspectiva para as firmas<br />

brasileiras se capacitarem, através da criação<br />

de know-how próprio, à prospecção de nossas<br />

jazidas petrol (feras. Um passo tão importante<br />

quanto pioneiro para a Empresa e para o País.<br />

conhecimentos do pessoal da Empresa, de<br />

entidades e de recursos externos.<br />

Para isso, o Comitê está elaborando a<br />

edição de um boletim técnico, abordando um<br />

assunto a cada número, sobre uma tecnologia<br />

pioneira ou qualquer inovação em algum<br />

campo da engenharia para o qual a Construtora<br />

Norberto <strong>Odebrecht</strong> tenha contribuído,<br />

relatando em detalhes todo o planejamento e<br />

a execução de cada projeto.<br />

Caracterizada pela ação descentralizada de<br />

suas obras, a Odebrech t tem como di retriz o<br />

constante aperfeiçoamento de seus canais de<br />

comunicação voltados particularmente para a<br />

integração de seus recursos humanos. A criação<br />

do Comitê Técnico é mais uma etapa<br />

que a Empresa cumpre para o aperfeiçoamento<br />

desses objetivos.


ANGRA: 80 TUBULOES EM 30 DIAS<br />

A produtividade nas fundações da Central<br />

Nuclear Almirante Álvaro Alberto - CNAAA<br />

-, em Angra, atingiu um recorde, na especialidade,<br />

de 80 tubulões num período de apenas<br />

30 dias- Esse aumento de produção, somado<br />

ISTO Édestaca<br />

obra do Aeroporto<br />

Internacionar do Rio<br />

A Revista Isto ( que circulou entre 24 e 30 de<br />

janeiro, publicou reportagem sobre a nova pista<br />

do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro,<br />

destacando a qualidade dos trabalhos de<br />

construção, A revista ressalta a resistência<br />

e algumas outras vantagens da pista,<br />

salientando que, "embora difícil de<br />

ser construída, pois toda a aparelhagem<br />

é importada e sua colocação exige alta<br />

especialização, ela tem custo 17%<br />

inferior ao das pistas convencionais"<br />

Assinala ainda o fato de que o<br />

processo alemão Dywidag, empregado<br />

pela <strong>Odebrecht</strong>, está sendo utilizado<br />

para a construção das usinas nucleares<br />

de Angra dos Reis, também a cargo<br />

da Empresa,<br />

ao alto grau de qualidade e confiabilidade dos<br />

tubulões, atende plenamente os interesses do<br />

cliente, Furnas Centrais Elétricas S.A.<br />

Devido às condições específicas de obra<br />

nuclear, Furnas e suas consultoras - D'Appo-<br />

lonia, LGA e Tecnosolo - têm verificado, nos<br />

mínimos detalhes. o Programa de Garantia de<br />

Qualidade nos serviços executados, através de<br />

diversos testes, rigorosos 'e incomuns, como<br />

sondagens rotativas, testes geofísicos e provas<br />

de cargas. Apesar de todo esse volume e minúcia<br />

de controle, os registros de desvios tém sido<br />

mínimos, comprovando a alta capacidade<br />

da engenharia brasileira.<br />

Numa dessas provas de carga, concluída<br />

em fevereiro, um tubulão estrutural do Edif(:<br />

cio Auxiliar do Reator (KA2/116) foi submetido<br />

à carga de 1.904 toneladas (1,65 vezes<br />

a de Projetol, suportada por somente 3,37 m<br />

de atrito lateral (comprimento embutido em'<br />

rocha). Como conseqüêncía, houve apenas<br />

uma pequena deformação elástica de 9,3mm<br />

no topo, sendo a deformação permanente registrada<br />

em O,9mm. Este resultado comprova<br />

a qualidade do concreto utilizado, do contato<br />

concreto-rocha, da capacidade de carga dos<br />

tubulões e a excelência do serviço executado.<br />

Para a construção, com métodos executivos<br />

inéditos no mundo, de 1'12 kms de tubulões<br />

de grandes diâmetros, sob difíceis condições<br />

geológicas e sobre 2.600 metros cúbicos<br />

de matacões, a <strong>Odebrecht</strong> está utilizando<br />

know-how obtido nas obras das fundações das<br />

pontes de Propriá-Colégio (fundações a 70 mO,<br />

de Florianópolis (55 mO e no porto de Aratu<br />

(65 mO além da experiência de sua consultora<br />

- a Hochtief. Todas elas fundamentais para<br />

a obtenção dos atuais resultados.<br />

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!:!;istro<br />

PAINEL MOSTRA<br />

DESENVOLVIMENTO<br />

DO EspíRITO SANTO<br />

Com o objetivo de apresentar ao público<br />

capixaba algumas das obras de que participa<br />

no Estado e no Pa(s, a <strong>Odebrecht</strong> compareceu<br />

com um stand ao II Painel de Desenvolvimento<br />

do Esp(rito Santo, realizado em Vitória,<br />

entre 2 e 11 de março.<br />

No stand montado especialmente para o<br />

Painel, a Empresa mostrou detalhes da conso<br />

trução da terceira ponte de Vitória e também<br />

de obras como a da Central Nuclear de Angra'<br />

dos Reis, do Aeroporto Internacional do Rio<br />

de Janeiro, do Edif(cio-sede da Petrobrás, da<br />

Ponte Colombo Sales, do Pólo Petroqu(mico<br />

de Camaçari, da ponte ferroviária sobre o canal<br />

de Bertioga, da Barragem de Pedras e da<br />

Barragem de Pedra do Cavalo. do Campus da<br />

UERJ e ainda das diversas obras que executa<br />

no setor siderúrgico para a Usiminas, Açominas,<br />

Acesita e Companhia Siderúrgica Nacional.<br />

O II Painel de Desenvolvimento do Esp(rito<br />

Santo foi promovido pela Secretaria de<br />

Indústria e Comércio do Estado para apresentação<br />

do impulso experimentado pelas atividades<br />

econômicas do Estado. Com a <strong>Odebrecht</strong>,<br />

várias outras empresas participaram do<br />

II Painel e ali puderam mostrar seus produtos,<br />

serviços, metas e filosofia de trabalho.<br />

Milhares de pessoas compareceram ao Armazém<br />

n.o 4 e ao anexo do Cais de Vitória,<br />

onde se realizou a mostra, e ali puderam conhecer<br />

as unidades produtivas que processam<br />

as riquezas do Estado, gerando lucros, salári~s<br />

e contribuições que financiam o desenvolvImento.<br />

Dentre os visitantes, destacaram-se o<br />

at\Jal governador do Estado, Eurico Resende.<br />

o ex-Governador, !:Icio Tavares, o ex-Ministro<br />

do Trabalho, Arnaldo Prieto, e os ex-Secretários<br />

Nilzo Piazzi (Indústria e Comércio) e Lenildo<br />

Lucas (Transportes).<br />

OBRAS DA VARIG ENTRAM EM FASE FINAL<br />

O primeiro estágio das obras que a Ode.<br />

brecht executa na área industrial da Varig,<br />

junto ao Aeroporto Internacional do Rio de<br />

Janeiro, está entrando em fase final. A oficina<br />

r<br />

I<br />

!<br />

I<br />

de motores. que ocupa 5.800 metros quadrados<br />

de área construída. está quase pronta.<br />

dependendo apenas da subestação de força.<br />

Igualmente adiantadas estão as oficinas de<br />

trens de pouso e equ ipamentos de terra. O prédio<br />

do almoxarifado. cujo subsolo já está terminado.<br />

prossegue em construção acelerada.<br />

O complexo da Varig é o mais moderno da<br />

América latina e um dos maiores do mundo.<br />

Dentre as unidades que compõem sua primeira<br />

fase. destaca-se o banco de provas para turbinas,<br />

em face da sofisticação de seus equipa-<br />

mentos e da avançadíssima tecnologia em sua<br />

construção. O banco de provas está aparelhado<br />

para testar turbinas ~e até 100 m~1libra.s,<br />

de empuxo, ou seja, turbmas de potência eqUI-<br />

~<br />

~b~~' q,.g'~~d~<br />

~'DC-':<br />

Na construção das obras civis,' a <strong>Odebrecht</strong><br />

empregou 3.200 metros cúbicos de concreto.<br />

300 toneladas de aço, e desenvolveu a tecno.<br />

logia sueco-americana do projeto.<br />

Os dois hangares-gigantes também assumem<br />

posição de grande relevância no complexo.<br />

São os de maior área (14.960m2 cada) e<br />

possuem os maiores vãos livres da América do<br />

Sul (136 metros). Têm altura de 30 metros.<br />

que os equipara a um editlcio de 10 andares. e<br />

a sua estrutura metálica está sendo fornecida.<br />

fabricada e montada pela Fábrica de Estruturas<br />

Metálicas - FEM - subsidiária da CSN.<br />

Nas fundações e nos suportes das estruturas<br />

dos hangares. a <strong>Odebrecht</strong> empregou sapatas<br />

de grandes dimensões de até 16 metros de<br />

profundidade. Na construção do piso. cuja<br />

área é superior a 10 mil metros quadrados. a<br />

Empresa utilizou concreto protendido pelo<br />

processo Dywidag.<br />

;"<br />

~<br />

Empresa.<br />

se associa<br />

ã Petroquisa e<br />

Mitsubishi<br />

Após participar da construç6o de diversos<br />

empreendimentos localizados no Pólo Petroquímico<br />

de Camaçari. a <strong>Odebrecht</strong> associou-se<br />

à Petroquisa e à Mitsubishi. assumindo 1/3 do<br />

capital da Companhia Petroquímica de Camaçari.<br />

A associação reflete o posicionamento cJ.a<br />

Empresa que. em expans60 contInua. amplia<br />

sua atuaç60 no exterior e diversifica atividades<br />

no PaIs. Através de profissionais especialmente<br />

recrutados. a <strong>Odebrecht</strong> deverá participar<br />

ativamente da administração desse empreendimento.<br />

A Companhia Petroquímica de Camaçari<br />

está em fase de it:nplantaç6o e deverá entrar<br />

em operação efetiva no segundo semestre deste<br />

ano. Sua obra exigiu investimento total da<br />

ordem de US$ 160 milhões e contou com financiamento<br />

do BNDE. da Sudene e de bancos<br />

estrangeiros. De acordo com as previsões<br />

atuais. quando a CPC estiver em funciona- .<br />

mento pleno terá faturamento anual de aproximadamente<br />

US$ 140 milhões e seu capital<br />

estará em torno de Cr$ 480 milhões.<br />

A Empresa produzirá 150 mil toneladas de<br />

PVC por ano e poderá abastecer todo o mercado<br />

nacional, com concentraç6o no Nordeste.<br />

que se beneficiará grandemente com a maior<br />

disponibilidade dessa matdria-prima. Conhecido<br />

como produto germinativo, porque entra<br />

na fabricação de vários outros, o PVC d bastante<br />

procurado por suas inúmeras aplicações<br />

industriais.<br />

Entre suas utilidades. d empregado na fa.<br />

bricaç60 de tubos para instalações hidráulicas.<br />

chapas para coberturas. discos fonográficos.<br />

pisos couro sintético para malas e calçados. O<br />

prindipal elemento de sua composiç6o d o dicloroetano.<br />

cuja obtenção não apresenta problemas<br />

no Nordeste.

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