Relatório de Prospeções - DRAP Centro
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11- Conclusões<br />
A praga Anoplophora chinensis foi prospetada em 11 concelhos, 16 freguesias, registadas 24 fichas no<br />
sistema informático INFINET e realizadas 24 observações.<br />
O resultado da amostragem foi negativo, nas observações realizadas não se <strong>de</strong>tetaram adultos nem<br />
sintomas da praga.<br />
1 – Organismo a prospetar<br />
2 - Legislação aplicável<br />
II - PROGRAMA DE PROSPEÇÃO Bemisia tabaci<br />
Homoptera Aleyrodidae<br />
Bemisia tabaci Gennadius<br />
Nome comum: Mosca branca<br />
Directiva 77/93/CEE<br />
Portaria nº 344/94 <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Junho<br />
Fig. 1: Inseto adulto Bemisia tabaci<br />
Regulamento (CE) nº 690/2008<br />
Decreto-lei nº 154/2005 e alterações – Anexo IB e Regulamento (CE) nº690/2008<br />
ZP – Portugal (Norte, <strong>Centro</strong>, Açores, Ma<strong>de</strong>ira)<br />
Este organismo faz parte das seguintes listas <strong>de</strong> quarentena:<br />
Anexo I A I (populações <strong>de</strong> Bemisia tabaci não europeias)<br />
Anexo I B (populações europeias) – zonas protegidas: DK, IRL, P, UK<br />
Anexo IV B (em plantas <strong>de</strong> Begónia spp e Euphorbia pulcherrima)<br />
Lista A2 OEPP (nº 178)<br />
3 – Época <strong>de</strong> prospeção<br />
Maio / Junho / Julho (duas a três vezes por ano abrangendo o período Primavera-Verão)<br />
4- Hospe<strong>de</strong>iro a prospetar<br />
A lista abrange várias famílias botânicas tais como: Compostas, Convolvuláceas, Crucíferas, Cucurbitáceas,<br />
Euforbiáceas, Leguminosas, Malváceas, Solanáceas, das quais salientamos das espécies ornamentais os<br />
hibiscus, begonia, poinsetia, gerbera e das hortícolas, tomate, pimento, pepino, feijão e beringela.<br />
5 – Local <strong>de</strong> prospeção<br />
O tipo <strong>de</strong> local <strong>de</strong>ve ser preferencialmente direcionado para estufas <strong>de</strong> produção e lotes <strong>de</strong><br />
comercialização, embora se possa fazer a sua prospeção ao ar livre, é mais comum realizar-se a sua<br />
prospecção em culturas e viveiros sob abrigo.<br />
6 – Sintomas<br />
As folhas <strong>de</strong> plantas atacadas apresentam manchas cloróticas que po<strong>de</strong>m cobrir-se <strong>de</strong> melada e <strong>de</strong><br />
fumagina. Um amarelecimento e mosaicos foliares ou um amarelecimento das nervuras po<strong>de</strong>m indicar a<br />
presença <strong>de</strong> vírus transmitidos pelo aleirodí<strong>de</strong>o e reações <strong>de</strong> fitotoxicida<strong>de</strong> como um branqueamento<br />
marcado das folhas da curgete e do melão traduz infestação pelo biótipo B <strong>de</strong> B. tabaci. Em infestações<br />
importantes a <strong>de</strong>teção faz-se pela presença dos adultos que levantam voo assim que se agita uma planta<br />
infestada e que rapidamente pousam. Na i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>sta espécie, o problema que geralmente se põe<br />
é distingui-la da outra espécie <strong>de</strong> aleirodí<strong>de</strong>o, Trialeuro<strong>de</strong>s vaporarium Westwood, também conhecido<br />
por mosca branca das estufas.<br />
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